sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quem é o CEO da década?


O Steve Jobs é claro!
É a revista "Fortune" que afirma sem dúvidas.

Realmente, numa década ele "apenas" transformou uma empresa de computadores em falência... numa empresa altamente lucrativa e com produtos que criam tendências a vários níveis.
Inclusive reordenou também os mercados da música, do video e dos telefones.
Nada mais foi o mesmo...

Mais no site MacMagazine...

2 comentários:

João Sousa disse...

É muito frequente colocar-se lado a lado duas pessoas como sendo "visionários da tecnologia": Bill Gates e Steve Jobs.

Discordo.

Bill Gates foi um muito competente homem de negócios - porque deixou satisfeitos os accionistas da Microsoft com as suas estratégias negociais. Mas visionário, discordo. A única visão que teve foi "um computador em cada secretária". Ora essa visão não englobava necessariamente como o computador devia ser, ou como o dono da secretária podia interagir com o seu computador - apenas englobava meter lá o seu software.

Steve Jobs, pelo contrário, tem primado na sua actividade pela idealização de (na maior parte) bons produtos de tecnologia. E são bons não apenas pela tecnologia em si, às vezes até NEM TANTO pela tecnologia em si, mas pela utilização que permitem. A Apple, quando faz um produto, parece ter sempre em mente que esse produto irá ser usado por um ser humano - e vai buscar o necessário para esse efeito. Isto, sim, é ter uma visão (funcional) sobre a tecnologia.

[De notar que eu digo "idealização" porque Jobs nunca foi um engenheiro particularmente dotado, sendo sim um designer de produtos.]

Quando eu olho para trás, penso num conjunto de produtos de Steve Jobs que marcaram a história da tecnologia: Lisa, Macintosh, Next, NextStep, iPod, iTunes, iPhone. Quando eu penso em produtos revolucionários da Microsoft... não me ocorrem muitos. O Intellimouse?

[Não coloco ali o OS X porque este é, na essência, uma evolução do conceito NextStep, esse sim o revolucionário UNIX fácil de usar.]

É também de justiça fazer um reparo: podia substituir os nomes "Steve Jobs" e "Bill Gates" por, respectivamente, Apple e Microsoft, pois se cada empresa tornou-se, pela sua actividade, uma personificação do seu criador, também é verdade que a criação de produtos, sejam bons ou maus, é um esforço de equipa.

ArmPauloFerreira disse...

Belo comentário e um excelente complemento ao meu brevíssimo artigo.