Esta semana estreia um daqueles filmes que todos os críticos gostam de ignorar, não vá às vezes deixarem escapar algo positivo e imediatamente perderem estatuto entre os seus pares... por isso o mais certo é fazerem vista grossa a esta comédia.
Refiro-me claro ao:
What To Expect When You're Expecting
O Que Se Espera Enquanto Se Está à Espera
Realizado por: Kirk Jones
Com: Cameron Diaz, Anna Kendrick, Elizabeth Banks, Jennifer Lopez, Dennis Quaid, Brooklyn Decker, Chace Crawford, Rodrigo Santoro, Joe Manganiello, Wendi McLendon-Covey, Matthew Morrison, Chris Rock...
Sinopse: "
Um filme sobre as alegrias (e amarguras) da gravidez e maternidade. Entrecruzando as histórias de cinco casais a viver o momento mais crucial das suas vidas, desconstroem-se mitos, reformulam-se teorias e avalia-se a maneira como cada um lida com os "prós" e os "contras" da sua nova condição. Realizado por Kirk Jones ("Estão Todos Bem") e com a participação dos actores Cameron Diaz, Jennifer Lopez, Elizabeth Banks, Anna Kendrick, Rodrigo Santoro, Matthew Morrison, Dennis Quaid e Chris Rock, o filme tem como argumento o guia de gravidez e parto que se tornou num best-seller nos EUA, "What to Expect When You're Expecting", escrito por Heidi Murkoff e Sharon Mazel e publicado em 1984."
Trailer PT legendado...
The Dudes Group...
Santo padroeiro do DVDrip ou R5... faz o milagre depressa!
Amén!
4 comentários:
O que espero eu deste "O Que Se Espera Enquanto Se Está À Espera"? Nada de bom. Se uma comédia romântica protagonizada pela Cameron Diaz já é suficientemente irritante, e uma protagonizada pela Jennifer Lopez também o é, uma protagonizada por ambas é quadruplamente irritante - pois as capacidades de irritar das duas multiplicam-se, não se somam.
O meu problema com as comédias românticas começa logo pela limitação que lhes está inerente. Nestes dias, é raríssimo encontrar algo de fresco e original no género. Para isso, seria necessário procurar em produções mais independentes (por exemplo, "Secretary" de Steven Shainberg). Seguramente não o espero encontrar num filme com uma dúzia de estrelas que tenta (re)explorar a fórmula mais que batida das "histórias cruzadas". Como já comentei aqui há uns meses, se esse tipo de casting foi outrora típico dos filmes-catástrofe, hoje em dia antevê sempre uma catástrofe de filme.
Será que não consigo imaginar uma possibilidade redentora no filme? Admito uma: Elizabeth Banks, que vi em The 40 Year Old Virgin e no Slither, um divertido filme de gore injustamente desconhecido. Mas a ideia de ir ver a saborosíssima Elizabeth Banks inchada como um odre é um pouco como comprar um pastel de nata - e polvilhá-lo com caril antes de comer.
A existência destes filmes são um argumento a favor do celibato - não há ninguém para nos obrigar a ir vê-lo.
Antigamente dizia mais ou menos o mesmo a filmes deste estilo. Hoje em dia, gosto de ver por diversão... equilibra muita coisa mais séria que vou vendo.
Eu percebo; a diferença é que eu, quando quero descontrair, vejo terror, de preferência gore e/ou asiático. Com o tempo, tenho percebido que um filme gore garante-me sempre diversão: se o filme é bom, rio-me com ele; se o filme é mau, gozo com ele. Nenhum outro género me garante isto. Bom, talvez aqueles filmes de acção manhosos...
Por acaso, neste último Sábado, a TV2 decidiu prestar serviço público e transmitiu o The Descent. Conhecia-o de fama, mas nunca o tinha visto. É verdade que as minhas expectativas eram cautelosas, mas rapidamente as coloquei de lado: o filme é mesmo muito, muito bom.
O The Descent, é um dos melhores filmes de terror da década passada. É mesmo Muito Bom!
Existe The Descent 2, que nem é bem uma sequela mas sim a imediata continuação... mas é tão fraquinho, ui. Mas a curiosidade... é aquela coisa.
A RTP2 tem dado imensas vezes esse filme, se clahar no espaço de 1 ano e pouco, já o passou umas 3 vezes ou mais. Não percebo porque o repetem tanto mas sendo um grande filme, perdoa-se!
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