quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Observações sobre a suite iWork... e as alternativas ao MS Office

Sinceramente, acho que o iWork'09 é um bom produto para um certo tipo de utilizadores. Aqueles que funcionam para si mesmo, que são Mac-users e porque essa era a suite mais Office-like que estava no Mac.


É também por via do Keynote muito apetecível pois como concorrente do PowerPoint, consegue o suplantar maravilhosamente.

Já as restantes Pages e Numbers, já não são bem assim aqueles substitutos á do Word e Excel como se faz crer, apesar de servirem para o mesmo fim.


Em termos de conceitos inerentes ao Pages, ao ser uma aplicação que consegue ser um editor de texto jeitoso, as suas virtudes notam-se mais no aspecto de aplicação quase de desktop publishing.

Já o Numbers afigura-se como um bom exemplo do que deve ser uma aplicação de Excel para todos aqueles que não vêem uso no Excel e isso acontece por via dos muito sugestivos templates que o acompanham.

Contudo para os utilizadores hardcore de células e fórmulas não será visto como melhor que o Excel.

O iWork'09 contém ainda componente de partilha on-line que a Apple desenvolveu para estas aplicações. Pode se ter o documento no espaço iwork.com e atribuir as permissões com quem desejamos partilhar o acesso ao documento (quer seja do Pages, Numbers, Keynote) e guardá-lo por lá com compatibilidade Office para que estes sejam abertos no Word, Excel ou PowerPoint.
Um espaço, que apesar de ser ainda beta, funciona bem para os fins a que se propõe.
Contudo, acho que esta abordagem Apple é ainda muito fechada e ainda fora dos hábitos dos utilizadores, muito mais habituados a guardarem o documento no computador e depois o enviar por e-mail, etc.


Como suite produtiva é bastante acessível ao nível do preço e muito contrastante com a oferta do Microsoft Office, que na variante mais simples já é bem puxada a nível de valor.

Será que merece o Office custar assim tanto?
Haverá alternativas?

Todos sabemos que o Office é o conjunto de aplicações mais populares e mais usadas no mundo seja qual for o sector. O Office deveria sim ser mais acessível e esse é o ponto fulcral de se pensar em alternativas a esta suite.

A Apple deu o exemplo ao colocar esta suite a um preço muito interessante e que questiona automaticamente a MS. Contudo, o que também se encontra por aí são óptimas ofertas gratuitas de boas suites, que praticamente substituem bem o MS Office.

Os casos do Open-Office e do Neo-Office são disso exemplos (e há mais).



Ambas com oferta gratuita para Mac tornam questionáveis o porquê de pagar por suites destas quando surgem tantas e tão boas alternativas a custo zero.

Sendo estas boas suites gratuitas e multi-plataformas (Mac, PC, Linux)... para que é preciso ter o Office?
Ou até mesmo o iWork'09?

A resposta prende-se em ter o produto verdadeiro porque a grande maioria não gosta de alternativas e também porque nem sempre as alternativas asseguram a total compatibilidade com o Office.
Há sempre detalhes em que mudam o aspecto do alyout, que não abrem bem alguns documentos, desconfigurações, etc. E nesse aspecto o próprio iWork também se pode incluir... apesar de a Apple ter tido muita atenção à conversão e compatibilidade com o Office.
Ver na página da Apple mais sobre a compatibilidade iWork com o Office.

Mas não é só pela compatibilidade pois também pesa imenso na relação com quem se dirigem estes documentos e também porque os centros de ensino, nos ditos cursos informáticos, propagaram o MS Office como a "real-thing" e nunca se mostraram interessados em ensinar com outras aplicações.
Há também os maus hábitos das empresas, do Estado, das escolas (professores e estudantes) que fazem com que se tenha de lidar somente com documentos resultantes do Office. Quando muito os documentso deveriam até de ser entregues a terceiros como documentos PDF e não uma cópia dos originais Office.

Depois há a pirataria... por onde qualquer um nos dias de hoje quase nem se preocupa em comprar software, pelo que passa tudo a ser visto como gratuito.
Sendo sem custos... para quê ter as suites alternativas?

É que perfeito... perfeito... é usar o Office!
O resto é... conversa.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Canais TV round-up: AXN, FOX e FX com novas séries

A partir de 1 de Outubro a ZON passará a contar com mais dois canais HD: FOX Life HD e FOX HD.
São boas noticias e muito melhores se pensarmos nas novas ofertas destes canais. Pelo menos as do FOX...


Assim temos algumas estreias interessantes:


AXN / AXN HD
- estreia a 7 de Outubro - Flash Forward
Esta é a nova série sensação do momento e destinada a ocupar o lugar que Lost deixará pois partilha imensas semelhanças estruturais (e até alguns cameos directos a Lost - hummm....).


FOX / FOX HD :
- no dia 07 de Outubro estreia a mini-série britânica "Demons", com episódio duplo (é uma mini-série de 6 episódios apenas);



Mais interessante é, ver já a chegada das novas temporadas de 2009/2010: "House" (6T a 26 de Outubro) e "Heroes" (4T a 28 de Outubro em dose dupla).


FX
- estreia a 29/09 - "Diário Secreto de uma Call Girl" / "Secret Diary of a Call Girl"
Esta série "Secret Diary of a Call Girl" mostra a vida secreta de uma mulher, uma prostituta, que tenta conciliar esse lado com uma vida normal. A série passeia-se em tons de quase comédia romântica e centra-se mais nas dificuldades de manter uma relação amorosa com alguém e esconder o que faz.



O caso da FOX e do AXN, respectivamente com House, Heroes e Flash Forward, tornam-se bem interessantes devido a estes canais estarem a antecipar a exibição das séries quase em simultãneo com a saída das mesmas nos EUA, pois é apenas uma diferença de 3 a 4 semanas.

Assim está bem... apenas um mês de diferença... e não um ano ou mais como era hábito até aqui.
E que se diga que ainda se mantém na maioria das séries...

É o combate aos downloads ilegais na net... mas a verdade é que se todas as séries fossem assim exibidas o interesse em as descarregar diminuía drasticamente.

Apple actualiza... iWork '09 (e respectivo servico on-line desta suite)

A Apple actualizou a suite suite produtiva iWork'09, a tal que contém as aplicações Keynote, Pages e Numbers, que ganharam alguns refinamentos...


... mas não foi só a suite quem ganhou melhorias, pois também o serviço de partilha on-line dos documentos, o iWork.com, (ainda em versão beta) vê agora alguns refinamentos.


Dear iWork.com beta member,
We're pleased to announce the availability of new features and enhancements to your iWork.com beta service.

- Automatic email notification. Now the iWork.com beta lets you stay up to date whenever viewers add new comments or notes to your posted documents. You can choose to be notified immediately, hourly, or daily.

- Enhanced security. Automatic 128-bit SSL encryption now safeguards communication between you and your viewers via iWork.com. You can also password-protect documents you share on iWork.com—so even if someone has a link to your document, they won't be able to view it without the password you supply.

- Refined user interface. The redesigned Shared Documents page includes thumbnail previews so you can more easily identify your shared iWork files. You can also organize your shared documents by date, name, size, or comments received. And you can now access all your shared documents by signing in at www.iwork.com.

To take advantage of these new features, go to the Apple menu, choose Software Update, and install any updates for iWork '09. Then to share a document from Pages, Numbers, or Keynote, choose "Share via iWork.com" from the Share menu.

Cinedupla: Twilight + Let the Right One In

Nos últimos anos temos assistido a uma nova e intensa atenção sobre os vampiros e respectivo imaginário. Não vislumbro nas novas propostas como interessadas em seguir os conceitos clássicos mas sim uma espécie de renovação do tema com uma abordagem inesperadamente muito pop, principalmente se imaginarmos que estes seres ainda são os eternos maus da fita.

O cinema e a TV tem sido abundantes em refrescar o conceito. Se por um lado ora se opta por tornar atraente aos mais adolescentes, por outro lado também se tem conseguido apresentar situações inovadores.
No presente momento temos do lado da TV, series como True Blood ou The Vampire diaries... Mas já antes outras haviam surgido, basta lembrar dos tempos de Buffy até hoje.

Já o cinema nunca abandonou o género e isto já remonta desde os clássicos filmes de Drácula. Acho que não ouve década nenhuma sem filmes desta gente de dente afiado. Contudo, desde o fenómeno recente em que se tornou a saga Twilight - Crepúsculo que a atenção foi redobrada. Sem querer falar demasiado sobre esta recente tendência, avanço para a dupla de filmes escolhida para este artigo, que de certa forma lidam com o tema vampírico em tons de inocência e descoberta.



Twilight - Crepúsculo

O que dizer de um filme feito para adolescentes e onde onde o ponto de vista da vivência destas personagens é nos entregue como os adolescentes vêem o mundo pela sua própria maneira de estar na vida.
O filme demarca-se no campo vampírico pelo romance entre uma jovem humana e um vampiro. Aliás, o interesse é totalmente virado para a evolução desse romance, feito em estilo muito lento em toada muito "girly-like", portanto tal como é vivido pelas jovens do inicio da adolescência. O facto dessa orientação tão específica transmite uma aura de diferença, pelo que não é de espantar que a sequela que está para chegar foque a atenção nos trailers para a sensualidade das personagens masculinas (em tronco nú e tal)...
Twilight é um filme que devido a essa componente girly-teen, promete muito mas não se vê acontecer nada na realidade, passando o simples "beijito" na boca como o clímax dum romance, adiando a "aventura pura-e-dura" para as sequelas (ou talvez não, que isto tem de render vários...). Mesmo assim o filme, na sua toada delico-doce consegue ser agradável de ver e tem nele algumas inovações vampíricas como estes poderem andar à luz do dia (sem sol). A explicação das novas características, depois de conhecidas, tornam-se igualmente ridículas: é que com este upgrade (tonto), os vampiros quando na presença do sol não se desfazem... mas passam é a brilhar como diamantes! (sim, já nada é como dantes...). Depois há... ora bem... é um filme que não respeita muito o género clássico mas que curiosamente se vê com fluidez pois vai desenvolvendo-se bem.
"Twilight" deve ser visto não como um filme mas sim como uma série para ecrãs de cinema. À laia de Harry Potter... mas com muito mais estilo numa nova mitologia vampírica. É um filme fixe mas nada demais...
Ver mais aqui aquando da estreia.



Låt den rätte komma in
("Let The Right One In" ou "Deixa-me Entrar")

Este é uma das boas surpresas que nos chega da Suécia.
Se "Twilight" se pode ver como um filme inocente, este "Let The Right One In" é um filme sobre a inocência.
Neste filme deparamo-nos com uma abordagem muito correcta ao tema vampírico e com um ponto de vista até invulgar: é a amizade entre duas crianças, um menino e uma menina, sendo ela uma vampira.

O filme decorre lento mas pujante, sendo que as revelações nos são introduzidas gradualmente e com muita lógica. Somos colocados como espectadores das situações de ambos, ele como um tímido menino solitário que é constantemente gozado pelos outros e ela como alguém portadora de uma espécie de doença que a mantém reclusa do seu próprio estado. É uma vampira...
Compreende-se a sua infelicidade existencial. Não pode sair da sua casa (toda fechada á luz), não tem autorização para socializar e não podendo até ser vista. Mesmo assim impedida... escapa-se á noite para brincar e conhece outro menino, aparentemente da mesma idade. São vizinhos do mesmo prédio e os quartos de ambos encostados.
Ela vive só com um progenitor idoso que cuida dela e que lhe vai desenrascando como pode, doses sanguíneas para esta se alimentar. Até um dia...

"Let The Right One In" consegue transportar de forma inteligente o lado vampírico desta criança para a nossa realidade, colocando-a em confronto com algumas situações que de certeza muitos de nós já nos interrogamos.
O que aconteceria se um vampiro tentasse comer alimentos reais? Por que razão têm de ser convidados para entrar na casa de alguém? Como se afastam no horário diurno? Como é que, existindo, ninguém sabe deles? E talvez algumas mais questões são para nós desarmadamente esclarecidas pela interacção de duas crianças á margem de todos. Uma amizade e respeito mutuo, que lhes vai mudar as vidas. Ambos criam mutuamente uma sólida ligação afectiva...



É sempre magistral no seu desenrolar calmo e até comovente por vezes no trato dado ás diversas situações que se vão deparando e daí à exposição da sua violência, por vezes bem crua.

Impressiona e deixa marca em que o vê. É a prova que na europa se conseguem fazer filmes sérios e simultaneamente frescos de ideias e conceitos. Ao mesmo tempo consegue ainda respeitar tradições clássicas. Uma interessante surpresa, sendo a maior de não se tratar de cinema americano (por enquanto pois o remake já está a ser feito -os americanos têm um conceito diferente de importar filmes...)

"Let The Right One In" foi exibido em ante-estreia na "1ª Mostra Sci Fi de Cinema Fantástico" que decorreu em solo nacional em Março deste ano.
Um filme altamente recomendado!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Windows 7 parties... biiiip!

Aqui há umas semanas saiu um video da Microsoft para promover o Windows 7 -biiiip!- , e parece que houve alguém que pegou nele colocou um sinal de palavrão, quando eles dizem Windows 7 -biiiip!-...

Está mesmo hilariante!

domingo, 27 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Música da Semana: Beak, o novo projecto de Geoff Barrow (Portishead)

A newsletter dos Portishead anda a espalhar a informação que Geoff Barrow, fundador e membro dos Portishead, tem um novo projecto (ou banda). Chamam-se Beak, formaram-se em Janeiro de 2009 e acabam de lançar o seu homónimo 1º álbum.

Beak "Beak" (2009)

Do que já escutei não me parece nada má e a opção por uma sonoridade muito alternativa e experimental, com contornos psicadélicos, confere-lhe a distinção necessária para se demarcarem das demais que estão sempre a surgir. E para Barrow é um óptimo escape daquilo que faz nos Portishead que é muito diferente.

É ainda muito curioso ver que logo ao primeiro registo editam-no logo em versão especial e limitada.


Como percebem inglês, esta é a info original...

"BEAK> were formed in January 2009 by three Bristol musicians, Billy Fuller, Matt Williams and Geoff Barrow.

The band have very strict guidelines governing the recording and writing process of their work. The music was recorded live in one room with no overdubs or repair, only using edits to create arrangements. All tracks were written over a twelve-day session in SOA Studios, Bristol. The album is to be released on the 19th of october 2009 on Invada Records Europe and ipecac in North America.

A limited edition box set version of the album will be available from September direct from the Invada website. Inside a specially designed black Beak> box will be a CD version of the album, a limited edition CD EP, 12" vinyl with 2 bonus tracks and a T Shirt.

to hear and see beak you can follow these links below


http://beak.bandcamp.com/

http://dreamofbeak.blogspot.com/


E claro, por fim a música... ou o som de Beak com o video de "Iron Acton":



Adenda: Segundo Geoff Barrow, os Portishead, já têm novo material e contam lançar novo álbum em 2010. Venha ele!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Smallville 9T de volta... ao multiverso DC Comics!

Regressa a partir de hoje, a série "Smallville".
As aventuras de Clark Kent chegam á 9ª temporada consecutiva...

...e não parece que fique por aqui e igualmente também ainda não será desta que o veremos como Super-Homem de azul e capa vermelha e a voar.


Teoria sobre do que realmente se trata a série "Smallville"...


Na minha opinião, a série "Smallville" já não se encontra a contar a história do verdadeiro Super-Homem.
Sim a do verdadeiro… tentou ao inicio mas acho que entretanto foram mudando de direcção e acredito que esteja agora mais próxima de ser a história de um novo Superboy (ou Superman) alternativo.

Quem leu muita BD da DC Comics, sabe que a determinada altura existiam variadas versões de algumas personagens chave: do Lanterna Verde, do Flash, da familia Super-Homem, etc.
Da família Super-Homem já encontramos além de Superman: Superboy, Superman old, Supergirl, Krypto (cão), etc.

Ao lado na imagem, Super-Homem e Super-Homem velho chegam ao local da morte de Superboy-prime (o que usava casaco...) na BD "Infinite Crises".

Se repararmos com atenção, na mitologia do Super-Homem nunca houve realmente um Superboy pois ele, Kal-El só se envergaria em adulto a vestimenta de SuperHomem, mantendo o seu disfarce de Clark Kent.

A questão pertinente torna-se então:
Se ele nunca o foi, como se explica se todos nós já vimos esse Superboy?

O que se veio a notar foi que a DC a determinada altura teve que dar uma solução á embrulhada que tinha em mãos pois parecia que existiam diferentes Super-homens, com acontecimentos cronológicos que não batiam certo.
O mesmo sucedia com a Supergirl… se afinal Krypton explodiu e só restou um sobrevivente, como poderia ele ter ainda uma prima viva? Há muitas explicações para isso mas desafiam a lógica.

A solução encontrada, com lógica, foi a de criar o multiverso: realidades alternativas de um universo.
Na Terra existia o verdadeiro Super-homem, que por sua vez em outros universos alternativos a mesma personagem também existia mas com variações:
-numa Terra paralela ele era mais velho e já com cabelos brancos;
-numa outra existia o Superboy, que digamos… seria eternamente jovem e nunca passaria a superman…

A DC Comics soube sempre aproveitar, grandes ideias e um dia criou a maravilhosa saga da “Crise nas Infinitas Terras” (rever aqui artigo sobre esta BD) onde a separação entre os diversos universos foi destruída e os diversos universos chocaram num só (mais ou menos assim, já me lembro mal da BD) e as personagens passaram a coabitarem juntas.

A título de curiosidade, tivemos os vários Super-Homens, os vários Superboys (sim, também haviam vários e é esse o ponto que nos mais interessa neste assunto de Smallville), a Supergirl e outros juntos num só acontecimento.

Há versões de, vamos dizer melhor, de “Kal-El”, onde este nunca se trajou a super-herói, nunca foi o Super-Homem portanto, mas trajava roupa masculina normal com um casaco azul escuro… não voava literalmente… realidade onde conhece alguns aliados também eles variantes da Liga da Justiça, onde o Lex Luthor é mais amigo que inimigo… uma realidade onde existe a Legião vinda do futuro… tem inimigos de Krypton…

Isto soa a alguma série que conhecem?
Pois…

Algumas variantes: Kon-El e Superboy-Prime
"Smallville" tem-se mostrado um misto visual de ambos
(a vestimenta normal de Kon-El mais o casaco do Prime).

Ora Smallville, que começou por ser as aventuras do jovem Clark Kent antes de se tornar em SuperHomem, foi sendo dilatada e transformada… até que se começaram a notar os pormenores que, para mim, a colocam noutra realidade alternativa.
Nunca vos pareceu que a série parece muito diferente do que era a inicio? Como se fosse outra?
Foi o que se passou… em minha opinião, é claro.

Em minha opinião, mais ou menos à 4/5ªT se começou a notar o desligamento a Superman e passou a narrar uma mescla de algo semelhante mas baseado nas variantes desta personagem existentes no multiverso da DC Comics. E com isso acabaram por criar uma nova variante também do multiverso onde têm mais liberdade de criar novos factos e novas situações.

Reparem que em Smallville, imensos elementos e personagens do multiverso foram aparecendo na série:
- existem na BD os já aparecidos cristais que abriam outras dimensões ou mudavam a personalidade de Kal-El;
- os 3 membros (o 4º era o Superboy) da "Legião de Super-heróis" surgiu também e vinda do futuro para o ajudar por duas vezes - sendo uma delas contra o Persuader (inimigo da variante Superboy-prime);
- existem personagens á lá Liga da Justiça;
- a Chloe, é uma personagem inventada para a série mas fica assim justificada a sua existência ao ser de uma realidade paralela;
- o relacionamento anormal com Lex Luthor (há um misto de amizade/ódio entre ambos - no mundo de Superman nunca tiveram amizade alguma), etc;

Esta cena da BD é também muito familiar da série...

Em “Smallville” o Clark Kent nunca vai ser o Super-Homem que todos estão á espera com capa vermelha… ele vai ser sempre um Kal-El diferente.
E é por aí que tem me fascinado acompanhar a série desde a 6ªT.

Talvez chegue mesmo a voar... mas não se admirem se na verdade não for realmente voo verdadeiro mas sim uma espécie de poder télecinético (tal como a variante Kon-El tinha e se servia para simular o voo). Aliás ele já fez algo onde se serviu de fortes saltos mas impulsionados por algo mais. No final da 8ªT ele pareceu voar e não soube como o fez...

Já agora a versão nova de Clark Kent vigilante na nova temporada (imagem do TVDependente):



Mais artigos sobre Smallville, clicar aqui.

007 Quantum Of Solace, Mirrors, etc... nos canais TVCine (Set09)

Esta semana vamos assistir a um acontecimento histórico nos canais TV Cine:
pela primeira vez vai ser exibido um filme de James Bond.


Sim! Até parece impossível como pode um canal de cinema nunca ter por lá passado um filme do famoso agente 007.

Mas a verdade é que nunca lá passou, de certeza que devido a contratos de exclusividade (imagino que feitos pela SIC). Pois... já todos devem ter notado que a SIC é quem habitualmente exibe -ou maltrata?- os filmes de James Bond.
Recordo-me de ver a estreia em TV nacional do "Casino Royale" na SIC a uma Segunda-feira... ao final de tarde... como contra-programação para concorrer com a série juvenil "Morangos com Açucar" da TVI. Isto passou-se aqui há um ou dois anos atrás... Mas enfim, adiante.


"Quantum Of Solace", inaugura então a saga Bond na TV Cine!
Curiosamente, para as normas habituais dos canais TV Cine, é até exibido mais cedo que o normal...

A razão será por ser agora um "conteúdo" da ZON. Quando o filme estreou o ano passado em Novembro nas salas de cinema, anunciado aqui no blog obviamente, pareceu-me na altura ter visto a marca ZON associada ao lançamento. A ZON já na altura começava a resolver o problema e a opção de pegar já no que está a chegar foi tomada. Sinceramente ainda bem, pois assim James Bond tem finalmente a honra de ser visto já hoje num canal TV Cine... e logo a estrear em emissão HD!


"Quantum Of Solace" é um bom filme da renovada saga de James Bond, sendo este o primeiro que dá continuidade aos factos passados num filme anterior.
Bond continua a investigar as ligações secretas daquela por quem se apaixonou no filme anterior, o "Casino Royale" (um dos melhores filmes deste agente que faz ao mesmo tempo o reboot á saga) e que teve o fim trágico de morrer para salvar Bond, que depara-se assim com uma nova situação, e tenta desmascarar uma organização criminosa (relacionada com a sua amada), cúmplice de um falso ambientalista, que quer apropriar-se das reservas de água.

Este não é o mesmo Bond encarnado por Sean Connery ou qualquer um dos sucessivos actores que foram surgindo. Na verdade, quando pela primeira vez vi os teaser e primeiras imagens do novo actor, Daniel Craig, a fazer de Bond, fiquei sempre com a sensação que a saga tinha batido no fundo de vez. Mas a verdade é que não aconteceu e talvez mesmo pela 1ª vez temos um 007 de acordo com o seu estatuto de agente-secreto.

Concordo com a nova abordagem, onde este terá de ser alguém muito capaz para as missões que assume: alguém que mesmo sendo inteligente e com vários recursos, terá sempre de contar com os imprevistos das missões e a partir daí improvisar sob qualquer custo para se safar, sempre com sangue-frio e impiedade à mistura. É preciso não esquecer que estamos na presença de alguém que faz os serviços sujos dos poderosos, alguém muito no caminho daquilo que é um assassino contratado.
É assim que começa a saga com Daniel Craig em "Casino Royale", onde este nos entrega a personagem muito mais realista e afastado daquela espécie de super-herói que fomos vendo desfilar até aqui.

Este Bond está de acordo com a visão do séc.XXI tem os seus momentos brutos, irracionais e de muito improviso para conseguir os seus objectivos e ao mesmo tempo salvar a sua pele. É um agente que sofre na pele de verdade (a cena da tortura que sofre é mesmo impiedosa e brutal, acabando mesmo hospitalizado). Até em situações difíceis nada acontecia e ainda tinham tempo de ajeitar o nó da gravata (Pierce Brosnam tem cenas dessas...).

Também correctamente consegue este 007 novamente reclamar o seu lugar de importância neste género de filmes, onde nos últimos anos tem sido ofuscado com aventuras mais realistas de outros agentes, tais como a magnifica saga da trilogia "Jason Bourne" (com Matt Damon - curiosamente as iniciais deste agente são também J e B) e até mesmo o 1º triple-X em "xXx" (2002), onde Vin Diesel deu-nos um Xander Cage impressionante e com habilidades "radicais". Ambos faziam envergonhar em credibilidade o Bond de Brosnam.
Este novo James Bond está então em sintonia com os novos tempos, com não menos charme ou estilo mas finalmente como se fosse mesmo uma pessoa real e com uma profissão perigosa.

Por fim, e não menos importante, "Quantum of Solace" chega-nos com uma magistral canção interpretada de Jack White com Alicia Keys, constituidno também uma outra novidade no mundo bondiano: este é o 1º dueto numa canção para um filme de 007. Recordar aqui o video de "Another Way To Die" e muito mais, revendo o artigo "Música da semana: o som de James Bond".

Obs: Só é lamentável ver chegar James Bond aos canais TVCine mas descontextualizados. Teria sido muito mais impressionante esta exibição se fosse antecedida pelo filme anterior. Assim, é um 007 vindo do nada e radicalmente diferente. Mas compreende-se... à partida já todos os interessados o viram, sendo que este é que se constitui como novidade efectiva.

"Quantum of Solace" é um bom filme (apesar de "Casino Royale" ser ainda melhor) e altamente recomendado.



Também estreiam durante o fim-de-semana:

Sábado 26, "Chrysalis - Um Futuro Próximo" e "Espelhos / Mirrors" com Kiefer Sutherland.
Domingo 27, a comédia com Mike Myers "O Guru do Amor".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

iVolume actualizado para 3.5


O iVolume recebeu uma boa actualização e passou a finalmente a solucionar alguns problemas que por vezes nos deparava.

• Compatibility: iVolume now fully supports iTunes 9 and Snow Leopard.

• Good bye 'No iTunNORM Tag'! You never have to deal with this annoying
warning from the past again. Just forget about it. iVolume now fixes that
automatically in a smart way.

• Reliability: Other errors like 'File Not Found' are also reduced to a minimum.

• Performance: Overall performance and stability enhancements.

• Maintenance: Various other improvements and bug-fixes under the hood.


Curioso sobre o que afinal é o iVolume e para que serve?
Saiba mais aqui.

District 9, Millenium 1, Cheri, etc... (desde 24Setembro09) nas nossas salas de cinema


Distrito 9 / District 9

Realização: Neill Blomkamp
Com: William Allen Young, Robert Hobbs, Jason Cope


Sinopse: Filme de ficção-ciêntifica em jeito de documentário/reportagem jornalística, muito poderoso do ponto de vista humanístico, sob a chancela de Peter Jackson. Em “District 9″ relata as estranhas condições em que vive uma comunidade extraterrestre cuja nave avariou nos arredores de Joanesburgo. O controlo dos aliens foi entregue à MNU, uma poderosa empresa que tem como objectivo explorar a tecnologia dos visitantes e mantê-los afastados dos humanos.

Este é um filme sobre aliens, onde as "vitimas" são desta vez os próprios extra-terrestres, que se encontram reféns dos interesses do Homem perante a...
Este é o filme da semana! Altamente recomendado!



Millennium 1 - Os Homens Que Odeiam As Mulheres / Män som hatar kvinnor
Origem: Suécia
Afinal os suecos fazem bom cinema... este é a estreia do 1º filme da trilogia baseada nos livros do escritor suéco Stieg Larsson, que faleceu (1954-2004) sem chegar a ver os livros serem publicados. Recentemente estreou já o segundo na Suécia e a 3ª parte ainda chegará este ano. As trilogias deveriam sair assim mesmo... de repente como um todo unificado.




A Batalha de Red Cliff / Chi bi
Realização: John Woo
Com: Tony Leung (fantástico actor), Chiu Wai, Chen Chang, Yong Hou, Wei Zhao, Tong Jiang





Cheri / Cheri
Realização: Stephen Frears
Com: Michelle Pfeiffer, Kathy Bates, Rupert Friend, Felicity Jones, Frances Tomelty
Sinopse: Na Paris de 1920, o romance entre uma mulher de meia-idade e um rapaz, filho de uma família rica, provoca consequências que se estendem pelas suas vidas...



Quem Diria?! / The Longshots
Realização: Fred Durst (o vocalista do Limp Bizkit, depois de se mostrar actor, senta-se na cadeira de realizador também...)
Com: Ice Cube...


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apple actualiza... iTunes (com observações) e ainda segurança e Snow Leopard

A Apple não pára de lançar novos produtos como temos visto... e também não deixa de dar atenção ao seu software, pois regularmente temos sempre um ou outro update a fazer.
O mais curioso é cada vez mais notar que a Apple parece se precipitar ou lançar produtos ainda por "afinar".


Actualização iTunes 9.0.1...

É de espantar ver já uma actualização ao iTunes 9 e ver que tiveram de fazer tantas correcções. Parece que não existe triagem dos bugs dos produtos e que os clientes são os beta-testers que passaram a fazer a triagem dos bugs. Eu acho isto um pouco estranho mas... devo ser só eu.

"O iTunes 9.0.1 proporciona importantes correcções de erros que visam, entre outras, as questões seguintes:
• problemas ao navegar na iTunes Store;
• um problema de desempenho que podia fazer com que o iTunes bloqueasse;
• um problema que podia levar o iTunes a fechar de repente;
• um problema de sincronização com o iPod ou o iPhone de podcasts em listas de reprodução;
• um problema de ordenação de álbuns com mais do que um disco;
• um problema com o botão de Zoom, que não mudava para o mini-leitor;
• melhoria da sincronização de aplicações com o iPod touch e o iPhone;
• actualização automática do Genius, que mostra agora as Misturas Genius.
"

Xiça... tanta coisa para corrigir de uma só vez!

Para mim a melhor ainda vai sendo a do mini-leitor... que volta ao comportamento de sempre - clicar no botão verde e ser reduzido - mas antes do update não funcionava e tinha de se activar pelo menu o modo de mini-leitor. Como pode isto ter passado? Uma funcionalidade que sempre existiu, estar em falta e ser necessário um update para voltar ao que era.


Outras actualizações...

... e ainda as anteriores actualizações que ainda não haviam sido anunciadas... a do Snow Leopard que passa para OS X 10.6.1 e a de segurança aos diversos OS X (10.4, 10.5, 10.6).


Memórias de uma mudança de workflow (XPress, Freehand, Illustrator e InDesign)

Num artigo anterior (há semanas atrás) anunciei o upgrade do QuarkXPress 8.1, aplicação que deixei de usar há muitos anos.

Aliás pouco a usei verdadeiramente e desde que passei a usar o InDesign 1.5 em detrimento do XPress há muitos anos, que nunca mais a vi. E isto trás memórias antigas...


Na realidade o uso profissional que dou a este tipo de programas DTP (desktop publishing) é até muito básico, pois não é mais que usar uma frame para colocar no seu interior um ficheiro eps, inserida num esqueleto de página pré-concebido para realizar as imposições (repetições do mesmo assunto ou não). Por vezes tem algumas páginas (poucas) e com pouco recuros a imensas das ferramentas que estas aplicações têm.

Todo o serviço de pré-impressão está já totalmente concluído no ficheiro eps, de Illustrator ou FreeHand, pois são as aplicações vectoriais que uso fortemente.


Era uma vez, há uns anos atrás...

Na altura em finais de 90, ainda usava quase em exclusivo o FreeHand para practicamente tudo e inclusive se fazia nele a imposição do plano total de impressão. O relacionamento com o FreeHand data já desde a versão 3 e foi evoluindo até á versão derradeira, a MX.
A década de 2000, chegou e um melhor programa vectorial (que o Freehand) sentia-se urgente. Foi quando adoptei o Adobe Illustrator 9... mas já lá vamos!

Até então o uso do XPress, para o tipo de trabalho profissional necessário à empresa não era muito importante. Em parte porque o FreeHand também tinha imensas características de aplicação DTP: multipáginas desde a versão 4, entendia-se muito bem com os RIPs das imagesetters, lidava bem com texto e paletes de cores (que permitiam efectuar alterações rapidamente e suportava spot colors muito bem).

Manter o XPress para tão pouco uso e notar que a evolução do FreeHand mais parecia estar a estar a andar-para-trás (evoluiu mas para a net em detrimento do mundo gráfico) manteve-me na procura por uma aplicação de DTP boa e eficaz mas muito mais acessível financeiramente para a empresa.

Ao mesmo tempo fez-me interessar cada vez mais pelo Illustrator, na altura a versão 8 era muito semelhante ao FH8. Uma segunda razão que observava era o facto de a maioria das aplicações gráficas terem suporte directo para Illustrator mas não para Freehand.
Se alguma vez notaram, as aplicações (por ex: o CorelDraw) conseguem exportar para o formato ".ai" (Adobe Illustrator) mas não para .fh.
Ora o uso do Illustrator como aplicação principal ganha a enorme vantagem aumentar a compatibilidade: quase qualquer aplicação se torna nossa amiga neste aspecto. Ora, nesse aspecto, o FreeHand parece nunca ter tido muitos amigos.


A adopção do Illustrator...

A decisão na altura saiu revigorada pela necessidade de actualizar o Photoshop cá da praça. Optou-se por adquirir o Adobe Design Collection (isto na altura, claro).


Ora este pack trazia já o Photoshop 6, o Illustrator 9 e o InDesign 1.5 mais o Acrobat (na altura o PDF era ainda um outsider). E foi assim mesmo, de uma só penada passamos a contar com uma boa aplicação de DTP e de uma mais acertada aplicação vectorial.

O interesse pelo Illustrator 9 foi precisamente pelo número de melhores ferramentas que passou a ter nessa versão, especialmente aquelas que envolviam transparência e efeitos considerados impossíveis para as aplicações vectoriais. Especialmente porque essas mesmas ferramentas reduziam o uso de links externos de Photoshop. Era um grande contraste com a versão anterior, o Illustrator 8, que basicamente era igual ao Freehand 8.

Um dos factos que se nota logo ao usar (mais) o Illustrator (que o FreeHand), foi o facto de os links externos serem somente verdadeiros links da imagem como ela é de origem, ao qual se integrava excelentemente bem no AI9. Aplicar efeitos num grupo composto por elementos vectorias/imagem, como feathers, drop shadows, blurs, etc... era de uma facilidade inacreditável.

Com o Freehand o que sucedia é que gradualmente, a maioria das criações que fazia, eram quase feitas na totalidade no Photoshop. Quer porque se era necessário adicionar uma drop-shadow aqui ou ali... um feather ou glow aqui ou ali... que mesmo sendo apenas em simples zonas, para se os ter concretizados junto dos restantes elementos vectoriais, envolvia quase a totalidade do layout ser exportado para Photoshop para lá se refazer quase tudo.
Assim, o que constatava era ver o FreeHand a lidar com a importação de um link bem grande de um layout quase completo em imagem de pixels, onde restava à actuação do Freehand á colocação de meros textos, um ou outro logo e demais detalhes vectoriais muito banais.
Isto não fazia sentido nenhum... até o CorelDraw no Windows conseguia fazer impossíveis.
Daí que a decisão de migrar para Illustrator como a real aplicação vectorial foi a decisão a tomar.

Toda a decisão foi tomada em bom tempo, pois permitiu que o Illustrator fosse crescendo e ganho hábitos com ele. Ao mesmo tempo, se percebeu que a melhor forma de fazer imposições não poderia ser nele e mudamos para o método Illustrator(ou FreeHand) eps + InDesign.

O RIP da imagesetter também agradeceu pois é bem diferente de enviar do FreeHand, uma página enorme com imensos elementos iguais repetidos (todos têm de ser processados uma um, que fazem arrastar os RIPs), do que o método de imprimir pelo InDesign onde se tem uma frame a ser repetida várias vezes mas que no seu interior contém uma única informação que surge de um único externo link eps para processar.
O XPress nunca mais foi usado e gradualmente se passou a usar mais Illustrator que FreeHand também.

Foi uma grande vitória, porque tudo isto aconteceu antes de a Adobe comprar a Macromedia e ditar o fim á aplicação Freehand MX (que ainda vai resistindo...).

Actualmente acompanho, obviamente, as Creative Suite da Adobe (aliás... deve estar para breve a saida da CS5, pois a CS4 está a caminhar para o prazo dos 18 meses vida).


São memórias de uma mudança de workflow... muito calma.
Pelo meio ainda sucedeu outra migração: de Mac OS 9 para Mac OS X. Esta também deu que fazer... talvez um dia recorde um pouco as memórias dessa migração. Por agora, fiquemos por aqui e olhemos para a frente que amanhã há sempre um novo dia... e novas coisas.



Consultar também mais sobre aplicações vectoriais aqui no blog:
Onde anda a guerra vectorial no mundo Mac? (parte 1 de 2)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Pantone chegou ao iPhone: myPantone

A Pantone resolveu desenvolver uma aplicação para iPhone para que esteja ao alcance rápido a escolha e descoberta de cores Pantone: myPantone.app



"Pantone, "the global authority on colour", has announced the availability of myPANTONE, an iPhone app that gives access to Pantone's colour palettes.

But, it's not just a digital versions of the colour charts, the app also offers options for finding colours that match and clash, options to email colours and post colours to social networking sites.

Using the iPhone's camera, the app also works as a matching system too with the software finding the closest colour match to a snapped shade.

myPANTONE for iPhone and iPod touch is available for download at the App Store for $9.99, 7.99 euros or £6.99.
" in m.Pocket.lint


Portanto, a aplicação contém os vários guias da Pantone para fazer pesquisas, permite fazer colecções de cores, descobrir paletes de cores Pantone apartir de fotos captadas pelo iPhone, permite guardar e enviar as cores para usar em aplicações DTP, além de conter imensas informações sobre cada tom Pantone (sRGB, html, LAB, etc).
Mas o melhor é verem pelo video como funciona.
Está mesmo altamente!
Boa ideia.

Saiba mais sobre esta aplicação via TidBits.



Obs: é óbvio que decidir cores por um ecrãn é sempre subjectivo. Ainda para mais como o do iPhone, sem estar calibrado para esse efeito (já sabe Deus mesmo quando os monitores profissionais estão calibrados...).
Há sempre desvios, principalmente pelas diferentes bases sobre onde onde as cores são aplicadas como os coated, mate, etc... a luz ambiente, etc. A reprodução nunca será exacta... mas é uma ajuda, que estando a aplicação no iPhone... estará sempre á mão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ZON com FOX HD e FOX Life HD em 1 de Outubro? Sim!


ZON com FOX HD e FOX Life HD em 1 de Outubro?
Parece que sim...

Pelo menos alguém já recebeu esta newsletter com o anúncio da chegada dos canais.
Acontece é que nem todos estão a receber as newsletter da ZON iguais. Esta newsletter só foi entregue nas zonas em os canais ficarão disponíveis.

A confirmar-se, a exclusividade do FOX HD no Meo, já tem os dias contados.
Agora segundo o que se entende pelo Fóruns ZON, a disponibilidade destes canais não será por todo o lado. Apenas algumas zonas terão direito a estes 2 canais HD e pelos vistos essas zonas são as mesmas onde a ZON consegue levar o ZON Videoclube...
Quanto às outras: nada!


Actualização 22/Set: Este post já tinha sido editada dias antes e entretanto já me chegou também a newsletter da ZON que anuncia os canais HD da FOX. Por lá não é mencionado nada que seja relacionado com as zonas... Significa que todos vamos ter FOX HD e FOX Life HD!!!

Macs, iPhones e as contas Windows Live (Skydrive, Hotmail, Fotos, etc)

Como utilizador Mac desde sempre nunca consegui apreciar as contas Hotmail por serem tão fechadas e tão pouco mac-friendly.
Mas nos últimos meses as coisas lá para os lados da Microsoft têm mudado imenso, algumas chegam até a serem acertadas.


O serviço Windows Live

É certo que a Google tem vários bons serviços á nossa disposição (Picasa Web, Gmail, Blogger, Gcal, GTalk, etc) só que na verdade eles não parecem unificados e de acesso tão claro como aconteceu com a evolução que recebeu as contas Windows Live.


Refiro-me aos serviços Hotmail +MSN +Fotos +Contactos +Calendário +skyDrive +etc... e para não falar das aplicações Live para desktop (gratuitas mas só para os utilizadores Windows) a funcionarem sincronizadas com o que está na Web.

O actual serviço Windows Live tem-se revelado também muito interessante para os mac-users, pois a maioria dos serviços funcionam agora "finalmente bem" nas aplicações desktop do Mac e até no iPhone.


O e-mail Hotmail já se pode usar na aplicação Mail, no Mac e no iPhone, por POP sem impedimentos, já se podem adicionar fotos ao serviço Live (até mesmo pelo iPhone) e depois há algumas vantagens como o caso da SkyDrive (que tem somente uns magníficos 25Gb para lá colocarmos ficheiros).
Até que enfim a Microsoft fez algo bem para os Mac Users...

Eu penso até que o serviço da Google deveria de evoluir e incluir alguns aspectos que se encontram no serviço Windows Live.

Sinceramente acho que há imensas qualidades no Windows Live, apesar de que a componente e-mail (o Hotmail) ser ainda a parte mais fraca (não tem IMAP, ainda existe publicidade no final dos e-mails enviados por web-mail, etc...).

Se pensarmos bem, normalmente toda a gente já tem uma conta de MSN... logo já têm acesso a tudo isto, pois o acesso aos serviços do windows Live é feito com as mesmas informações de login do MSN.

E por falar no Messenger, já anda por aí uma versão beta do Messenger 8 para Mac que já funciona com voz e video.
O requisito é o Mac ter um Intel-inside... Descarregar daqui.


A SkyDrive...

Para a grande maioria, especialmente se o que procuram é apenas uma espécie de pen virtual (é que nem sempre temos uma pen no bolso), a Skydrive... dá imenso jeito por vezes!

A Skydrive estando associada à conta Windows Live, não requer que tenhamos de fazer nada de especial. Está lá na conta e é só usar.

Se o objectivo é ter apenas um espaço para colocar alguns ficheiros e tê-los sempre disponíveis pela internet, a SkyDrive parece-me muito eficaz...

O mais interessante é a SkyDrive funciona pela conta do Windows Live / hotmail e nela podemos ter pastas privadas ou então criar pastas com acesso limitado a pessoas ou grupo de pessoas (normalmente para os nossos conhecidos ou família).
Não dou muito uso mas sempre é útil quando se quer guardar alguma coisa apartir, por exemplo, do local de trabalho ou da escola, ou outras situações e se vai precisar disso em casa.
Também é possível usar a SkyDrive para trocar ficheiros com alguém se necessário, se esse contacto usar o Live e estiver associado ao nosso perfil/grupo.

Podem-se também criar pastas para imagens/fotografias que aquilo dota de características de slideshow e tudo.

É muito engraçado o efeito aplicado nos slideshows, muito ao estilo do conceito de Ambilight da Phillips, que faz com que o fundo negro ganhe um clarão com os mesmos tons da fotografia.


É pena a Skydrive só não ser acessível pelo iPhone (pelo menos não dá acedendo pelo Windows Live). Até porque teria um grande potencial de podermos consultar no iPhone um ou outro ficheiro ou imagens ou documentos, armazenados na "cloud".