quinta-feira, 18 de agosto de 2011

MyStuff: esta coisa dos discos brancos...

Um destes dias andava eu a mexer na minha "discoteca" de CD's e deu por mim a reflectir que uma das tendências que sempre apreciei na estética dos álbuns que vou adquirindo é serem composto por grandes áreas de branco.
De certa forma, os discos tornam-se muito diferentes dos outros.


Penso que este meu fascínio começou com o disco dos De La Soul "DLS Is Dead", e teve companhia com a mitica colectânea do melhor dos Supertramp "The Very Best Of...". Tudo porque estes dois comprei-os na altura em vinyl (e mais tarde em CD).


A estes seguiu-se o delicioso "Real Love" da Lisa Stansfield, que toda a área branca extende-se desde a capa a todas as partes visuais do álbum. Uns tempos depois chegariam colectâneas como a dos Bee Gees e também a atenta admiração pelos Dire Straits, cujo "Alchemy" vinha numa belíssima caixa branca com os dois Cd's (e tudo branquinho).


Depois, bem, depois foi ir apetrechando cada vez mais a minha "discoteca". Sempre fui de gostos ecléticos e como tal, oscilava entre géneros, que iam do grunge à pop e pelo meio passando pela electrónica.
Alguns nem se apresentam verdadeiramente brancos mas são tão claros ("Antenna" do Jay Jay Johanson por exemplo) que fazem boa companhia ao clube dos discos brancos.


Álbuns em branco, tenho vários... é fixe! Mas também se sujam mais e o cuidado com eles, passei a ter muito maior. Isto porque quando era novo, "estacionava" os CDs com menor cuidado e hoje, tenho pena de ver o "Dire Straits Live At BBC" com tão fraco aspecto. E não reparem muito pois alguns ainda exibem a cola dos rótulos adesivos que vinhas nas caixas... Mas, muito sinceramente, nunca foi uma obsessão mas sim algo que é visualmente bastante admirável. No fundo, é como se dotassem em torno da obra, duma aura imaculada.

Mesmo assim, o que mais prefiro é que as edições sejam em digipack... facto que se houver a opção de escolher a edição plástica para a digipack (normalmente ed. especial), sigo sempre a via do cartão. Ao menos sempre conseguem perpetuar o espirito do vinyl.
Coisas de quem gosta de ter discos...

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