É oficial: Henry Cavill é o actor escolhido para ser o novo Superman, no filme de Zack Snyder, "Superman: The Man of Steel" (para Dezembro 2012), com produção e orientação de argumento da parte de Christopher Nolan.
É um actor que vem do Reino-Unido e que já lutou por ganhar um papel em vários reboots de personagens importantes: o de Batman no "Begins", o de James Bond e o de Superman há uns anos. Desta vez lá conseguiu... e parece-me que até foi uma boa escolha.
O que interessa é que tenhamos um bom reboot de Super-Homem... e que Cavill, seja mais que um "palmo de cara" e saiba dar nova vida ao pai de todos os super-heróis (com poderes).
A Premiere, comenta de uma forma muito interessante no Facebook:
"Provavelmente confirmando que a América está com dificuldades em produzir actores simultâneamente bonitos e com talento que tenham menos de 40 anos, HENRY CAVILL (o carismático Charles Brandon na série "Os Tudors"), de 27 anos, foi escolhido para ser o Super-Homem na versão realizada por Zack Snyder que vai chegar em Dezembro de 2012. O actor foi uma vez considerado o mais azarado de Hollywood: no passado, fez testes e esteve quase a ser escolhido para ser o Batman (antes de Christian Bale), James Bond (considerado muito novo, foram por Craig) e... Super-Homem (antes de Brandon Routh)."
Mesmo assim, depois desta apresentação, falta a outra mais importante:
E quem vai ser a Lois Lane?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Love and Other Drugs; The Next Three Days; Another Year; Biutiful; Com Que Voz;... desde 20Jan'11 nas nossas salas
O shity post dos filmes em estreia nas salas de cinema. Como hoje é Segunda, as estreias também são de segunda... ou não!
Uma comédia romântica que me parece ser a propostas mais interessante.
E ainda:
O Amor é o Melhor Remédio
Love and Other Drugs (2010)
Realizador: Edward Zwick
Com: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Judy Greer...
Uma comédia romântica que me parece ser a propostas mais interessante.
E ainda:
72 Horas
The Next Three Days (2010)
Realizador: Paul Haggis
Com: Russell Crowe, Elizabeth Banks, Liam Neeson...
Um Ano Mais
Another Year (2010)
Realizador: Mike Leigh
Elenco: Jim Broadbent, Ruth Sheen, Lesley Manville...
Biutiful
Biutiful (2010)
Realizador: Alejandro González Iñárritu
Com: Javier Bardem, Maricel Álvarez, Hanaa Bouchaib...
Com Que Voz (2009)
Realizador: Nicholas Oulman
Com: Manuel Alegre, Maria Barroso, Camané...
domingo, 30 de janeiro de 2011
Site da Apple com nova cor na barra de topo...
É um mero detalhe mas o site da Apple desde há uns dias, passou a exibir uma barra de acesso em tons negros. Quando se acede ao site da Apple a barra surge animada, como que a deslizar do nada (desde o topo).
Uma mesquinhice curiosa, que notei pela página Apple - Startpage...
Uma mesquinhice curiosa, que notei pela página Apple - Startpage...
sábado, 29 de janeiro de 2011
Drive Angry... trailer, poster e poster animado
Drive Angry 3D
Realizador: Patrick Lussier
Com: Nicolas Cage, William Fichtner, Amber Heard, Billy Burke, Simona Williams, Katy Mixon
A noticia é o interessante poster animado (está fixe) que se pode ver na Moviefone, clicando aqui.
(igual a este mas com animação, é clicar para ver... também está no Collider)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
FreeHand MX... a pesquisar no Google?
Un destes dias executei um comando no FreeHand MX (em Mac OS 10.6), que normalmente servia para desbloquear um objecto (Shift+Cmd+L) e surgiu este aviso maluco.
Então o Freehand MX a fazer pesquisas no Google... tolinhos!
Demais!
Então o Freehand MX a fazer pesquisas no Google... tolinhos!
Demais!
Destaque TVfilmes: Avatar chega à TV (pelos canais TVCine) e em HD!
Estreia televisiva, hoje, nos canais de cinema TVCine e em alta-definição (é no TVC HD, às 22h30m).
Sinopse (Trailers.com.pt): "A história da aliança entre um mineiro e um extraterrestre, no auge de uma guerra interplanetária onde alienígenas possuem a capacidade de se transformarem em seres humanos – ou seja, “avatares”."
A maior questão aqui é: quem é que ainda não viu "Avatar"?
Pois... mesmo assim é digno de registo a chegada dos Na'vi aos canais de televisão (mesmo sendo os de cabo e de cariz premium).
A apreciação ao filme já foi publicada há muito tempo e aconselho a reverem/espreitarem.
Clicar aqui.
Avatar
De James Cameron
Com Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez, Zoe Saldana, Giovanni Ribisi e outros...
Sinopse (Trailers.com.pt): "A história da aliança entre um mineiro e um extraterrestre, no auge de uma guerra interplanetária onde alienígenas possuem a capacidade de se transformarem em seres humanos – ou seja, “avatares”."
A maior questão aqui é: quem é que ainda não viu "Avatar"?
Pois... mesmo assim é digno de registo a chegada dos Na'vi aos canais de televisão (mesmo sendo os de cabo e de cariz premium).
A apreciação ao filme já foi publicada há muito tempo e aconselho a reverem/espreitarem.
Clicar aqui.
Apple actualiza... iTunes 10.1.2
É... apareceu de rompante o Software Update e desta vez, esse safado, virou-se para o iTunes.
Acho que melhora não sei o quê e tal... mas foi mais rápido clicar em Instalar... é sempre a andar!
Ao menos rende mais um shit-post e faz parecer que este pasquim tem sempre novidades para contar...
Acho que melhora não sei o quê e tal... mas foi mais rápido clicar em Instalar... é sempre a andar!
Ao menos rende mais um shit-post e faz parecer que este pasquim tem sempre novidades para contar...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Cine-cena: "Jackie Brown" de Tarantino... a abertura e o final ao som de Bobby Womack (OST)
Quando em 1997, me sentei numa sala de cinema com um frenesim maior que o normal, tinha uma justificação: era a estreia de "Jackie Brown", um novo filme de Quentin Tarantino!
Adianto que na altura o que pretendia era uma espécie de novo "Pulp Fiction". Na verdade, "Jackie Brown" é muito diferente e a primeira sensação que transmite é a de que Tarantino apresentou-se mais sério e deixou a excitação de parte para nos apresentar algo mais sólido, de mestria inatacável, pode-se assim dizer.
Este artigo não tem por objectivo fazer a critica ao filme, que é muito bom (mas são todos!). Não é alucinado como outros títulos de Tarantino... mas é de uma categoria singular na obra deste magnifico autor.
Sendo mais preciso, a razão deste artigo é a canção que define este filme. Tarantino disse um dia que, a partir do momento em que escolheu a canção certa para o arranque do filme, que tinha na cabeça, que isso lhe alimentou sobre todo o resto a fazer no filme. E dou-lhe razão pois, na altura, o que mais me marcou foi a canção do inicio do filme.
O inicio de "Jackie Brown":
Pois é este som "Across 110th street" de Bobby Womack (1972), que define todo o filme.
Ouvi-la significa imediatamente relembrar esta cena inicial.
A escolha é tão certeira que, no arranque do filme somos transportados para o feeling dos 70, com este soul/funk. Ritmo cadenciado numa soma de várias partes que resultam em algo esplenderoso. O filme fica imediatamente pontuado e ter a Pam Grier na imagem, remete para os tempos de "Foxy Brown", cuja similaridade do novo nome e a cena em questão de abertura, até sugere que há um novo regresso. Como uma verdadeira segunda oportunidade.
(A actriz Pam Grier, tal como John Travolta de "Pulp Fition", viu a sua carreira ganhar um novo fôlego ao ser recuperada por Tarantino, da indiferença a que estava relegada)
Dizia como uma segunda chance de mudar algo. É isso que Tarantino apresentou. É um portento de filme por saber fazer as personagens do filme terem vida e espaço no filme para as entendermos. Este é um golpe a uma soma avultada de dinheiro, que é feito sem os sentido de "acção com fogo-de-artificio" muito comum nestes filmes. Mas aqui tudo isso é trocado por inteligência ardilosa na arquitectura de, mais que um plano, uma jogada arriscada para obter um objectivo recompensador. Poder mudar. É aqui que se evidencia a Jackie Brown, que no seu elaborado esquema, terá de se safar no meio de tantos "cérebros" motivados em perceber o que aconteceu ao dinheiro.
Chegado o fim, tudo se conjuga e somos ainda novamente brindados pela mesma canção da abertura do filme para o encerrar.
Só que desta vez a canção, apropria-se de tudo o que nos foi dado durante o filme, e acaba ela por ser uma espécie de remate do testemunho da personagem, que até a chega a trautear.
Para mim, à segunda vez que a escutamos nos momentos finais do filme, ganha um duplo e novo sentido. O que antes era uma acentuação de estilo temporal, agora soa a triunfo. A "Jackie Brown" atinge a sua redenção... o seu escape daquela vida. Pagando o seu preço...
Comovente!
O final de "Jackie Brown":
(arranjei um video legendado, para uma melhor percepção da canção... mas é em espanhol.)
Eu adoro esta canção e para mim, esta música é o filme.
Contudo, sendo este o filme de Tarantino, com imensas canções e as melhores escolhas que o realizador reuniu para um filme... um dia terei de abordar o resto da banda-sonora.
Stay tunned!
Adianto que na altura o que pretendia era uma espécie de novo "Pulp Fiction". Na verdade, "Jackie Brown" é muito diferente e a primeira sensação que transmite é a de que Tarantino apresentou-se mais sério e deixou a excitação de parte para nos apresentar algo mais sólido, de mestria inatacável, pode-se assim dizer.
Este artigo não tem por objectivo fazer a critica ao filme, que é muito bom (mas são todos!). Não é alucinado como outros títulos de Tarantino... mas é de uma categoria singular na obra deste magnifico autor.
Sendo mais preciso, a razão deste artigo é a canção que define este filme. Tarantino disse um dia que, a partir do momento em que escolheu a canção certa para o arranque do filme, que tinha na cabeça, que isso lhe alimentou sobre todo o resto a fazer no filme. E dou-lhe razão pois, na altura, o que mais me marcou foi a canção do inicio do filme.
Jackie Brown (Music From The Miramax Motion Picture)
O inicio de "Jackie Brown":
Pois é este som "Across 110th street" de Bobby Womack (1972), que define todo o filme.
Ouvi-la significa imediatamente relembrar esta cena inicial.
A escolha é tão certeira que, no arranque do filme somos transportados para o feeling dos 70, com este soul/funk. Ritmo cadenciado numa soma de várias partes que resultam em algo esplenderoso. O filme fica imediatamente pontuado e ter a Pam Grier na imagem, remete para os tempos de "Foxy Brown", cuja similaridade do novo nome e a cena em questão de abertura, até sugere que há um novo regresso. Como uma verdadeira segunda oportunidade.
(A actriz Pam Grier, tal como John Travolta de "Pulp Fition", viu a sua carreira ganhar um novo fôlego ao ser recuperada por Tarantino, da indiferença a que estava relegada)
Dizia como uma segunda chance de mudar algo. É isso que Tarantino apresentou. É um portento de filme por saber fazer as personagens do filme terem vida e espaço no filme para as entendermos. Este é um golpe a uma soma avultada de dinheiro, que é feito sem os sentido de "acção com fogo-de-artificio" muito comum nestes filmes. Mas aqui tudo isso é trocado por inteligência ardilosa na arquitectura de, mais que um plano, uma jogada arriscada para obter um objectivo recompensador. Poder mudar. É aqui que se evidencia a Jackie Brown, que no seu elaborado esquema, terá de se safar no meio de tantos "cérebros" motivados em perceber o que aconteceu ao dinheiro.
Chegado o fim, tudo se conjuga e somos ainda novamente brindados pela mesma canção da abertura do filme para o encerrar.
Só que desta vez a canção, apropria-se de tudo o que nos foi dado durante o filme, e acaba ela por ser uma espécie de remate do testemunho da personagem, que até a chega a trautear.
Para mim, à segunda vez que a escutamos nos momentos finais do filme, ganha um duplo e novo sentido. O que antes era uma acentuação de estilo temporal, agora soa a triunfo. A "Jackie Brown" atinge a sua redenção... o seu escape daquela vida. Pagando o seu preço...
Comovente!
O final de "Jackie Brown":
(arranjei um video legendado, para uma melhor percepção da canção... mas é em espanhol.)
Eu adoro esta canção e para mim, esta música é o filme.
Contudo, sendo este o filme de Tarantino, com imensas canções e as melhores escolhas que o realizador reuniu para um filme... um dia terei de abordar o resto da banda-sonora.
Stay tunned!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Magazine HD... 5 edições on-line
Enquanto a revista Magazine HD não chega a Fevereiro para se poder contar com uma nova edição (a última foi uma edição DEzembro/Janeiro de 100 páginas), foi criado um espaço no site onde nos é permitido apreciar a primeiras 5 edições da revista. Pode ser visto em full-screen para uma mais confortável apreciação e leitura.
Clicar em Magazine HD edições on-line
Obs: Foi pena com esta oportunidade não terem colocado a misteriosa edição zero... que é a única que desconheço.
Clicar em Magazine HD edições on-line
Obs: Foi pena com esta oportunidade não terem colocado a misteriosa edição zero... que é a única que desconheço.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Speedlinks (cinema): a iniciativa do Cineroad, "As Incontestáveis" obras-primas do cinema...
No blog CineRoad, têm decorrido nos últimos tempos algumas das mais interessantes (e viciantes) iniciativas no seio da comunidade cinéfila (que é pródiga em acções que promovam a 7ª arte). Com isso o blogger Roberto Simões, tem conseguido algo valioso que é, promover o debate sobre os filmes de cada um e o que a comunidade acha de cada participação/intervenção.
Se iniciativas como "As Escolhas dos 20" foram um tremendo sucesso (que até teve direito a sequela e tudo, "As Escolhas Inéditas"... sim tal como nos filmes).
A mais recente no momento, é a ambiciosa "As Incontestáveis", cuja iniciativa é eleger 5 obras-primas incontestáveis do cinema, que todos podem não só veras escolhas como também dizer o que acham (clicar no nome grande da iniciativa para darem o salto para lá). Como se pode imaginar, a cinéfilia não é igual para todos, constituindo aqui uma oportunidade de verem surgir títulos interessantes de todos os quadrantes opinativos.
Tem havido sempre "fight"!
A iniciativa está mesmo a chegar ao fim, mas ainda houve espaço para "round" com... um certo convidado.
Descubram quais foram as escolhas, clicando em "As Incontestáveis" - Penúltimo
Alguém contesta?
Se iniciativas como "As Escolhas dos 20" foram um tremendo sucesso (que até teve direito a sequela e tudo, "As Escolhas Inéditas"... sim tal como nos filmes).
A mais recente no momento, é a ambiciosa "As Incontestáveis", cuja iniciativa é eleger 5 obras-primas incontestáveis do cinema, que todos podem não só veras escolhas como também dizer o que acham (clicar no nome grande da iniciativa para darem o salto para lá). Como se pode imaginar, a cinéfilia não é igual para todos, constituindo aqui uma oportunidade de verem surgir títulos interessantes de todos os quadrantes opinativos.
Tem havido sempre "fight"!
A iniciativa está mesmo a chegar ao fim, mas ainda houve espaço para "round" com... um certo convidado.
Descubram quais foram as escolhas, clicando em "As Incontestáveis" - Penúltimo
Alguém contesta?
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Presidenciais 2011...
Ganharam os candidatos cuja postura e participação se pautaram sempre pela correcção. O vencedor foi sem surpresa alguma, Cavaco Silva.
Na minha óptica, o segundo vencedor foi o candidato Fernando Nobre, cuja participação foi sempre digna. Os dois candidatos menos votados achei que estiveram muito interessantes.
Todos eles muito mais que a campanha desesperada de Manuel Alegre e do seu PS, que dispararam em todas as direcções... acabando os tiros por serem apenas certeiros nos seus pés. Mais uma vez Manuel Alegre vê provado que o povo não o quer. O povo não vai em poesias... em palavras bonitas mas vãs... esperemos que saiba tirar ilações dos (vergonhosos) menos de 20% de votos.
E sim, Sócrates também meteu os pés pelas mãos, quando lança ele mesmo ataques ao seu próprio presidente da répública em funções... Puxa, que nunca vi tamanha falta de diplomacia!
Cavaco renova funções, deixando no seu discurso de vitória, um certo travo de desolação perante os comportamentos que os adversários adoptaram, onde se andou a tentar lavar roupa suja. Uns mais que outros.
Toda a gente sabe que NENHUM politico é santo...
O que é certo é que, neste novo mandato, Cavaco sabe ainda melhor... o que Sócrates pensa dele.
Obs: Durante estes dias por vezes fui prestando atenção á 1ª Dama, no sentido do seu comportamento, presença, olhares, apresentação, pose e produção visual. Sem dúvida, Cavaco Silva tem na sua esposa um verdadeiro pilar. Muitas das vezes, perante o cerco dos populares a quererem prestar o seu respeito e apreço ao presidente, era ela mesmo que com discrição e graciosamente conduzia Cavaco no seu percurso, revelando foco e atenção, enquanto passava em simultâneo a imagem de segurança e capacidade, que por vezes não se lhe devidamente reconhece.
Na minha óptica, o segundo vencedor foi o candidato Fernando Nobre, cuja participação foi sempre digna. Os dois candidatos menos votados achei que estiveram muito interessantes.
Todos eles muito mais que a campanha desesperada de Manuel Alegre e do seu PS, que dispararam em todas as direcções... acabando os tiros por serem apenas certeiros nos seus pés. Mais uma vez Manuel Alegre vê provado que o povo não o quer. O povo não vai em poesias... em palavras bonitas mas vãs... esperemos que saiba tirar ilações dos (vergonhosos) menos de 20% de votos.
E sim, Sócrates também meteu os pés pelas mãos, quando lança ele mesmo ataques ao seu próprio presidente da répública em funções... Puxa, que nunca vi tamanha falta de diplomacia!
Cavaco renova funções, deixando no seu discurso de vitória, um certo travo de desolação perante os comportamentos que os adversários adoptaram, onde se andou a tentar lavar roupa suja. Uns mais que outros.
Toda a gente sabe que NENHUM politico é santo...
O que é certo é que, neste novo mandato, Cavaco sabe ainda melhor... o que Sócrates pensa dele.
Obs: Durante estes dias por vezes fui prestando atenção á 1ª Dama, no sentido do seu comportamento, presença, olhares, apresentação, pose e produção visual. Sem dúvida, Cavaco Silva tem na sua esposa um verdadeiro pilar. Muitas das vezes, perante o cerco dos populares a quererem prestar o seu respeito e apreço ao presidente, era ela mesmo que com discrição e graciosamente conduzia Cavaco no seu percurso, revelando foco e atenção, enquanto passava em simultâneo a imagem de segurança e capacidade, que por vezes não se lhe devidamente reconhece.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Embate musical: Justin Bieber vs Kurt Cobain (humor)
Um humoristico embate de gente da música de diferentes gerações:
Fonte/imagens: Bancada de Imprensa
Justin Bieber vs Kurt Cobain
Fonte/imagens: Bancada de Imprensa
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Cine-critica: Shutter Island (2010)
Shutter Island (2010)
Realização: Martin Scorsese
Com: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Michelle Williams, Max von Sydow, Jackie Earle Haley...
Sinopse: "Decorre em 1954, quando dois agentes do departamento de justiça dos EUA investigam o desaparecimento de uma paciente de um hospital para loucos homicidas numa ilha de Massachusetts. Só que no próprio local percebem que há na ilha um outro prisioneiro, mas desconhecido, e que eles estão a ser continuamente enganados por toda a gente, situação agravada por um furacão que os deixa presos no local."
Há uns anos Scorcese ganhou finalmente o Oscar de melhor realizador por um filme que, na minha opinião, não merecia.
Num ano onde DiCaprio participa em dois filmes com algumas semelhanças (ambos são embustes) acho este Shutter Island muito mais honesto e com mais supremacia que o filme de Nolan, o Inception.
Há cenas que só á segunda vez se notam como é o caso da mulher interrogada que lhe pede um copo de água e quando esta faz o gesto de beber... não tem copo nenhum na mão. Scorcese faz este plano tão rápido e magistralmente bem feito que passará desapercebido.
Visualmente é um filme belissimo, com alguns momentos de carinho pela imagem (a cena da casa a arder e ele com a mulher... que se desvanece), onde trata com delicadeza os elementos que coloca em cena (a cena dos filhos na água é dada a ver da mesma maneira instintiva que faria para ver - aqui e em muitos outras situações, a montagem é mesmo meticulosa e bem definida).
É um grande filme de Scorcese, bem melhor que o "The Departed" (que não me agradou nada - o original asiático deste remake, o "Infernal Affairs" deu-me muito mais impacto) e deveria ser com um filme assim como este, que ele mereceria o Oscar de melhor realizador, pois Shutter Island é um filme "inteiro", que consegue ainda aliar a arte do bom cinema com o factor comercial.
Torceria por Shutter Island, que merecia e muito ser galardoado por melhor filme, melhor actor, melhor fotografia e melhor realizador.
Mas nem aos Oscars concorre, o que até custa acreditar...
Realização: Martin Scorsese
Com: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer, Michelle Williams, Max von Sydow, Jackie Earle Haley...
Sinopse: "Decorre em 1954, quando dois agentes do departamento de justiça dos EUA investigam o desaparecimento de uma paciente de um hospital para loucos homicidas numa ilha de Massachusetts. Só que no próprio local percebem que há na ilha um outro prisioneiro, mas desconhecido, e que eles estão a ser continuamente enganados por toda a gente, situação agravada por um furacão que os deixa presos no local."
Há uns anos Scorcese ganhou finalmente o Oscar de melhor realizador por um filme que, na minha opinião, não merecia.
Num ano onde DiCaprio participa em dois filmes com algumas semelhanças (ambos são embustes) acho este Shutter Island muito mais honesto e com mais supremacia que o filme de Nolan, o Inception.
Há cenas que só á segunda vez se notam como é o caso da mulher interrogada que lhe pede um copo de água e quando esta faz o gesto de beber... não tem copo nenhum na mão. Scorcese faz este plano tão rápido e magistralmente bem feito que passará desapercebido.
Visualmente é um filme belissimo, com alguns momentos de carinho pela imagem (a cena da casa a arder e ele com a mulher... que se desvanece), onde trata com delicadeza os elementos que coloca em cena (a cena dos filhos na água é dada a ver da mesma maneira instintiva que faria para ver - aqui e em muitos outras situações, a montagem é mesmo meticulosa e bem definida).
É um grande filme de Scorcese, bem melhor que o "The Departed" (que não me agradou nada - o original asiático deste remake, o "Infernal Affairs" deu-me muito mais impacto) e deveria ser com um filme assim como este, que ele mereceria o Oscar de melhor realizador, pois Shutter Island é um filme "inteiro", que consegue ainda aliar a arte do bom cinema com o factor comercial.
Shutter Island e Inception partilham, para mim, imensas semelhanças, além do "taaamm taaaam" na banda sonora durante o filme.
Comparando os dois: reparemos que no de Scorcese ele não precisa de uma personagem para nos obrigar a dar as instruções do que se passa e vai fazer a seguir. Tudo é sugerido com mestria pelo argumento e pelas imagens.
Por tudo isto, racionalmente tenho de achar que este Shutter Island é superior ao blockbuster de 2010.
Torceria por Shutter Island, que merecia e muito ser galardoado por melhor filme, melhor actor, melhor fotografia e melhor realizador.
Mas nem aos Oscars concorre, o que até custa acreditar...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Hereafter; You Will Meet a Tall Dark Stranger; Gulliver’s Travels; A Minha Alegria;... desde 20Jan'11 nas nossas salas
Hereafter – Outra Vida
Hereafter (2010)
Realizador: Clint Eastwood
Elenco: Matt Damon, Cécile De France, Bryce Dallas Howard...
Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos
You Will Meet a Tall Dark Stranger (2010)
Realizador: Woody Allen
Elenco: Anthony Hopkins, Naomi Watts, Josh Brolin...
As Viagens de Gulliver 3D
Gulliver’s Travels (2010)
Realizador: Rob Letterman
Elenco: Jack Black, Emily Blunt, Jason Segel
A Minha Alegria
Schastye moe (2010)
Realizador: Sergei Loznitsa
Elenco: Vlad Ivanov, Viktor Nemets, Olga Shuvalova...
Fonte: tvPrime
Marvel: imagens de Cap. America, Thor, X-Men: First Class e Spiderman
Este ano de 2011, a Marvel vai regressar aos grandes ecrãs com força: Thor, Capitão America e X-Men: First Class (cronologicamente antes dos filmes existentes).
Também já surgiu a primeira imagem do reboot de Spiderman (a chegar em 2012).
As primeiras imagens do actor Chris Evans envergando a vestimenta de super-soldado na época das Guerras Mundiais (mais aqui).
Na foto, olhando com atenção para os punhos do lado interior, percebem-se saliências e também as ponteiras metálicas a brilhar. Este presente na imagem é muito importante pois confere a noção que desta vez o Homem-Aranha não produzirá teias orgânicas, como era nos filmes de Sam Raimi (uma evolução no ADN de Peter Parker), mas sim que passará a ser fiel à BD desde os tempos clássicos, sendo a teia artificial e lançada por gadgets que o próprio Peter Parker criou (ele era um nerd e brilhante estudante de ciência).
Também já surgiu a primeira imagem do reboot de Spiderman (a chegar em 2012).
Captain America: The First Avenger
As primeiras imagens do actor Chris Evans envergando a vestimenta de super-soldado na época das Guerras Mundiais (mais aqui).
Thor
"Thor" é o filme que penso vir a dar uma boa adaptação. E a suportar Chris Hemsworth na perosnagem principal (Thor), tem um elenco de primeira categoria para este nível de filmes: Natalie Portman como Jane Foster; Anthony Hopkins como Odin (grande escolha!); Tom Hiddleston como Loki; Rene Russo como Frigga; Ray Stevenson como Volstagg; Stellan Skarsgård, a jovem Kat Dennings (que faz de amiga da personagem de Natalie Portman), entre outros como por exemplo a jovem Jaime Alexander (como Sif).X-Men: First Class
Da esquerda para a direita: Michael Fassbender (Magneto), Rose Byrne (Moira MacTaggert), January Jones (Emma Frost), Jason Flemyng (Azazel), Nicholas Hoult (Beast), Lucas Till (Havok), Zoe Kravitz (Angel), Jennifer Lawrence (Mystique) e James McAvoy (Professor Charles Xavier)Spiderman
Andrew Garfield envergando a nova vestimenta de Spiderman.Na foto, olhando com atenção para os punhos do lado interior, percebem-se saliências e também as ponteiras metálicas a brilhar. Este presente na imagem é muito importante pois confere a noção que desta vez o Homem-Aranha não produzirá teias orgânicas, como era nos filmes de Sam Raimi (uma evolução no ADN de Peter Parker), mas sim que passará a ser fiel à BD desde os tempos clássicos, sendo a teia artificial e lançada por gadgets que o próprio Peter Parker criou (ele era um nerd e brilhante estudante de ciência).
Apple actualiza... iDVD 7.1.1
Uau!
Uma actualização á aplicação iDVD 7.1.1 surgiu... e esta merdaleja de post até serve para o assinalar.
Já não me lembro da última vez que usei esta aplicação a sério para um projecto.
O iDVD e o iWeb... são os meus campeões do uso rarissimo!
Uma actualização á aplicação iDVD 7.1.1 surgiu... e esta merdaleja de post até serve para o assinalar.
Já não me lembro da última vez que usei esta aplicação a sério para um projecto.
O iDVD e o iWeb... são os meus campeões do uso rarissimo!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Inception... e se tivesse sido simplificado? #2
E se a missão em Inception tivesse sido ainda mais simplificada e logo ao inicio?
E se Cobb tivesse outros objectivos, no seu subconsciente atormentado?
Parece que afinal a arquitecta não chegou a fazer as perguntas todas...
Eh, eh, eh!!!
Ver outra "síntese" semelhante, clicando aqui.
E se Cobb tivesse outros objectivos, no seu subconsciente atormentado?
Parece que afinal a arquitecta não chegou a fazer as perguntas todas...
Eh, eh, eh!!!
Ver outra "síntese" semelhante, clicando aqui.
Cine-review: Inception... deu-me mixed-feelings
Inception / A Origem
De: Christopher Nolan
Com: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Cillian Murphy, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe, Tom Hardy, Michael Caine...
Sinopse: "Dom Cobb é um talentoso ladrão, o melhor na arte da extracção: ele rouba segredos e ideias às pessoas directamente das profundezas das suas mentes, durante os sonhos – estado em que a nossa mente está mais vulnerável. A rara habilidade de Cobb fez dele uma das pessoas mais influentes neste novo mundo de espionagem empresarial, mas também fez dele um fugitivo internacional e custou-lhe tudo o que já amara. Mas agora foi-lhe oferecida uma oportunidade para se redimir. Um último trabalho pode devolver-lhe a sua antiga vida. Em vez do assalto perfeito, Cobb e a sua equipa de especialistas têm exactamente de fazer o inverso: instalar uma ideia na mente de alguém. Se tiverem sucesso, poderá ser o crime perfeito. Mas todo o cuidado é pouco, pois têm um perigoso inimigo cada vez mais perto, que só Cobb poderia ter visto aproximar-se."
Desde que vi o "Inception" (2010) de Christopher Nolan (autor de todo o conceito, realizador e produtor), que fiquei com mixed-feelings acerca do filme de Nolan. Gosto mas...
“Inception” é um grande e engenhoso filme, um blockbuster com cérebro e que nos surpreende com a forma como a premissa do filme é estabelecida em filme.
Não vale a pena perder muito tempo com a sinopse do filme pois é já muito conhecida, mas simplificando, o conceito inovador que o filme traz é: a capacidade de se poder inserir uma ideia na mente de outra pessoa durante o momento em que a vitima se encontre a sonhar.
Roubar a ideia torna-se desnecessário quando até se pode deixar lá uma sugestão para ter outra diferente e que perdura no subconsciente.
É essa a especialidade de Cobb (Leonardo DiCaprio), que tem num último serviço uma oportunidade de redimir a sua vida tortuosa.
Parece simples... mas não é... pois Inception atinge níveis interessantíssimos de complexidade. Complexidade essa que é tão exaustivamente explicada durante o filme, que o filme passa a desfilar á nossa frente sem qualquer esforço sequer.
O Inception arrebata por introduzir as camadas de sonhos dentro de sonhos (tipo os layers no Photoshop) e as noções de diferentes velocidades de tempo a cada camada de sonho, que faz o tempo triplicar a cada nova camada de sonho mais profunda (conduzindo no final aos vários climax do filme a passarem-se durante a genial cena da carrinha a cair).
Nota-se perfeitamente que se dedicou um enorme esforço da parte de Nolan em o tornar o mais valioso possível.
E a nível visual, faz alguns belíssimos brilharetes visuais muito originais com o CGI, que é sempre muito bem usado no filme, e nos deixa em estado de completo "uau" em cenas tão impressionantes como a de Paris a dobrar (aliás, todos os momentos em que Dicaprio explica a Ellen Page, que é a arquitecta do mundo dos sonhos, como tudo funciona é de total assombro) e as cenas no hotel (as escadarias, as cenas sem gravidade, etc).
A banda-sonora que se escuta (durante todo o filme sem parar) é muito bela e pontua muito bem os momentos chave do filme (taaam... taaamm!). O elenco também é todo ele muito bem escolhido, sendo que capitaliza Leonardo DiCaprio com uma boa presença mas mais ainda alguns dos secundários como o Tom Hardy (dá imenso para o filme com tão pouco), Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe e principalmente a Marion Cotillard que monopoliza todas as cenas em que entra.
Eu adorei o filme, que foi visto e revisto, mas deixou-me insatisfeito. Não sei porquê mas parece que se fica assim tipo cansado quando termina (talvez seja realmente da banda-sonora estar sempre "On", como já se notava no "The Dark Knight") e depois porque ligo a insatisfação por sentir nele uma ausência de ligação "honesta" à realidade, pois o twist final coloca tudo em suspenso.
O totem de Cobb a rodopiar... questiona todo o filme.
Para mim, questiona-o de tal maneira que o transforma num embuste, um filme traidor e um enorme logro até… que resulta numa obra presunçosa de Nolan. (Espero que Nolan, o seu estatuto e presunção de autor, não danifique o Batman3 se se armar a este nível).
Mas o problema que encontro do Inception reside em dar comigo a cair na realidade dum pormenor pertinente: um filme que tenha uma personagem apenas para nos servir de guia do que se vai passar a seguir… demonstra que tem uma falha gritante de passar o seu argumento.
Ora Inception, tem a personagem de Ellen Page apenas para fazer sintomaticamente as perguntas e criar situações para que as outras debitem informação (que é aos montes) e só depois disso é que o filme avança para podermos entender o que surgirá logo a seguir.
Caramba, que nem em "Matrix", "The Cell", "eXistenZ", "Vanilla Sky" e tantos outros com realidades sonhadas/não-reais, careceram deste mau truque, e onde sabiamente conseguiram passar as suas regras antecipadamente, para assim “vivermos” o filme e temermos o passo seguinte quando é dado em falso.
Depois, há esta abordagem que também extrapolo com outra racionalidade: em Inception tudo não passará de um sonho contínuo e onde nada terá aconteceu "fisicamente num mundo real". O que me leva até a sugerir que ninguém existe além de Cobb… todos os presentes no filme podem ser as suas próprias projecções no seu próprio sonho. Por exemplo: a cena em DiCaprio foge de Tom Hardy e se mete num beco, a passagem vai afunilando, afunilando, até DiCaprio não caber nele (situações tipicas dos sonhos). Outro facto que remete para sonhos onde desfilam os temores de cada um, é ele não conseguir ver a cara dos filhos, repetidamente de cada vez que se lembra deles.
Fazendo um pequeno devaneio: Cobb, numa vida real e fisica, até poderia estar deitado com a mulher e ter tido aquele sonho todo, e como um qualquer chefe de familia, desfilar durante todo o sonho/pesadelo o medo de perder os filhos e a mulher. No caso da mulher, até de lhe fazer algum mal… e muito se poderia "inventar" acerca do filme, porque ele é precisamente inconclusivo.
O engenho do filme, a sua ambiguidade, permite-me criativamente extrapolar, que é o ponto mais valioso deste filme e é por isso que o vejo como o grande filme blockbuster de 2010 mas que não passa de ser também ele desonesto… e com isso não me deixar no fim plenamente satisfeito.
O hype em 2010 foi dedicado a "Inception" mas muito sinceramente, senti muito mais "cinema" e "arte" com o magnifico "Shutter Island" (de Martin Scorcese -2010), que em muitos pontos coincide com o filme de Nolan e parte da arte de criar uma farsa para nos arrebatar com um maravilhoso final. Bem mas este será devidamente comentado numa outra altura...
Obs: Por fim, para não ficarem dúvidas, o "Matrix" é para mim imensas vezes superior e até atingindo a perfeição.
O "Inception" não! Até porque, se o Neo se visse envolvido num destes sonhos lembrar-se-ia logo de:
De: Christopher Nolan
Com: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Cillian Murphy, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe, Tom Hardy, Michael Caine...
Sinopse: "Dom Cobb é um talentoso ladrão, o melhor na arte da extracção: ele rouba segredos e ideias às pessoas directamente das profundezas das suas mentes, durante os sonhos – estado em que a nossa mente está mais vulnerável. A rara habilidade de Cobb fez dele uma das pessoas mais influentes neste novo mundo de espionagem empresarial, mas também fez dele um fugitivo internacional e custou-lhe tudo o que já amara. Mas agora foi-lhe oferecida uma oportunidade para se redimir. Um último trabalho pode devolver-lhe a sua antiga vida. Em vez do assalto perfeito, Cobb e a sua equipa de especialistas têm exactamente de fazer o inverso: instalar uma ideia na mente de alguém. Se tiverem sucesso, poderá ser o crime perfeito. Mas todo o cuidado é pouco, pois têm um perigoso inimigo cada vez mais perto, que só Cobb poderia ter visto aproximar-se."
Desde que vi o "Inception" (2010) de Christopher Nolan (autor de todo o conceito, realizador e produtor), que fiquei com mixed-feelings acerca do filme de Nolan. Gosto mas...
“Inception” é um grande e engenhoso filme, um blockbuster com cérebro e que nos surpreende com a forma como a premissa do filme é estabelecida em filme.
Não vale a pena perder muito tempo com a sinopse do filme pois é já muito conhecida, mas simplificando, o conceito inovador que o filme traz é: a capacidade de se poder inserir uma ideia na mente de outra pessoa durante o momento em que a vitima se encontre a sonhar.
Roubar a ideia torna-se desnecessário quando até se pode deixar lá uma sugestão para ter outra diferente e que perdura no subconsciente.
É essa a especialidade de Cobb (Leonardo DiCaprio), que tem num último serviço uma oportunidade de redimir a sua vida tortuosa.
Parece simples... mas não é... pois Inception atinge níveis interessantíssimos de complexidade. Complexidade essa que é tão exaustivamente explicada durante o filme, que o filme passa a desfilar á nossa frente sem qualquer esforço sequer.
O Inception arrebata por introduzir as camadas de sonhos dentro de sonhos (tipo os layers no Photoshop) e as noções de diferentes velocidades de tempo a cada camada de sonho, que faz o tempo triplicar a cada nova camada de sonho mais profunda (conduzindo no final aos vários climax do filme a passarem-se durante a genial cena da carrinha a cair).
Nota-se perfeitamente que se dedicou um enorme esforço da parte de Nolan em o tornar o mais valioso possível.
E a nível visual, faz alguns belíssimos brilharetes visuais muito originais com o CGI, que é sempre muito bem usado no filme, e nos deixa em estado de completo "uau" em cenas tão impressionantes como a de Paris a dobrar (aliás, todos os momentos em que Dicaprio explica a Ellen Page, que é a arquitecta do mundo dos sonhos, como tudo funciona é de total assombro) e as cenas no hotel (as escadarias, as cenas sem gravidade, etc).
A banda-sonora que se escuta (durante todo o filme sem parar) é muito bela e pontua muito bem os momentos chave do filme (taaam... taaamm!). O elenco também é todo ele muito bem escolhido, sendo que capitaliza Leonardo DiCaprio com uma boa presença mas mais ainda alguns dos secundários como o Tom Hardy (dá imenso para o filme com tão pouco), Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe e principalmente a Marion Cotillard que monopoliza todas as cenas em que entra.
Eu adorei o filme, que foi visto e revisto, mas deixou-me insatisfeito. Não sei porquê mas parece que se fica assim tipo cansado quando termina (talvez seja realmente da banda-sonora estar sempre "On", como já se notava no "The Dark Knight") e depois porque ligo a insatisfação por sentir nele uma ausência de ligação "honesta" à realidade, pois o twist final coloca tudo em suspenso.
O totem de Cobb a rodopiar... questiona todo o filme.
Para mim, questiona-o de tal maneira que o transforma num embuste, um filme traidor e um enorme logro até… que resulta numa obra presunçosa de Nolan. (Espero que Nolan, o seu estatuto e presunção de autor, não danifique o Batman3 se se armar a este nível).
Mas o problema que encontro do Inception reside em dar comigo a cair na realidade dum pormenor pertinente: um filme que tenha uma personagem apenas para nos servir de guia do que se vai passar a seguir… demonstra que tem uma falha gritante de passar o seu argumento.
Ora Inception, tem a personagem de Ellen Page apenas para fazer sintomaticamente as perguntas e criar situações para que as outras debitem informação (que é aos montes) e só depois disso é que o filme avança para podermos entender o que surgirá logo a seguir.
Caramba, que nem em "Matrix", "The Cell", "eXistenZ", "Vanilla Sky" e tantos outros com realidades sonhadas/não-reais, careceram deste mau truque, e onde sabiamente conseguiram passar as suas regras antecipadamente, para assim “vivermos” o filme e temermos o passo seguinte quando é dado em falso.
Depois, há esta abordagem que também extrapolo com outra racionalidade: em Inception tudo não passará de um sonho contínuo e onde nada terá aconteceu "fisicamente num mundo real". O que me leva até a sugerir que ninguém existe além de Cobb… todos os presentes no filme podem ser as suas próprias projecções no seu próprio sonho. Por exemplo: a cena em DiCaprio foge de Tom Hardy e se mete num beco, a passagem vai afunilando, afunilando, até DiCaprio não caber nele (situações tipicas dos sonhos). Outro facto que remete para sonhos onde desfilam os temores de cada um, é ele não conseguir ver a cara dos filhos, repetidamente de cada vez que se lembra deles.
Fazendo um pequeno devaneio: Cobb, numa vida real e fisica, até poderia estar deitado com a mulher e ter tido aquele sonho todo, e como um qualquer chefe de familia, desfilar durante todo o sonho/pesadelo o medo de perder os filhos e a mulher. No caso da mulher, até de lhe fazer algum mal… e muito se poderia "inventar" acerca do filme, porque ele é precisamente inconclusivo.
O engenho do filme, a sua ambiguidade, permite-me criativamente extrapolar, que é o ponto mais valioso deste filme e é por isso que o vejo como o grande filme blockbuster de 2010 mas que não passa de ser também ele desonesto… e com isso não me deixar no fim plenamente satisfeito.
O hype em 2010 foi dedicado a "Inception" mas muito sinceramente, senti muito mais "cinema" e "arte" com o magnifico "Shutter Island" (de Martin Scorcese -2010), que em muitos pontos coincide com o filme de Nolan e parte da arte de criar uma farsa para nos arrebatar com um maravilhoso final. Bem mas este será devidamente comentado numa outra altura...
Classificação:
8/10
Muito Bom
Obs: Por fim, para não ficarem dúvidas, o "Matrix" é para mim imensas vezes superior e até atingindo a perfeição.
O "Inception" não! Até porque, se o Neo se visse envolvido num destes sonhos lembrar-se-ia logo de:
"There's no spoon."
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Spawn... outra vez?
Todd MacFarlane, o criador-desenhador quer voltar a ver a sua personagem "Spawn" no grande ecrã, que recentemente lançou a edição #200 da banda-desenhada.
Para mim, a ideia de um regresso de Spawn aos filmes, numa era em que as adaptações surgem com níveis muito melhores do que a versão prematura que teve em 1997, é uma ideia entusiasmante.
Gostava imenso de também ver regressar o Spawn aos filmes (que até aprecio o filme que foi feito e ainda muito mais a banda-sonora, que rendeu um poderoso álbum de metal vs electronica).
Tem sido tão assediado por diversos produtores a novamente permitir adaptar a sua personagem (afinal, são tantas as adaptações de super-heróis nos últimos anos que não é de admirar), que ele até já pensou em ideias e conceitos na nova abordagem que pretende dar desta vez.
Contudo, as ideias que McFarlane apresentou são tão radicais e acho mesmo que erradas.
Ele diz que (via io9):
"The story that I pitch is very tight, very contained, but done right. I want a movie that gets people's hearts racing. I want to scare them. Spawn, done right, is a creepy character.
Instead of a superhero who just stands there… The idea I pitch is that the movie shouldn't be about superheroes and laser beams - it's about the id of people and the group of people caught up in the story and seeing things out of the corner of their eye. And when I give the pitch, I also say that I will write and direct it.
There's the nonnegotiable pieces of it. Then I have four suitors who say, "Yeah, cool, when do we start?" It means we're not looking for a $20-million actor and we're not looking for a big-budget extravaganza with lots of special effects."
Saber mais no HeroComplex...
Não me cheira bem este tipo de abordagem. A Marvel fez um filme assim parecido, com o Monstro de Pântano, que o colocou como um monstro numa espécie de filme de terror de baixo orçamento... e foi um desastre autêntico.
Spawn é uma super-personagem que necessita de uma execução visual em tudo semelhante ao que se viu no "Avatar" de James Cameron. Um Spawn que bem podia ser todo digital mas com o mesmo sistema da captura de performance de movimentos... e bastante CGI (só para a capa viva e as ferramentas que lhe saem do corpo... bem precisaria). Mas para isso requereria um grande orçamento e um argumento mais potente... e não ideias loucas.
Para mim, a ideia de um regresso de Spawn aos filmes, numa era em que as adaptações surgem com níveis muito melhores do que a versão prematura que teve em 1997, é uma ideia entusiasmante.
Gostava imenso de também ver regressar o Spawn aos filmes (que até aprecio o filme que foi feito e ainda muito mais a banda-sonora, que rendeu um poderoso álbum de metal vs electronica).
Tem sido tão assediado por diversos produtores a novamente permitir adaptar a sua personagem (afinal, são tantas as adaptações de super-heróis nos últimos anos que não é de admirar), que ele até já pensou em ideias e conceitos na nova abordagem que pretende dar desta vez.
Contudo, as ideias que McFarlane apresentou são tão radicais e acho mesmo que erradas.
Ele diz que (via io9):
"The story that I pitch is very tight, very contained, but done right. I want a movie that gets people's hearts racing. I want to scare them. Spawn, done right, is a creepy character.
Instead of a superhero who just stands there… The idea I pitch is that the movie shouldn't be about superheroes and laser beams - it's about the id of people and the group of people caught up in the story and seeing things out of the corner of their eye. And when I give the pitch, I also say that I will write and direct it.
There's the nonnegotiable pieces of it. Then I have four suitors who say, "Yeah, cool, when do we start?" It means we're not looking for a $20-million actor and we're not looking for a big-budget extravaganza with lots of special effects."
Saber mais no HeroComplex...
Não me cheira bem este tipo de abordagem. A Marvel fez um filme assim parecido, com o Monstro de Pântano, que o colocou como um monstro numa espécie de filme de terror de baixo orçamento... e foi um desastre autêntico.
Spawn é uma super-personagem que necessita de uma execução visual em tudo semelhante ao que se viu no "Avatar" de James Cameron. Um Spawn que bem podia ser todo digital mas com o mesmo sistema da captura de performance de movimentos... e bastante CGI (só para a capa viva e as ferramentas que lhe saem do corpo... bem precisaria). Mas para isso requereria um grande orçamento e um argumento mais potente... e não ideias loucas.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Steve Jobs (da Apple)... de novo ausente da Apple para cuidar da saude
Steve Jobs, o mitico CEO da Apple, pediu para de novo se ausentar da direcção da empresa para cuidar da saude, que depois de já ter sido tratado e ter recebido um transplante de figado, ainda continuará com algumas necessidades. A baixa médica é por tempo indeterminado.
O comunicado de Steve Jobs á sua equipa a anunciar o novo afastamento (via MacWorld):
"Team,
At my request, the board of directors has granted me a medical leave of absence so I can focus on my health. I will continue as CEO and be involved in major strategic decisions for the company.
I have asked Tim Cook to be responsible for all of Apple’s day to day operations. I have great confidence that Tim and the rest of the executive management team will do a terrific job executing the exciting plans we have in place for 2011.
I love Apple so much and hope to be back as soon as I can. In the meantime, my family and I would deeply appreciate respect for our privacy.
Steve"
Desejemos a Steve Jobs que tudo lhe corra bem!
O comunicado de Steve Jobs á sua equipa a anunciar o novo afastamento (via MacWorld):
"Team,
At my request, the board of directors has granted me a medical leave of absence so I can focus on my health. I will continue as CEO and be involved in major strategic decisions for the company.
I have asked Tim Cook to be responsible for all of Apple’s day to day operations. I have great confidence that Tim and the rest of the executive management team will do a terrific job executing the exciting plans we have in place for 2011.
I love Apple so much and hope to be back as soon as I can. In the meantime, my family and I would deeply appreciate respect for our privacy.
Steve"
Desejemos a Steve Jobs que tudo lhe corra bem!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Tron Legacy; Complexo - Universo Paralelo; Hors-la-loi; Du levande; Chantrapas; Joueuse; desde 13Jan'11 nas nossas salas
TRON: Legacy (2010) / Tron: o legado
Realizador: Joseph Kosinski
Com: Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Olivia Wilde...
E ainda:
Complexo: Universo Paralelo (2010)
Realizador: Mário Patrocínio (Documentário PT)
Hors-la-loi (2010) / Fora da lei
Realizador: Rachid Bouchareb
Com: Jamel Debbouze, Roschdy Zem, Sami Bouajila...
Joueuse (2009) / Xeque à Rainha
Realizador: Caroline Bottaro
Com: Sandrine Bonnaire, Kevin Kline, Valérie Lagrange
Chantrapas (2010)
Realizador: Otar Iosseliani
Com: Dato Tarielachvili, Tamuna Karumidze, Fanny Gonin...
Du levande (2007) / Tu Que Vives
Realizador: Roy Andersson
Com: Jessika Lundberg, Elisabeth Helander, Björn Englund
Obs: De 2007 !? Só agora?
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