segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Para o Halloween... 10 filmes sobrenaturais desde 2000

Uma lista de 10 filmes de terror mas não baseada em monstros, zombies, assassinos brutais e mentes macabras... mas sim uma viagem pela componente sobrenatural, que tanto me tem parecido andar em falta ou a ser maltratado na actualidade. Como tal decidi-me a escolher aqueles que mais me significaram e que, penso eu, muito bem contribuem para o género do inexplicável, as entidades além deste mundo, crenças, assuntos além religião, maldições, etc. No fundo, feito a pensar para este Halloween e apenas a olhar para a produção cinematográfica que visualizei nos últimos anos, ou seja, depois do ano 2000.


1:
THE EXORCISM OF EMILY ROSE
(2005 - IMDb)

Invulgar incursão pelo mundo dos casos de tribunal, onde se julga criminalmente o caso de um padre que fez um exorcismo que conduziu á morte de uma jovem. Gradualmente somos confrontados com fé versus racionalidade, possessão versus ciência/medicina, a religião versus não crentes... e durante todo este processo desfilam os factos do que se passou. Baseado em factos reais, o que potencia ainda mais o factor incomodativo do que vamos sabendo e ao qual se junta a crença de santidade à jovem que sucumbiu perante o padre exorcista (o poster é alusivo)... e que tudo de estranho também se vai abatendo na vida da advogada de acusação.
É o filme que mais gostei ao longo deste anos todos. Engenhoso, bem interpretado e belíssima produção/realização. Excelente!!!



O resto da lista já a seguir...

domingo, 30 de outubro de 2011

Cine-critica: The Haunting of Molly Hartley [2008]

The Haunting of Molly Hartley
- A Maldição de Molly Hartley -
[2008]


Realização:
Mickey Liddell

Com:
Chace Crawford, Haley Bennett, AnnaLynne McCord, Jake Weber, Josh Stewart, Nina Siemaszko, Randy Wayne, Jessica Lowndes, Shannon Marie Woodward, Marin Hinkle...

Sinopse (via Cinema-Sapo): "Molly Hartley está decidida a deixar para trás todos os problemas do passado assim que começa a estudar numa nova escola. É um óptimo começo, principalmente porque inicia um romance com o rapaz mais popular do local. Mas a tensão e o medo novamente tomam conta de Molly. Ela tem dúvidas se conseguirá manter os seus segredos enterrados, sobretudo quando começa a descobrir terríveis acontecimentos que a esperam."

Trailer:


Ora bem...

MyJukebox: Josh Kelley - Just Say The Word [2006]

Josh Kelley
"Just Say The Word (acoustic)"
[do álbum "Just Say The Word" - 2006]


Aqui há uns anos atrás, descobri esta canção num pack de diversas faixas que foi uma oferta da Microsoft, para promover o Zune (uma espécie de anti-iPod... falhou claro) e eu disfarçado de apreciador da merdices da Microsoft, lá fiz o download. No meio de tantas interessantes estava lá esta faixa que é simplesmente um daqueles achados de tão maravilhosa. Gradualmente foi me apanhando e é mesmo uma das canções mais tocadas desde então e tem as merecidas 5 estrelas no meu iTunes.

Não conheço muito do Josh Kelley, que é um cantor meio country-pop-rock e tal... e que é casado com a bela actriz Catherine Heigl (a loira de "Grey's Anatomy"). As coisas que se descobre quando se faz um artigo como este... (também foi surpresa para mim).

Esta criação dele na versão simples, ou seja apenas em acústico é uma balada de grande beleza, onde se canta sobre um coração que espera e tal.
Gosto muito e aqui vai mais uma das minhas sugestões musicais... but who cares, right?


"Just Say The Word" - Lyrics:

sábado, 29 de outubro de 2011

Filmes 2012: My Week With Marilyn... novo poster!

O filme "My Week With Marilyn", que só chega cá em 2012, tem um novo poster... e que belo poster hã!

My Week With Marilyn - Oct'11 poster


Recomendo a revisão de um artigo anterior sobre este filme, onde já apresentei o trailer e outras informações sobre o filme (elenco, observações, etc). Clicar aqui.


O poster foi "gamado" no blog Rick's Cinema.

Cine-critica: I Am Number Four [2011]

I Am Number Four
Sou o Número Quatro
[2011]

- Vou-lhe mostrar as habilidades que sei fazer com as mãos... eheheh!

Realização: D.J. Caruso
Com: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Dianna Agron, Teresa Palmer...

Sinopse (via Split Screen): "Chegados à Terra vindos do planeta Lorien, eram nove os guerreiros sobreviventes. Porém, nem todos conseguiram escapar à fúria dos seus inimigos ancestrais, os Mogadorianos: o número um foi morto na Malásia, o número dois em Inglaterra e o número três foi capturado no Quénia. A sua morte apenas pode ser em sequência, o que significa que chegou a vez do número quatro. Agora, para poder escapar, ele tem de se misturar na comunidade humana começando por adquirir o nome de John Smith (Alex Pettyfer). Mas, para que se possa preparar para o que se segue, John terá de aprender a dominar os seus poderes e, numa luta pela sobrevivência, ainda tem de descobrir quem verdadeiramente são os inimigos que enfrenta..."

Trailer:


Ora bem...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Filmes na iTunes Store portuguesa... já chegaram!

Foi anunciado pela iTunes Store, que na loja portuguesa finalmente já se encontram disponíveis os Filmes e a iBook Store.
Imensos filmes disponíveis para compra ou aluguer, a preços interessantes (no caso dos alugueres não difere muito da ZON ou Meo) e títulos em HD. Clicar aqui para verificar na store nacional.
Yeah!!!



O catálogo parece conter os títulos da FOX e da Disney e de mais algumas distribuidoras. Muito interessante a quantidade evidenciada.


Quanto à célebre questão das legendas... para já ainda parece somente existir as CC em inglês. Closed Caption é o termo que os americanos usam para a legendagem (que é algo que eles não apreciam nada - os americanos detestam ter de ler legendas - por isso há tantos remakes de filmes estrangeiros feitos por Hollywood).

Os valores de compra ou aluguer, variam de filme para filme, nomeadamente respeitando-se ao que é recente como mais caro e ao que é mais antigo com valores mais interessantes. Nas duas imagens (clicar para ampliar) pode-se perceber essa clara diferença... e os acabados de estrear podem até nem terem ainda a possibilidade do aluguer.


Obviamente que isto significa que se pode passar a usar os filmes da loja, não só no iTunes do computador, mas os iPhone, iPod touch, iPad e ainda mais interessantemente a Apple TV.

Ui... será desta que a interessantíssima AppleTV passa a ter adeptos?
É que a iTunes Store tem uma das mais interessantes características que já se fez pelos alugueres digitais:
iTunes Extras...

...que com esta caracteristica tornam o conteúdo digital (não fisico), como se fosse o ecrã de um DVD, onde nele se pode escolher visualizar não só o filme comprado/alugado mas também aceder a extras com menus e tudo, tornando a experiência digital idêntica à dos meios fisicos (DVD/Blu Ray). Esta caracteristica torna-se impressionante quando usada na Apple TV... (rever: Sobre o AppleTV 3.0... opinião e considerações nacionais sobre este produto. )


Fotos com duplo sentido...

Uma fotografia por vezes quando tirada de certo angulo e a certos assuntos podem dar segundo sentido aos motivos...




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Musica da Semana: nostalgia house dos anos 80 (finais)

Há uns anos atrás publiquei um artigo sobre a dance-music, ou melhor o house dos anos 90. Clicar aqui para rever tão célebre artigo... eheheh!
A inicio o artigo estava destinado para uma série nostálgica e era o primeiro de muitos mas... a disposição para semelhante tarefa esmoreceu.

De certa forma, tento humildemente recuperar a ideia e aqui vão alguns beats históricos do house e/ou acid-house.
Grandes momentos que muito agitavam as pistas de dança e ainda alimentavam alguns moves de breakdance (que resistia)... se bem que eu ainda não frequentava as discotecas mas em adolescente já as curtia forte-e-feio no Walkman.
Enjoy!


M.A.R.R.S. - "Pump Up The Volume" (1987)


Bomb The Bass - "Beat Dis" (1987)



S-EXPRESS - "Theme From S-EXPRESS" (1988)



Kraze - "The Party" (1988)



Technotronic - "Pump Up The Jam" (1989)



Na vaga destes incontornáveis, muito mais aconteceu, especialmente com o embalo das vozes soul e rap mas... bem, fica para outra altura.
Stay tunned!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cine-critica: Leap Year [2010]

Leap Year
"Tinhas mesmo que ser tu..."
[2010]


Realização:
Anand Tucker

Com:
Amy Adams, Matthew Goode, John Lithgow, Adam Scott, Kaitlin Olson, Peter O'Meara, Michael J. Reynolds, Martin Sherman, Annika Hammerton, Flaminia Cinque, John Burke, Brian Milligan...


Sinopse (via Split Screen): "A relação de Anna e Jeremy (Amy Adams e Adam Scott) sempre foi tudo o que ela poderia imaginar à excepção de um pequeno detalhe: depois de quatro anos parece que ele está tão confortável na "pele" de namorado que nem sequer pensa em anéis de noivado ou pedidos de casamento. Farta de esperar por um momento que teima em não chegar e decidida a seguir uma antiga tradição irlandesa que obriga os homens a aceitar um pedido de casamento feito no dia 29 de Fevereiro, ela deixa os EUA e ruma a Dublin, onde ele se encontra em viagem de negócios. Porém, por força das condições climáticas durante a viagem de avião que a levará aos braços de Jeremy, ela acaba por aterrar no País de Gales. Aí, no meio de uma tempestade e sem saber o que fazer, conhece Declan (Matthew Goode), um irlandês atraente mas de modos rudes que aparenta ser a sua última esperança de reencontro com o seu futuro noivo antes do dia marcado. Mas essa viagem, apesar de complicada e cheia de percalços, será muito mais determinante que os milhares de quilómetros que fez desde o seu país natal."

Trailer:



Ora bem...

A informação remete para 2010 mas este filme foi se apresentando de Janeiro de 2011 e por cá até estreou em Agosto'11. Bem mas isso não interessa nada agora...
O facto mais curioso é a data que o filme celebra: 29 de Fevereiro, um dia que não há todos os anos.

Uma pena este filme não se ter desenvolvido como um romance (ou mais como dramédia), pois nos momentos em que o é... convence! Convenceria mais do que como a tipica comédia-romântica, que desde o inicio se força a ser. E é mesmo forçada em termos de comédia...


Anna: You fried my blackberry!
Declan: You fried the whole village, idiot!


A dupla principal, Amy Adams e Matthew Goode, cumprem, desfilam charme com química entre ambos e no entanto nada de muito especial fazem ao longo do filme.
Tem uma fotografia deslumbrante, que usa a paisagem da Irlanda de forma apaixonante e nela insere estas duas pessoas com a atribulada história que ambos irão passar. Quanto a essa história... toda ela é cliché não inova em nada que não se tenha já visto mas... tudo isso faz parte do modus operandi desta comédia-romântica levezinha com umas canções bonitinhas e tal... cumpre sem fazer nada de mais de destaque no género.

No fundo, temos triângulos amorosos, os que desistiram do amor, uma interessante road trip pela Irlanda, a descoberta pessoal do sentido da vida, tudo isso num mix mesmo assim digno mas inofensivo.
Contudo, permite entreter e deixar os esperados good feelings até ao fim.


Anna: Do you wanna talk about it?
Declan: Listen. You're not in America now, you're in Ireland. So have a drink and shut up.


Classificação:
6/10

terça-feira, 25 de outubro de 2011

iPod... a mítica keynote de Steve Jobs em 2001 (em video)

A célebre keynote onde o iPod original foi apresentado em 23/Out/2001.


É impressionante a forma persuasiva de como este evento especial é conduzido por Steve Jobs e apresenta um produto sem igual na altura e como o justifica. Uma keynote mítica e fez-se história (ver mais aqui).

"the First iPod keynote"

iPod... comemora 10 anos (que mudaram o mundo)

Em 23 de Outubro de 2001, Steve Jobs apresentaria num evento especial Apple, um revolucionário novo produto.
E assim, o primeiro iPod era apresentado ao mundo. Um dia histórico a vários níveis...


You’ve heard of plug-and-play. This is plug, unplug and play. It’s so simple to use, it’s unbelievable.
Steve Jobs


O iPod era um invulgar aparelho e ainda para mais dedicava-se a uma nova área de produto que a Apple não tinha e nem tinha tradição sequer. O iPod pretendia ser a resposta às necessidades da era tecnológica para a música, que se dedicava em absoluto.
O aspecto era incomum pois na altura os aparelhos musicais eram sempre em tons negros e o iPod era imaculadamente branco e com o brilho do vistoso cromado na sua trazeira. Era chocantemente diferente este visual que se estendia aos auscultadores também brancos. Decisões de design, que o grande Jonathan Ive, ainda mais arriscava pois este aparelho musical nem sequer tinha um botão para on/off (nem precisava) e depois tinha uma roda para navegar pelos menus (e não a norma dos vários botões, como um para cada tarefa, etc).
Em termos técnicos, surgia com 5Gb de armazenamento (na altura tinha mais espaço que muitos Macs!) para poder acomodar cerca de 1000 musicas e apresentava ainda uma ligação de alta-velocidade, o FireWire, para conectar ao Mac, que sincronizava" as faixas musicais e playlists que se tinha no iTunes (também este um software que já mudava a forma de se ter musica no Mac).

Parecia que não fazia sentido tanta ousadia... mas a verdade é que ao primeiro toque e uso experimental de um, toda esta nova experiência de utilização mudava a concepção de qualquer conceito que se tinha até se mexer num iPod.


O mundo não sabia se seria realmente assim tão revolucionário e ouve vozes que se ergueram que duvidavam do produto:

Clearly Apple is following Sony’s lead by integrating consumer electronics devices into its marketing strategy, but Apple lacks the richness of Sony’s product offering. And introducing new consumer products right now is risky, especially if they cannot be priced attractively.
Technology Business Research analyst Tim Deal, CNet


No wireless. Less space than a Nomad. Lame.
CmdrTaco, Slashdot


A big yawner, you say? Perhaps. After all, there are plenty of MP3 players out there. (Compaq Computer, for example, offers one for $149.99 on its website.) But while Apple’s latest debut might not score high on the significance meter—particularly according to Wall Street analysts hoping for a splashier announcement—it does offer a glimpse into the tactics computer makers are beginning to employ as demand for their core products wanes.
Monica Rivituso, SmartMoney.com


A verdade é que o iPod,  apesar das opiniões contrárias, foi um tremendo sucesso, que representou para a Apple um reconhecimento mundial merecido e tornou-se na mais forte fonte de receitas para a marca. A visão de Steve Jobs ajudou a salvar a empresa mais uma vez, desta vez com um produto de consumo inesperado.
O iPod revolucionou o mundo da música, não por ser um leitor mp3 todo bonitinho (que já havia montes deles no mercado) mas sim porque finalmente uma marca apresentava um conceito funcional, um triunfo entre software e hardware e que criava no utilizador a vontade de usar sem parar.
A Apple começou por apenas vender iPods para usar com Macs mas foi quando mudou esse paradigma e o dirigiu também aos utilizadores Windows, que nasceu a iPodmania global.


No fundo, desde 2001, iTunes e iPod mostrava o caminho da música conduzida para o digital. Ao mesmo tempo fazia renascer a vontade em qualquer pessoa em ter a sua musica pessoal e personalizada. Ouvir o que queria e onde quisesse com um processo simples e fácil de usar. O iPod fez renascer os tempos semelhantes de glória que a Sony já havia alcançado com os Walkmen. Desta vez, era "in" ter novamente os auscultadores nos ouvidos, fosse em que idade fosse e neste aspecto até se reconhecia facilmente quem estava a usar um iPod: pelos invulgares auriculares brancos.
Aliando as possibilidades da internet e a viragem para a musica digital (a Apple passaria a ter também loja de venda de musica, a iTunes Store), o iPod tornou-se no simbolo que provocou o declínio do CD e estragos na industria musical (editoras), que passaram a ver o seu negocio ser transformado radicalmente (acentuadas baixas de vendas de CD) sem terem bem percebido como foi que aconteceu.
O quanto mudou o paradigma sobre a venda, distribuição e uso da música nestes últimos 10 anos.

Em 10 anos a Apple esteve sempre a fazer cada vez mais e melhores iPods. Depois da estreia da click-wheel (que erradicava da face do iPod os diversos botões, constando apenas a roda e o único botão no centro), houve lugar para várias encarnações dos iPods mini, iPod nano, iPod video, iPod shuffle... até à era touch screen (que novamente erradicava ainda mais as interfaces físicas, como a roda, para ser apenas de toque).

É admirável, que ambos apresentam dimensões aproximadas e os mesmos cantos arredondados, hã!?
Obviamente que o iPod foi ganhando mais e mais habilidades, desde pequenos jogos, à capacidade de exibir fotografias e videos mas sem dúvida que o ponto alto da mutação do iPod se deu quando a Apple apresentou o iPhone (no fundo, um iPod sobre esteróides).
Naturalmente, que a versão iPod touch seria uma espécie de iPhone sem a componente das chamadas e que o famoso iPod touch muito evoluiria... digamos que até crescer, tornando-se no iPad.

Toda a evolução e familia iPod ao longo dos tempos

Não deixa de ser simbólico que, só em 2011, o iPod touch teve finalmente pela primeira vez uma versão em branco. Para mim, foi a mais deliciosa novidade no campo iPod este ano... o novo iPod touch branco para mim carrega com ele 10 anos do nome que tem... são 10 anos de evolução cativante!
Por fim, não deixa de ser irónico o nome deste gadget, iPod, que significa "i" (internet) "Pod" (casulo): um casulo de infinitas possibilidades... incluindo a internet!

MyJukebox: Engelbert Humperdinck - Gentle On My Mind [1977]

Som do meu subconsciente:


Engelbert Humperdinck
"Gentle On My Mind"
[1977]


"Gentle On My Mind" é a canção deste grandioso crooner que mais adoro. Desde sempre. Desde a primeira vez que a ouvi e era ainda uma criança e era habitual um disco ser um vinyl. Eu pegava no vinyl e vi-a aquela encenação à "grande artista", fato de rigor e depois o que se ouvi-a era uma voz forte e poderosa que dominava os arranjos sonoros.

Pode-se dizer que esta é uma canção em segunda mão pois primeiramente foi escrita e lançada por John Hartford em 1967 mas é a versão de estúdio de Engelbert Humperdinck que me faz as delicias todas. Engelbert já a havia apresentado em 1972, num programa de tv mas é com o novo arranjo de estúdio dado mais tarde que a canção brilhou (para mim).

O mais curioso é que o ritmo da canção vai acelerando gradualmente, exigindo ao cantor uma saborosa urgência na sua performance, que empresta um carisma admirável às letras desta música, cantando-a "à homem".
Impõe respeito quando canta com toda a pompa e circunstância palavras em força como "forgotten words and bonds", ou "by the rivers of my memory" ou "on my mind". Tremendo, poderoso, um crooner que sabe bem como se canta a canção da dor de corno (serão sempre estes os melhores crooners).

Não é a primeira vez que aqui neste blogue falo do crooner que mais admiro mas posso contar que quando escrevi o artigo <Música da Semana: Engelbert Humperdinck, "A Man Without Love"> (que recomendo a leitura), a vontade era de ter na altura esta canção para a apresentar. Não havia... mas isso inverteu-se e cá está ela.


"Gentle On My Mind" (Lyrics)

It's knowin' that your door is always open
And your path is free to walk
That makes me tend to leave my sleeping bag
Rolled up and stashed behind your couch.
And it's knowing I'm not shackled by forgotten words and bonds
And the ink stains that have dried upon some line
That keeps you in the backroads by the rivers of my memory
That keeps you ever gentle on my mind.

It's not clinging to the rocks and ivy planted
On their columns now that binds me.
Or something that somebody said because they thought
We fit together walkin'.
It's just knowing that the world will not be cursing or forgiving
When I walk along some railroad track and find
That you're moving on the backroads by the rivers of my memory
And for hours you're just gentle on my mind.

Though the wheat fields and the clothes lines
And the junkyards and the highways come between us.
And some other woman crying to her mother
'Cause she turned and I was gone.
I still might run in silence, tears of joy might stain my face
And a summer sun might burn me till I'm blind.
But not to where I cannot see you walkin' on the backroads
By the rivers flowing gentle on my mind.

I dip my cup of soup, back from the gurgling cracklin' cauldron
In some train yard
My beard a roughning coal pile and a dirty hat
Pulled low across my face.
Through cupped hands 'round a tin can
I pretend I hold you to my breast and find
That you're waving from the backroads by the rivers of my memory
Ever smilin' ever gentle on my mind.


Saber mais sobre este cantor no site de Engelbert

segunda-feira, 24 de outubro de 2011