Blitz... Amy Winehouse em revista extra

A morte de Amy Winehouse mereceu da parte da Blitz uma edição especial... e acho bem.
São mais 2,90€...

R.I.P. Amy Winehouse, que a música... ainda bem que essa vai perdurar.

Blitz... de Agosto'11 nas bancas

Já se encontra nas bancas a edição de Agosto, a #63, da revista Blitz.

A capa da revista, que por aqui anda, é este mês dedicada ao mítico Bob Marley. Acho bem, até porque não é nada habitual ver em primeiro plano uma grande ganza assim...

Pedestal: Raphael Saadiq

Sabedoria musical profunda, excelência vintage requintada, multi-instrumentista, produtor, grande voz, imensa garra, charme, classe... um grande R&B/Soul man. É Raphael Saadiq...

MyJukebox: José James - Blackmagic (2010)

José James

Blackmagic

(2010)

Em 2010, referia que um dia teria de por aqui abordar o cantor jazz José James. Pois vamos lá a isso...
O José James, americano admirador de Prince, jazz moderno e hip-hop, tem sido um recorrente colaborador do italiano Nicola Conte, participando como voz convidada em grande parte dos dois álbuns "Other Directions" e "Rituals". (clicar nos títulos para as respectivas criticas a cada álbum)
José James tem uma carreira a solo e foi precisamente com o seu registo "Blackmagic" de 2010, que fiquei um admirador. É um álbum neo-jazz bastante bom. O registo anterior de 2008, o "Dreamer" não me amarrou... tudo muito igual.
De certa forma, o que mais me cativou no "Blackmagic" foram as incursões que faz com o jazz por terrenos mais dub e por vezes chegados ao trip-hop. Serve da electrónica de forma deliciosa mas sem que esta transforme a sonoridade base do jazz moderno.

Pois sim está bem... mas e concretamente sobre as faixas e som do YouTube para ouvir?
É já a seguir e vamos lá a isso.

Prestando destaque a algumas faixas, o álbum arranca com

MyJukebox: o som da tarde de hoje foi... shiiiiuuu!

O som da tarde, right now... shiiiiuuu!

clicar para ampliar

Playlist composta por sonoridades soul, funk, R'n'B, alguma electrónica, sabor de bossa nova e um pouco de pop (quando é boa). Tudo por causa de uma só canção que me tem endiabrado o juízo durante todo este mês.
Lista reunida em menos de 10 min... e o alinhamento é assegurado pela posição das próprias faixas em cada álbum de onde surgem (as uns seguidas, as segundas, depois as terceiras...).
Sim, muitas desta lista foram apanhadas pela net... but who cares today?
I'm a Good Man...

MyJukebox: Robin Thicke - Magic (2008)

Robin Thicke

"Magic"

(do "Something Else" - 2008)

Não há muito da minha parte para dizer deste artista, Robin Thicke. Quando comecei a ouvir o som dele há uns anos atrás foi até pela radio, normalmente é até no local de trabalho que presto mais atenção ao que passa. Esta canção gradualmente foi crescendo e ficando entranhada. Não sabia quem era e uma das minhas técnicas de saber os dados de uma canção é sacar do iPhone, abrir a excelente aplicação Shazam e aproximar do radio e obter uma tag. Em segundos, sabe-se tudo sobre a canção sem falhas e até a capa do álbum se vê (quando corre bem).

Esta "Magic" cativou-me porque tem uma leve toada Funk, com fôlego Soul numa sonoridade Rhythm and Blues empregnada de apelo Pop.
Gostei logo!
Não era conhecedor do artista mas como é daqueles de pop orelhuda, apesar de ser género da qual não sou muito simpatizante, mas que aqui apresenta uma canção tão boa e genial, que até acho que foi um golpe de génio, daqueles que por vezes acontecem na pop e que mudam tudo.

O álbum não é nada assim de entusiasmante no todo (para mim, claro) mas contém mais duas ou três faixas de interesse, com destaque para a "You're My Baby" que vale a pena.
Sendo mauzinho, imagino que se tornará mais um daqueles one-hit-wonders da pop... mas nunca se sabe... e pelo video à muita influência do estilo Justin Timberlake, o que ajuda a conquistar sucesso.




Adenda: Depois de escutar com atenção, via Radio Nova (Porto: 98.9), uma rápida retrospectiva sobre a obra deste Robin Thicke prestada pela radialista Alexandra Gonçalves, fiquei a saber que afinal estamos na presença de um artista maior do que sempre aparentou ser para mim.

Ele é na verdade, um multi-instrumentista, é produtor, escreve canções para outros artistas e inclusive aos 13 anos já escrevia a sua primeira letra para uma canção... não imaginava isto tudo.
Conclusão: andava a fazer deste tipo um mero "one-hit wonder" da pop só pela excelente canção "Magic" e daí um certo desdém ao resto da obra do tipo e afinal... temos grande artista!

Foi quase como se me dissessem: "Toca a prestar mais atenção a este artista R&B, Paulo!"
E sim, é mais um para prestar atenção...

Moody`s, avalia isto!

Um video que circula por aí bastante acutilante na mensagem á Moody.
Ora tomem lá!!!
Moody = Lixo

Mensagem que acompanha o video no YouTube:
"As decisões da Moody`s, nas últimas semanas, tocaram no orgulho pátrio de muitos portugueses. A avaliação da agência de rating, que nos colocou na classificação de lixo, levou a muitas reacções e até à invasão do site da agência norte-americana.


Nas últimas horas, começou a circular, na Internet um vídeo feito por portugueses, que procura enaltecer o que é nacional, desde a fundação até aos nossos dias.


O vídeo critica a agência, a frase de Obama - «Não somos Portugal» - recorda a data de fundação do país e a importância da armada lusitana nos Descobrimentos. «Quando outros viam o fim do Mundo, nós viamos o Novo Mundo. Tornámos o Mundo redondo».


As imagens de belas paisagens sucedem-se e as conquistas de Abril também não são esquecidas; a par da liberdade surge a tolerância, a propósito da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.


A alma do fado, a língua portuguesa espalhada pelo Mundo, a produção de cortiça, a vitória de Rosa Mota, o palmarés de José Mourinho, o nobel da Literatura que foi para as mãos de José Saramago e a luta pela independência de Timor são alguns dos momentos que o vídeo passa em revista.


Os autores do clip não esquecem o terramoto de 1755, o incêndio no Chiado e as derrotas que ficaram para a história do futebol português. Mas no meio do desaire, há tempo para Gago Coutinho e Sacadura Cabral e o alpinista João Garcia.


Conseguem avaliar isto?"

Justin Bieber cortou o cabelo...

O famoso Justin Bieber tem um novo corte de cabelo.
What? Pára tudo!!! Este foi um simples acto mundano mas que até foi acompanhado por cadeias televisivas e tudo, hã!

Que espectáculo o novo corte de cabelo. Cof, cof..
Está irreconhecível até! Cof, cof...
Eu continuo é sem saber quem ele é... mas a manter este corte à lésbica, o sucesso dele vai continuar garantido, sem dúvida! E também dizem que ele é cantor... mas nessa parte não percebi o que queriam dizer com isso.

MyJukebox: Barry Adamson - Black Amour (2000)

Som no meu subconsciente...

Barry Adamson

"Black Amour"

(do álbum "The King Of Nothing Hill" - 2000)

Barry Adamson foi sempre visto como um compositor de bandas-sonoras. Por exemplo, ele contribuiu, para a OST do "Lost Highway" de David Lynch, só para dar uma ideia. Em 2000 ele aventurou-se a criar um álbum de canções e até mesmo a cantar. Fez algum furor e o "The King Of Nothing Hill" evidenciava níveis de produção e mistura de géneros com mestria. Contudo nessa altura, não me cativou o álbum por me ter parecido desequilibrado em termos de propostas e fio-condutor e por essa razão não o adquiri. Mas fiquei sempre incomodado por nele se encontrar uma das maiores pérolas musicais do ano e daquelas que perdura verdadeiramente magnifica. Refiro-me á "Black Amour", que é uma canção que admiro mesmo muito e que graças ao Napster (sim, na altura era onde se podia encontrar música pela net... lentinha, ui!), lá arranjei uma espécie de single só para mim e isso sempre me chegou. É uma canção que faz a fusão com funk, soul, tem uma ligeira base de dub pontuada por jazz e um travo de canção pop francesa, tudo isto num ambiente glamouroso de sedução. Adoro!

Black Amour

Come closer. "Do you like that?"

Right here, beside me. "Beautiful!"

I have this incredible need

And the need is for you to experience

Black amour. Black amour.

You want a piece of that action?

Well then you call me,

Satisfaction Jackson.

If I ain't horny,

It's because I'm in traction.

'Cause the deeper you go

The funkier it gets.

Black amour. Black amour.

I want you, I need you, I love you.

Black amour.

I need you, I love you, I want you.

Black... hold my freaking hand.

I want you, I love you, I need you.

Black amour.

I need you, I love you, I want you.

Black amour.

Love you, need you, want you.

Black amour.

Grande som!
Grande videoclip!
Grande letra sugestiva qb!
Tudo perfeito... that's what i like. Yeah!!!

Apple actualiza... OS X complemento + iOS 4.3.5 e iOS 4.2.10

Recebi para o Snow Leopard a seguinte actualização.
Nem li sequer (eheheheh) o que lá dizia... who cares?

A Apple recentemente colocou também updates ao iOS que passa para versão 4.3.5.
Também foi disponibilizado um update para iOS 4.2.10 (, para os dispositivos menos afortunados...

Princesa Leia... em cupcake

Sem dúvida, que há cada doçura na saga Star Wars...
Um cupcake da Princesa Leia pode servir como prova?

MyJukebox: Richard Ashcroft - Alone With Everybody (2000)

Som no meu subconsciente:

Richard Ashcroft

Alone With Everybody

(2000)

Já que ontem me dediquei a falar dum mero EP... toca lá a abordar o álbum que originou.


Observações sobre o álbum, videos/som, lyrics...

A seguir à banda "The Verve" ter terminado em 1999, os membros separaram-se e cada qual seguiu os seus objectivos. O vocalista da banda Richard Ashcroft, iniciou assim a sua carreira a solo ao bom estilo da britpop e da pop. Depois do EP "A Song For The Lovers", ainda no mesmo ano, em 2000, lançou o álbum "Alone With Everybody", um disco interessante e com vários momentos valiosos. É uma álbum de emoções acerca do desalento de perda de alguém, da frustração e ao mesmo tempo a tentar provar que se pode seguir em frente. Que se consegue encontrar o seu próprio "beat" da vida.

Estreias em sala... Julho

Nas últimas semanas tem chegado às nossas salas de cinema, montes e montes de filmes para todos os gostos. E nada aqui neste pasquim de terceira categoria... Portanto, deixa-me lá tentar dar alguma vida a isto, que anda muito mortinho... é isso e as trailers dos próximos filmes de super-heróis que andam a escassear também por aqui.


Dizia eu que, viu-se desfilar pelo meio imensas estreias, que ora eram obras de gabarito ou com imenso hype ou os assim-assim, tais como:

21/07
Insidious - Insidioso   +   The Conspirator - A Conspiradora  +  Mr. Popper's Penguins - Os Pinguins do Sr. Popper;

14/07
Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2  +  The Girlfriend Experience* - Confissões de uma namorada de Serviço   +  Bridesmaids - A Melhor Despedida de Solteira   +  Gianni e le donne;

07/07
Hanna*  +  Larry Crowne  +  Carancho  +  Cars 2 - Carros 2;


Tanto filme estreou. No meio dessa lista dois já foram vistos (*...já circulavam por aí).
Tudo isto para dizer o quê? Que o único filme que verdadeiramente me provoca entusiasmo e vontade de assitir é um todo comezinho e em jeito de comédia feminina:

Bridesmaids
A Melhor Despedida de Solteira
Realização: Paul Feig
Com: Jon Hamm, Kristen Wiig, Rose Byrne...

Sinopse (e trailer via tvPRIME): "A vida de Annie está uma desgraça. Mas quando descobre que a sua melhor amiga Lilian vai dar o nó, terá de cumprir o seu dever como dama de honor. Embora falida e mal de amores, Annie enreda por caros e bizarros rituais. Tendo apenas uma oportunidade para fazer um trabalho perfeito, vai mostrar a Lilian e às suas madrinhas até onde consegues ir por alguém que amas."

Pronto e é assim que se actualiza o blog a respeito das estreias nas nossas salas de cinema. Até parecia dificil.
E podem gozar o mau gosto deste lado. I really don't care...

Hummm, será que este já há em downl... avisem-me, Ok?

ASAE até com os matrecos foi implacável...

As consequências nefastas que, em tempos de crise, eram escusadas e até fico chocado:
ASAE obriga cafés a trocarem de mesa de matrecos devido ao novo plantel do Benfica...

MyJukebox: Richard Ashcroft - A Song For The Lovers EP (2000)

Som no meu subconsciente:

Richard Ashcroft

"A Song For The Lovers"

(do "A Song For The Lovers - EP" -2000)

1 "A Song For The Lovers";

2 "(Could Be) A Country Thing, City Thing, Blues Thing";

3 "Precious Stone"

Observações sobre este EP, videoclips e letras... 

Andava eu a remexer na estante dos CD's, deu-me para remexer no alinhamento de alguns artistas ao longo da mesma, no fundo juntar afinidades de estilo. Peguei neste EP em forma de CD-single (formato já extinto) do Richard Ashcroft, o "A Song For The Lovers" EP. Na altura saiu para as lojas como avanço da nova carreira a solo do vocalista dos The Verve (na altura, uma banda que tinha cessado carreira... mas lá regressaram 10 anos depois). Tal como quando saiu na altura, foi a capa do EP que me chamou a atenção novamente. Simples mas sugestiva qb... e novamente me despertou contemplar o conceito artístico. Há muito tempo que não lhe pegava na verdade, pois desde que a musica passou a ser

tvPRIME #9... revista on-line Julho/Agosto'11

Já se encontra disponível on-line (e há uns dias), a edição de Julho/Agosto da tvPRIME.

"Destaques para as rubricas ENQUADRAMENTO e PERFIL, dedicados a dois nomes importantes do cinema das últimas três décadas, Steven Spielberg e Jodie Foster. Fazemos também um FLASHBACK para vermos que séries foram canceladas nos EUA e estendemos o RED CARPET para conhecermos as estreias aguardadas de CAPITÃO AMÉRICA (capa), COWBOYS & ALIENS e SMURFS. De não esquecer o ON TV e o espaço KIDS."

A edição pode ser vista, gratuitamente, em versão Flash e em versão PDF, clicando aqui.
Mais só depois em Setembro...

Recomendo!

Cine-critica: X-Men: First Class (2011)

X-Men: First Class

X-Men: O Início
2011

Realização: Matthew Vaughn
Com: James McAvoy, January Jones, Jennifer Lawrence, Kevin Bacon, Michael Fassbender, Rose Byrne, Caleb Landry Jones...

Sinopse: "Antes de se tornarem Professor X e seu arqui-inimigo Magneto, Charles Xavier e Erik Lensherr eram dois jovens que acabavam de descobrir os seus poderes pela primeira vez. Eram, na altura, amigos e companheiros de luta que trabalhavam juntos com outros Mutantes, tentando evitar a maior ameaça que o mundo já enfrentara. É da divergência entre ambos que se dá a cisão que origina a eterna guerra entre Magneto e seus seguidores, e os X-Men do Professor X."




Ora aqui está um superhero-movie bem feito e como manda a lei!
Para um filme que foi desenrrascado em tempo recorde, feito quase à pressão... nem se nota nada. Matthew Vaughn está verdadeiramente de parabéns pois conseguiu levar a bom porto, uma prequela duma saga que tem somente dois dos melhores e mais sumarentos filmes de superheróis. Conseguir ultrapassar isso, estabelecer a conexão ao que já sabemos do X1 (incluindo o XO:Wolverine) mesmo que contendo certas nuances, fazer-nos acreditar que algumas destas personagens são realmente as mesmas já conhecidas mas aqui apenas mais novas (McAvoy e Fassbender, vendem bem a ideia disso) e mesmo assim apresentar algo com sabor verdadeiramente novo... é obra!

Visualmente está muito bom, pois Matthew Vaughn consegue encher o ecrã com uma realização deliciosa e segura e ao mesmo tempo sem destoar do trabalho já feito por Bryan Singer. Há por aqui ideias de cinema, num estilo onde alguns planos surgem muito aproximados e outros bastante distanciados, criando a sensação de imagem maior ou de tela mesmo gigante e noutros casos a sensação de muita grandeza de espaço.

O elenco está de topo para as personagens que mais interessam (que são de importância relevante):
James "Professor X" McAvoy e Michael "Magneto" Fassbender, estão impressionantes. Ambos!
Também sobressaem Rose "Moira" Byrne e Kevin "Shaw" Bacon.
Tudo o que Kevin Bacon faz é um desfile de grandiosidade e percepção de como é um obcecado por uma ideia, compondo um magnifico vilão, onde até a forma dele se movimentar e o uso que dá à sua voz é de grande mérito. Kevin Bacon, como Sebastien Shaw, faz com tudo isso a respectiva passagem de testemunho...
Se Rose Byrne se apresenta aqui em grande forma como agente da CIA Moira (uma inovação aqui pois na BD era uma cientista/genéticista), o mesmo não digo da esquelética January Jones (que parece não se safar tão bem fora da excelente série Mad Men) mas mesmo assim compõe (com push-ups) uma Emma Frost interessante. Quem se apresenta em "grandíssima vistosa boa forma" é a actriz Jennifer Lawrence, sobretudo quando não está em azul... facto que não é de espantar.

Observações...

Este é um filme que respira todo o espirito da Marvel (que é diferente da DC Comics e aqui ironicamente nem sequer foi feito pela Marvel... mas sim pela FOX), pois não só reflete a vertente sócio-cultural nas suas personagens, mas também sabe inseri-las numa realidade (aqui nos anos 60) em comum ao que conhecemos. Incluindo, o falarem as respectivas línguas em cada país e não o "americanizado" em todo o globo.
Neste filme, e tal como em "X-Men 1" apenas se deixou sugerido, conseguiu-se ir muito mais longe ao vergarem o argumento para este relacionar não só a realidade mas engenhosamente dar aos factos desta trama contornos verídicos da história mundial, perante a situação de guerra fria e aos acontecimentos que quase conduziram a uma terceira guerra mundial. Admirável mesmo e isto é uma cartada genial, daquelas que fazem dar ainda mais valor aos superhero-movies.


No mês passado disse o seguinte: "Ver finalmente o Banshee, e com tanto estilo é... o máximo! Só por esta personagem já valeria o filme... mas isto sou eu a dizer."
Digo que a expectativa foi confirmada, pois o Banshee ganhou mesmo vida (apesar de aqui ainda ser muito jovial - interpretado por Caleb Landry Jones) e é um mutante muitissimo útil (tal como era na BD).
Critico negativamente a não presença do Banshee em poster algum deste filme, que é uma maldade que não se faz a uma personagem destas. Uma opção que não percebo sequer.

Também achei imensa graça à forma como nos é apresentado o primeiro uso dos poderes de Havok (Alex Summers no filme - irmão de um X-Men muito conhecido que também lança energia... sim é esse!), pois os "arcos" de energia à volta dele remetem para a forma da máscara que ele usava na BD. Um mero pormenor que gostei de ver.
O Fera poderia ter estado melhor mas escapa...
Depois há imensos cameos interessantes e que ligam aos filmes já existentes, pelo que também achei imensa graça às sucessivas presenças de personagens futuras que se vislumbram quando o o Charles Xavier usa a primeira versão do Cerebro.

Em suma, é um grande filme. Tudo bem feito, cativante, inteligente a saber ao longo do processo expor as personagens e as suas motivações de uma maneira que serve a narrativa (e não uma mera psique de pacotilha), sabe prestar homenagem ao trabalho já feito e em especial ao de Bryan Singer (que só prova o valor que teve na sua adaptação).
É um bom filme do género, dos melhores com os X-Men, que na minha apreciação em termos de valor e qualidade, o coloco até entre o X1 e o X2 (este é uma obra-prima).
Vê-se com gosto e até soube a pouco as duas horas de filme.
Por isso, repetir a dose é uma boa solução...

Classificação:

8/10

(tem um Banshee à maneira... ok, o Magneto aqui é mesmo o maior!)

Magazine HD... Julho/Agosto'11 nas bancas

Já se encontra nas bancas a muito boa revista Magazine HD, que tal como já nos habituaram, surge em edição especial (maior e com mais artigos) destinada a servir os dois meses de Julho e Agosto...

Excelente capa a deste mês.
Digo até que esta capa dedicada a Conan é ainda melhor que o próprio poster do filme. 

Hã? Já saiu há mais de uma semana e só agora é que aparece este post? Xiii... não liguem a este meu alter-ego e ide mas é lá comprar a revista, que serve igualmente de excelente guia multi-meios de tudo o que há de conteúdos cinema/tv que mais interessam. Há pois..

Superman: Man Of Steel... adiado de 2012 para 2013. Oh shit no!

Mais uma vez, há noticias de "Superman: Man Of Steel"... e desta vez são más pois o filme foi adiado de 2012 para 2013. Parece-me que já está a correr muito mal... e

O realizador contratado por Christopher Nolan (o produtor), foi o Zack Snyder que, não estava agradado com o argumento e dediciu arranjar novos argumentistas para o reescrever. Está bonito!

Realmente, torna-se uma personagem problemática de adaptar em live-act...

O problema de Superman é o enorme legado de longas dezenas de anos com a personagem e quando se chega ao ponto de o colocar em live-act , as direcções possíveis a dar à personagem nunca reúnem consenso.
Para agradar a tantas direcções administrativas, equipas de argumentistas, detentores dos direitos, etc... fazem o habitual cocktail seguinte onde colocam partes de cada fase: Superman da idade de ouro, idade de bronze, de prata, das reinvenções, o super depois de ter renascido, graphic novels especiais... lembram-se dos filmes já feitos, das séries tv, etc.
No fim ninguém se entende e nem realizadores experientes o conseguem.

Se neste reboot, já o elenco me dava dúvidas -ver no IMDb (uma Lois mais velha que Superman e quase da idade da Diane lane, que faz de mãe adoptiva dele.... hummm. Já abanei a cabeça negativamente algumas vezes), agora isto do adiamento, já cheira mal.

Já o Bryan Singer passou pelo mesmo com o "Superman Returns" que mesmo assim, para mim, ergueu uma grande obra, que sabe unir-se a todo o legado da personagem e ainda tenta olhar em frente.

Acho que para novas abordagens do Super-Homem, eles têm de largar as amarras a tudo o que existe e enveredarem pelo caminho que a DC Comics tem feito com as animações: pegam numa história especifica e tornam-na em animação. As graphic novells são as melhores sugestões para esse fim.
Em filme resultaria bem de certeza e se a história não prestar... é culpa da BD escolhida. Volta-se depois atenções a outra que há muitas.
Nestas condições, o transpor a BD para live-act, é que o Zack Snyder iria brilhar. A esta altura, o filme até já estaria quase feito...

Darth Vader a passear o seu animal...

Momento de ternura:
O grande Darth Vader a passear o seu luluzinho, talvez de raça walker AT-AT...

(rhuu...) Anda Bobby, (rhuu...) anda!

Imagem via Revolução Digital

Apple actualiza... iTunes 10.4 + Safari 5.1 + etc

Á custa da chegada do novo sistema operativo da Apple, o OS X Lion, aka 10.7 para os mac geeks... chegou aquela fase em que a Apple se decide a fazer afinações em quase tudo que tem de software e também no hardware (neste caso depois falarei disso noutro post).

Ó Apple, diz lá em que foi que mexeste na minha machine desta vez?

iTunes 10.4

"O iTunes 10.4 está agora preparado para o OS X Lion.


Pode agora usar o iTunes em ecrã completo e tirar proveito da nova característica do OS X Lion, que permite usar as aplicações sem distracções. Em modo de ecrã completo, passe de uma aplicação a outra com um simples gesto.


Nota: o iTunes é agora uma aplicação Cocoa (64 bits) do OS X Lion e inclui diversas melhorias a nível da estabilidade e desempenho. É possível que alguns dos plug-ins do iTunes já não sejam compatíveis com esta versão. Contacte o programador e obtenha um plug-in compatível com o iTunes 10.4."

Desde que não arruine a minha musica... está tudo sempre bem aqui para o "je"!



Safari 5.1

"Esta actualização contém novas características, entre as quais:


Lista de leitura: adicione páginas da web e hiperligações à sua Lista de leitura para as ler quando tiver tempo.
Nova arquitectura de processos: melhor estabilidade e velocidade de resposta graças à reprogramação do Safari.
Retomar: no painel Geral das preferências do Safari, pode optar por iniciar o Safari abrindo as janelas que estavam abertas na última sessão.
Melhor privacidade: o novo painel de preferências Privacidade do Safari facilita a remoção de dados que podem ser deixados no seu sistema por certos sites."

Outras melhorias incluem: Auto‑preenchimento privado; Opção de procura; Arrastar e largar; Tecnologias web avançadas; Extensões APIs novas;

Tanto bla bla bla... para mim é o melhor e o único que uso.
Até bastava dizerem apenas isso.
"Para o blogger do Ecos Imprevistos é o melhor e único browser. E mai'nada!"
Não era muito mais simples e resumido?



Etc...
Também se sucederam mais alguns updates e durante os últimos dias... but who cares, right?

OS X Lion... hoje fica disponível!

Para facilitar a coisa por estes lados, nada melhor que escarrapachar aqui a noticia muito bem sintetizada da Exame Informática (incluindo a foto):

"A data de lançamento foi confirmada ontem por Peter Oppenheimer, diretor de Finanças da Apple, que pôs desta forma termo aos rumores que costumam gerar-se em torno das datas de lançamentos dos produtos da "maçã".
De acordo com a Computerworld, o Lion tem como requisitos técnicos a existência de um computador Mac com processadores Intel que podem ser Core 2 Duo, Core i3, Core i5, Core i7 ou Xeon; e ainda um mínimo de 2GB de memória.
É ainda exigida a versão do Mac OS X 10.6.8 (Snow Leopard) na máquina que vai fazer o upgrade.


O novo sistema operativo apenas deverá ser distribuído através da Mac App Store. Em Portugal, o novo Lion está à venda por 23,99 euros."

Portanto, apartir de hoje há um novo sistema operativo Apple para tornar os Macs ainda melhores do que são. Há com o Lion um salto de evolução, que agarra o que seria apenas do futuro. O Lion faz ainda a ponte entre OS X (Macs) e iOS (iphone, iPad...) e vai ser muito interessante sem dúvida. A Apple, soube conduzir as vias todas para este momento que assinalará uma nova fase de uso da informática. Basta ponderar um pouco sobre a estratégia composta por OS X Lion + Cloud + iTunes + App Store + iOS, que se tem um vislumbre que a Apple não só já colocou no terreno os dias que seriam para amanhã, como se encontra já a competir noutro campeonato que a concorrência ainda nem sequer o preparou. É admirável o alcance da visão da empresa liderada por Steve Jobs.

Contudo, a Apple com o seu "esquema App Store", que retira uma parte da pirataria da equação, pode muito bem ver a adopção ser algo lenta a inicio. Ainda há também quem não encare muito bem ter de usar o cartão VISA, ter de ter uma conta com ele agregado e ainda por cima fazer um download tão gigante de vários Gigas. Mas este é o futuro... e vai ser não-fisico. Descarrega-se da cloud e não há cá DVDs e semelhantes.
Este é um "leão" que vem do futuro... e chega hoje!

Facebook vs Google Plus (The Social Network, parodiado)

Paródia nerd a "The Social Network":

Facebook vs Google+

Hummm... Isto até daria para pensar numa sequela... mas só daqui a uns anos. É que o filme do David Fincher (que achei MUITO bom, passa num ápice e termina... sem terminar!)
Portanto se houvesse uma sequela a este filme, envolveria o tema Facebook vs Google (Wave, Plus e as que aparecerão ainda, quem sabe).

Imagem raptada ao cinéfilo "Otoupeira".

Harry Potter... o antes e depois deste fenómeno no mundo

Como as coisas mudaram entre 2001 e 2011, o intervalo temporal da saga Harry Potter na história do cinema. E as diferenças que se deram no mundo nesse espaço de tempo...

Um fenómeno, que considero bastante bem feito até. Não me lembro de nenhuma saga tão longa com a qualidade crescente como é esta do Harry Potter.
Ah e os livros eu também os vi a todos... mas só as capas, nas lojas. Ahahah!

A arte de Edgar Ascensão (aka Brain Mixer)... posters alternativos para filmes

Posters alternativos de uma série de filmes, cujas criações são de Edgar Ascenção, mais conhecido por Brain Mixer do blog com o mesmo nome.
Estão espectaculares, sem dúvida!!!

Unbreakable, visto sobre o conceito Yin e Yang. Genial!

Star Wars, em conceito jogo arcade. Impressionante criatividade, neste caso.

(arte de outro artista, que captou a atenção para os favoritos do Edgar)

Jaws, simples mas de extrema precisão. Belíssimos tons escolhidos.
(arte de outro artista, que captou a atenção para os favoritos do Edgar) 

Fonte: galeria devianArt de Egdar Ascenção
Blog: Brain Mixer

E bem nos disse: José Saramago (#3)

(Ou bem escreveu...)

"Retrato do Poeta Quando Jovem"
(poema)

Há na memória um rio onde navegam

Os barcos da infância, em arcadas

De ramos inquietos que despregam

Sobre as águas as folhas recurvadas.

Há um bater de remos compassado

No silêncio da lisa madrugada,

Ondas brandas se afastam para o lado

Com rumor da seda amarrotada.

Há um nascer do Sol no sítio exacto,

À hora que mais conta duma vida,

Um acordar dos olhos e do tacto,

Um ansiar de sede inextinguida.

Hà um retrato de água e de quebranto

Que do fundo rompeu desta memória,

E tudo quanto é rio abre no canto

Que conta do retrato a velha história.

José Saramago

(Golegã, 1922 - 2010, Lanzarote)

Prémio Nobel da Literatura (1998)

(Sabia que decorre uma petição sobre o filme "José e Pilar"? Saiba mais clicando aqui.)

The Dark Knight Rises... teaser poster!

Vamos ter filme! Vamos ter filme!!!

Batman vai esmagar tudo... vão cair prédios!
Ou estão a erguer-se... ou rising?
Dúvidas de arquitectura...

Magnetica magazine... revistas on-line Julho'11

A edição de Julho da Magnética Magazine

Desta vez, focam-se nos gelados, que são um dos maiores prazeres de Verão (e todo o ano), indicam bons lugares para se desfrutar dos melhores gelados na área lisboeta e curiosamente conseguiram até fazer a sessão fotográfica sobre moda com os gelados à mistura (e ficou sugestivo!).
Musica, concertos, livros, moda... no fundo um pouco de tudo o que é cultural.
É uma web-revista e gratuita. Recomendo espreitarem (clicar no nome da publicação).

MyStuff: a caixa do passado... foi aberta!

Um destes dias, decidi procurar por uma caixa muito especial. Sei que a tinha guardado junto de outras na garagem e assim lá ficou esquecida há mais de 10 anos... Na verdade, a caixa já transitou assim fechada, da casa dos pais para a minha. Às vezes, a evocação das nossas memórias fazem-nos olhar para o "retrovisor da vida" e desta vez, resgatei-a e... abria-a.

A descoberta do que nela mantive guardada afigura-se como uma máquina do tempo. Um ou outro brinquedo de criança, as minhas BDs que foram mantidas por mim (outras infelizmente... não foram estimadas nesse tempo e outras fiquei sem elas e tal), as minhas pautas musicais, cadernetas de cromos, alguns livros (até mesmo o meu primeiro livro infantil), dois ou três trabalhos manuais da preparatória (juntamente com outros assuntos escolares dos últimos anos), algumas das mais antigas cassetes VHS (estava aqui a do Tron de '81 gravado da tv, yeah!) e a minha maior surpresa (por me ter esquecido), os meus desenhos (além de muitas folhas, as minhas bandas-desenhadas que eu próprio desenhava e inventava as histórias - isto antes dos 10/12 aninhos).
A realidade é que me deparei com coisas que tenho desde há 30 anos atrás... é emotivo ver isto agora.
Mais algumas fotos em jeito de teaser... mas numa próxima, pode ser que mais coisas revele.
Pode ser que sim...

Capitão América, He-Man, Dr.Octopus (os 3 em mau estado) e um robot a pilhas (que até falava... aqui tinha 7 anos!)

No fundo, a triste confirmação de que desde bem cedo já era um nerd...

MyJukebox: Tindersticks - Curtains (1997)

Tindersticks

"Curtains"

1997

Ao chegarem ao terceiro álbum, os Tindersticks apresentariam o seu mais bem polido registo que alguma vez haviam feito...

No primeiro disco espalharam as pistas e diversas direcções por onde esta banda indie poderia seguir para o seu futuro. Ao segundo registo, escolheram focar-se só nalgumas dessas direcções e fizeram um disco maravilhoso, com nervo, daqueles que ficam tatuados.
Ao terceiro, bem... depuraram ainda mais o som único que detinham. Sublimaram tudo o que bem sabiam fazer de maneira quase épica. Não se resignaram em meramente o fazer, eles apresentaram num nível elevadissimo, até mesmo para eles.

Na altura, em 1997, as mais importantes publicações dedicadas à critica músical não se evitaram de enaltecer efusivamente esta nova obra da banda. Algumas disseram assim:
"Q" (Absolutely tremendous.);
"Uncut" (The greatest record on earth. Their music lifts up my soul.);
"New Musical Express" (Tindersticks have never been better.)...

Digo igualmente que sim, pois "Curtains" afigurou-se um álbum verdadeiramente marcante, mégalómano, pomposo, orquestrado, sedutor, viciante... mas também exibe intenção, quando nos anteriores registos havia espontaneidade. De certa forma, para fazerem um grandioso disco, elaborado e tão pensado assim, todo o processo igualmente criou um enorme problema para a saúde da banda. Problemas esses que se deram ao longo do desenvolvimento e depois de sair para o mercado. Internamente, a banda sentiu-se obrigada a ter de dar uma boa resposta ao enorme sucesso que certos temas do segundo álbum obtiveram (do calibre de "Tiny Tears", por ex) e que eram recebidos em apoteose nos concertos. A banda superou a dura tarefa com um disco superlativo... mas isso criou estragos internos, que viriam a conduzir a desistências e desentendimentos entre os membros. Depois de "Curtains" os Tindersticks nunca mais foram os mesmos e nunca mais repetiram a eximia fórmula exibida em 1997. Valeu-nos, aos fãs, a grande capacidade de reinvenção que a banda sempre desfilou e também ao grande Stuart Staples ao leme...

Destaco deste álbum as faixas: