sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Top 5 duma banda preferida: Pink Floyd


Fazer um top 5 de uma banda pode não ser assim tão fácil como parece... e o resultado torna-se ainda mais injusto quando até somos grandes fãs.
Vou tentar...


Pink Floyd - top 5 (mais ou menos):


Astronomy Domine (The Piper At The Gates Of Dawn – 1967)
See-saw (A Saucerful Of Secrets -1968)
Echoes (Meddle – 1972)
Time (The Dark Side Of The Moon -1973)
Goodbye Blue Sky (The Wall -1979)


Mas, como é impossível só com estas 5, tenho de fazer batota e acrescentar mais algumas:
Cirrus Minor (More -1969)
Fat Old Sun (Atom Heart Mother -1970)
Dogs (Animals -1977)
Poles Apart (The Divison Bell -1994)
Keep Talking (The Divison Bell -1994)


Um top 5 das faixas mais obscuras dos Pink Floyd (algumas nunca editadas - isto até merecia um post mais especifico, pois existem tantas...):
Vegetable Man (1968)
- Devido a algumas confusões internas, que resultou na mudança de managers, o estado muito débil de Syd Barret, o single "Vegetable Man/Scream Thy Last Scream", acabou por ser cancelado e nunca viu a sua edição.
Scream Thy Last Scream (1968)
- Uma das mais loucas e estrondosas criações da banda, ainda cantada por Syd Barret e até por Nick Mason. O lado b de um single cancelado - todo o "jogo" de bateria/teclas/baixo/guitarra é fenomenal e a parte central em contínua aceleração é espectacular; é 5 estrelas!


Embryo (1970)
- Esta magnifica canção, surgiu na colectânea canadiana "Works" (não-oficial) e com a autorização da banda que via assim esta faixa ser editada (a versão ao vivo de 8 minutos também é igualmente fabulosa por ser ainda mais extendida - soa a "Echoes" até...); é 5 estrelas!
Pigs On The Wing [full version] (1977)
- a versão original, a tal que contem as duas partes que se escuta no "Animals" a abrir e fechar o disco. A versão completa, tem um segmento entre as duas partes acústicas, que é um magnifico solo de guitarra eléctrica de Gilmour a meio (update: o solo é de Snowy White afinal -Obrigado Miguel Guerreiro!) - perdeu-se assim uma grande canção ao dividi-la em 3 partes e só aparecerem no disco duas. Surpreende por não ter sequer paragens e tudo se desenrolar de seguida)
When The Tigers Broke Free (The Wall movie -1981)
- a versão "single version" e não a do filme ou do best of "Echoes" de 2001, é mais atmosférica e ainda mais cinemática, recriando com mais intensidade o ambiente fúnebre e depressivo desta faixa;


E por fim das edições live:
Careful With That Axe, Eugene (Ummagumma -1969)
Us And Them (Delicate Sound Of Thunder -1988)
Wish You Were Here (Delicate Sound Of Thunder -1988)
Astronomy Domine (Take It Back Single -1994)
- nunca a tocaram tão bem como desta vez… (ahh e do "Pulse" de 1995, não se aproveita quase nada de significativo)
Confortably Numb (Is There Anybody Out There? The Wall Live -2000)


Experimentem fazer um top5 da vossa banda preferida, também!
Eu claramente que não me safei...

(Esta ideia surgiu no "Perspectivas Abertas")

6 comentários:

Miguel Guerreiro disse...

Estranho eu só ter dado com este post agora, e também vou ter de voltar a ouvir alguns desses singles esquecidos - já os ouvi pelo menos uma vez, mas a memória não é assim tão boa...

Já agora o solo do Pigs on the Wing é do Snowy White e não do Gilmour.

Quanto a versões ao vivo nada como a On the turning away em Veneza, penso que seja da The Division Bell Tour.

ArmPauloFerreira disse...

Partiste-me todo com esse detalhe do solo não ser do Gilmour. Na verdade nunca investiguei esse detalhe e realmente isso dá a explicação da canção ter sido partida em duas no álbum para precisamente retirar esse solo.

Quanto ao outro solo, esse sim de Gilmour, na On The Turning Away será que não te referes a esta versão que já havia colocado neste post dos Floyd na fase conturbada dos anos 80? Se é foi da digressão do "A Momentary Lapse of Reason".

Miguel Guerreiro disse...

Não sei se foi por isso que partiram a música, é que completa no álbum não fazia muito sentido com o solo, mas também sou suspeito por o Animals ser o meu álbum favorito... Mas de nota-se que apesar do Snowy White tocar à lá Gilmour não é propriamente o mesmo som, talvez também seja culpa de usar uma Gibson em vez de uma fender.

Quanto ao On the Turning Away, a versão que digo, e tens razão é da Momentary Lapse of Reason, porque na outra tour raramente a tocaram, e o link está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=V85g6SBPGOU

Já agora o Gilmour fez uma espécie solo para uma música dos Supertramp, a Brother Where You Bound do mesmo nome, deixo-te aqui a primeira parte: http://www.youtube.com/watch?v=cPZY7vIwq3s
O Gilmour entra aos 6:50. Não ligues ao vídeo que não tem nada ver com a mensagem da música.

ArmPauloFerreira disse...

Por acaso, e salvo erro, eles tocaram a "On The Turning away" em Alvalade na digressão do "The Division Bell". mas para isso teria de ir ver ao meu Floyd-arquivo, pois eu apontei o alinhamento do concerto da segunda noite. Foi memorável!

Para o ano vem aí o Roger Waters recriar na totalidade o the Wall em Lisboa. Esgotado... obviamente! (mas vai haver segunda data).

Quanto a solos de guitarra de Gilmour... ele também fez alguns na década de 80 para um dos álbuns de Paul McCartney que neste momento não sei dizer qual (mas são canções super conhecidas).
Obrigado pelos links!

Miguel Guerreiro disse...

Quanto ao Roger Waters, ainda pensei em ir mal ouvi falar na coisa, mas a voz dele já não está em grandes condições, ainda que eu ache que ele se porta bem em algumas músicas: Comfortably Numb e a In the Flesh. Se bem que não me agrada muito como eles têm tocado a Comfortably Numb com uma carrada de pessoal a fazer um coro nas partes do Gilmour, não soa muito bem, mas também não sei como a vão fazer nesta tour.

Já agora o Gilmour produziu e tocou em alguns álbuns da Kate Bush... Ele andou por aí...

ArmPauloFerreira disse...

Sim... sobre a Kate Bush já sabia mas curiosamente não me recordo de ouvir nada até. Sobre participações da guitarra dele o Mário Gamito é que as conhecia todas... foi pena... e também de o blog dele não se ter mantido no ar.

O concerto do Roger waters The Wall live é sempre interessante. É uma forma de se reviver o sonho Pink... mesmo ele ao vivo já estando mais fraco do que se gostaria.
e já nem material novo ele faz de jeito. Aliás, entre ele e o David Gilmour prefiro o Gilmour.
Esse Gilmour é que deveria vir cá... as tournées dele são muito boas e podem-se provar pelas recentes edições live que lançou.