segunda-feira, 7 de março de 2011

Cine-critica: Splice (2009)


Splice (2009)
Realizador: Vincenzo Natali
Elenco: Adrien Brody, Sarah Polley, Delphine Chanéac

Resumo: Os prestigiados Engenheiros Genéticos Clive (Adrien Brody) e Elsa (Sarah Polley) especializaram-se na fusão de ADN de diferentes animais para criar incríveis híbridos. Desta vez, eles pretendem usar o ADN humano num híbrido, numa experiência que pode revolucionar a ciência e a medicina. Mas quando a empresa farmacêutica que financia a sua pesquisa os impede de continuar, Clive e Elsa, prosseguem a experiência em segredo – arriscando as suas carreiras para ultrapassar as fronteiras da ciência e satisfazer a sua própria curiosidade e ambição. O resultado é Dren, uma fantástica e estranha criatura com uma inteligência singular e com características físicas inesperadas. No início, Dren supera todas as expectativas de Clive e Elsa, mas enquanto a criatura cresce e aprende a um ritmo intenso, a sua existência ameaça tornar-se no seu maior pesadelo. (via tvPrime)




O "Splice" é jeitosinho mas esperava mais do filme. O Vincenzo Natali, criador de "Cubo" ou "Nothing", desta vez não aprofundou muito onde seria mais interessante (as repercussões morais e eticas duma descoberta destas), desviando-se mais para a destabilização de um casal, com um final direccionado para acção série B sem sequer aterrorizar.
O filme levemente toca na questão principal de como podemos nós, os humanos, ser "pais" de uma nova espécie evoluida se nem sabemos tomar conta de nós mesmos e nem da nossa prole. Contudo, acho que a caminho do final o filme perde até mesmo isso e apenas resta o conflito da relação pessoal entre este casal de cientistas.
Achei o filme porreiro mas não se constitui como nada de tão extraordinário que já não se tenha visto nos anos 90 por exemplo (acaba por ser uma variação muito em linha com "Species"/"Espécie Mortal" (1997) mas sem a componente alien...).
Visualmente a criatura está muito bem feita, um misto de live-act com o CGI.
É um filme interessante (especialmente a 1ª metade do filme, que é muito interessante), mesmo assim não é de descartar, apesar de não ser nada de mais no fim.

2 comentários:

Bruno Cunha disse...

Tenho de concordar. A primeira parte é muito boa e levanta questões interessantes.

Abraço
Frank and Hall's Stuff

ArmPauloFerreira disse...

Estamos de acordo então. A segunda parte é que não rendeu nada de mais.