Gostei do segundo episódio da série "The Walking Dead", que sigo pela FOX (HD).
Antes disso umas palavras acerca do episódio de estreia na versão original, portanto a alargada com 66 minutos (que a FOX portuguesa passou este fim-de-semana).
O episodio de estreia teve os mencionados (noutro artigo) cortes (cirúrgicos) que o diminuiram para 50 min (menos 16 min)... mas depois de visto tudo na totalidade, também posso dizer que na verdade não destoam da total apreciação do teor do episódio.
Há é na versão "alargada" bastantes momentos mais prolongados (principalmente ao inicio e pelo meio do episódio) e não um corte de segmentos cruciais como a situação fazia crer.
Não desvirtua mas o certo é que são 16 minutos de diferença e foi uma falta de respeito terem-no feito. Quer-se dizer a Fox até não cortou nada mas decidiu exibir a versão "editada" destinada para repetições depois da estreia. Foi isso que foi feio na realidade. Nos episódios seguintes a série exibe com a duração normal (±45 min).
Esta série teve um bom arranque e deixa o espectador em suspenso para o que virá a seguir depois de ter ficado na parte em que o protagonista principal fica retido dentro do tanque de guerra e totalmente cercado por ordas de zombies em plena cidade.
O que veio a seguir pega nesse momento e avança-o. Começa por nos dar um pouco dos sobreviventes no campo (agudizando já uma situação de triângulo amoroso que não irá acabar bem) e voltamos á cidade e à situação do agente dentro do tanque, que recebe por via do radio de comunicação uma voz a dar-lhe instruções de auxilio. E safa-se, depois de vários disparos certeiros nos zombies. É quando, depois de várias peripécias, se junta a um grupo de sobreviventes dentro de um pequeno centro-comercial. Mas os tiros localizaram-nos e têm de desenvolver um plano para poderem escapar da invasão de mortos-vivos.
Teve ritmo e além de muitas situações já muito batidas nos filmes deste género, achei muito original a forma como conseguiram arranjar um processo para passarem pelo meio dos zombies. Para isso têm a peregrina louca ideia de esquartejar à machada um cadáver e cobrirem-se com a carne infectada. Foi um "must" de visceras e tripas tão nojentas que mostram o quanto corajosa é esta série no panorama televisivo. Toda a artimanha foi muito curiosa e até invulgar – os zombies ignoram o cheiro dos mortos e notam é a carne “fresca e viva” (e com isto, também nunca soube a razão para os zombies terem de comer os vivos?).
Foi um episódio jeitoso e só pecou por saber a pouco…
Que venha rapido o seguinte. E caramba que ainda é uma semana inteirinha!
2 comentários:
É verdade, vamos agoniar até chegar o próximo :-)
A série tem sido bem boa. Tem clichés mas é fixe!
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