quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ideias... Mozilla Seabird

Revolucionar o mundo dos smartphones depois do que o iPhone conseguiu fazer no mercado dos telemóveis não parece ser fácil... mas o projecto Mozilla Seabird pretende fazer isso mesmo.


A interacção com o dispositivo, por projecção, é uma ideia dos filmes sci-fi mais futuristas mas é isso mesmo a que se propõem!
Será que a bateria aguentará todo este gasto de energia?
O futuro dará a resposta...




Fica o video para se ter uma melhor ideia desta criação inovadora.

2 comentários:

João Sousa disse...

Como se costuma dizer, nem toda a mudança equivale a evolução.

Eu tenho sido algo céptico em relação a estes teclados projectados e nada me fez ainda mudar de opinião. Quando escrevermos num teclado físico e já temos a capacidade de o fazer sem olhar, é o tacto que nos guia e nos permite aperceber da localização das teclas. Num teclado por software (smartphones e tablets) ou projectado, isso não é possível. Num smartphone ou pad, ocupando o teclado parte do ecrã, os nossos olhos podem com facilidade alternar entre o que escrevemos e os dedos. Quando se usa um teclado projectado, a distância entre as superfícies pode tornar este "saltitar de olhos" um inconveniente, na prática tornando o seu uso uma involução.

A maneira de resolver isto, acredito, está na predição de texto e na análise inteligente da sobreposição de teclas. Como, de uma forma geral, ao pressionarmos por engano duas teclas ocupamos maior superfície da pretendida, o software pode inferir com facilidade qual a correcta. A predição de texto, por outro lado, também corrigirá muitos dos enganos de digitação - na prática, é um corrector ortográfico. Mas enquanto os correctores ortográficos não possuírem um verdadeiro dicionário com palavras derivadas, conjugações verbais e etc, tenho-os considerado mais um empecilho do que uma ajuda (até há pouco tempo, o dicionário da Microsoft não reconhecia a palavra Taprobana).

É possível que os geeks se adaptem com facilidade e alinhem nisto - os geeks até alinhariam no seppuku se a Google o lançasse em open-source :-) Mas enquanto aqueles dois sistemas de ajuda não estiverem mesmo bem afinados, não vejo isto em uso generalizado pelos leigos domésticos - por uma pura questão de ergonomia. [Se muitos ainda digitam com dois dedos!...]

ArmPauloFerreira disse...

E aquilo ainda tem a possibilidade de usar um rato, que está escondido na parte traseira...

Está interessante o conceito mas também não me convence.

É curioso mas muito do que o João refere acerca da predição de texto já acontece e muito bem no iPhone. E desde que tem o iOS4 a habilidade foi ainda mais afinada... correcções e a possibilidade de trocar por outras derivadas, etc.
Por vezes basta escrever as letras iniciais que o resto surge quase por magia.
Por vezes escreve-se até bem rápido no iPhone do que noutros dispositivos e nunca me deixou o feeling da falta de um teclado fisico. E até escrevo bastante nele, pois os artigos da musica da semana ou cineduplas ou sobre séries são grande parte desenvolvidos no bloco de notas do iPhone...