A este filme já aconteceu de tudo, desde a ver-se criticado internamente (facto que levou a refilmar várias partes do filme de forma diferente para melhor), de já sabermos história do filme todo em detalhe (até já havia reviews de visualizações do filme -spoiler: o verdadeiro Deadpool com máscara só aparece mesmo no final e já sem a versão de "cabelo Johnson" que vai surgindo durante o filme) e o facto de ter caído na net uma versão ainda por acabar que muita gente descarregou no imediato (eu não - se já sou pouco amigo das versões R5, inimigo das versões Cam... como poderia apreciar algo que ainda nem sequer tinha os efeitos especiais feitos e todo o resto era tosco sem pós-produção?).
Esta versão da net até provocou despedimentos de jornalistas por terem feito uma review a essa versão - facto que comprovou que os jornalistas foram... piratas? Xiii...
Quanto ao estilo do filme, volta a acontecer a moda actual em fazer prequelas, pois aqui o que se conta é a origem de Wolverine, talvez de uma forma pouco fidedigna perante a BD mas o que é certo é que nem na BD se a contou completamente, pois foi sempre por indicações e estilhaços do passado, facto que até no filme "X-Men 2" o mesmo aconteceu ao nos darem um vislumbre do que acontecem a Wolverine e de como surgiu o seu esqueleto especial em adamantium. Agora com esta prequela, iremos percorrer toda essa história e saber como surgiu Wolverine efectivamente. Vai haver muita aventura, mais mutantes e até romance.
Acho apenas criticável a personagem "Sabertooth", que já apareceu no X-men 1, surgir agora totalmente diferente neste "X-men Origin: Wolverine" e aparentemente sem ligação sequer, quando este Origens é o imediato antecessor do X-Men 1... só vendo para saber como resolvem!
Vamos é esperar que saiam mais e mais origens. A origem seguinte que se ventilou várias vezes seria a de Magneto e que esta estaria dependente do sucesso do primeiro filme Origins... Ora bem, acho que Wolverine vai ter muito sucesso, por isso podermos já imaginar...
Esta semana até que estrearam ainda mais filmes mas saem todos ofuscados pelo brilho das garras de Wolverine. E por isso o resto deixa de interessar destacar o resto... mesmo assim alguns dos títulos são estes:
Married Life - Casamentos e Infidelidades New in Town - De Malas Aviadas Closing the Ring - O Elo do Amor Singularidades de uma Rapariga Loira (de Manuel de Oliveira)
"A Televisão Digital Terrestre (TDT) arrancou oficialmente em Portugal. A partir de hoje (29 de Abril 2009), começam os preparativos para o switch-off (desligamento) definitivo das emissões analógicas, o que deverá ocorrer antes da data imposta pela União Europeia. A Portugal Telecom anunciou que conseguiu superar os objectivos iniciais de cobertura. Assim, em vez das oito a 12 localidades previstas para o começo das emissões digitais, há 29 concelhos, incluindo ilhas, que estão a partir de hoje abrangidos pela TDT, o que corresponde a 40 % da população portuguesa.
Até ao final do ano, a PT conta abranger 80 % da população com as emissões de Televisão Digital Terrestre, sendo que em 2010 todos os portugueses terão acesso às emissões digitais. A PT acredita estar em condições para adiantar em 16 meses o prazo imposto pela União Europeia para o switch-off das emissões analógicas, o que deverá acontecer em 2011.
Entre as vantagens das emissões digitais conta-se a maior qualidade de imagem e de som, ou a possibilidade de emitir em alta definição." In Exame Informática
É tudo muito bonito neste país... Isto ia começar já com o lançamento de um novo quinto canal e... foi abortado. Ninguém se entendeu! A TDT arrancou e serão poucos aqueles que estarão aptos a ver alguma coisa. É que é preciso ter as TVs que já tenham a descodificação da TDT que é emitida na norma em MPEG-4/H.264. Ou então se não tivermos equipamento já tão sofisticado... precisamos de ter um aparelho descodificador para ver estas emissões. É algo assim do género, OK.
As caras envolvidas são sempre as mesmas...
Entretanto, as operadoras de serviços de televisão/net/telefone, trataram de serem elas a resolver o problema da falta de canais HD e lá desenvolveram as boxes próprias para os seus serviços. Quer se dizer... agora ao chegar a TDT, toca lá a juntar mais uma box à televisão... Afinal já temos poucas não é? Vai daí que também é de se notar que a emissão da TDT é assegurada pela Portugal Telecom e que a proposta da ZON para assegurar o tal quinto canal não foi aprovada. Hummm...
Quer-se dizer, olhando para o mercado, a isenção de servidor do serviço TDT é algio afectada, uma vez que a mesma já anda no mer4cado com a sua própria proposta de serviço de canais (o Meo). Assim a PT passa a ter tudo o que é televisão: a emissão TDT + Meo + canais HD... e por este caminho não me espantará que o quinto canal lhes seja atribuído também. Não me cheira nada bem esta situação monopolista logo á partida.
Agora ide notando também a vertente comercial nas lojas: a vaga da baixa acentuada dos preços dos LCDs e plasmas, etc... Reparai também que serão esses os modelos que não estarão aptos a ver a TDT. E como as marcas no mercado irão renovar a oferta para terem todos os modelos em catálogo já preparados para a TDT... vai haver uma nova corrida ao LCD. Vai acontecer que as lojas irão ter lado a lado modelos aptos com os não-aptos. O apanágio da moda do bom portuga é não querer saber de chatices sobre características e tal. O bom portuga só olha para os números do preço que estarão nas lojas... e o que lhe vai saltar á vista é a combinação de ecrãn grande e fino a baixo preço. As lojas gostam de fazer destaques fortes a valores baixos. Está se a ver o "filme"... Escolham muito bem...
App Store já atingiu, há uns diazitos, a marca de mil milhões de aplicações descarregadas.
Ainda há dúvidas que o método da Apple não é correcto?
A prova do sucesso está aí...
Quem ganhou o mega-prémio que a Apple estava a oferecer foi um jovem de 14 anos.
Sortudo!
iTunes Store comemora também 6 anos de existência.
Apple Music Event 2003 - a introdução da iTunes Music Store
E como bem diz no blog Mac News: "Em 28 de Abril de 2003, abria a iTunes Music Store, a loja on-line da Apple que viria revolucionar a forma como adquirimos música (e não só). Passados 6 anos, a iTunes Store continua a ser a maior referência mundial em termos de distribuição de conteúdos multimédia em formato digital, tendo alargado com sucesso a sua actividade para outros campos, como os filmes e séries de TV (limitado a alguns países), ou as aplicações para iPod e iPhone."
No panorama nacional a sensação que tenho é de que na generalidade ninguém quer saber da iTunes Store quando se trata de ter de pagar pela música. Como há tantos processos de obter a música gratuitamente, ir à iTunes Store para pagar por ficheiros digitais ainda não entrou bem nos costumes do povão.
Tenho também notado que a iTunes Store serve, com muito sucesso, de loja para se descobrir, informar e ter o contacto com o que se quer ouvir. Apartir daí a malta descarrega por aí e depois volta para organizar os alinhamentos, verificar se a cover-art está igual, etc...
Pessoalmente gosto muito da iTunes Store e tenho adquirido de lá algumas preciosidades que por vezes não se vê nas lojas á venda. E podem-se arranjar de lá algumas boas pechinchas a 7€...
Exemplo da mais recente campanha a preços super cativantes:
Só acho uma pena a iTunes Store nacional não oferecer uma canção grátis semanalmente como faz a dos EUA. Eles arranjam um destaque que querem promover e mediante receber-se a newsletter da Store, descarrega-se.
E já nem faço referência á questão das ausências de conteúdos de video (tanto para comprar como alugar -filmes, séries, etc...)
Para quando o mesmo tratamento aos portugueses Apple?
A Rota&Destinos, publicou neste Março passado, um excelente artigo sobre a cidade do Porto.
Os lugares, as conversas, as personagens, a noite, daquela que é a segunda maior metrópole do país. Excelente artigo e deveras interessante para todos em geral.
"Cinco anos depois de ter percorrido os túneis de uma cidade sitiada por obras de requalificação e modernidade, a ROTAS & DESTINOS regressa ao “local do crime”: o Porto. A cidade continua na mesma, ou no mesmo sítio (isto é, distante dos lisboetas), mas não está igual. O Porto está diferente e jamais indiferente: a Foz, a Boavista, a Baixa ou a Miguel Bombarda mudaram da noite para o dia. E vício-versa." In Rota&Destinos
Desta vez houve direito a algumas estreias à maneira. Ficam aqui os meus destaques:
Knowing - S1nais do Futuro Ora aqui está um filme muito interessante de sci-fi, de Alex Proyas e com mais um novo corte de cabelo estranho de Nicholas Cage...
The International - A Organização (já em R5...)
The Ruins - As Ruínas (já em DVDrip e em versão extended...)
A revista Blitz on-line está a divulgar um videoclip muito invulgar de um duo de música indie-alternativa. "Matt & Kim retiraram um novo single do álbum Grand e resolveram despir-se para o vídeo"
A mítica banda Pink Floyd, tal como muitas outras também atravessou fases bem problemáticas. Uma das fases mais desagradáveis da banda sucedeu em meados da década de 80.
A fase das disputas e desentendimentos...
Os Pink Floyd, desde a fase The Wall/Final Cut, já não era própriamente uma banda mas sim um projecto que Roger Waters já entendia como sua propriedade, relegando aos outros membros a mera participação na sua megalomania.
Roger Waters após The Final Cut, pretendia dar o fim à banda Pink Floyd. Afinal alguns membros já haviam até sido despedidos (Richard Wright em 1980) e Nick Mason levado a abandonar também em 1983 (a última faixa do The Final Cut tem já a participação doutro baterista).
Os Pink Floyd estavam terminados e Waters declarava-o com o próprio nome do álbum The Final Cut, o anunciado ópus final.
Os relacionamentos entre todos os membros estava totalmente azedo, tudo devido às posições assumidas por Roger Waters como lider. No entanto, Nick Mason e David Gilmour entendiam que o papel dos Pink Floyd não deveria ter um fim assim e decidiram fazer regressar nome Pink Floyd. Roger Waters não gostou e processou-os em tribunal. Seguiu-se assim uma longa disputa pela propriedade e legado da banda, onde as trocas de azedos impropérios tiveram lugar e definitivamente fez separar Waters de Gilmour.
O tribunal acabou por dar razão a Gilmour e Mason, que poderiam assim voltar a usar o nome Pink Floyd e regressar ás edições discográficas (que o fariam sob a marca legal The Pink Floyd Ltda). Ao mesmo tempo conseguiram ainda recrutar o ex-membro Richar Wright.
O regresso do space-rock...
Em 1987, é lançado para o mercado o álbum que assinala o regresso da banda Pink Floyd, com o muito sugestivo nome:
"A Momentary Lapse of Reason" (1987)
"A Momentary Lapse of Reason" foi originalmente gerado como um álbum a solo de David Gilmour, na altura seria o seu 3º, em 1986 no seu barco Astoria. Gilmour rodeou-se de Mason (que sentia-se já muito pouco confiante para estar á bateria) e mais alguma gente amiga e com o material que já havia criado, desenvolveram o som e as canções para que estas estivessem á altura do legado e nome Pink Floyd. Já em estado muito avançado de desenvolvimento é que, Richard Wright, se juntou a Gilmour e Mason. Apesar de não ter contribuído na criação de material novo, Wright ainda faz background vocals no muito bom tema "Sorrow" e toca nalgumas poucas faixas.
A verdade é que este novo registo, alimentado pelo estilo de Gilmour, que é bem menos político e cerebral que as criações orquestradas no passado por Roger Waters, tenta fazer regressar o space-rock tão característico da banda ano passado em detrimento das opera-rocks dos últimos registos até então. "A Momentary Lapse of Reason" é um disco muito interessante, e na minha opinião, consegue acrescentar algo novo ao legado já extenso da banda. Não o considero uma cópia ou imitação de sons do passado.
Este álbum, que tem uma excelente e intrigante capa, num momento fotográfico surrealista com camas a perder-se na vista numa praia. Trouxe de certa forma um novo tom poético às letras das canções que se degladiam com uma sonoridade que tenta ser ora perturbadora ora enternecedora. Apesar de muitos o acharem como um álbum da banda muito inferior ao que a banda fez no passado, eu sempre vi nele um álbum bom, refrescante e com intenções de ser a nova identidade deste grupo e o voltar a inscrever-se nas grandes canções espaciais que a banda sempre soube fazer.
video de "Learning to fly"
Se o agradável single da canção "Learning to fly", que imediatamente tomava o mundo (TV e radios), revelava uma nova sonoridade mais contemporânea, é noutras faixas que o valor do disco se faz valer tais como em "Signs of life" (maravilhoso instrumental de arranque), "One slip" (finalmente uma canção uptime e positiva), "On The Turning Away" (a estreia da banda nas baladas), "The Dogs Of War" (perturbadora e muito critica á guerra fria). Por fim aquela que acho a excelência do álbum e um dos melhores momentos Floyd: "Yet Another Movie" (com o apêndice de som circular "Round and Around"), um tema muito imaginativo, repleto de sonoplastia de vozes de cinema.
"A Momentary Lapse of Reason" é também o primeiro registo dos Pink Floyd gravado já inteiramente em digital e talvez esse seja um dos seus maiores pecados pois a evolução técnica da altura na captação do som, faz parecer que as canções soem muito contidas ou super-produzidas.
Este álbum tem ainda características curiosas e únicas na discografia: tem um tique sonoro que o localiza instantaneamente no tempo e na década de 80, a bateria cheia de eco. As percussões e baterias são tocadas com som forte, poderosas e metálicas, com muito eco e de certa forma uma bateria obtida em muitas situações por programações de caixa de ritmos.
Outro facto é que ter duas faixas muito à capella (novidade). Sendo estas practicamente sem uso de instrumentos (ouvir as "A new machine" partes 1 e 2 -pertubadoras) onde entre as duas, se escuta um instrumental com o um forte solo de saxofone (e não de guitarra), como se a música tivesse sido separada e tornado independente das vozes.
O álbum só peca por ser curto e dar a sensação de ter poucas canções. Efectivamente até que é verdade pois podem se considerar ter apenas 5 canções, acompanhadas de instrumentais e experiências vocais.
A verdade é que toda a desconfiança sobre a banda Pink floyd sem Roger Waters, se dissipou com o lançamento do álbum pois estes agora já simbolizavam o futuro. Mesmo assim recebeu muitas criticas negativas precisamente por esse facto da ausência do anterior líder que dava uma dimensão mais conceptual aos discos. Também foi criticado por Waters que afirmava que tinha apenas um nome interessante mas que as canções eram apenas um fac-simile do passado.
Mas o passado... já era passado e estes é que marcariam o que iria vir por aí.
O monstro apresenta-se novamente ao vivo...
"A Momentary Lapse of Reason" originou também, o regresso dos Pink floyd aos concertos. A banda em palco, composta pelos 3 famosos membro, rodeava-se de imensos músicos também para poder reproduzir ao vivo todos os detalhes da complexidade da banda. Era o regresso da banda a tocar ao vivo e sabia que milhares queriam voltar a reviver o sonho. Nada como fazer tudo a uma escala gigante, verdadeiramente extasiante e memorável. e memorável significa igualmente voltar a tocar os grandes hits do passado para gerações, que pela vontade de Waters, estavam condenadas a nunca mais voltar a ver e a ouvir a banda em palco. E foi isso que a banda deu!
Desta tour que passou por vários países do mundo em 1987/1988, resultou um novo álbum duplo e ao vivo, que era algo que faltava oficialmente no catálogo da banda.
"Delicate Sound Of Thunder" (1988)
Um novo álbum ao vivo, significa igualmente dar ao mundo uma prova da capacidade dos "novos" Pink Floyd. Ao mesmo tempo que serve igualmente de uma forma diferente de pôr no mercado uma colectânea de sucessos, já interpretada pela nova versão da banda. Isto significa fazer ouvir de novo todos os clássicos mas já cantados totalmente pela voz de David Gilmour, que já se assumia como o novo líder. E dizer a voz é pouco... pois todos os temas no duplo ao vivo soam renovados igualmente. De certa forma, acaba por ser um álbum memorável, não só pela capa do "homem das lâmpadas" mas também pelas versões das canções e do alinhamento. Na minha opinião, todas as canções originais do "A Momentary Lapse of Reason", soam aqui muito melhores e até mesmo mais fabulosas e soltas que no álbum. "Learning to fly", "The Dogs Of War", "On The Turning Away" e a magnifica "Yet Another Movie", ficaram mesmo bem executadas ao vivo e muito mais ricas sonoramente.
"The Dogs Of War"
"On The Turning Away" (1988) - uma balada à Floyd...
E não se ficaram por aqui pois as presentes re-interpretações dos clássicos, soam contextualizadas nos novos tempos. Na minha opinião, soam até com menos nervo mas com uma nova alma muito mais madura. Para as gerações que viveram na época do dos clássicos de ouro: "Meddle", "The Dark Side Of The Moon", "Wish You Were Here" e "The Wall", ouvir estas interpretações não trazia nada de novo ou de melhor que os originais. Para mim a verdade, é que para as novas gerações que estavam a descobrir Pink Floyd, este duplo álbum ao vivo serviu de excelente cartão de visita (durante anos) ao mundo Floydiano, deixando inclusivé marcas na percepção de qual são as versões melhores e definitivas das canções.
Digo isto porque o "disco das lâmpadas" ofereceu magia épica em "Shine On You Crazy Diamond", umas potentes como nunca "One of These Days" e "Run Like Hell", as impressionantes "Confortably Numb" e "Us And Them" revistas como se fossem baladas modernas num registo ligeiramente mais lento, chegando mesmo a serem sedutoras e charmosas como nunca se imaginaria. Mas a surpresa maior acontece com "Wish You Were Here" que soa pop como nunca se ouviu, onde a voz melódica de Gilmour lhe empresta um sentido mais orelhudo do que era, devolvendo esta canção ao povo (imensa gente passou a saber até tocar e cantar esta canção), dando novo interesse a novas gerações não acostumadas à banda.
"Wish You Were Here" (1988)
Os concertos eram mesmo fabulosos, daqueles que faziam as cadeias televisivas parar as suas programações para emitirem á escala global um concerto grátis que deram em Veneza. Onde o mundo os viu actuar numa plataforma construída sobre as águas da lagoa em frente á praça de St. Marks de Veneza, totalmente cheia com mais de 200.000 pessoas e visto pela TV por mais de 100 milhões.
"Yet Another Movie" -em Veneza, 15 de Julho de 1989
Este concerto também trouxe dissabores a Veneza, pois apesar de terem tocado num nivel de som mais baixo que o habitual alguns monumentos não aguentaram e deterioraram-se, levando a que os responsáveis pela cultura da cidade se demitissem e se decretasse nunca mais repetir eventos culturais do género.
"Delicate Sound Of Thunder" além das edições em cassete, vinil e CD (na altura um enorme luxo), saiu também como um filme-concerto muito interessante e que registava o que fizeram em palco na altura. Com muita pena, além do VHS (cassete em stereo hi-fi que adoro ver quando posso) e do já extinto LaserDisc, este video-concerto nunca foi editado em DVD. Talvez porque eles achem que a edição de "Pulse" seja a definitiva prova do que foi Pink Floyd ao vivo... Eu acho que se justificava relançarem a edição DVD de "Delicate Sound Of Thunder", principalmente porque é um registo histórico e também por ter um alinhamento deveras interessante.
Pink Floyd passaram a ser além de míticos... também algo muito chique, um grande acontecimento.. e o mundo queria mais!
Conseguiria a gigantesca máquina Pink Floyd dar ainda mais, maior e melhor? Sim e de que maneira pois conseguiram-no fazer 6 anos depois... mas isso já é outra história.
Com estreia de exibição no TVCine 4 HD, o mais recente filme de Hulk vai deixar os nossos ecrãns de TV verdes de tanta raiva!
"The Incredible Hulk / O Incrivel Hulk" de 2008, não é um verdadeiro Hulk 2 ou uma sequela da versão de 2003 que me fascina muito mais. Na verdade acho que são filmes antagónicos, com apenas uma réstea de acontecimentos que poderiam simbolizar essa continuação. Mas não é.
Esta é uma nova versão de Hulk, que dentro do género não me encheu as medidas. É mais um apenas...
Pessoalmente, não fiquei assim muito agradado na globalidade com este reboot que a Marvel fez à personagem, depois de terem achado decepcionante o rumo que tomou a versão de Ang Lee em 2003. Com dois filmes que são tão opostos um ao outro as diferenças entre eles acabam por ser visíveis principalmente no trato dado à personagem.
De certa forma, há contudo nesta versão de 2008 uma pequena ligação com o de 2003 no sentido em que este já começa os acontecimentos com um Bruce Banner na pele de um fugitivo, escondido no Brasil. As ligações com Betty á distância, também fazem a ponte com o filme anterior e de certa forma o desenvolvimento do exército que mostra estar perante uma ameaça que já conhece muito bem e que se apresenta artilhada com material á altura de Hulk.
Também a continuação do propósito de Bruce Banner, que tenta a todo o custo arranjar forma de conter o surgimento do seu poderoso alter-ego e com esse objectivo investigar e arranjar uma cura para ele mesmo.
Só que nem tudo corre como ele quer e os desenvolvimentos ao longo do filme mostram que ele precisa do seu outro "eu":
Hulk tem de ser solto!
Na versão 2003 tentou-se dar uma abordagem á personagem ao estilo cinema, rebuscando os dilemas pessoais da personagem, os traumas de infância, os relacionamentos familiares, as descobertas cientificas e os interesses por trás delas. É mais que um filme de acção, que nesse capítulo até nem exibe assim grandes momentos de acção (até porque Hulk não tem um verdadeiro opositor de força). Ang Lee, deu-nos sim foi um deleite visual dos passos da personagem e não lhe escapou alguns pormenores históricos de Hulk (como as mudanças de tamanho em função da raiva sentida). Hulk é um monstro imparável mas chega por momentos a ter um vislumbre de humanidade e do que é fazer o bem (ex: a cena em que salva o avião de embater na ponte).
A verdade, é que resultou insuficiente pelos "inimigos" que o mosntro verde teria de defrontar: canixes gigantes? Um Homem-Absorvente sem nexo? Soube a muito pouco apesar da boa execução geral, da originalidade das mudanças entre cenas e do muito sumo que o argumento tem implicito para muitas mais possibilidades.
The Incredible Hulk (2008)
A versão de 2008, é aquilo que actualmente a Marvel pretende fazer em filme: muita acção suportadas em histórias simples. É muito vistoso como filme de feitos especiais, sendo o maior efeito o próprio Hulk. Desta vez surge com inimigos de envergadura, nada mais nada menos que o temível "Abominável". E pelo caminho são ainda lançadas as pistas para algo de maior que a Marvel vem preparando (a conexão no fim com Tony Stark, do filme "Iron Man", é o maior indício da criação dos Avengers).
Não foi deixado nada ao acaso e neste filmes foram lançadas ainda as pistas para um futuro regresso da personagem e de outros possíveis inimigos tais como o arqui-inimigo "O Lider" (que se já vislumbra neste filme um pouco do seu inicio)...
Ao contrário da versão de 2003, este tem acção aos montes e ideias engraçadas do uso do todo-poderoso Hulk. Neste último aspecto, há cenas muito curiosas tais como a das luvas de boxe improvisadas e o bater palmas á Hulk para apagar um fogo... tudo ideias de mestre. O problema é que não passa disso mesmo e falta neste Hulk um sentido de elevação para lá do seu próprio género de filme.
Não fiquei muito satisfeito com a nova versão precisamente pelo actor Edward Norton, que dá uma versão de Bruce Banner com nuances de espertalhão modernaço e aspecto bem diferente da versão clássica da BD. Acho que o da versão de 2003 estava mais correcto e tinha mais aspecto de nerd/geek. Afinal, Banner é um cientista e não um tipo de acção no terreno. No sentido oposto, a nova Betty Ross, protagoniza por Liv Tyler está muito mais acertada que a anterior, pois tem muito do estilo e da aparência da Betty da BD.
Um outro aspecto que não me satisfez tanto quanto esperava, é o próprio Hulk CGI. Esperava um avanço e refinamento foto-realístico da personagem na sua integração com a imagem real. Este Hulk tem demasiados momentos em que parece muito irreal. Apesar de desta vez existir imensos detalhes anatómicos (as veias e os movimentos dos músculos principalmente) é a pele de Hulk que estraga tudo pois parece de plástico e com um tom verde algo estranho por vezes para uma imagem live-act. Neste aspecto acho a versão de 2003 mais realística na fotogenia e mais bem conseguida, só pecando pela fraca qualidade dos movimentos na altura muito bons mas que hoje já parecem mesmo gerados por CGI. Já se tem visto muito melhor e uma personagem como o Hulk merecia ainda melhor.
Na imagem a evolução do CGI: Hulk de 2003 vs 2008
O resto está OK, incluindo o Abominável (que só peca por ser tão fácil fazê-lo surgir no filme e depois acabar com ele da mesma forma).
Ahh... e realmente não tivemos afinal nenhum vislumbre do Capitão América no gelo. Foi um desfalque que nos fizeram...
A suposta cena do inicio alternativo onde surge o Cap.América (congelado) nos destroços do gelo no final da sequência.
Veja mais pensamentos sobre os filmes do Hulk num outro artigo mais antigo (clique aqui).
Já saiu o episódio piloto da nova série de ficção-científica que antecede os acontecimentos da já terminada série "Battlestar Galactica": "Caprica"!
Sim, "Caprica" é uma prequela da série Galactica e apesar de ser localizada num mundo semelhante ao nosso e os acontecimentos serem muito antes das 12 colónias de Kobol serem destruidas, apresenta argumentos para satisfazer todos os amantes do género.
O episódio piloto acabou de ser lançado directamente em DVD nos EUA, no passado dia 21 de Abril.
Talvez exista medo nos responsáveis do canal ao não o exibirem na TV e verem qual a aceitação ao colocarem no mercado de venda este episódio piloto, que acaba por resultar num interessantíssimo tele-filme (da mesma forma que é altamente cativante ver o tele-filme piloto de 3 horas que foi feito em 2003 para o arranque de Galactica.)
Já existem reviews ao episódio, recomendo passarem no Hotvnews, que pelo que dizem a coisa promete ser mesmo de alta categoria.
(Já agora este piloto, o "CapricaS01E00PilotDVDRipXviD-REWARD" pode ser "importado" dos locais do costume pela net...)
É pena que depois deste episódio piloto a série só tenha planos de arrancar em... 2010!
E sim, é em "Caprica" que se vê o primeiro robot Cylon que foi criado (na foto).
É tal qual o estilo dos robôs da antiga série de finais dos anos 70... o que cada vez mais me parece colocar a série original como parte integrante do rebbot feito em 2003. Também já havia sido visto um modelo destes no tele-filme Razor (que fica cronológicamente entre a 3ªT e a 4ªT da série BSG).
Nunca mais abordei a fabulosa série que se revelou ser "True Blood". Chegou a altura de o fazer pois True Blood já promete bastante para a 2ª temporada...
1º True Blood regressa já em Junho próximo!
2º Já há teaser-poster oficial: 3º E já algumas fotos muito curiosas... algumas já ilustrar aqui este artigo!
A primeira temporada, de "Sangue fresco" (se preferirem) foi excelente e com uma linha de argumento soberba (toda a temporada é baseada nas séries de livros "Southern Vampire Mysteries" de Charlaine Harris...) e terminou deixando a meio muitos acontecimentos em desenvolvimento.
As questões em aberto são ainda mais pertinentes que aquelas (poucas) respostas que o final da 1ª temporada deixou. Eu deixo já algumas das minhas questões:
A primeira e a mais interessante pois o video já a responde: -Haverá e aparecerá mais espécies especiais, além de telepáticos, vampiros e transmorfos? Durante a primeira temporada, tivemos indícios que havia muito mais seres do aqueles que os humanos têm conhecimento... e nesta questão deixo um teaser da segunda temporada a dar indicações que sim... finalmente! "Ele" é medonho!!!
- Sookie, no último episódio, mostrou que o seu poder mental faz muito mais que apenas de ler os pensamentos das pessoas. Tornar-se-á Sookie numa poderosa telepática? - Irá a aprendiz de vampira aos cuidados de Bill, abalar o romance com Sookie?
- Quem é afinal a personagem feminina que salvou a Tara Thornton e que esconde na sua mansão? - Será dela o dinheiro que Sam Merlotte, o transmorfo, tanto esconde e foge? - Não vos pareceu que Jason Stackhouse se meteu numa organização religiosa muito estranha?
- Terá realmente morrido o Lafayette? E claro, terá novas personagens para adensar a história e desta vez parece que os vampiros não vão estar com meias-medidas...
Os Sonic Youth estão prestes a lançar o seu 16º álbum em Junho, o "The Eternal" e para ir aguçando o nosso apetite estão já a oferecer gratuitamente a faixa "Sacred Trickster" em MP3 no Matablog (se vos interessar cliquem neste link).
Grande malha é esta Trixter!!!
É pena com os seus 2min ser tão curtinha...
É curioso mas nos últimos tempos parece que anda tudo a migrar-se de blogs para o twitter. Anda por aí muito blog pouco actualizado...
Estará o Twitter a substituir-se aos blogs? Acredito que não e que também isso não acontecerá.
O twitter, pelo que tenho visto, é algo muito interessante e uma boa plataforma on-line de socialização. Com o twitter cada um vai deixando indicações curtas do que está a fazer, a pensar, o que fez, é também uma espécie de apontador para algo já criado (por exemplo um artigo num blogue) e uma fonte instantânea de contacto com as mais diversas pessoas no mundo (do anónimo aos famosos).
O twitter funciona também como um mini-blog porque tudo aquilo que é dito por lá, fica publicado numa página que pode ser consultada a qualquer altura. É por aí, pela publicação imediata de pequenas frases, obviamente muito mais sucintas e directas, que tem encantado muita gente, ao ponto de oscilarem entre publicarem no blog ou estarem mais em permanência no twitter a lançar regularmente "bitaites". Também ajuda imenso o twitter, ser multiplataforma: publica-se no computador ou mais interessante ainda com o telemóvel (nesse campo o iPhone é até uma das estrelas no twitting).
No twitter pode-se arrancar com um assunto em debate mas com tão pouco espaço para escrever torna-se insuficiente, especialmente para os que imaginam deixar de aparecer no blog. Um blog é bem mais completo e permite um melhor desenvolvimento de assuntos. No twitter com apenas 140 caracteres diz-se o quê? Apenas se lançam frases, pensamentos, observações, recomendações, bitaites avulsos e por aí.
Acho que é só uma febre por enquanto...
Não é inútil mas não me parece ser um substituto de um blog. Mais tarde ou mais cedo talvez se comece a perceber isso.
Acreditem que não vejo nada de especial no Twitter… é algo bem diferente e especial... é uma espécie de IM e não um blog. Só que é um IM de seguimento aberto. Talvez venha sim a ser o verdadeiro substituto das conversas por chat ou ser visto como a verdadeira evolução do IM.
Quanto ao twitter e eu... não tenho e ainda não me interessou precisamente porque pretendo uma certa reserva social on-line.
Gosto de publicar conteúdos aqui no blogue, escrever as minhas reflexões sobre os variados temas e gosto de receber bem os meus comentadores. Mas sempre a manter as correctas distâncias… web é impessoal.
Convívios on-line é algo que não aprecio muito. Afinal de contas somos todos desconhecidos e é preferível conviver com pessoas que nos são reais. Abertamente na web apenas com os meus conhecidos -com video até- familiares, amigos e outros já conhecidos.
Divagando mais um pouco...
Há uns bons dias atrás, o Marco Santos do "Bitaites", a respeito de uma situação fatídica, resumiu bem a sociedade on-line, talvez sem querer porque o contexto não era este mas as suas palavras são valiosas: “É pena que tenhas compreendido demasiado tarde que a Internet só é boa para o orgulho; não faz grande coisa pela solidão.”
Esta frase diz muito do que as pessoas estão a escolher recentemente. Mandar bitaites não custa nada por SMS, twitter, chats de IMs, Hi5, etc mas se calhar fazer um telefonema a um familiar ou amigo e conversar mesmo... já é “group”!
Depois queixam-se de estar sós… não receber amigos em casa… não ter aonde ir… há que repensar como todos estamos na vida. Tomos temos telhados de vidro, não é?
No entanto, o twitter também já permitiu interacções curiosas, como a já célebre cena do hamburger e uma jornalista da RTP. Este episódio está bem relatado por Pedro Aniceto no seu blog "Reflexões de um cão com pulgas"
Não há dúvida que esta cena do filme de Hitler está ultra-popular pois tem sido possível fazer de tudo com ele. Já aconteceu fazerem paródia com o Benfica também...
(estreou já a semana passada mas não teve destaque aqui - é mais um daqueles que já anda disponível há bom tempo na net - nos EUA está prestes a sair em DVD/BRay... mas só nesta altura chega ao cinema em Portugal. Enfim, também não é nadinha de especial...)
Bride Wars - Noivas em guerra
(não tinha dado destaque na altura que estreou há um mês e quê nas nossas salas... mas como também já se arranja na net nos torrents e tal... fica a sugestão pois até parece mais interessante do que seria previsto.)