O episódio piloto nunca visto...
Os rebeldes ao perceberam que estão no local onde tudo começou, com a ajuda da doutora e da tecnologia existente nas instalações tentam encontrar respostas e esclarecimentos sobre um local secreto, uma espécie de paraíso (utopia?).
É apartir daqui que as surpresas vão desfilando, pois os flashbacks de cenas de muito do que se passou, nos faz perceber ainda mais sobre as personagens (e o rumo que tomaram), principalmente:
Seria muito original... e com fundamento pois a Echo está desaparecida e temos um Activo (a criança da imagem) com a personalidade da Echo no seu encalço, num mundo totalmente destruido.
O piloto, o episódio zero, mostra um potencial de arranque muito maior e com mais informações que até os primeiros 6 episódios exibidos. Há mais dados despejados duma só vez no piloto e acredito que a série teria ido mais longe se tivesse arrancado por ele.
É mais directo ao assunto e mais claro sobre qual o papel dos Activos: os Activos não são para o que se se quer ou satsifazer desejos mas sim para preencherem o vazio de alguém que precisa (para satisfazer a alma).
Consegue ainda levantar questões morais sobre certos usos dos Activos e paira ainda um certo tom de conspiração interna dentro da Dollhouse (a própria já é em si uma conspiração). O próprio agente encarregue de Echo surge aqui mais questionador sobre o que uso dado aos Activos (vistos até como escravos).
Um outro facto presente neste piloto, é a ligação visual a muita da publicidade que se fez antes de a série estrear. Se se recordam, víamos imensas vezes a Eliza Dushku em planos aquáticos. Ora o piloto começa com Echo numa piscina, já com dúvidas sobre quem é...
"Epitaph One" já é outra conversa...
(Reveja antes de avançar, um anterior artigo onde o criador da série, Joss Whedon, adiantava sobre este episódio extra)
Somos levados para o ano 2019 e constatamos que a tecnologia de imprimir personalidades, provocou danos na humanidade. O mundo encontra-se em rebelião contra tecnologia e as pessoas tornaram-se incertas sobre quem realmente são e que isso alastrou-se em grande escala a ponto de muitos terem optado por tatuarem o seu nome original para em caso de perda de identidade terem uma pista de quem eram.
Neste episódio seguimos um grupo de rebeldes, que percebeu que a sua melhor defesa é esconderem-se em profundidade e evitarem tudo o que for tecnologia. Ao fazê-lo numa descida por túneis deparam-se com as antigas instalações da Dollhouse.
E o que parecia estar abandonado surpreende-os... ainda reside por lá alguém: a doutora da Dollhouse.
Dollhouse Season 1 - Epitaph One Sneak Peek
(vejam enquanto dá pois estão a ser removidos do YouTube)
(vejam enquanto dá pois estão a ser removidos do YouTube)
Os rebeldes ao perceberam que estão no local onde tudo começou, com a ajuda da doutora e da tecnologia existente nas instalações tentam encontrar respostas e esclarecimentos sobre um local secreto, uma espécie de paraíso (utopia?).
Começam por fazer testes num refugiado que os acompanha e vão implantando nele memórias diversas nessa busca.
É apartir daqui que as surpresas vão desfilando, pois os flashbacks de cenas de muito do que se passou, nos faz perceber ainda mais sobre as personagens (e o rumo que tomaram), principalmente:
- a Echo, o primeiro Activo que revelou ter a habilidade de suportar impressões de personalidade sem perder a sua original, conseguindo funcionar dentro da Dollhouse com outros objectivos;
- a DeWitt, dá-nos a perceber que existem mais dilemas amorais nos seus princípios mas que tudo o que fez foi para cuidar dos Activos e evitar outros usos da tecnologia; é também ele uma vitima de pressões e outras jogadas dos administradores da Dollhouse que por não terem escrúpulos e princípios conduziram o mundo ao caos total; Há muitos casos em que se percebe que há pessoas a serem tornadas escravas apenas para outras se tornarem eternas;
- Topher, no futuro está literalmente louco e avariado mentalmente, pelos sentimentos de culpa pois acredita que o caos do mundo é responsabilidade dele;
"Epitaph One" é um episódio extra mesmo muito interessante, de concepção simples, confinado num único local e com muitas subtilezas para interpretarmos sobre o possível rumo que tudo tomou.
Um outro facto delicioso é ver ao ver de seguida o episódio piloto/zero e o "Epitaph One", que funcionam perfeitamente como se fossem um filme único, onde temos o principio de tudo e avançamos para as consequências desse inicio. Os episódios estão tão ligados que chegam mesmo a partilhar, pelos flashbacks vários momentos do piloto em Epitaph One. Percebe-se claramente que os conceitos estão coesos como se fosse um episódio só (e dos bons), deixando-nos a sensação de querer saber mais.
A série "Dollhouse" com esta visão apocalíptica do futuro, ganhou um rumo claro e que desperta ainda mais curiosidade sobre ela.
Uma outra teoria que me assaltou à ideia, era ver Joss Whedon continuar a fazer mais epílogos destes depois de terminadas as temporadas. Por exemplo ao terminar a 2ªT, lançar um "Epitaph Two", partindo exactamente de onde terminou o "Ep. One".
Digamos que era uma série em regime extra e continuada anualmente.
Seria muito original... e com fundamento pois a Echo está desaparecida e temos um Activo (a criança da imagem) com a personalidade da Echo no seu encalço, num mundo totalmente destruido.
Que venha rápido a segunda temporada!
E mais extras deste calibre também!
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