Aconselho a ler a primeira parte deste artigo, clicando aqui:
Onde anda a guerra vectorial no mundo Mac? (parte 1)
O que aconteceu...
Recordo-me de há uns bons anos atrás, ter feito uma análise das opções vectoriais. Como comprava várias publicações sobre Macs e Design, já naquela altura, acabei por ter acesso a algumas aplicações em modo trial que acompanhavam no cd-rom.
De repente e além de ler os comparativos que se faziam na altura, pude experimentar e assim ter Canvas (7?) e CorelDraw (8?) e Illustrator 9 terem estado sobre a minha apreciação ao lado do FreeHand 8/9.
No geral, todos à sua maneira partiam da mesma base vectorial mas que também tinham capacidades de contornar as limitações dos vectores e fazer algumas coisas típicas dos programss de pixels. O mais limitado era a o Freehand pois apenas tinha a capacidade de aplicar um lente colorida que transparecia e mais nada. Todos os outros tinham imensas ferramentas que se serviam do uso das técnicas dos pixels (transparências, feathers, blurs, drop shadows, etc).
De todos o que mais me surpreendeu foi o Adobe Illustrator 9. As transparências e os modos de sobreposição à lá Photoshop, e muitas das técnicas de sonho para quem trabalha em artes-gráficas de impressão (a possibilidade de fazer overprint preview era um must tornado realidade).
De todos o que mais me surpreendeu foi o Adobe Illustrator 9. As transparências e os modos de sobreposição à lá Photoshop, e muitas das técnicas de sonho para quem trabalha em artes-gráficas de impressão (a possibilidade de fazer overprint preview era um must tornado realidade).
Foi nessa altura que me apaixonei pelo Illustrator! Tudo mudaria apartir da versão 9...
Quem sempre usou muito o Freehand acaba sempre por ter de fazer grande parte da sua criatividade no Photoshop e depois colocar o resultado no Freehand e acrescenta mais umas coisitas vectorias e os textos. Foram sintomas como este que me fizeram questionar o programa e a consequente mudança para o Illustrator. De tantas excelentes razões que o Illustrator tem de muito melhor e mais sofisticado que o FH, uma delas tornou-se chave no roundup feito ao vários programas: todos eles exportam a arte criada para o formato .ai (Adobe Illustrator) mas nunca para qualquer outro. Sendo assim é uma boa politica usar uma aplicação que tem o suporte de todas as outras!
Com o passar dos tempos, e com muitas evoluções nos sistemas operativos da Apple e principalmente as grandes capacidades que o Windows foi ganhando (ao ponto de quase tudo se virar em exclusivo para Windows) o mundo Apple foi ficando só com duas opções: FreeHand e Illustrator.
A mudança para Mac OS X terá ajudado muito pois os programadores sentiram necessidade de term de refazer as aplicações par funcionarem em Aqua e os OS X iniciais não eram muito fáceis de desenvolver tanto por serem sistemas totalmente novos como também por obrigar a conhecer nova linguagem para programar. Ao mesmo tempo a Apple também alterava no inicio o sistema quase ano a ano e obrigava a ter de arranjar ou corrigir o software assiduamente.
O último Freehand lançado foi a versão MX já em 2003. Em 2006 a Adobe comprou a Macromedia para ter o Flash e algumas mais aplicações. O FreeHand foi transformado em passado quando a Adobe informou que não daria mais suporte a esta aplicação e que o upgrade de FreeHand verdadeiro seria para o Illustrator CS3 (que até herdou algumas ideias e abre os documentos de FH).
O último Freehand lançado foi a versão MX já em 2003. Em 2006 a Adobe comprou a Macromedia para ter o Flash e algumas mais aplicações. O FreeHand foi transformado em passado quando a Adobe informou que não daria mais suporte a esta aplicação e que o upgrade de FreeHand verdadeiro seria para o Illustrator CS3 (que até herdou algumas ideias e abre os documentos de FH).
Apesar de muita gente ainda ir usando o Freehand MX, a verdade é que a aplicação está praticamente morta e só vai tendo a sorte de existir em Mac porque os recentes lançamentos do sistema operativo ainda o permitem funcionar por serem por enquanto compatíveis.
Mas um dia chegará em que não mais arrancará ou permitirá ser instalado.
Assim, é caso para nos questionarmos:
Em Mac OS X deveremos nos preocupar com a inexistência de concorrência entre aplicações vectoriais?
Sim!
...e não.
Há uma esperança para nós e ela chega-nos da plataforma Windows.
O CorelDraw, que já vai na versão X4, só existe para Windows (XP/Vista) e o Illustrator, tal como muitas outras há muitos anos, que também é lançado para Windows (com bastante sucesso).
Existem algumas mais (poucas sérias) opções para Windows, inclusive da própria Microsoft com a sua suite Expression (ver o Expression Design).
Assim resta-nos esperar que na plataforma Windows a rivalidade se torne forte e que com isso o Illustrator tenha de se apetrechar para estar ao mesmo nível ou até ser melhor que a concorrência. Com isso beneficiará muito os utilizadores da plataforma Mac. E tornando-se melhor o Illustrator só agradecemos. Afinal, estamos a falar do pai de todas as aplicações vectoriais. E nesse cenário a versão para Mac beneficiar em melhores funções e características.
Actualmente, desde que os computadores Apple passaram a ter processadores Intel e poderam passar a poder usar nativamente o sistema operativo Windows (quer seja via Boot Camp ou virtualizado com Parallels ou VMWare) passamos também a poder usar as aplicações Windows. Só espero que este cenário não tenha afastado de vez os programadores de fazerem melhores aplicações para Mac.
Resta-nos assim esperar pelo futuro e o que este nos trará.
Vamos estar atentos, OK?
5 comentários:
Olá Paulo, li o post e concordo plenamente, realmente a Freehand morreu, e mesmo antes de morto não tinha as potencialidades do illustrator, num entanto ainda uso muito o freehand juntamente com o illustrator, mas sem duvida que o illustrator é muito superior, aliás já era. O Corel Draw prefiro nem falar devido à sua instabilidade em relação a Rips entre outros erros e inconsistências que apresenta.
Quanto ao comentário que colocou no meu blog www.artesfinais.com também estou de acordo consigo, o indesign para além de mais barato e ter uma total integração com toda a suite da Adobe, é bem mais eficiente, mais intuito e com melhor workflow que o quark. Não posso ver o quark a minha frente, acho-o horrível e pronto.
Vá visitando o meu site e claro deixe a sua opinião.
um abraço,
Rui Silva.
Já somos dois. No mundo do software tenho alguns ódios de estimação: CorelDraw e Quark XPress.
Viva o Illustrator e o InDesign.
Olá, concordo absolutamente convosco. Apesar de ter tido formação em freehand à uns bons 10 anos atrás e de, na altura, achar o freehand muito bom, foi um software que acabou por ficar restrito actualmente a uma minoria. Posso falar do meu caso, que na anterior agência, 8 designers e apenas um usava o freehand.
Neste percurso que levo de quase 9 anos de agências, o que reparo é que o illustrator está cada vez melhor, e o corel e o freehand, cada vez mais limitados, mas também muito por culpa da Adobe que "acabou" com o freehand, adquirindo a macromedia, numa estratégia de se focar no pacote para designers (CS)que oferece uma solução espectacular a um preço muito, muito bom. Confesso que 70% do meu trabalho deve ser realizado em InDesign. Acho que é o melhor programa que já trabalhei. Inclusivé chego a fazer trabalhos vectoriais no mesmo. Photoshop é a minha segunda ferramenta e depois uso em doses menos regulares o Illustrator e Corel X4.
O Corel é tb o meu maior ódio de estimação, mas infelizmente ainda há muitos ficheiros em corel que é preciso converter em eps, etc.
Resumindo... como o meu trabalho passa muito pelo editorial, a minha opção recai quase sempre pelo InDesign, programa que fica aberto desde que ligo até que desligo o computador.
Abraço
Nelson Gago
[Braind]
Bon solhos te lêem, Nelson (nsu).
Eu tenho olhado para o meu percurso nesta área e em 14 anos de Freehand tenho de dizer que é um programa de merda. Só me dá problemas!
Ainda bem que a Adobe acabou com ele. Felizmente que o CS3 abre com muito sucesso muitos dos trabalhos de FreeHand. A minha maior desilusão com o FreeHand tornou-se na versão MX. Afinal para quê tantos efeitos e não se os podemos controlar ao nível de pré-impressão. Só de me lembrar da forma como funcionam os Drop Shadows do MX... enfim!
A minha maior alegria tem sido o Illustrator que uso todos os dias desde que o adoptei na versão 9. Depois de sabermos lidar com ele e de aprender a usar a transparência (e imprimi-las correctamente) olhar para o FreeHand é como andar para trás. E agora com os novos problemas de impressão com fontes no Leopard...
Acho que a Quark deveria ter comprado o Freehand unicamente à Macromedia enquanto podia. Assim Xpress e FreeHand fazia mesmo uma boa dupla. Um dupla merdosa...
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