Gosto de ler jornais. Normalmente ou o Jornal de Noticias ou o Público (então este à Sexta é irrecusável, só o suplemento Ipsilon é razão para o ir buscar sagradamente às bancas).
Uma tendência cada vez mais crescente são as noticias cor-de-rosa abundarem nos jornais sérios e em muito exagero nos pasquins (Correio da Manhã e afins)... mas é inegável que metem sempre umas "noticias" e mexericos que despertam a atenção e nos desviam os olhos...
Parabens pelo blog.
ResponderEliminarEles vendem noticias...
Vendem mesmo... e de que maneira!
ResponderEliminarEu sei que ainda há muita gente que chama ao DN um jornal de referência. Mas hoje não o é. Há algum tempo que se tornou num pasquim, trocando a página 3 do Sun pelas duas páginas centrais de anúncios "a cores".
ResponderEliminarA ideia de que os jornais "vendem notícias" não é tão afastada da realidade. Com o fenómeno da Internet, dos motores de busca e da publicidade online, o trabalho da maioria dos jornalistas é mais captar cliques do que reportar e analisar as matérias. Um título polémico tem mais valor do que notícias de qualidade.
Parece-me que o jornalismo de qualidade vai-se reduzir a um ou dois diários, que se podem fazer cobrar a um grupo de leitores que prefere pagar para ter conteúdos de qualidade; e a um ou outro semanário ou revista, que pela sua periodicidade se permite dar tempo ao jornalista para investigar.
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A minha relação com estas notícias cor-de-rosa é um pouco como a minha relação, na adolescência, com os animais atropelados que eram gradualmente consumidos pelas formigas: curiosidade científica, mas nunca quereria arrastar um para casa.
João essa analogia dos animais mortos consumidos por formigas... foi muito boa essa.
ResponderEliminarÉ assim não tenho na verdade nada contra este tipo de noticias... ao menos visualmente vão sendo sempre apelativas.
Culturalmente não trazem é nada... but who cares, right? E vendem, sem dúvida!