Filme: "Almost Famous" / "Quase Famosos"
realizado por Cameron Crowe (2000)
Nenhuma razão em especial, e até já nem vejo este espantoso filme há longo tempo... mas apenas porque é a cena onde se pode escutar a fabulosa canção "That's The Way" dos Led Zepellin, pois o álbum da banda-sonora escuto várias vezes (ou algumas faixas especificas). É muito boa...
De deixar também a observação que a actriz Kate Hudson, na altura e com este filme prometia ser uma promissora actriz de grande talento e... demonstrou imenso "talento" apenas para as comédias-românticas onde se tem esforçado muito pouco. Foi pena...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Musica da Semana: Jorge Ben Jor - Filho Maravilha
Jorge Ben Jor
"Filho Maravilha"
Pouco (ou nada) sei sobre esta música (apenas que foi feita para o goleador "Fio Maravilha" mas devido a problemas, o cantor passou-a para "Filho") e muito menos sobre o artista (poucas conheço dele) mas... adoro totalmente esta canção!
É isso que sei apenas. E não a tenho sequer (mas com a net hoje é fácil "ter")... mas fica o video!
sábado, 27 de agosto de 2011
Cine-critica: Whatever Lola Wants (2007)
Whatever Lola Wants
A Dança dos Sonhos
[2007]
Realização: Nabil Ayouch
Com: Laura Ramsey, Assaad Bouab, Carmen Lebbos, Achmed Akkabi, Ahmed Boulane...
Sinopse (via Sapo Cinema):
"Nascida no Wisconsin, Lola mudou-se para Nova Iorque ao encontro uma carreira. Mas o que conseguiu até agora foi um simples trabalho nos correios. A sua grande paixão é a dança do ventre, sendo muito encorajada pelo seu amigo Yussef, que lhe contou a história da lendária bailarina Ismahan. Certo dia conhece Zack, um estudante egípcio, e apaixona-se. Mas Zack tem de regressar ao seu país, e Lola decide ir atrás dele. Mas Zack não está interessado e Lola fica desiludida. No entanto a cidade do Cairo torna-se fascinante e decide procurar a lendária Ismahan. Quando finalmente a encontra, reclusiva e caída em desgraça, Lola convence-a a dar-lhe lições..."
Gostei deste filme por ser humilde, despretensioso e honesto. Não procura ser melhor que nenhum outro filme no género da dança mas ao mesmo tempo consegue fazer algo mais que muitos no género.
É um filme que se serve dum ponto de partida, o sonho de uma jovem em ser uma melhor bailarina, para explorar apartir de tão simples premissa algo mais, como um romance probido em pano de fundo. No fundo a referida Dança dos Sonhos, representa mais o que fica nos subtextos do que unicamente a realização do sonho da jovem, que é atribulado. Atribulado porque ao arriscar partir para o Egipto, assitimos também a um confronto cultural, um choque ideológico, onde os costumes são bem introduzidos na trama, criando uma admirável produção visual, rica em pormenores que são simultaneamente clichés culturais e tradicionais, mas aqui utilizados em favor da dinâmica do filme e do argumento.
Digamos que "Whatever Lola Wants" funciona como uma espécie de "Karate Kid", onde a arte marcial é substituida pela dança do ventre e a projecção romântica encontra-se no amor proibido da misteriosa educadora.
A realização é eficaz, gostei da produção que se serve de belissimos locais e cenários em palácios de sonho e a banda-sonora é muito interessante com destaque obvio para o exotismo. Aliemos também a todo o exotismo sonoro (boa banda-sonora com Natasha Atlas e outros), ao exotismo das belas coreografias bastante bem veiculadas pela actriz Laura Ramsey e com graciosidade pela instrutora Carmen Lebbos e... temos aqui uma bela proposta de filme no género da dança. Para interessados pela dança e por dramédias-românticas... vale a pena!
Classificação: 7/10
Natasha Atlas - Whatever Lola Wants (Lola Gets) [OST - 2007]
Natasha Atlas
"Whatever Lola Wants (Lola Gets)"
("Whatever Lola Wants OST" - 2007)
Já que recordei a versão remix dos Gotan Project da "Whatever Lola Wants" de Sarah Vaughan (ver artigo), deixo uma outra versão mais recente da mesma canção, dum filme com o mesmo nome, de Natasha Atlas onde surge desta vez revestida de sons exóticos de cariz indiano para o filme (dedicado à dança do ventre... e porreiro até! - ver a cine-critica).
Ficou muito interessante...
OST na Amazon
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
MyJukebox: Sarah Vaughan + Gotan Project - Whatever Lola Wants
Sarah Vaughan
"Whatever Lola Wants (Gotan Project remix)"
[de "Verve Remixed 2" - 2003]
Mais que uma remistura, é isso sim uma charmosa abordagem a um clássico do jazz, da grande voz de Sarah Vaughan, onde os Gotan Project acrescentam uma inesperada nova dimensão à canção. O resultado é uma simbiose entre dois valores musicais em tempos e épocas muito afastadas mas que aqui surgem em união perfeita.
Na verdade, grande parte das propostas que surgem nas colectâneas "Verve Remixed", são de elevado nível e exemplares.
Lyrics:
Whatever Lola wants, Lola gets And little man, little Lola wants you Make up your mind to have, no regrets Recline yourself, resign yourself you're through
CHORUS: I always get, what I aim for And your heart and soul, is what I came for.
Whatever Lola wants, Lola gets Take off your coat, Don't you know you can't win You're no exception to the rule, I'm irrezeestable you fool, Give in (give in, you'll never win)
Versão original:
Cine-critica: The Chaperone (2011)
The Chaperone
[2011]
Realização: Stephen Herek
Com: Paul Levesque, Kevin Corrigan, José Zúñiga, Kevin Rankin, Annabeth Gish, Ariel Winter...
Sinopse (via BestCine):
"No filme, Ray Bradstone (Triple H) é o melhor “wheel man” no negócio, mas ele está determinado em seguir em frente e ser o melhor pai para a sua filha, Sally (Winter), e fazer as pazes com sua ex-mulher, Lynne (Gish).
Ray procura onde encontrar um trabalho honesto, o seu antigo grupo de assaltantes de bancos, liderado por Phillip Larue (Corrigan), oferece-lhe um último trabalho. Ele chega a concordar, mas muda de ideias no último segundo deixando o grupo sem motorista. Ray decide servir de “acompanhante” – The Chaperone – de Sally e dos seus colegas da escola para uma visita de estudo.
Quando o assalto corre mal, Larue culpa Ray e persegue o autocarro da escola todo o caminho até ao Museu da História Nacional, em New Orleans. Ray deve lidar com Larue enquanto supervisiona a turma da Sally o que se torna uma das viagens mais loucas de sempre da escola."
Nada se aprende com este filme, que é na verdade um produto cinematográfico, todo ele assente em "templates" e "clichés" do género juvenil, como tão bem Holywood sabe fazer sem esforço.
Mesmo assim, consegue ser animado, a prestação do wrestler Triple H é interessante e acaba até por ser a justificação de ver no que vai dar este filmezeco.
É uma quase comédia, familiar, destinado a ser visto com público mais novinho.
Vê-se!
Classificação: 5/10
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
MyJukebox: Michael Jackson - Michael [2010]
Michael Jackson
"Hollywood Tonight" + "Behind The Mask"
[do álbum "Michael" - 2010]
O álbum póstumo de Michael Jackson, animou o Natal de 2010, juntamente com a edição video "M. J.'s Vision". Pelo menos deste lado animaram ambos o meu Natal, eheheh!
"Michael" é um álbum composto por faixas que MJ tinha já muito adiantadas, algumas terminadas mas não editadas e outras foram acabadas com colaboradores convidados (nem sempre da melhor forma, a com o 50 Cent pouco aquece e a do Akon é... blerrr!). Mesmo assim mantém a chama de MJ muito viva e não é de se desprezar na obra de Jackson.
Destaco faixas como "Keep Your Head Up", "(I Can't Make It) Another Day" (com Lenny Kravitz), "Breaking News" e as acima da média "Much Too Soon", "Hollywood Tonight" e a "Behind The Mask".
"Hollywood Tonight" (video)
Mesmo muito boa e digna de mais sucesso, que teria acontecido se tivesse figurado num álbum como por exemplo o "Dangerous" (não seria possível porque foi escrita muito depois mas teria sobressaído...)
"Behind The Mask" (video projecto mundial)
Outra muito boa e que se estivesse num álbum como o "Invincible" teria tido maior estatuto... mas isto sou eu a dizer.
No Correio da Manhã foi salientado o facto de portugueses terem participado no video. Bonito!
"Hold My Hand" dueto com Akon (video)
Fraquita e as partes do Akon estragam imenso, nos meus gostos, a canção do grande MJ. Mesmo assim fica o video para completar o artigo.
Steve Jobs deixa o cargo de CEO da Apple...
Steve Jobs, deixa o cargo de CEO da Apple... um dia, este dia histórico teria de chegar.
E esse dia chegou!
O comunicado de Steve Jobs (via Macworld):
"To the Apple Board of Directors and the Apple Community:
I have always said if there ever came a day when I could no longer meet my duties and expectations as Apple’s CEO, I would be the first to let you know. Unfortunately, that day has come.
I hereby resign as CEO of Apple. I would like to serve, if the Board sees fit, as Chairman of the Board, director and Apple employee.
As far as my successor goes, I strongly recommend that we execute our succession plan and name Tim Cook as CEO of Apple.
I believe Apple’s brightest and most innovative days are ahead of it. And I look forward to watching and contributing to its success in a new role.
I have made some of the best friends of my life at Apple, and I thank you all for the many years of being able to work alongside you.
Steve"
Tradução (via G1):
"Ao Conselho de Administração a à comunidade da Apple Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou. Neste momento eu abdico do cargo de CEO da Apple. Eu gostaria de servir, se o conselho assim achar compatível, como presidente do conselho, diretor e empregado da Apple. Em relação ao meu sucessor, eu recomendo fortemente que nós executemos nosso plano de sucessão e que Tim Cook seja nomeado CEO da Apple. Acredito que os dias mais inovadores e brilhantes da Apple estão adiante. E espero assistir e contribuir para este sucesso em uma nova função. Fiz alguns dos melhores amigos da minha vida na Apple, e agradeço a todos vocês pelos muitos anos conseguindo trabalhar ao seu lado. Steve"
Um dia teria de acontecer...
Steve Jobs, larga o cargo de controlo de todas as Operações da empresa (CEO) e fica apenas à frente do quadro de accionista, no fundo conseguindo ainda manter-se pela Apple mas de forma menos activa do que a função que tinha. Obviamente que esta decisão deixa-lhe mais condições para se dedicar ao seu estado de saúde que não estará nada positivo.
O sucessor é Tim Cook, que na verdade já desde há uns anos que tem ocupado o cargo temporariamente e tem estado ligado às grandes decisões da Apple, sendo a mais recente o planear de uma nova forma de distribuição mundial dos produtos Apple.
A verdade é que a Apple, tem Steve Jobs como o grande guru dos seus caminhos. Jobs foi desde sempre um visionário, e esteve no bom e no mau que a Apple já passou. Esta sua passagem de testemunho em nada irá abalar os caminhos que a Apple terá para o futuro.
É isso que espero...
E esse dia chegou!
Steve Jobs, na WWDC'2011 |
O comunicado de Steve Jobs (via Macworld):
"To the Apple Board of Directors and the Apple Community:
I have always said if there ever came a day when I could no longer meet my duties and expectations as Apple’s CEO, I would be the first to let you know. Unfortunately, that day has come.
I hereby resign as CEO of Apple. I would like to serve, if the Board sees fit, as Chairman of the Board, director and Apple employee.
As far as my successor goes, I strongly recommend that we execute our succession plan and name Tim Cook as CEO of Apple.
I believe Apple’s brightest and most innovative days are ahead of it. And I look forward to watching and contributing to its success in a new role.
I have made some of the best friends of my life at Apple, and I thank you all for the many years of being able to work alongside you.
Steve"
Tim Cook, o novo CEO da Apple |
Tradução (via G1):
"Ao Conselho de Administração a à comunidade da Apple Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou. Neste momento eu abdico do cargo de CEO da Apple. Eu gostaria de servir, se o conselho assim achar compatível, como presidente do conselho, diretor e empregado da Apple. Em relação ao meu sucessor, eu recomendo fortemente que nós executemos nosso plano de sucessão e que Tim Cook seja nomeado CEO da Apple. Acredito que os dias mais inovadores e brilhantes da Apple estão adiante. E espero assistir e contribuir para este sucesso em uma nova função. Fiz alguns dos melhores amigos da minha vida na Apple, e agradeço a todos vocês pelos muitos anos conseguindo trabalhar ao seu lado. Steve"
Um dia teria de acontecer...
Steve Jobs, larga o cargo de controlo de todas as Operações da empresa (CEO) e fica apenas à frente do quadro de accionista, no fundo conseguindo ainda manter-se pela Apple mas de forma menos activa do que a função que tinha. Obviamente que esta decisão deixa-lhe mais condições para se dedicar ao seu estado de saúde que não estará nada positivo.
O sucessor é Tim Cook, que na verdade já desde há uns anos que tem ocupado o cargo temporariamente e tem estado ligado às grandes decisões da Apple, sendo a mais recente o planear de uma nova forma de distribuição mundial dos produtos Apple.
A verdade é que a Apple, tem Steve Jobs como o grande guru dos seus caminhos. Jobs foi desde sempre um visionário, e esteve no bom e no mau que a Apple já passou. Esta sua passagem de testemunho em nada irá abalar os caminhos que a Apple terá para o futuro.
É isso que espero...
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
MyJukebox: Gotan Project - La Revancha Del Tango [2001]
Gotan Project
La Revancha Del Tango
[2001]
Para cada acontecimento, cada qual que os assitiu tem a sua visão de como as coisas se passaram. Depois de ter visto o trip-hop a definhar e a mutar-se para o pós trip-hop, muitas ideias novas e diferentes usos se foi dando à electrónica de cariz lento ou calmo. Um dos projectos que vi surgir na cena musical, isto em 2001, foram os invulgares Gotan Project.
Os Gotan Project, serviram-se da musica electrónica e acresscentaram-lhe o tango ou as características do tango para um ambiente chill-out/lounge. O que pareceria ser algo de curiosidade momentânea esta ideia, a verdade é que o álbum "La Revancha Del Tango" provou que era bem mais que isso. Há no álbum, maioritariamente instrumental, a essência de uma arte que surge aqui revigorada pela abordagem contemporânea, truculenta muitas das vezes, mas com uma aura de sedução quase sempre permanente. Os Gotan Project com a colaboração da voz convidada de Cristina Vilallonga, apresentam também algumas faixas cantadas ou com apontamentos de voz, que potenciam ainda mais a pujança deste álbum.
Á custa de uma das músicas deste projecto, uma vez tive um momento embaraçoso num bar. Com alguns casais amigos, num bar todo calminho, uns drinks, conversa e tal e... passa uma música instrumental que ao fim de um minuto, toda a minha atenção virou-se para o som da sala. A canção termina e fiquei intrigado. Levantei-me e fui ao balcão e perguntei a um tipo sobre que som foi aquele que havia passado. Respondeu-me mais ou menos assim: "E para que é que você quer saber? Não faço ideia pá! São músicas calmas diversas que temos em CD's..." Isto com cara condescendente.
Obviamente que tive depois de me enfiar numa loja de musica (FNAC) até descobrir mais sobre esse som intrigante, pelo qual o lojista da secção da "dança/novas tendências", foi de grande ajuda, pois depois de lhe descrever e juntar a deixa "parecia ter sons de tango" o tipo (já habituado ao "cliente") indicou-me certeiramente para este disco. "Ahhh... essa deve ser um disco novo que saiu há muito pouco tempo. Olhe que é muito bom. É invulgar!"
E lá estava sim, era a "Last Tango In Paris"... para mim, ainda hoje a mais brilhante criação dos Gotan Project.
"Last Tango In Paris"
Obviamente que o álbum de estreia dos Gotan Project, tem mais alguns momentos memoráveis, além da faixa já citada. Destaco as faixas "Epoca" e "Vuelvo Al sur" (ambas cantadas por Cristina Vilallonga), "Santa Maria (Del Buen Ayre)", "Una Musica Brutal" e a "El Capitalismo Foraneo".
A verdade é que os Gotan Project, elevaram a fasquia da cena electrónica, repescando sonoridades latinas em fusão com as programações electrónicas num todo admirável e muito bem conseguido.
"Epoca"
La Revancha Del Tango - live
"Una Musica Brutal"
Todo o álbum é também uma excelente companhia sonora para quando se está a trabalhar, no computador ou outras ocupações, pois cria um ambiente que alimenta a focagem no que se está a fazer, sem perturbar mas que deixa um pendor de qualidade continuada "no ar". Mas isto sou eu a dizer...
Recomendo.... mas 10 anos depois já toda a gente conhecerá alguma coisa deste disco (e dos que fizeram a seguir).
Manual para entender as mulheres...
Com muita satisfação, informamos que já está disponível o primeiro volume do "Manual para entender as mulheres".
É coisa pouca... eheheheh!
É coisa pouca... eheheheh!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Magnética magazine... revistas on-line Agosto'10
Com grande atraso na divulgação (mas nunca tarde), a muito interessante edição de Agosto da:
Magnética Magazine
Recomendo!
Magnética Magazine
Recomendo!
Festival Noites Ritual (20ª edição)... no Rosa Mota, Porto!
Ritmo e Electricidade,
são o mote para a
20ª Edição do Festival Noites Ritual
O último dos Festivais de Verão nacionais está de regresso ao Porto e promete encher a cidade de música, ritmo e
electricidade, numa Iniciativa da Câmara Municipal do Porto, através da Porto Lazer.
Há muitas razões para estar nas Noites Ritual, pois no dia 26 Agosto será possível assistir no local ao jogo entre o Barcelona – FCP. Oh yeahh!!!
O cartaz deste ano conta com a dádiva sonora de 12 bandas repartidas por dois palcos.
- No dia 26 Agosto ao palco 1 chegam‐nos os Linda Martini, que trazem na bagagem o mui aclamado álbum “Casa Ocupada”; X-Wife, com o fresquíssimo e viciante “Infectious Affectional”; e como que por simbiose os Zen, que se reuniram recentemente para espectáculos únicos. As Noites Ritual vão ter o prazer de receber esta mítica banda. Este é o dia da ELECTRICIDADE.
No Palco Ritual, três novas e surpreendentes bandas: Dan Riverman, We Trust (que apresentam em exclusivo o seu álbum de estreia) e os Guta Naki, uma fresca e excitante banda.
- Dia 27 de Agosto chega‐nos o RITMO… dos Terrakota com o mais que aclamado último álbum “World Massala”; dos Mind da Gap, numa formação alargada com o baterista André Hollanda, o Teclista Sérgio Freitas e o DJ Slimcutz, que se juntam à tríade nuclear para um concerto onde a surpresa, alicerçada no álbum “A Essência”, é o factor primordial; e dos Orelha Negra que vêm afirmar e confirmar todo o trabalho desenvolvido com o seu álbum de estreia.
No Palco Ritual, dois novos talentos, os The Chargers e The Underdogs, e o mais puro rock dos explosivos D3ö.
Depois dos concertos, e pela primeira vez, as NR 2011 vão ter o “Ritual Late Night DJ´s”, com a presença no dia 26 de ‘Beatbender’ e ‘DJ Kitten’ e no dia 27 os ‘7 Magníficos’. Tudo isto a acontecer no Pavilhão Rosa Mota das 02h30 às 06h00.
As actividades paralelas e a mais do que habitual Feira Alternativa complementam a 20ª Edição das Noites Ritual.
O Ritual vai‐se cumprir...
ABERTURA DE PORTAS: 20h00
INÍCIO DOS ESPECTÁCULOS: 21h30
Bilhete diário: 3,00€
Bilhete diário + Late Night DJ’s: 4,00€
Locais de venda:
‐ Bilheteiras do Palácio de Cristal nos dias do espectáculo (entre as 16h00 e as 02h00)
‐ Fnac
‐ locais habituais...
Info line:
noitesritual@xinfrim.pt
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
MyJukebox: LL Cool J - One Shoot At love [1989]
LL Cool J
"One Shoot At Love"
["Walking With a Panther" -1989]
Não garanto mas salvo erro esta canção do rapper LL Cool J (e actor!), ainda nos anos 80, foi a primeira balada hip-hop a surgir em cena e que resultou. Mostrou que o hip-hop tinha um potencial imenso. Charmosa, sedutora e sem nenhum pico alto que altere a toada romântica. LL Cool J num estilo sussurrado comunica poderosas letras, que se forem bem reflectidas, há por aqui um imenso desfile de verdades sobre o amor. Tem um refrão composto por vozes femininas absolutamente delicioso, especialmente na recta final da canção.
Quando era adolescente delirava com a classe desta canção. Era invulgar. E não envelhece... e ainda hoje a tenho na máxima estima: está classificada com o máximo de estrelas no meu iTunes, ah pois!
Um absoluto momento clássico do hip-hop.
"One Shoot At Love"
One Shoot At Love - Lyrics:
2D Photography Inc: um estudio fotografico automatizado... (ou quase isso)
Um estúdio fotográfico automatizado... (ou quase isso):
O estúdio é o 2D Photography Inc (Rube Goldberg)...
...aqui num muito elaborado video de apresentação.
...aqui num muito elaborado video de apresentação.
Que trabalheira!
Mac vs PC... em comparativo automóvel
Tenho a dizer que há aqui imensas verdades nesta metáfora... este é um daqueles casos em que a imagem conta muita coisa com um simples olhar.
Imagem via NSFW
domingo, 21 de agosto de 2011
MyJukebox: Madlib - Shades Of Blue: Madlib Invades Blue Note [2003]
Madlib
"Slim's Return"
["Shades Of Blue: Madlib Invades Blue Note - 2003]
Quando DJ/hip-hopper/multi-instrumentista jazzy Madlib teve por convite o acesso à melhor fonte do jazz, o catálogo da editora Blue Note, o resultado da "magia" fusionista que conseguiu criar foi... IMPRESSIONANTE!!!
Mais uma vez, um dos mais fortes argumentos de que instrumentalmente, o jazz e o hip-hop, ficam bem juntos.
"Slim's Return"
"Distant Land"
"Stormy"
sábado, 20 de agosto de 2011
Cine-critica: Benvenuti al Sud (2010)
Benvenuti al Sud
Bem-vindo ao Sul
(Itália - 2010)
Realização: Luca Miniero
Com: Claudio Bisio, Alessandro Siani, Angela Finocchiaro, Valentina Lodovini, Giacomo Rizzo, Nando Paone...
Sinopse (via tvPRIME): "Alberto é director de uma estação dos correios numa cidade pequena em Brianza e para agradar sua mulher Silvia, que gostaria de se mudar para Milão, está pronto para tudo, até mesmo fingir ser deficiente para entrar na lista e obter um emprego na grande metrópole. Mas o seu plano é descoberto e a punição de Alberto é ser transferido para uma pequena cidade perto de Nápoles onde terá de permanecer dois anos…"
Poster português: a tagline é ridicula mas... o poster é melhor que o italiano! |
Não inventa o desnecessário como normalmente faz a produção americana proveniente de Hollywood.
Isto é humor europeu, servido pelas situações verdadeiras do dia a dia, um chefe de família que devido a dificuldades na empresa, a uma reestruturação, se vê no confrontado em ficar sem trabalho (depois de tudo ter feito para o manter..), e é lhe oferecida a hipótese de ser colocado a chefiar no suposto pior local do pais. O afamado local que nenhum director deseja ter... e com um contracto por 2 anos, o que só aumenta ainda mais o terror do que lhe calhou.
Uma premissa simples mas com um inesperado potencial para se fazer imenso humor de situação, caricato, regional e assumidamente europeu.
Muitas confusões, mal entendidos, mentiras e para agravar, os sotaques regionais a atrapalharem ainda mais o rol de situações típicas das tradições do mediterrâneo.
Um local supostamente tão mau que até uma agente de trânsito o reconfortou comparando que também tem um familiar no Kosovo...
Mas será que é mesmo assim o local? E depois há ainda a situação familiar, onde a esposa dele é uma tremenda personagem capaz de tudo...
Valentina Lodovini e Claudio Bisio (cena) |
Hilariante, impossível de não rir com este filme tipicamente italiano (que é um remake dum original francês) e no meio de tanta coisa é ainda comovente.
Bom filme e recomendo!!!
Classifico com:
7/10
MyStuff: esta coisa dos discos brancos... mais um! (Ella Fitzgerald)
Falava eu há poucos dias sobre esta suspeita panca por discos com design branco e não é que fiz o favor ao Jumbo de trazer um CDzito, por uma bacatela, da grande senhora do jazz de fusão com a soul, a Ella Fitzgerald, aqui numa colectânea (manhosa) que reúne os seus primeiros trabalhos... mas o design é todo ele imaculadamente branco. Rendi-me!
Eu não merecia era a biscatada para arranjar a capa para meter direitinho no iTunes. Na verdade, este álbum corresponde sim é ao álbum "Early Ella" e não a esta "ficção" "Rhythm and Romance"... mas isto sou eu a dizer.
É o que dá adquirir edições manhosas e lá está, a edição branca ficou mais bonita... humm, acho que vai para junto do Miles Davis na estante.
Ella merece...
Eu não merecia era a biscatada para arranjar a capa para meter direitinho no iTunes. Na verdade, este álbum corresponde sim é ao álbum "Early Ella" e não a esta "ficção" "Rhythm and Romance"... mas isto sou eu a dizer.
É o que dá adquirir edições manhosas e lá está, a edição branca ficou mais bonita... humm, acho que vai para junto do Miles Davis na estante.
Ella merece...
MyJukebox: Jhené Aiko - Sailing Soul(s) [2011]
Jhené Aiko
"Sailing Soul(s)"
[2011]
Tenho andado a ouvir com mais atenção (no momento) o género R&B/Soul, e um dos sub-géneros que me encanta é o chamado neo-soul. Na verdade, considero-o mais como neo-R&B, e este trabalho de Jhené Aiko apresenta-se numa toada downtempo muito sensual, charmoso por vezes, intrigante noutras, intimista quase sempre e polvilhado de muito hip-hop. Os arranjos sonoros são duma electrónica calma de aparente simplicidade e os convidados que neste álbum colaboram são interessantes, passando por Drake, Kanye West, H.O.P.E. ou Gucci Mane entre vários e não deixa de ser uma proposta curiosa.
A destacar faixas como (a excelente) "Stranger", "July" (ft. Drake), "My Mine", "Sailing, Not Selling" (ft. Kanye West), "Do Better Blues" (ft. H.O.P.E.), "Space Jam" ou a "You vs. Them" (chill-out em regime quase épico).
Para quem quiser descobrir outros sons menos populares, recomendo.
"Stranger"
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Arte de Laz Marquez... Hitchcock posters
"O designer e ilustrador americano Laz Marquez resolveu recriar os cartazes dos filmes de Alfred Hitchcock de uma maneira mais contemporânea" diz Fichagas no blog Philos + Hippos
Totalmente de acordo pois ficaram verdadeiramente fantásticos.
Imagem quadposters: site Laz Marquez / Print
Totalmente de acordo pois ficaram verdadeiramente fantásticos.
Imagem quadposters: site Laz Marquez / Print
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
MyStuff: esta coisa dos discos brancos...
Um destes dias andava eu a mexer na minha "discoteca" de CD's e deu por mim a reflectir que uma das tendências que sempre apreciei na estética dos álbuns que vou adquirindo é serem composto por grandes áreas de branco.
De certa forma, os discos tornam-se muito diferentes dos outros.
Penso que este meu fascínio começou com o disco dos De La Soul "DLS Is Dead", e teve companhia com a mitica colectânea do melhor dos Supertramp "The Very Best Of...". Tudo porque estes dois comprei-os na altura em vinyl (e mais tarde em CD).
A estes seguiu-se o delicioso "Real Love" da Lisa Stansfield, que toda a área branca extende-se desde a capa a todas as partes visuais do álbum. Uns tempos depois chegariam colectâneas como a dos Bee Gees e também a atenta admiração pelos Dire Straits, cujo "Alchemy" vinha numa belíssima caixa branca com os dois Cd's (e tudo branquinho).
Depois, bem, depois foi ir apetrechando cada vez mais a minha "discoteca". Sempre fui de gostos ecléticos e como tal, oscilava entre géneros, que iam do grunge à pop e pelo meio passando pela electrónica.
Alguns nem se apresentam verdadeiramente brancos mas são tão claros ("Antenna" do Jay Jay Johanson por exemplo) que fazem boa companhia ao clube dos discos brancos.
Álbuns em branco, tenho vários... é fixe! Mas também se sujam mais e o cuidado com eles, passei a ter muito maior. Isto porque quando era novo, "estacionava" os CDs com menor cuidado e hoje, tenho pena de ver o "Dire Straits Live At BBC" com tão fraco aspecto. E não reparem muito pois alguns ainda exibem a cola dos rótulos adesivos que vinhas nas caixas... Mas, muito sinceramente, nunca foi uma obsessão mas sim algo que é visualmente bastante admirável. No fundo, é como se dotassem em torno da obra, duma aura imaculada.
Mesmo assim, o que mais prefiro é que as edições sejam em digipack... facto que se houver a opção de escolher a edição plástica para a digipack (normalmente ed. especial), sigo sempre a via do cartão. Ao menos sempre conseguem perpetuar o espirito do vinyl.
Coisas de quem gosta de ter discos...
De certa forma, os discos tornam-se muito diferentes dos outros.
Penso que este meu fascínio começou com o disco dos De La Soul "DLS Is Dead", e teve companhia com a mitica colectânea do melhor dos Supertramp "The Very Best Of...". Tudo porque estes dois comprei-os na altura em vinyl (e mais tarde em CD).
A estes seguiu-se o delicioso "Real Love" da Lisa Stansfield, que toda a área branca extende-se desde a capa a todas as partes visuais do álbum. Uns tempos depois chegariam colectâneas como a dos Bee Gees e também a atenta admiração pelos Dire Straits, cujo "Alchemy" vinha numa belíssima caixa branca com os dois Cd's (e tudo branquinho).
Depois, bem, depois foi ir apetrechando cada vez mais a minha "discoteca". Sempre fui de gostos ecléticos e como tal, oscilava entre géneros, que iam do grunge à pop e pelo meio passando pela electrónica.
Alguns nem se apresentam verdadeiramente brancos mas são tão claros ("Antenna" do Jay Jay Johanson por exemplo) que fazem boa companhia ao clube dos discos brancos.
Álbuns em branco, tenho vários... é fixe! Mas também se sujam mais e o cuidado com eles, passei a ter muito maior. Isto porque quando era novo, "estacionava" os CDs com menor cuidado e hoje, tenho pena de ver o "Dire Straits Live At BBC" com tão fraco aspecto. E não reparem muito pois alguns ainda exibem a cola dos rótulos adesivos que vinhas nas caixas... Mas, muito sinceramente, nunca foi uma obsessão mas sim algo que é visualmente bastante admirável. No fundo, é como se dotassem em torno da obra, duma aura imaculada.
Mesmo assim, o que mais prefiro é que as edições sejam em digipack... facto que se houver a opção de escolher a edição plástica para a digipack (normalmente ed. especial), sigo sempre a via do cartão. Ao menos sempre conseguem perpetuar o espirito do vinyl.
Coisas de quem gosta de ter discos...
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
MyJukebox: Spacemen 3 - Feelin' Just Fine (Head Full Of Shit)
Spacemen 3
Feelin' Just Fine (Head Full Of Shit)
(de "Recurring" - 1991)
Lyrics:
I feel blown, I got my head on my shoulder
Oh babe, put your hand into mine
Oh babe, it feels like floatin’ down a river, honey
Babe, I’m feelin’ just fine
Oh babe, I got a head full of shit
Oh babe, I got a heart full of soul
Oh babe, wrap your soft hands around me
Babe, I’m feelin’ just fine
Head full of shit
Heart full of soul
Oh babe, I got a heart full of soul
Oh babe, wrap your soft hands around me, darling
Feelin’ just fine
Got a head full of shit
Heart full of soul
Goin’ down, and I should know
Gonna feel it soon, but it’s comin’ on slow
Love is the way when it’s my turn to go
MyJukebox: Dead Can Dance - Anywhere Out Of The World
Dead Can Dance
"Anywhere Out Of The World"
(de "Within The Realm Of A Dying Sun" - 1987)
We scaled the face of reason
To find at least one sign
That could reveal the true dimensions
Of life lest we forget
And maybe it's easier to withdraw from life
With all of it's misery and wretched lies
Away from harm
We lay by cool still waters
And gazed into the sun
And like the moth's great imperfection
Succumbed to her fatal charm
Any maybe it's me who dreams unrequited love
The victim of fools who watch and stand in line
Away from harm
In our vain pursuit of life for one's own end
Will this crooked path ever cease to end
1937-2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
MyJukebox: Perry Blake - This Time It's Goodbye
Perry Blake
They flew over the houses
Clipped the buildings wide
Flew over the rooftops
This time it's goodbye
I watched the woman waiting
Teardrops in her eyes
I watched the woman waiting
This time it's goodbye
domingo, 14 de agosto de 2011
Miles Morales, o novo Spiderman... e o sucessor de Peter Parker!
Apartir deste Setembro 2011, passa a existir esta nova variante do Spiderman:
O Peter Parker (Homem-Aranha desde sempre), depois de morrer na saga do universo Ultimate (dizem, pois não vi...) é substituído por Miles Morales, um adolescente negro, de ascendência hispânica, igualmente um nerd com imensa aptidão por ciência e... gay.
Portanto, tudo moderno e actualizado nesta passagem de testemunho.
Imagem via Marvel
O Peter Parker (Homem-Aranha desde sempre), depois de morrer na saga do universo Ultimate (dizem, pois não vi...) é substituído por Miles Morales, um adolescente negro, de ascendência hispânica, igualmente um nerd com imensa aptidão por ciência e... gay.
Portanto, tudo moderno e actualizado nesta passagem de testemunho.
Imagem via Marvel
sábado, 13 de agosto de 2011
MyJukebox: Amerie - 1 Thing (2005)
Amerie
1 Thing
("1 Thing - single" - 2005)
Se há uma característica que define bem o R&B, essa é o ritmo. O ritmo é fundamental numa canção deste género (rhythm). Normalmente, a batida faz por imediatamente precipitar o tempo, é trabalhada justamente com esse fim e por vezes chega a ser até um dos componentes mais predominantes na canção e até ao nível da voz, que canta o que lhe atormenta a vida (blues).
Um dos exemplos que sempre achei muito bons, é a "Billie Jean" do Michael Jackson, que no fundo apresenta-se com uma batida forte e contundente, servida por elementos muito espartanos de instrumentos e melodia. Está lá tudo (grande Quincy Jones, o produtor) e depois Jackson canta e faz o resto. Porque falo do Michael Jackson, num artigo que deveria ser dedicado à Amerie? Ora bem, precisamente pela razão de quando a ouvi em 2005, esta canção me fez lembrar da ideia de estrutura da "Billie Jean".
Contudo, Amerie com esta sua canção, levou mais à letra a ideia de batida forte, e em regime uptempo, usa dois tipos de batidas em simultâneo, a bateria e imensas percurssões, que produzem um mega efeito de força.
É de tal forma tão bem feito, que parece até que a canção teria duas baterias em simultâneo e nem teria mais instrumentos ou melodia a compô-la. Mas tem, só que aqui o produtor usa-os tal como Quincy Jones fez a Jackson, ou seja, com muita descrição e com efeito espartano, para valorizar a voz.
No fim, o que sobressai desta canção é isso mesmo: voz e batida. "1 Thing" é uma canção tremenda, e não foi de admirar ter alcançado em 2005 o top 10 americano.
A Amerie tem mais música além desta de alto nível, mas eu na altura tornei-a uma one-hit-wonder e pouca atenção prestei ao que fez depois. Ok, fui vendo alguns videos na MTV e tal mas... até que tem várias músicas boas (e altas batidas hip-hop). Vale a pena espreitar a curta obra dela (que nem percebo como já tem um best of).
"It's this one thing that's got me trippin..."
E pronto, contive-me bem, fui objectivo, e nem um comentário teci sobre a sugestiva pose dela na capa deste single e nem nada sobre o lascivo video.
Pfff, é que não se pode perder tempo com essas coisas hã... uuii uuuiii!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
E bem nos disse: Andy Warhol (#4)
"No futuro todos serão famosos durante quinze minutos."
"Marilyn", serigrafia sobre tela, 1964 |
"Para mim, a Monroe é
apenas uma pessoa entre muitas outras.
E, quanto à questão de saber
se é um acto simbólico
pintá-la em cores tão vivas,
posso apenas dizer isto:
foi a beleza que me interessou e ela é bela;
e se há alguma coisa que seja bela,
são as cores bonitas.
É tudo.
A história é esta,
ou parecida."
Andy Warhol
1928-1987
publicitário, artes gráficas, designer, realizador, fotógrafo,
artista precursor da Pop Art desde os anos 50
Andy Warhol |
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Cine-cena: Vertigo... o beijo
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
TMN Sudoeste 2011: The National...
O que a Blitz disse da passagem dos The National pelo Festival Sudoeste:
"02h00 - Das 10 vezes que já vimos os National ao vivo, três foram no Sudoeste. Não deixa de ser curioso, uma vez que o festival alentejano, na sua ligação à praia e às férias mais estivais, não é o cenário que mais depressa associamos à música dos homens de "Friend of Mine". Contudo, de todas as vezes que o seu "tour bus" parou na Zambujeira, os National conseguiram marcar, de formas distintas: em 2007, à boleia da popularidade de Boxer , deram um concerto tão à flor da pele que até hoje se desculpam por ele; em 2009, já a queimar os últimos cartuchos de Boxer , ttestaram algumas canções de High Violet , como "Bloodbuzz Ohio" e "Vanderlyle Crybaby Geeks", e hoje à noite lutaram contra a multidão que aguardava os Swedish House Mafia, conseguindo entusiasmar um ou outro cavalheiro de boné nos momentos mais energéticos, como "Abel" ou "Mistaken For Strangers".
Se, por um lado, Matt Berninger e os irmãos Dessner não se cansaram de agradecer a Portugal "por serem sempre tão maravilhosos connosco" (e até a senhora do hotel onde ficaram hospedados teve direito a dedicatória), por outro sentiu-se algum desconforto da banda em relação a uma plateia onde os fãs com as letras na ponta da língua ombreavam com festivaleiros que dizia, textualmente e para nosso conhecimento, "eu estou-me a cagar para isto!".
"Nós adorávamos tocar todas as músicas que vocês nos pedem, mas a memória do Matt não é assim grande coisa", brincou Aaron Dessner, comprovando o que o vocalista nos disse em entrevista - a ler numa das próximas edições da BLITZ - sobre os entravess a mexer no alinhamento dos concertos. Esta noite, ainda assim, houve algumas surpresas, como a bonita "Son", resgatada ao primeiro disco, e "Available", que Matt Berninger descreveu com "uma das canções mais amargas e maléficas" do grupo, logo, difícil de se cantar quando se está bem-disposto.
A custo, e depois da sempre evocativa "Fake Empire", o concerto chegou ao encore. "Este foi o aplauso para encore mais fraco que alguma vez tivemos", desabafaram os National, antes de, generosamente, nos aconchegarem os lençóis com a incontornável (e ginasticada) "Mr. November"; "Terrible Love", tema sufocante do último disco, capaz de ombrear com os maiores hinos da banda, e o batimento cardíaco em repouso de "About Today". Curiosamente, foi com este momento de acalmia que um fã de Swedish House Mafia, pacientemente à espera da sua banda, ao nosso lado, pareceu ficar mais intrigado. Iremos assistir a uma conversão?
Minutos antes, Matt Berninger sentara-se na beira do palco para começar a cantar "Terrible Love", de expressão facial impassível e com os balões violeta e branco onde alguém escrevera "High Violet" e "It takes an ocean not to break" na mão. A certa altura, larga-os rumo ao céu sem estrelas da Herdade da Casa Branca, e o efeito, simples mas cativante, compensa a teimosia de quem aguentou ficar até ao fim e ver a sua banda predileta em ambiente hostil. Valeu."
Ler mais: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75660#ixzz1URNStqps
Um dia destes tenho de abordar também esta banda admirável... o último álbum é fabuloso.
"02h00 - Das 10 vezes que já vimos os National ao vivo, três foram no Sudoeste. Não deixa de ser curioso, uma vez que o festival alentejano, na sua ligação à praia e às férias mais estivais, não é o cenário que mais depressa associamos à música dos homens de "Friend of Mine". Contudo, de todas as vezes que o seu "tour bus" parou na Zambujeira, os National conseguiram marcar, de formas distintas: em 2007, à boleia da popularidade de Boxer , deram um concerto tão à flor da pele que até hoje se desculpam por ele; em 2009, já a queimar os últimos cartuchos de Boxer , ttestaram algumas canções de High Violet , como "Bloodbuzz Ohio" e "Vanderlyle Crybaby Geeks", e hoje à noite lutaram contra a multidão que aguardava os Swedish House Mafia, conseguindo entusiasmar um ou outro cavalheiro de boné nos momentos mais energéticos, como "Abel" ou "Mistaken For Strangers".
Se, por um lado, Matt Berninger e os irmãos Dessner não se cansaram de agradecer a Portugal "por serem sempre tão maravilhosos connosco" (e até a senhora do hotel onde ficaram hospedados teve direito a dedicatória), por outro sentiu-se algum desconforto da banda em relação a uma plateia onde os fãs com as letras na ponta da língua ombreavam com festivaleiros que dizia, textualmente e para nosso conhecimento, "eu estou-me a cagar para isto!".
"Nós adorávamos tocar todas as músicas que vocês nos pedem, mas a memória do Matt não é assim grande coisa", brincou Aaron Dessner, comprovando o que o vocalista nos disse em entrevista - a ler numa das próximas edições da BLITZ - sobre os entravess a mexer no alinhamento dos concertos. Esta noite, ainda assim, houve algumas surpresas, como a bonita "Son", resgatada ao primeiro disco, e "Available", que Matt Berninger descreveu com "uma das canções mais amargas e maléficas" do grupo, logo, difícil de se cantar quando se está bem-disposto.
A custo, e depois da sempre evocativa "Fake Empire", o concerto chegou ao encore. "Este foi o aplauso para encore mais fraco que alguma vez tivemos", desabafaram os National, antes de, generosamente, nos aconchegarem os lençóis com a incontornável (e ginasticada) "Mr. November"; "Terrible Love", tema sufocante do último disco, capaz de ombrear com os maiores hinos da banda, e o batimento cardíaco em repouso de "About Today". Curiosamente, foi com este momento de acalmia que um fã de Swedish House Mafia, pacientemente à espera da sua banda, ao nosso lado, pareceu ficar mais intrigado. Iremos assistir a uma conversão?
Minutos antes, Matt Berninger sentara-se na beira do palco para começar a cantar "Terrible Love", de expressão facial impassível e com os balões violeta e branco onde alguém escrevera "High Violet" e "It takes an ocean not to break" na mão. A certa altura, larga-os rumo ao céu sem estrelas da Herdade da Casa Branca, e o efeito, simples mas cativante, compensa a teimosia de quem aguentou ficar até ao fim e ver a sua banda predileta em ambiente hostil. Valeu."
Ler mais: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75660#ixzz1URNStqps
Um dia destes tenho de abordar também esta banda admirável... o último álbum é fabuloso.
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