quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cinedupla (nostalgia): Tartarugas Ninja... o 1º filme já faz 20 anos!

Ora aí está um filme que quando era um teenager me deliciou ver no cinema (foi na velhinha sala do Cinema Sandim que o vi):
"Teenage Mutant Ninja Turtles" (1990)... em live-act!


Um póster memorável... um encanto!
Um espéctaculo divertido e em imagem real.

Go ninja, go ninja GOOO!!!!

As tartarugas ninja, só as conhecia de leve dos desenhos animados e a transposição para live-act foi muito interessante pois, para a altura, parecia muito credível (ainda não havia grande coisa de CGI). Depois havia um detalhe que me preenchia de imediato o imaginário: ninjas! É... no final da década de 80 e inicio dos 90's, as artes marciais eram a delicia e então quando metia ninjas... nem se fala. Para o tipo de filme que é este material até que neste capítulo estava bem bom.



Podemos nos dias de hoje aludir que isto é cinema xunga para os novos standards dos dias de hoje, mas como jovenzinho eu adorava... e as lutas eram convincentes... e havia sempre truques e muita pizza (até um herói tem de comer pois)!

Tal como em filmes de super-heróis, aqui somos presenteados com a origem destas criaturas falantes (e não só) com nomes do Renascentismo (Rafael, Leonardo, Michelangelo e Donatello) e os vemos a evoluir, incluindo a aprendizagem das artes marciais ninja pelo mestre Splinter, um rato com ares de Yoda.

O vilão... anda para lá esse autêntico cliché de intenções, mas que... ora bem, isto é tudo infantilizado, portanto dá para se imaginar o resto.
Ahh... e cada tartaruga ninja tinha a personalidade própria, a respectiva cor e uma especialização numa arma distinta - adagas, matracas... tudo demais e irrecusável para um "chavalo"!

Depois mais tarde surgiu a obrigatória sequela pois se o 1º filme custou pouco e rendeu imenso, teria de ter uma rapidamente. Assim lá surgiu:

"Teenage Mutant Ninja Turtles 2 - The Secret Of The Ooze"...



...que se revelou não ser tão bom mas que justificou ser visto de imediato (e no cinema). Naquela altura, marchava tudo... (até o "Street Fighter" com o Van Damme ou Robocop 2+3 e parecidos, eram vistos como fixes).

Esta sequela pelo meio até tinha um live-show com o rapper Vanilla Ice (o quanto eu gostava deste white-rapper... mais que do dançante rival MC Hammer -mas isso é outra história... tum tum tum tururunrum "Ice Ice baby").
A história desta sequela foi tão memorável que... e qual era a história? Who cares? Era mais tartarugas ninja e isso já chegava, para os padrões do adolescentezinho que ainda era.


Actualmente esta saga foi recuperada em animação CGI (o estilo 3D á laia da Pixar) em 2007 com o "TMNT"... e sinceramente perdeu muita da graça que tinha.
O ar artesanal é que dava piada á coisa...

Como o tempo passa... o 1º filme já comemora 20 anos!!! Uau!

Go ninja, go ninja GOOO!!!!

2 comentários:

João Sousa disse...

Nunca percebi o fascínio deste filme. Tinha colegas que literalmente deliravam com ele. Sempre que eles demonstravam o seu hooliganismo por estas tartarugas, eu só conseguia olhar para eles como se fossem extra-terrestres.

Não se pode dizer que eu fosse insensível ao cinema-chunga, pois sempre que vinha ao cinema aqui da zona um filme da mítica dupla Bud Spencer/Terrence Hill, eu estava lá com um saco de caramelos. Nem é argumentável que eu não gostasse de sair da minha zona de conforto, pois fui um dos infelizes que pagou bilhete para ver essa obra-prima da chunguice chamada Howard The Duck. Ainda me recordo com satisfação da sensação de incredulidade que experimentei enquanto assistia àquele desastre de proporções bíblicas.

Mas estas tartarugas... simplesmente nunca percebi o seu apelo. Nem achava que era parvoíce que conseguia ter piada. Só me pareceu parvoíce.

ArmPauloFerreira disse...

Então não? Ora vamos lá recuar um pouco mais.
The Muppet Show (os marretas), ET, Gremlins (o 2 foi um autêntico Tarantino de referencias cinéfilas), Howard The Duck (que também não achei muita graça por acaso), etc... como poderia não ter gostado do 1º filme das Tartarugas Ninja?
E depois havia aquela outra componente: permitia-me voltar a visitar uma sala de cinema nas tardes de Domingo... ia a malta toda da zona e a pé!