Não brinquemos com coisas sérias. Eu já estive neste quarto.
Há uns quatro ou seis anos, fui instalar computadores numa casa em que os quartos dos filhos, qualquer um deles já com idade para ter juízo (17+ anos), estavam em preparos semelhantes ao deste filme.
O do filho até tinha o chão mais ou menos desimpedido. Isso talvez estivesse relacionado com o monte de detritos que se acumulava sob a janela. Imagino que ele tenha agarrado num ancinho e empurrado tudo o que estava no chão, um pouco como se faz no Outono às folhas que cobrem o solo dos jardins.
O da rapariga estava pior. Assustadoramente pior. Eu tive literalmente que procurar áreas no chão onde pudesse pôs os pés sem pisar nada. A cama, que claro não estava feita, era um mar de roupas lançadas ao acaso. A secretária do computador tinha o tampo completamente oculto por uma espessa massa sólida de papéis, canetas, cds, guardanapos de pastelaria, chávenas de café, películas protectoras da zona autocolante dos pensos higiénicos; enfim, pensa em algo e é bem provável que estivesse lá.
Para ser justo, reconheço que não vi ratazanas ou baratas - talvez porque a gata os fosse comendo...
Em lamento imenso não ter na altura um telefone com câmara fotográfica. Teria tirado pelo menos uma dúzia de fotografias - pois as minhas palavras não têm capacidade de fazer justiça àquela confusão. Não soubesse eu que havia gente a morar ali e pensaria tratar-se de uma "instalação artística".
3 comentários:
Eu não queria o meu quarto assim...
Abraço
Frank and Hall's Stuff
Não brinquemos com coisas sérias. Eu já estive neste quarto.
Há uns quatro ou seis anos, fui instalar computadores numa casa em que os quartos dos filhos, qualquer um deles já com idade para ter juízo (17+ anos), estavam em preparos semelhantes ao deste filme.
O do filho até tinha o chão mais ou menos desimpedido. Isso talvez estivesse relacionado com o monte de detritos que se acumulava sob a janela. Imagino que ele tenha agarrado num ancinho e empurrado tudo o que estava no chão, um pouco como se faz no Outono às folhas que cobrem o solo dos jardins.
O da rapariga estava pior. Assustadoramente pior. Eu tive literalmente que procurar áreas no chão onde pudesse pôs os pés sem pisar nada. A cama, que claro não estava feita, era um mar de roupas lançadas ao acaso. A secretária do computador tinha o tampo completamente oculto por uma espessa massa sólida de papéis, canetas, cds, guardanapos de pastelaria, chávenas de café, películas protectoras da zona autocolante dos pensos higiénicos; enfim, pensa em algo e é bem provável que estivesse lá.
Para ser justo, reconheço que não vi ratazanas ou baratas - talvez porque a gata os fosse comendo...
Em lamento imenso não ter na altura um telefone com câmara fotográfica. Teria tirado pelo menos uma dúzia de fotografias - pois as minhas palavras não têm capacidade de fazer justiça àquela confusão. Não soubesse eu que havia gente a morar ali e pensaria tratar-se de uma "instalação artística".
Obrigado a ambos pelos comentários.
@ João Sousa... o que tens de gramar. Minha nossa!
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