terça-feira, 30 de setembro de 2008

CS3 com um bug a imprimir... será problema da Adobe ou da Apple?

Estes últimos dias têm sido aborrecidos... e não me estou a referir ao aumento gigantesco do trânsito logo pela manhã, devido ao inicio das aulas, não... nã...

... é o Adobe InDesign CS3 que me tem chateado forte-e-feio! Nunca o fez mas agora passou a fazer... fogo, que já parece a treta do Freehand MX!
Filho da p$&"@# do c@/($%#1±]!!!

Isto é o que faz a Adobe andar sempre a fazer novas versões da Creative Suite, a cada 18 meses para ir ao nosso bolso... mas fazer bem as aplicações... já não interessa para nada, não é?

Um programa tão excelente e com comportamento exemplar... que até quando (raramente) rebenta, reinicia-se abrindo uma janela com o trabalho que estávamos a tratar, devidamente restaurado e actualizado... é só voltar a salvar e fica tudo recuperado. Era bom se todas as outras aplicações profissionais fossem assim. Era bom era... mas chega de divagações... 


Nota: apartir deste momento este post será totalmente desinteressante para a maioria dos leitores.
Não leia mais... eu estou a avisar!


Subitamente, nos últimos dias o InDesign CS3 não me tem imprimido para a imagesetter AGFA (Avantra 44OLP) os trabalhos com a área total do documento. O mais curioso é que esta situação foi se dando conta depois de ter actualizado nos Macs com o Mac OS X 10.5.5.

Já fiz de variadas formas a personalização do assunto para imprimir e... népia!
Sai-me sempre uma película da separação das cores mas apenas de uma porção do documento na reduzida área do A4. Ou seja do InDesign CS3 (e também do Illustrator CS3) não se consegue imprimir em certas "impressoras" com os tamanhos auto-personalizados pelo menu "Print".

O resultado na película com a separação das cores limitadas á área do A4.


As minhas impressões em película são perto do metro por metro - e o CTP ainda é uma miragem por aqui por não ter justificação financeira ainda.
Portanto, esta situação é uma grande chatice... e normalmente é só quando temos urgências que as dificuldades têm de aparecer... e normalmente todas ao mesmo tempo.

Já alguém vos disse que esta ocupação (artes gráficas) mais parece um trabalho de hospital?
É só urgências e sempre para ontem!

Voltando ao assunto...

Nos últimos dias a equipa tem-se debatido com esta chatice e apenas um sortudo por cá sorria para nós sem problemas desses. Lucky one!

Lá acabei por descobrir razões e cura temporária para o bug com alguns testes e experiências.
- A primeira foi atacar o desgraçado do operador que não tinha o referido problema e fazer os prints de lá... OK safou-nos (mas melindrou-nos não ter o bug).
- Depois foi usar a área total da imagesetter para por lá no meio o documento, é certo com um gasto maior de película mas ao qual o dever de cumprir os deadlines assim o justificam... Ok salvou também a malta.
- Por fim, foi ter de fazer as mesmas acções que têm de ser feitas quando, nas poucas vezes somos forçados a fazer saídas directamente pelo triste do Freehand MX. Ou seja ter de personalizar o page set-up do documento antes de imprimir e associar a página criada na área de Print do InDesign.
Confuso? Veja nas imagens seguintes o processo.

O normal para imprimir é fazer Print e definir o Paper Size, que o InDesign acerta-se com o PPD da "impressora".


Como agora não resulta mais (pelo menos até ajeitarem o CS3), há que contornar a situação combinando com o page set-up uma área pré-definida e avançar. para isso cria-se uma página personalizada...



...para ficar assim.

Será culpa de quem?
Da Apple ou da Adobe?

Acho que é da Adobe... e eles já se aperceberam do problema e publicaram na página do InDesign uma  TechNote com alguma ajuda aqui para a malta.
Curiosamente, só descobri a TechNote depois de ter arranjado a minha solução. E não é que a minha solução é tal e qual como o que eles recomendam...


Bem, o que descobri é que o problema parece ser da Adobe mesmo. Ou melhor, o bug estará na programação/código de ambos os Illustrator e InDesign CS3, que ficou exposto ao sofrer mudanças no sistema operativo. A Apple lançou o update há dias atrás, o Mac OS X 10.5.5 e esta sintoma nasceu. Contudo, acho que foi a Adobe que fez qualquer coisa mal acabada.
Recordam-se de ao introduzir o problema de dar o detalhe de haver um utilizador sem este bug? Pois é...

E então porque ele não tem o problema?
Porque o Mac OS X 10.5.5 que usa com as mesmas aplicações CS3...funciona num PowerMac G5.
Já estão a perceber a cena, hã.

A conclusão que retiro é que o bug só acontece nos Macs com processadores Intel... os Macs com processadores PowerPc não têm problemas. Isso quer dizer que estas aplicações codificadas em binário Universal (para ambos os processadores) têm uma parte mal desenvolvida e o update da Apple acabou por o expôr.
Ainda bem que a Adobe anda a investigar o problema... mas para acelerar a investigação já dei à Adobe feedback sobre esta situação.

Como diria o outro de chapéu com o cachimbo na mão:
"Elementar, meu caro Watson!!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

David Gilmour oferece PDF interactivo sofisticado

Por vezes somos surpreendidos pelos artistas!
Ainda a semana passada havia informado que David Gilmour estava a oferecer uma música grátis do seu mais recente registo (ao vivo) no artigo "Música grátis de Live in Gdańsk" e eis que é disponibilizado de novo a mesma coisa mas ainda muito mais apetrechada.

Encontra-se no neste endereço directo ou pelo site deste ex-membro dos Pink Floyd, David Gilmour (na página sobre o Live in Gdansk), aqui.


Desta vez, podemos descarregar um magnífico PDF interactivo, que para além do download da faixa grátis (que por este acesso, não é necessita agora introduzir quaisquer dados ou e-mail, é só clicar e descarregar), temos à disposição também o video, a música para ouvir, fotos, letras, informações, etc... da faixa "A Great day For Freedom" extraída deste novo lançamento "David Gilmour: Live in Gdańsk".

O PDF está mesmo bem pensado este PDF pois comporta-se como se fosse um DVD, com menus para navegar, escolher o que pretendemos e contém o video e a faixa para escutar.
Mesmo que não goste deste artista, recomendo que experimentem este PDF por ser interactivo e bem diferente do normal.

Está mesmo impressionante!





Nota: além do iPDF, pode descarregar também a música em MP3 grátis e um outro PDF mais leve opcional (versão Lite) que não contém o video (mas que permite visualizar através de streaming pela internet).

Atenção: só funciona com a versão 9 (ou superior quando houver) do Adobe Reader.

Obs: Eu acho uma excelente ideia e que deveria pegar no mundo discográfico este tipo de prendas: oferecer uma música grátis e um iPDF para ficarmos a conhecer melhor os novos trabalhos dos artistas. Isto deveria ser um standard já!
Se puderem comentem com o vosso feedback sobre o que acham deste tipo de ofertas.


Mensagem subliminar com posters de cinema...


Caramba, que este tipo de mensagem é mesmo subliminar. Nunca imaginei que "Superman Returns", "Eragon" e "X-Men 3" todos juntos propiciassem semelhante ideia.
Helás!!! E logo à entrada do escurinho da sala de cinema... 

Imagem raptada do Braind

domingo, 28 de setembro de 2008

Nostalgia dos anos 80: séries de TV -parte 4 (viaturas)

Regresso aos temas nostálgicos sobre séries dos anos 80... desta vez com especial foco nas que tinham como vedetas do show viaturas.


Os Três Duques (The Dukes of Hazzard)

Quem diria que dois irmãos do interior americano, Bo e Luke, conseguiam meter-se sempre em tantos sarilhos... Tinham ainda a cúmplice das suas façanhas a prima Daisy e o avô Jesse... contra os idiotas dos corruptos agentes da lei e demais gente sempre a tentar controlar estes "cowboys". No entanto, o que mais emocionava era o magnifico carro que conduziam... o vermelhinho Dodge "General Lee".
As perseguições, acrobacias e os saltos que esta valente máquina da estrada realizava eram momentos de puro deleite televisivo.
E quando o carro saltava... soltavamos um valente grito cowboy:
Yyyyiiiiiiaaaaahhhh!!!


Recentemente, foi alvo de remake para cinema com direito a dois filmes, o interessante e ainda muito fiel à série "The Dukes Of Hazzard" (2005) e ainda um outro (muito fraco e juvenil) que remonta às origens no "The Dukes Of Hazzard: The beggining".


O Raio Azul (The Blue Thunder)

Nesta série o grande atractivo residia no helicóptero negro e em todo o seu manancial tecnológico e bélico (ai aquelas duas armas frontais...). Este veículo voador ultrapassava a importância das personagens, que eram uma equipa especial no combate ao crime.



O Justiceiro (Knight Rider)

Esta é das mais memoráveis séries dos anos 80.
Misturava ao género de aventuras de acção, os temas policiais e de investigação num todo cruzado com o fantástico tecnológico atingindo mesmo a ficção-científica.
Tudo porque existia um automóvel, o K.I.T.T., que por via da sua inteligência artificial (muito mais que um mero "computador de bordo")... conseguia pensar, falar, agir e conduzir-se sozinho, totalmente carregado da mais avançada tecnologia de bordo (videochamada, raio-x, tudo num interior digno de "cockpit" de avião)... e fazia também as mais imaginativas peripécias acrobáticas. Bastava carregar num botão (Turbo Boost) e ele saltava pelos ares... foi marcante o KITT ou melhor... o preto Pontiac Trans AM era um sonho.
Era "pilotado" por Michael Knight, um galã interpretado por David Hasselhof, sob a orientação da secreta Knight Industries 2000 e que juntos combatiam o crime.
Como era uma das muitas séries de Glen A. Larson, o KITT tinha na frente a célebre luz vermelha que se movimentava de um lado para o outro (ao bom estilo dos Cylons da Galáctica de 78/80).

Intro da 2ª temporada (mostra mais a espectacularidade do KITT que a original)


Algumas temporadas mais tarde o KITT sofreu um upgrade de características e passou a contar com o modo de super-velocidade (de fazer inveja ainda nos dias de hoje á malta do tunning) e também com um venerável modo descapotável. E o automóvel, apesar de tudo isto era sempre o mesmo... como era possível tanta "artilharia" no mesmo chassis?

O modo cabrio...


...e o vistoso modo de super-perseguição.


Esta série teve imensos episódios fabulosos, das quais me recordo de grandes rivais como o Goliath (um camião indestrutível conduzido por um sósia de Michael Knight) e o KARR (uma primeira versão do KITT que saiu errada e que virou para o lado do mal).
Actualmente, esta série teve um remake neste ano de 2008, num telefime-piloto (já revisto aqui neste blog) e que já rendeu uma nova série estreada a semana passada.


Consulte neste blogue outros artigos sobre nostalgia dos anos 80.

sábado, 27 de setembro de 2008

Música da semana: The Verve e o novo álbum "Forth"

Ora aqui está mais um banda que regressa a 2008, 11 anos depois de ter lançado o último álbum de originais.
Parece que o ano 2008 é um ano adorado por muitas das bandas e artistas que aprecio. Depois dos Portishead, Tricky ou Tindersticks, etc..., eis que temos de volta os The Verve aos discos com "Forth"...


Breve sumário...

Em 1997, a banda The Verve, colocou-se no mapa mundial da música com os singles que foi extraindo do genial álbum "Urban Hymns". Ninguém ficou indiferente aos arranjos de cordas da canção "Bitter Sweet Symphony", oriundos de um sample dos Rolling Stones.

"Bitter Sweet Symphony"


Essa canção colocou-os no mapa do britpop mas foi com os seguintes singles lançados que os consolidou como uma banda a ter em conta: "The Drugs Don't Work", "Sonnet" e "Lucky Man".
Na minha apreciação, "Urban Hymns" valeu muito mais por outras faixas que continha. "Catching The Butterfly", "Neon Wilderness", "Space And Time" e a magnífica "Velvet Morning", compunham um álbum saboroso, charmoso, bem doseado e equilibrado e cheio de verdadeiros hinos urbanos.

"The Drugs Don't Work"


"Velvet Morning"


Não foi á toa que foi um dos 3 discos do ano 1997 mais votados por toda a especialidade do mundo da música (junto com "OK Computer" dos Radiohead e de "Ladies And Gentlemen We Are Floating In Space" dos Spiritualized. Curiosamente todos os 3 discos são impressionantes álbuns rock neo-psicadélicos de eleição.


Até aqui tudo bem, não fosse a banda imediatamente a seguir se zangar e acabar com a carreira. Atingiram o auge e logo de seguida deram o fim á banda. Para a maior parte foi uma curta carreira mas na verdade "Urban Hymns" já era o terceiro álbum de originais desta banda britãnica neo-psicadélica. "A Storm in Heaven" de 1993 e "A Northern Soul" de 1995, foram os álbuns anteriores e com sucesso por terras de sua Magestade (e não só).


Richard Ashcroft a solo...

A seguir á banda ter terminado em 1999, os membro separaram-se e cada qual seguiu os seus objectivos. O vocalista da banda Richard Ashcroft, iniciou assim uma carreira a solo ao bom estilo da britpop e da pop. Lançou em 2000 "Alone With Everybody", um disco interessante e com vários momentos calmos.
Destaco a magnifica canção "A Song For The Lovers" talvez mesmo a sua melhor canção de sempre (grandiloquência q.b. num tema pop/rock upbeat polvilhado com orquestra) e ainda também a "Slow Was My Heart".

"A Song For The Lovers" (o video não faz justiça á música)


Depois lançou em 2002 "Human Conditions" que continha hits como "Check The Meaning" ou "Science Of Silence" e em 2006 lançaria ainda um terceiro álbum a solo "Keys to the World" que pouco interesse fomentou.
Participou ainda como vocalista convidado no álbum dos Chemical Brothers "Come With Us", na interessantíssima "The Test", uma canção bem á sua medida.
Na verdade, a sua carreira foi decaindo a cada álbum que lançou.



O regresso dos The Verve...

Em 2004 a compilação de singles "This is Music: The Singles 92-98", juntou numa só edição muitas dos melhores criações da banda.
Nele não faltam os mediáticos sucessos de "Urban Hymns" mas o melhor seria voltar a reencontrar os temas mais antigos (ambientados num britrock neo-psicadélico).

Vale a pena voltar a escutar temas do passado como "Slide Away", "History", "She's A Superstar" ou "Blue", junto dos hits de "Urban Hymns" e das duas novas canções "This Could Be My Moment" e "Monte Carlo".
Recomendo a descobrirem-no pois é uma boa forma de conhecer a banda.



Em 2007, Richard Ashcroft e os antigos membros, decidiram pôr as diferenças de lado e lá reataram a banda. É assim que nos surge este quarto álbum em 2008, imaginativamente chamado de "Forth".

E se a carreira de Richard Ashcroft decaiu a cada novo lançamento... este "Forth" parece seguir as mesmas pisadas. Não é tão valente como os anteriores mas mesmo assim tem bons momentos que merece destaque como as faixas "Sit And Wonder", "I See Houses", "Appalachian Springs" e claro, a "Love Is Noise", que é já o single que roda por todo o lado e do qual deixo o video.

"Love is noise", é o destaque da semana.



Podem escutar na iTunes Store (PT), a obra dos The Verve e de Richard Ashcroft.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Que grande promoção...

Não há dúvida que o povo adora promoções... principalmente quando eles são acentuadas como neste exemplo da Aki.


Devem ter tido correrias e enormes filas por lá...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Enfim, Microsoft... quem é a limitadora afinal?

Recentemente a Microsoft tem tentado convencer os utilizadores que não é afinal o "bicho-papão". Tem se tentado reinventar em novas campanhas para mostrar que está a para das exigências deste século e que os seus produtos são bons.

Não há dúvida que grande parte do mundo tecnológico está intrinsecamente ligado às suas tecnologias. Não porque são a melhor proposta do mercado mas sim porque a Microsoft conseguiu-se implantar de forma a que ninguém pode ficar alheia.

Windows, Internet Explorer, Messenger, Hotmail, Word, Excel, PowerPoint, Windows Mobile, Windows Media player, o formato musical WMA, etc... acabam por ser os maiores standards nos variados mercados em que está bem presente.
Agora o que me chateia é eles fazerem a sua publicidade e pedirem para nos libertarmos dos limites.


A recente publicidade visa isso mesmo com a mensagem: "Life without walls"
Na verdade para quem, que como eu não está do lado Windows, achará logo que a premissa da publicidade tem o duplo sentido de ser ela própria contra a Microsoft.

Caramba, como pode esta empresa pedir aos utilizadores que se libertem de limites e usem Windows e as suas tecnologias, quando na verdade é ela própria que impede a interligação e compatibilidade com o resto do mundo?
Dá que pensar...

E já não abordo a situação de total descoordenação estratégica ao contratarem milionáriamente o Seinfeld para fazer a triste publicidade que fez (pouco clara em objectivos) e depois desisteirem dela e passarem a fazer a nova campanha "I'm a PC", claramente inspirada na sua rival Apple "Get a Mac".
Coitados!


Enfim, Microsoft... que é a limitadora afinal?

Afinal, porque razão o MSN (Messenger) não é baseado num formato aberto tipo Jabber? Assim, era escusado sermos forçados a usar uma conta Hotmail para podermos comunicar com o resto do mundo por IM. Uma conta jabber/XML (tipo as do Sapo, NetCabo, Gmail, etc) ligam com todas as outras baseadas nesse protocolo aberto. Não somo forçados a ter uma conta no Sapo para se comunicar com alguém com Gmail e semelhantes. Liga e pronto!
Agora com o IM do MSN tem de ser somente de igual para igual e com o protocolo do MSN. É uma porra, pois se mais de meio mundo usa MSN por ser tão popular nunca mais isto se indireita. Quem é que está a pôr os limites no IM então?


Não era bom que o Hotmail fosse aberto, de forma a que se pudesse usar em programas dedicados ao e-mail?
Assim poderiamos ter os e-mails do Hotmail a chagarem aos programa de mail de qualquer sistema operativo. Ou então que permitissem ao menos que as mensagens possam ser automaticamente reencaminhadas para outro endereço de e-mail sem essas limitações. Mas não... só reencaminha para outra conta Hotmail... não vejo vantagem nenhuma nisso!
Acho uma piada quando fazem grande alarido com as novidades para as novas contas Live Hotmail... afinal, que vantagens são essas de ter mais espaço, melhor aspecto, arrancar mais rápido e umas coisitas banais mais. Uma versão nova só para isso?
E afinal, para que tem o Windows Vista a interessante aplicação "Mail", se nem se pode usar nele a conta de e-mail da própria marca (o Hotmail)? Quem é que está a pôr os limites então?
(Obs: não tenho nada contra o webmail mas aprecio mais consultar por aplicação...)

Enfim... para mim estas omissões todas é que são as verdadeiras Windows Walls!

E do lado de lá da abertura na parede, encontra-se um prado verde... não era semelhante a imagem de fundo do XP?
Quer-se dizer... sair dum sistema sem limites para entrar no mundo MS Walls?
Eles muito MicroSofrem bué...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Spot da Quercus sobre o aquecimento global

O blog Braind, criou o seu Top10 de spot publicitários televisivos recentes.
E que top!!! Recomendo a visita a este excelente artigo do Nelson!

Concordo totalmente com aquele que ficou em 1º lugar pois todos foram muito bem alinhados.
No entanto o da Quercus merece um destaque especial porque tem uma mensagem forte.

Realmente, este recente spot publicitário da Quercus sobre o aquecimento global dá que pensar ao vermos os próprios animais a resignarem-se incapazes, por não estar ao seu alcance resolver o problema do aquecimento global.
Dá que pensar, pois se nós desistirmos, eles também desistem!



Magestoso!

A SIC Online no iPhone e no Dashboard



Segundo noticia a Briefing: "A SIC Online passou a disponibilizar aos utilizadores o Widget SIC, em versão iPhone. A nova versão daquele interface disponibiliza alguns dos conteúdos mais visitados da SIC, como por exemplo as últimas notícias, desporto, meteorologia e bolsa.

A funcionar há cerca de um mês e meio, o Widget SIC já foi instalado, segundo a empresa, em mais de 6 mil desktops, Esta nova versão para iPhone tem um interface optimizado para o browser nativo do Iphone, o Safari. Os conteúdos foram desenvolvidos segundo as especificações da Apple.

O Widget SIC para iPhone caracteriza-se pela interface optimizada para o browser nativo do iPhone, o Safari. Todas as páginas e conteúdos foram desenvolvidos de acordo com as especificações da Apple para este tipo de sites
"

Ainda aqui há uns tempos informava acerca da SIC Online ser compatível com os Macs, eis que mais esta "boa nova" surge para quem tem o iPhone 3G.

É verdade, agora também já funciona no iPhone como se fosse uma aplicação web (na verdade é um site feito para o Safari e optimizado para esse efeito).

É uma forma bem resumida de se ter imensa informação sobre toda a actualiadade com apenas uns toques com os dedos. Aponte o endereço apartir da imagem.
Funciona e muito bem!


Mas não é só para o iPhone...

...também se pode ter esta forma de informação directamente apartir do computador (Mac e Windows). Basta descarregar do site da SIC o widget e instalar no Mac (também há para Windows Vista)...

Procure aqui: http://sic.aeiou.pt/online/widget

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Adobe: anuncia o novo Creative Suite CS4 (contém nota final)

Ora aí estão a chegar novidades fresquinhas da parte da Adobe. Depois de recentemente ter lançado um novo Acrobat 9, eis que temos agora a renovação da gama Creative Suite CS4.

Em suma, seis variantes da mesma suite de forma a adequar-se todos os públicos, profissionais ou não:
- Design Premium
- Design Standard
- Web Premium
- Web Standard
- Production Premium
- Master Collection

Não tenho a dúvida que quem olha para as suites todas, cai logo por atenções sobre a Master Collection. No fundo é este pacote que trás tudo, tudo, tudo... mas cá para mim não me diz nada tanta coisa porque o meu objectivo é a criação 2D e impressão.
Cada um tem os seus objectivos finais (design, pré-impressão, impressão, fotografia, web, video) e é por isso que a Adobe tem várias suites gráficas.
Como tal a escolha deve ser feita baseada sobre aquilo que necessitamos para conseguir "batalhar"... vejam o gráfico.


Passo a destacar o que mais me agradou, mas existem imensas novas funcionalidades e novas aplicações nas várias suites que poderão potenciar imenso a forma de trabalhar de cada um.


- Illustrator CS 4

Finalmente a Adobe contornou a limitação de o AI só ter uma página. Continua sem ser multi-páginas mas tem algo muito parecido e que poderá acabar por fazer o mesmo: múltiplos workspaces. Permite ter vários espaços diferentes e exportar para PDF com essas diferenças. Faz sentido e será muito útil!



Outra enorme vantagem desta nova versão é finalmente ter a possibilidade de visualizar as separações de cores, como já fazia o InDesign. Muito útil.



Há ainda melhoramentos ao nível do uso da aplicação (paletes e menus), pincel irregular, edição da aparência num só painel, transparência em gradientes (aka dégradés), novos controles nos gradientes (á lá CorelDraw e FreeHand  MX) visiveis em pleno layout, melhoramentos ao nível das máscaras de corte (modo de isolamento com mais caracteristicas) com afinação dos cortes, etc, etc.

Saiba mais na página do Illustrator CS4 sobre as novas características. Clique aqui.


- InDesign CS4

Gostei muito da forma como passa a apresentar em tempo real informações de erros de pré-impressão.


Os links passam a ter uma palete mais apetrechada de informações (as infos são personalizáveis ).
Passa também a ter a habilidade de visualizar  com rotação em elementos não horizontais (para não termos de virar a cabeça para lermos textsos verticais ou ver imagens muito inclinadas).
E depois existem as muitas facilidades de integração com a web (não me dizem nada) e o suporte muito mais completo com o Flash.

Saiba mais na página do InDesign CS4 sobre as novas características. Clique aqui.


- Photoshop CS4 / Extended

Acho que a "vedeta" maior deste novo PSD é modo de resizing por seam-carving (Content-Aware Scaling ), que permite esticar ou encolher uma foto sem distorcer as características da imagem. Não é fácil de explicar esta característica mas é mesmo altamente redimensionar uma imagem e ela se adaptar sozinha. Promete!

Gosto particularmente da movimentação panorâmicas e zoom mais suaves com livre rotação da imagem pelo ecrãn. Ou seja permite-nos percorrer pela imagem de forma quase cinematográfica e suave, enquanto se movimenta a imagem, amplia, reduz e muito especialmente rodar a imagem para não termos de andar sempre a virar a cabeça. Vejam na página do PSD CS4 o video sobre esta característica que é bem elucidativo.
Muito interessante!

Depois há ainda... pintura em 3D, a mistura automática de imagens, melhoramentos ao nível das ferramentas para correcção de cor, melhor integração com as aplicações LightRoom e Bridge, alinhamento automático de camadas, novo painel para Máscaras, novo painel de ajustes.

Sofreu ainda imensos melhoramentos ao nível da impressão para as impressoras, agora com gestão de cores de alta qualidade, integração com os principais modelos de impressora e a capacidade de visualizar áreas de imagem sem gama de cores e o suporte para a impressão de 16 bits no Mac OS (aumenta a profundidade de cores e a claridade).

Saiba mais na página do Photoshop CS4 sobre as novas características. Clique aqui.



O que pensar das suites CS da Adobe?

Profissionalmente falando do meu caso, a versão Design Standard chega-me (e sobra até) para entrar na "batalha" do dia-a dia que é o mundo gráfico, no meu caso focado na impressão. Como tal, o meu foco pessoal recai sempre sobre as novidades do Illustrator e do InDesign, deixando o Photoshop e o Acrobat para um não menos importante segundo plano.

Falar de CS4 significa também uma imensidão de novas aplicações e/ou características novas para dominar em apenas 18 meses (como sempre). E porquê 18 meses?
Porque é passado esse tempo que novas suites da Adobe são anunciadas... enfim um investimento a cada 18 meses. Na verdade, ainda ando a consolidar os hábitos com o CS3 e já cá temos um novo upgrade. É por isso que sigo a politica de actualizar versão sim versão não. Os timings da Adobe para mim deveriam ser mais intervalados. É o que acho.
Como o CS que tenho é a versão 3... toca a esperar pela versão 5 que trará tudo isto e ainda mais!

Portugal na vanguarda da engenharia genética?

Quase...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Música grátis de Live in Gdańsk


Descarregue gratuitamente apartir do site de David Gilmour, a faixa "A Great day For Freedom" ao vivo.
Terá apenas de registar alguns dados e terá um download grátis em mp3.
Clique aqui ou vá ao site do artista.

Actualização:
David Gilmour actualizou esta oferta de forma ainda mais "luxuosa" e sem nos pedir dados.
Verifique no mais recente artigo:
David Gilmour oferece PDF interactivo sofisticado


Deixo ainda o video da referida faixa "A Great day For Freedom"



domingo, 21 de setembro de 2008

David Gilmour a solo e o Live in Gdańsk

Sai apartir do dia 22 de Setembro, o novo registo de David Gilmour a solo: Live In Gdańsk

É o primeiro lançamento em formato CD de David Gilmour em álbuns ao vivo da sua carreira a solo. Esta edição em duplo disco extende-se também por várias edições especiais (com DVDs e mais extras), com o registo do concerto que deu em Gdańsk Shipyard (Polónia) com uma orquestra de 40 elementos, registando assim o final da digressão de "On An Island" perante uma assistência de 50.000 pessoas.

Trailer promocional:



Mas quem é David Gilmour?

Para quem não conhece David Gilmour... basta dizer que "foi apenas" várias coisas: o vocalista, o virtuoso guitarrista e o último líder da banda Pink Floyd... banda esta que dispensa apresentações.

Os Pink Floyd pararam de lançar material original novo em 1994 com o álbum "The Division Bell".
Desde essa altura que Gilmour havia mantido a actividade participando em concertos por aí com outros músicos célebres, facto que lhe fez renascer a vontade de reactivar a sua carreira a solo parada desde 1984 (com o "About Face", que havia sido antecedido por um outro homónimo "David Gilmour"em 1978).
Em 2003, lança o DVD David Gilmour In Concert, com duas actuações memoráveis (Meltdown Concert e Royal Hall Festival Concert). Neste DVD toca imensas canções dos Pink Floyd, deixando um sabor a pouco, que poderia fazer mais e melhor ainda. Tem como convidados Bob Geldoff, Robert Wyatt e ainda Richard Wright (onde interpreta a célebre "Breakthrough").

Regressa em 2006 (22 anos depois) então com um novo registo de originais, o maravilhoso "On An Island".

Em “On An Island”, Gilmour brinda-nos com um álbum muito elegante e sedutor. Reflecte o seu estado de espírito positivo e por isso, traz a ajuda da esposa e de muitos amigos neste seu regresso a solo.
Repleto de bons convidados, tem inclusive Richard Wright (infelizmente recentemente já falecido) nas teclas de todo o álbum e a fazer dueto com a voz de Gilmour (ao bom estilo antigo floydiano) na canção “The Blue”, para além de Wright ainda fazer alguns coros noutras faixas…

Aliás, este álbum poderia até ser entendido como uma espécie de sucessor do "The Division Bell" (1994) dos Pink Floyd (a sua banda), dadas as semelhanças consistentes em faixas como Castellorizon; On An Island; The Blue; Take a Break; Red Sky At Night; etc. As canções têm as medidas certas, os sons adequados, as vozes em equilibrio, os arranjos que precisam (inclusive orquestrais)... tudo está bem!
Sobressai neste álbum a sensação de unidade, do tipo escutar tudo de seguida de uma vez como um todo, em crescendo. O carisma de David Gilmour sobressai na sua abordagem ao som que o próprio co-produz, que nos dispõe toda a sua mestria nas guitarras e ainda revela os seus dotes no saxofone também.
Podem apreciar os dois videos no YouTube: On An Island e Smile.

David Gilmour edita novo DVD, o “Remember That Night” (2007), onde com o já referido Richard Wright integrado na sua banda de suporte, tocam vários temas dos Pink Floyd (alguns nunca registados e apreciados ao vivo, tais como faixas dos tempos iniciais da banda Pink Floyd e de álbuns como "Meddle", “Obscured By Clouds” ou “Atom Heart Mother”) e o seu "On An Island" na integra. Curiosamente não inclui no alinhamento nenhuma das faixas dos seus dois álbuns anteriores (os tais de 1978 e 1984).
Na minha apreciação, este é um exemplo do que deve ser um DVD musical... tem de tudo! Boa actuação, bons convidados (Robert Wyatt, David Crosby, Graham Nash, David Bowie, etc), muitas cenas de bastidores, ensaios, actuações exclusivas, aparições dos amigos (inclusive Nick Mason perto da bateria...), um encontro com Roger Waters (onde se cumprimentam e conversam), muitas fotos e muitos mais extras dignos de não perder todo o fã dos Pink Floyd ou de David Gilmour. Esteticamente tem ainda um design muito apelativo, tanto a caixa em digipack como os menus e a navegação pelos discos (2 DVDs).
Recomendo a terem-no na vossa colecção!




Live In Gdańsk (2008)


No total existem várias edições: de 2 discos (só audio), 3 discos (2 Cd + 1 DVD), 4 discos (2Cd e 2DVD), 5 discos (3 CD e 2 DVD) e ainda edição em vinyl (5 discos).
Tantas edições da mesma coisa leva a perguntar o que diferem entre elas. Para isso recomendo que apreciem a tabela (que junto ao lado) que bem distingue todas estas edições gradualmente bem apetrechadas.

Talvez a edição mais adequada será a de 4 discos (2Cd e 2DVD) pois não exagera com o 3º CD com outras actuações (algumas canções são repetidas) pelas cidades da Europa e já trás o segundo DVD que tem a particularidade de ter a reedição de "On An Island" em som 5.1 em Dolby Digital e DTS (uau!).

Na verdade, o 3ª CD pode ser descarregado através de um link que está no 1º DVD. Regista-se no site e mensalmente podemos descarregar um só canção das 12 disponíveis (portanto leva um ano a tê-las todas) e é por essa razão que a edição de 5 discos é bem interessante pela conveniência de ter essas 12 faixas já em CD... lá isso é bem conveniente!
A edição mais completa de 5 discos (3CD+2DVD) traz ainda um booklet maior e com mais páginas e a edição é no formato digipack estilo DVD (e não no mais simples tamanho do CD).

No fundo, edições para todas as carteiras...

Podem confirmar na Amazon.

Este novo registo que acaba de lançar, o "Live In Gdańsk" (2008), digamos que é uma forma de capitalizar mais uma vez a mesma coisa que já existia em "Remenber That Night", só que passa do registo em sala fechada para a actuação ao ar livre.
E que palco espectacular teve em Gdańsk!
Os seis ecrán verticais sob o palco dão um novo sentido aos concertos ao vivo, pois cada ecrãn foca um músico do palco constantemente, para além de servir para mais utilidades. E é claro que existe toda a parafernália de efeitos de luzes, fumos, etc...

Tem, é claro, o grande Richard Wright a dar ainda mais brilho a tudo isto! No verdade, não é só ele que nos chega oriundo dos Pink Floyd... muitos dos membros da banda de suporte das tournées dos Pink também abrilhantam a actuação: Dick Parry, Jon Carin, Guy Pratt e ainda Phil Manzanera dos Roxy Music, sem esquecer que os arranjos de alguns temas dos Pink Floyd foram feitos por Michael Kamen.
No fundo esta é uma edição com perfume floydiano... e é claro que isso é bom!

Como podem ver pelos seguintes videos:

Astronomie Domine


Confortably Numb





Saiba mais sobre David Gilmour pelo:
site, blog e assista a mais videos pelo canal oficial dele no YouTube.



sábado, 20 de setembro de 2008

Música da semana: David Gilmour - The Blue (Live in Gdansk)


Sai já apartir do dia 22 de Setembro, o novo registo de David Gilmour, "Live In Gdansk" (duplo CD/DVD), que sucede a "On An Island", registando a actuação ao vivo do concerto final da digressão amplificado ainda por uma orquestra local.

E o destaque da semana é feito com a canção "The Blue", original do álbum "On An Island", aqui muito bem tocada ao vivo junto da referida orquestra e que nos brinda ainda com a participação de Richard Wright na voz e teclas. Um must...




sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Escutando podcast: Le Loup Fou - Humor em estado selvagem

Hoje vou divulgar o Le Loup Fou.

É um novo humorista português a tentar a sua sorte na difícil arte de "alegrar a malta".
Para já permanece incógnito quem ele é na realidade, usando o nome estilistico "Le Loup Fou" mas a sua arte no género não deve permanecer desconhecida até porque discorre num discurso livre e bem à maneira.

Está certo que revela um lado machista q.b. e algumas abordagens são um pouco para lá do normal (mas nos dias de hoje já tudo se aceita como se nada se passasse). No fundo, está em estilo bem selvagem o seu humor e as suas incisões demolidoramente sarcásticas mas sempre engraçadas pelo que se passa na actualidade portuguesa (e não só) são um raio de luz no imenso cinzentismo do estado das "coisas" de Portugal.

Vale a pena ir seguindo-o, até pela curiosidade de virmos a saber quem ele é na realidade. Eu tenho cá as minhas suspeitas, pois a voz não me parece nada estranha... Acho que é alguém que aparece muito no SIC e participa n' "Os Contemporãneos"... mas isto sou eu a dizer, que gosto de dizer coisas tão a perceber? Não!? OK...


E claro... artista dos dias de hoje que se preze tem de ter uma boa plataforma tecnológica na net, senão é porque não existe!
Além de aparecer na rádio Antena 3, tem um site onde divulga tudo o que vai fazendo, nos permite assinar a newsletter, ver conteúdos multimedia, consultar o blog alojado no site e mais importante ainda indica como subscrever o seu podcast.
E é no podcast que está a graça e engenho...

Podem descarregar via iTunes os podcasts deste humorista. Para o fazerem visitem o site e cliquem onde diz "Download no iTunes".
Já foram lançados vários e o melhor será descarregar o mais recente e ouvir pois acredito que acabarão a descarregar tudo pois ouvem-se muito bem e rapidamente.


Como exemplo, deixo-vos com este excerto dum "soquete" sobre uma "miriade de coisas" que por cá se passaram nos últimos tempos...

E os recentes podcasts sobre a Quinta da Fonte, a Manuela Ferreira Leite e o do fogo posto são imperdíveis.
Recomendo!!!

É mais um entre muitos... mas tem algo de especial, que faz gostar de voltar a ouvir.

OutrosPodcastsAbordados aqui.

50 mil visitas...


É só para assinalar a todos os que passam aqui por este espaço que este blog já ultrapassou hoje a marca dos 50.000 visitantes.

Não sei o que argumentar perante este número tão esmagador mas apenas dizer a todos os que por cá vão aparecendo:
Muito obrigado!



(Ilustração "assaltada á força daqui" com toda a cortesia das pesquisas do Google)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Já saiu a Take #7

No interior da Take Cinema Magazine #7 poderá encontrar:
- Entrevista em exclusivo mundial: William Mapother - o Ethan de "Lost" ;
- Entrevista a "Zé do Caixão"
- Cinema de Culto;
- Críticas cinema e dvd;
- Artigos especiais;
- Merchandise;
- Vários passatempos;
- e muito, muito cinema!


Gostei muito dos artigos sobre séries (e o especial Stargate), o terror vs japan-horror, de ver as "latas" das edições especiais de DVD da Universal, do especial ao filme "O Ar que respiramos", e da rubrica sobre o cinema do jovem realizador Marc Forster.

Uma menção especial ao artigo "Há 10 anos..." que recorda desta vez um filme que muito adoro, o "Pleasantville". Considero magia de cinema tudo o que se passa ao longo, desde a representação de todo o elenco até aos efeitos especiais que nos levam do preto-e-branco à cor. Se não o viram ainda... já sabem, recomendo!

Podem, como sempre, consultar on-line em "Take - cinema magazine" e apartir de lá visualizar a revista toda ou descarregar em PDF (72,7 Mb).
Boas leituras cinéfilas!

Consulte as outras edições da Take Cinema Magazine, clicando aqui.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Richard Wright: Biografia e legado musical

Para melhor contextualizar o legado deixado por Richard Wright, membro falecido dos míticos Pink Floyd (o segundo depois de Syd Barret), publico aqui mais informações sobre a sua obra (vou tentar não ser muito extenso).


Biografia (via Wikipedia, com mais alguns detalhes que adicionei)

Entrou para a escola particular Harberdashers, e aos 17 anos foi para a Escola de Arquitetura. Lá conheceu o baixista Roger Waters e o baterista Nick Mason. Fizeram um grupo na faculdade e escolheram seis meses depois Syd Barrett para a guitarra.
O único nascido em Londres entre os integrantes do Pink Floyd, Richard Wright sempre foi o terceiro compositor e vocalista do grupo, tal como como George Harrison nos Beatles e John Entwistle no The Who.

Os membros fundadores dos Pink Floyd, respectivamente (da esquerda para a direita):
 Roger Waters, Nick Mason, Syd Barret e Richard Wright.

Como compositor Wright contribuía com duas ou três músicas por álbum, ou colaborava na estruturação de obras coletivas como "Echoes" (Meddle - 1971) ou "Time".
Dark Side Of The Moon (1973) representa seu ápice no Pink Floyd: os teclados se equiparam a guitarra de Gilmour e cinco das dez música são de sua autoria. Em Wish You Were Here (1975), onde seus teclados estão onipresentes, Wright trouxe grandes contribuições para o álbum, sobretudo na suíte "Shine on you crazy diamond".

A partir do disco Animals (1977) iniciou-se o processo de domínio do Pink Floyd por Roger Waters, apesar de neste disco Rick Wright ter realizado um competente trabalho no comando dos teclados da banda.
O sucesso começou a afetar as relações pessoais dentro do grupo. Trabalhos solo eram a única saída para os demais integrantes da banda e Wright realizou Wet Dream em 1978, acompanhado por Mel Collins (sax), Snowy Whithe (guitarra), Larry Steele (baixo) e Reg Isadore (bateria).

Quando os Floyd começaram a gravar The Wall em 1979 Roger Waters tinha assumido o total controle da banda. Rick Wright foi afastado do processo de criação e concepção, o que culminou com sua expulsão da banda durante as gravações de The Wall, apesar de mais tarde participar dos shows.
Depois da saída do Pink Floyd, Wright juntou-se com Dave Harris no grupo chamado "Zee" e gravaram "Identity" em 1984.

O retorno de Wright ao Pink Floyd se deu em 1987, nas gravações de A Momentary Lapse Of Reason. Ele chegou no meio das gravações, ocasião em que não trouxe contribuição relevante para o álbum, mas participou da turnê mundial de promoção do disco.


Já em The Division Bell, Rick Wright voltou a participar ativamente do processo criativo, retomando-se a cooperação coletiva que se havia perdido nos anos 70. Wright é co-autor de "Wearing The Inside Out" com Anthony Moore e das músicas "Cluster One", "What Do You Want From Me", "Marooned", e "Keep Talking" com David Gilmour.

Em 1996 Rick Wright lançou seu terceiro álbum, Broken China, gravada no estúdio da sua casa na França. Ele mesmo produziu o disco, junto com Anthony Moore, que também escreveu as letras. Foi mixado por James Guthrie. Participam deste álbum os guitarristas Tim Renwick, Dominic Miller e Steve Bolton, o baterista Manu Katche e o baixista Pino Palladino. E mais, Sinead O'Connor canta em duas faixas - "Reaching for the Rail" e "Breakthrough".

Apesar do papel coadjuvante, é quase consenso entre antigos fãs que os teclados de Richard Wright apresentavam-se como elemento fundamental para a constituição do som do Pink Floyd.
Morreu em sua casa em Londres, em 15 de setembro de 2008, a informação foi revelada por um porta-voz do grupo, e em seguida, divulgada expressamente do web-site da banda. Wright estava com 65 anos e sofria de cancro.

Álbuns a solo de Richard Wright
Wet Dream (1978)
Identity - sob o nome Zee, (com Dave Harris) (1984)
Broken China (1996)





Para ouvir:

Algumas criações de e com Rick Wright...

"It would be so nice" (Single 1968)





"Paint box" (Single 1968)





"Careful with that axe, Eugene" (single B-side 1968)





"The Great Gig In The Sky" (The Dark Side Of The Moon - 1973)
Curiosamente, nesta canção é proferido isto:
"And I am not frightened of dying. Any time will do.
I don’t mind. Why should I be frightened of dying?
There’s no reason for it - you’ve gotta go sometime."





Keep Talking (The Division Bell - 1994)
Enorme hit, onde faz um magnifico e importante solo a ombrear com o da guitarra...





"Arnold Layne" (David Gilmour DVD "Remember That Night" 2007)
Uma actuação de antologia protagonizada pelos dois (nos concertos de David Gilmour a promover o seu álbum "On An Island"), aqui a interpretar a primeira canção dos Pink Floyd com edição discográfica (single de 1967). No mesmo DVD, interpretaram juntos mais míticas canções da banda como "Astronomie Domine" ou "Echoes", entre outras.



O impossível novo álbum e o Live 8

Para quem alimentava a esperança de ver surgir um último novo álbum dos Pink Floyd com a formação completa, depois de os termos visto, finalmente juntos, todos os 4 membros mais de 20 anos depois, no Live 8... que se desenganem que ficou definitivamente impossível agora.
Fica assim a valer para a história como documento muito importante (já o era) a actuação dos 3 membros com Roger Waters, no Live 8 com o mini-concerto que deram juntos.
Não se vai mais repetir.



Adeus Richard Wright, obrigado!