segunda-feira, 8 de agosto de 2011

TMN Sudoeste 2011: The National...

O que a Blitz disse da passagem dos The National pelo Festival Sudoeste:


"02h00 - Das 10 vezes que já vimos os National ao vivo, três foram no Sudoeste. Não deixa de ser curioso, uma vez que o festival alentejano, na sua ligação à praia e às férias mais estivais, não é o cenário que mais depressa associamos à música dos homens de "Friend of Mine". Contudo, de todas as vezes que o seu "tour bus" parou na Zambujeira, os National conseguiram marcar, de formas distintas: em 2007, à boleia da popularidade de Boxer , deram um concerto tão à flor da pele que até hoje se desculpam por ele; em 2009, já a queimar os últimos cartuchos de Boxer , ttestaram algumas canções de High Violet , como "Bloodbuzz Ohio" e "Vanderlyle Crybaby Geeks", e hoje à noite lutaram contra a multidão que aguardava os Swedish House Mafia, conseguindo entusiasmar um ou outro cavalheiro de boné nos momentos mais energéticos, como "Abel" ou "Mistaken For Strangers".


Se, por um lado, Matt Berninger e os irmãos Dessner não se cansaram de agradecer a Portugal "por serem sempre tão maravilhosos connosco" (e até a senhora do hotel onde ficaram hospedados teve direito a dedicatória), por outro sentiu-se algum desconforto da banda em relação a uma plateia onde os fãs com as letras na ponta da língua ombreavam com festivaleiros que dizia, textualmente e para nosso conhecimento, "eu estou-me a cagar para isto!".


"Nós adorávamos tocar todas as músicas que vocês nos pedem, mas a memória do Matt não é assim grande coisa", brincou Aaron Dessner, comprovando o que o vocalista nos disse em entrevista - a ler numa das próximas edições da BLITZ - sobre os entravess a mexer no alinhamento dos concertos. Esta noite, ainda assim, houve algumas surpresas, como a bonita "Son", resgatada ao primeiro disco, e "Available", que Matt Berninger descreveu com "uma das canções mais amargas e maléficas" do grupo, logo, difícil de se cantar quando se está bem-disposto.


A custo, e depois da sempre evocativa "Fake Empire", o concerto chegou ao encore. "Este foi o aplauso para encore mais fraco que alguma vez tivemos", desabafaram os National, antes de, generosamente, nos aconchegarem os lençóis com a incontornável (e ginasticada) "Mr. November"; "Terrible Love", tema sufocante do último disco, capaz de ombrear com os maiores hinos da banda, e o batimento cardíaco em repouso de "About Today". Curiosamente, foi com este momento de acalmia que um fã de Swedish House Mafia, pacientemente à espera da sua banda, ao nosso lado, pareceu ficar mais intrigado. Iremos assistir a uma conversão?


Minutos antes, Matt Berninger sentara-se na beira do palco para começar a cantar "Terrible Love", de expressão facial impassível e com os balões violeta e branco onde alguém escrevera "High Violet" e "It takes an ocean not to break" na mão. A certa altura, larga-os rumo ao céu sem estrelas da Herdade da Casa Branca, e o efeito, simples mas cativante, compensa a teimosia de quem aguentou ficar até ao fim e ver a sua banda predileta em ambiente hostil. Valeu."

Ler mais: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75660#ixzz1URNStqps


Um dia destes tenho de abordar também esta banda admirável... o último álbum é fabuloso.


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