Até chegar o final de 2008...
14 anos depois lá chegou o disco prometido, o tal grande épico, o melhor e mais caro disco dos Guns n' Roses de sempre. Será mesmo assim?
Há uma certeza: é o mais caro álbum da história da música!
No entanto, a montanha apenas pariu um rato... uma utopia baptizada há já 14 anos de: Chinese Democracy.
Mas afinal qual é o problema? Nenhum... não fosse ele ter sido anunciado como aquele disco que ficaria para a história do rock e que nunca teria nada melhor que lhe fizesse frente. O disco que seria o épico que confirmaria a categoria da evolução da banda depois dos magnificos álbuns de originais "Appetite for Destruction" (1987), "G N' R Lies" (1988), "Use Your Illusion I" e "Use Your Illusion II" (ambos de 1991).
O tão aguardado "Chinese Democracy" (2008) até que tem bons momentos em faixas como "Chinese Democracy", "Better", "Sorry", "Catcher In The Rye", "Madagascar", "Street Of Dreams", "This i love" ou "There Was A Time".
No entanto, é na globalidade de todo o álbum que se constata que este não oferece tudo aquilo que prometeu, ao claramente se sentir que este é até bem inferior quando comparado com os lançados na época de ouro dos Guns.
As razões: uma longa gestação indecisa no rumo a tomar e principalmente porque nesse processo a banda da época de ouro (finais de 80 e inicios de 90) que nos fez vibrar tanto com o seu hard-rock, simplesmente desapareceu e só um membro ainda existe desse tempo, o granda-maluco do Axl Rose.
video de Chinese Democracy de "Chinese Democracy" (2008)
No entanto, é na globalidade de todo o álbum que se constata que este não oferece tudo aquilo que prometeu, ao claramente se sentir que este é até bem inferior quando comparado com os lançados na época de ouro dos Guns.
As razões: uma longa gestação indecisa no rumo a tomar e principalmente porque nesse processo a banda da época de ouro (finais de 80 e inicios de 90) que nos fez vibrar tanto com o seu hard-rock, simplesmente desapareceu e só um membro ainda existe desse tempo, o granda-maluco do Axl Rose.
A verdade nua e crua é esta: sem o outro peso-pesado da banda, o Slash, Axl Rose não chega.
Ouvir Guns N' Roses sem a guitarra de Slash soa a som incompleto...falta mais génio ao som. É por aí que peca "Chinese democracy", que para disfarçar a ausência foram sobrepostas várias camadas de sons e malhas para dar uma sonoridade cheia, contudo sem alma nenhuma. "Chinese Democracy" se continuasse a ser apenas mais uma versão de hard-rock do passado, talvez se criticasse de outra maneira e até se os acusasse de não terem evoluido. O que acontece é que evoluiu, está mais para o metal que o som rockeiro e repleto das baladonas. Por vezes tem sons e rifs a soar familiares com algum material antigo mas o avançar das faixas acaba por contrariar isso.
Mas há que dar o braço a torcer que nele existe algo não quantificável. É afinal, o regresso de um mito, já totalmente irreconhecível, entorpecido e deturpado na sua chegada. Mas o mito continua vivo e tem novas faixas para consumirmos.
Mas há que dar o braço a torcer que nele existe algo não quantificável. É afinal, o regresso de um mito, já totalmente irreconhecível, entorpecido e deturpado na sua chegada. Mas o mito continua vivo e tem novas faixas para consumirmos.
Quando uma banda se separa, o que fica ou aquele que mantém os ares da coisa, é sempre acusado de tudo. Cada novo registo é sempre escrutinado, para sermos nós a julgar, pelos resultados novos quem tem razão. Quem é aquele que detinha mais a mística da banda e o porquê de já nada ser igual.
Acho que acaba-se sempre por não dar valor ao que fica a aguentar os ataques todos (incluindo dos ex-membros) e continua a remar contra a maré, a carregar com o monstro às costas. Normalmente não fazem melhor que o passado, precisamente porque o passado já lá vai...
Aconteceu a tantas bandas como os Pink Floyd, os Genesis, The Cure, The Smiths, The Jam, Talking Heads, Led Zeppelin, Velvet Underground, etc... etc...
Algumas chegam a reunir-se temporáriamente mas a mística inicial nunca regressa igual.
Os Guns N' Roses são um banda dessas.
Acho que acaba-se sempre por não dar valor ao que fica a aguentar os ataques todos (incluindo dos ex-membros) e continua a remar contra a maré, a carregar com o monstro às costas. Normalmente não fazem melhor que o passado, precisamente porque o passado já lá vai...
Aconteceu a tantas bandas como os Pink Floyd, os Genesis, The Cure, The Smiths, The Jam, Talking Heads, Led Zeppelin, Velvet Underground, etc... etc...
Algumas chegam a reunir-se temporáriamente mas a mística inicial nunca regressa igual.
Os Guns N' Roses são um banda dessas.
No momento é mais um projecto a solo de Axl Rose do que uma banda com o nome de outrora. Esse novo fôlego protagonizado só por Axl, lançou finalmente o seu tão aguardado registo.
O disco pode ser visto exactamente como um flop.
Nos tempos que correm, com tanto som por aí que até enjoa (pelo menos a mim), ouvir um disco destes é algo sempre positivo e até uma surpresa boa. Nunca vai substituir nenhum dos antigos mas que é um flop saboroso... lá isso é!
Axl Rose, na faixa "Sorry" deixa o mote da desculpa e está tudo dito!
"I'm sorry for you
Not sorry for me"
"I'm sorry for you
Not sorry for me"
o que eu adoro esta banda....a minha infancia foi passada a ouvir a minha irma mais velha cantar estas musicas, toca-las, ouvi-las....qd dei por ela, tb eu era fan de guns
ResponderEliminare sou!!!serei sempre...knock on heavens door, patience sweet child o'mine, welcome to the jungle...etc etc etc
mas ja n reconheço o axl, chinese democracy nao é de todo o estilo que o faz ser relembrado...que pena... ainda bem q ha you tube pra relembrarmos o old axel rose :))) e o slash a brilhar :)))
texto sem pé nem cabeça e cheio de erros de portugues... maldita inclusão digital!
ResponderEliminar@ Baby Skittles: os Guns serão sempre míticos e essas que referes valem ouro, pois são faixas do melhor da banda (e há muitas mais "Estranged", "Coma", etc).
ResponderEliminarO Axl Rose deveria ter regressado em nome próprio... era assim que deveria ter sido.
Deixo um (muito atrasado) obrigado pelo comentário positivo e construtivo.
@ Anónimo: "cheio de erros de portugues"... ok, é uma chamada de atenção à minha desatenção (há muitos posts que são feitos a correr, com o pouco tempo que tenho de disponibilidade). É curioso que a chamar-me à atenção, também deu um erro... pois é. No melhor pano cai a nódoa.
ResponderEliminarQuanto ao resto do comentário... só demonstra que socialmente é um alienado no mundo digital e pior ainda que não sabe interpretar uma opinião livre como foi a minha, que apesar de tantos terem dito muito mal do álbum ainda assim o texto é uma demonstração de compaixão ao assinalar o lado positivo deste regresso.
Mas sei que nem perceberá o que explico. O carissimo "anónimo" deve ser tão ausente de compreensão... pfff... isto é perda de tempo!