Será que realmente vai ser assim tão revolucionário e mudar assim tanto o panorama informático?
Já mais empresas lançaram tablets ou aparelhos semelhantes ao que se está a pedir á Apple.
O iTablet ou lá como se virá a chamar, terá de fazer algumas coisas mais que não simplesmente ser um veiculo interactivo para as publicações da imprensa (rever aqui exemplo do conceito).
Já mais empresas lançaram tablets ou aparelhos semelhantes ao que se está a pedir á Apple.
O iTablet ou lá como se virá a chamar, terá de fazer algumas coisas mais que não simplesmente ser um veiculo interactivo para as publicações da imprensa (rever aqui exemplo do conceito).
Uma outra via de interesse será o funcionamento, até óbvio, como um e-book reader. No fundo, permitir apreciar obras literárias, incluindo as coloridas (os kindles não exibem cores), e aliar possibilidades interactivas como uma espécie de extras informativos sobre a obra em questão (um pouco á laia dos filmes em DVD) só que a surgirem no imediato pela internet tais como o preview de obras anteriores, videos de entrevistas... até os filmes que possa ter originado para rever (comprando, é claro!).
Se ele conseguir colocar em questão os novos usos que se dão aos computadores, principalmente para a vertente multimedia ou para a consulta/actualização de dados (e-mail, redes sociais, etc) pode ser que passe de gadget interessante a gadget irrecusável a fomentar novos usos.
O ponto que poderá vir a suceder, se for o que se espera, é o de dar um novo rumo ao género dos netbooks/smart-books. No fundo se o próprio iPhone tem capacidades que por vezes são até mais convenientes que um netbook (afinal se ele é também um telefone, está sem pre presente com o utilizador), poderá muito bem surgir como uma diferente proposta para este segmento, ainda mais tentadora.
O ponto que poderá vir a suceder, se for o que se espera, é o de dar um novo rumo ao género dos netbooks/smart-books. No fundo se o próprio iPhone tem capacidades que por vezes são até mais convenientes que um netbook (afinal se ele é também um telefone, está sem pre presente com o utilizador), poderá muito bem surgir como uma diferente proposta para este segmento, ainda mais tentadora.
No campo musical e de video, poderia este tablet da Apple ser o veiculo perfeito para algumas das mais recentes "invenções" da Apple (bem mais adequado que no próprio iTunes no computador e igualmente interessante como a Apple TV):
o iTunes LP... faria pleno sentido "abrir" um álbum musical (quando adquirido inteiro) e ele ter uma interface com elementos adicionais para que a experiência de ouvir musica seja ainda maior e mais marcante;
o iTunes LP... faria pleno sentido "abrir" um álbum musical (quando adquirido inteiro) e ele ter uma interface com elementos adicionais para que a experiência de ouvir musica seja ainda maior e mais marcante;
... e no campo dos filmes ter presente a funcionalidade iTunes Extra, permitindo que certos filmes (ou todos) passem a contar com mais conteúdos extra para além da exibição do filme.
Sinceramente, até adorava que o tablet conseguisse exibir conteúdos em HD e com uma saída de video até fazer a vez de um AppleTV quando ligado a uma TV (os conteúdos multimedia poderiam ser os que teria no interior e conectar-se na rede caseira exibindo os restantes conteúdos do Mac/PC);
Obviamente, que a pensar nas possibilidades actualmente existentes no iPhone, teríamos a mesma realidade de jogos e as mais diversas aplicações para dar novos sentidos ao tablet.
Só me questiono se realmente seria útil ele fazer a vez de um portátil (o teclado surgiria no visor tal como faz o iPhone) e o rato... não seria necessário por ser multi-toque. Mas será que valeria a pena estar a trabalhar em condições assim. E comercialmente iria canabalizar as vendas de um dos segmentos mais lucrativos da Apple, os MacBooks. O melhor será o tablet continuar a ser uma espécie de extensão do Mac (ou PC) tal como em inúmeros capítulos o iPhone/iPod touch o fazem. O tablet ser um produto móvel complementar e não um pleno substituto.
Mas tudo isto sou eu aqui a sonhar cenários bem possíveis... não sei se por muito tempo ou não (faltam apenas poucas horas para o evento) mas a verdade é que a Apple encontra-se numa posição em que terá de realmente apresentar algo... quase mágico. Parece-me me uma tarefa impossível... mas é por ser tão árdua tarefa que as atenções globais se viraram para aquela que será a resposta da Apple.
O mundo depois do iPhone, quer outro Messias... um Jesus-tablet!
É a partir deste ponto que me vem a maior dúvida e preocupação.
É que se for um muito bom como tablet mas que as pessoas passem bem sem ele e de uso questionável, portanto de uso muito secundário... pode muito bem ser uma grande invenção mas falhar comercialmente. E todos nós sabemos bem o que sucede quando um produto não vende...
É isso que me tem preocupado realmente sobre esta euforia sobre tablet Apple. Que a Apple apresente hoje um produto que o mundo ainda não esteja sequer preparado para o ter até... e só daqui a alguns tempos se olhar para ele num museu dos produtos na reforma antecipada e se dizer:
É que se for um muito bom como tablet mas que as pessoas passem bem sem ele e de uso questionável, portanto de uso muito secundário... pode muito bem ser uma grande invenção mas falhar comercialmente. E todos nós sabemos bem o que sucede quando um produto não vende...
É isso que me tem preocupado realmente sobre esta euforia sobre tablet Apple. Que a Apple apresente hoje um produto que o mundo ainda não esteja sequer preparado para o ter até... e só daqui a alguns tempos se olhar para ele num museu dos produtos na reforma antecipada e se dizer:
"A Apple esteve muito á frente antes do tempo. Outra vez!"
2 comentários:
Ora, nem mais...
Obrigado!
Nesta altura em que já saiu o iPad, não deixa de ser curioso o artigo. Até porque não falhou muito do que o produto se propõe fazer... na realidade, eu propunha ainda mais habiliadades as quais penso que a Apple facilmente as conseguiria lá colocar (adorava ver lá o iTunes LP e o iTunes Extra, pois fariam pleno sentido).
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