O ano de 2012, assinala em termos de adaptações da BD para cinema, dois marcos de grande relevo a todos os comic geeks: por um lado há o tão esperado "The Avengers" (Marvel) e do outro há "The Dark Knight Rises" (DC Comics), que é a conclusão da trilogia do Batman.
Christopher Nolan, com os seus dois Batman (Begins e TDK), subiu a fasquia dos filmes sobre super-heróis a níveis nunca alcançados antes. Entretanto a Marvel, decidiu-se a fazer as coisas de outra maneira, de estabelecer não uma mas várias personagens de forma faseada e com uma timeline de eventos interligados, culminando no The Avengers.
Quando em 2008, o mundo viu "Iron Man 1" e o "The Dark Knight", ambos tremendamente bem sucedidos (o Batman com muita distancia e até bateu recordes) mas também ambos apresentavam-se muito opostos na forma se serem adaptações de BD.
Se "Iron Man" era um filme de cariz positivo, vibrante em cores, com muito humor, acção divertida e também não menos importante, fazia a glorificação do herói;
Já o TDK era em quase tudo o oposto de tudo isso: é um filme de entretenimento mais cerebral, provoca o suspense e o temor, mais dramático e sério, servia-se de humor muito negro, mantinha-se um filme escuro e acentuadamente fazia a glorificação do vilão (o Joker, em detrimento do herói, que até termina como um criminoso...).
Estamos portanto, no auge de dois tipos de abordagens, distintas e que tratam as BDs de superheroes com duas facetas bem diferentes.
Epá, não se podem comparar sequer por serem realmente incomparáveis, mas contudo há para mim, imensas ilações que se podem retirar de cada um sobre as diferenças de valor nas adaptações da BD a live-act.
Entre "Avengers" e a saga de Batman versão Nolan, significam-me muito neste termos: