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Breves momentos da história dos Pink Floyd
Em 30 de Novembro de 1979, era editado pelos Pink Floyd o décimo-primeiro álbum de originais da banda, o "The Wall".
O "The Wall" foi o álbum que provocou mais estragos irreconciliáveis no seio da banda. Antes e depois dele quase tudo se azedou entre os membros da banda.
Era uma criação total do então líder da banda Roger Waters, que impôs aos restantes elementos a escolha dos seus projectos que tinha em desenvolvimento, um deles era uma espécie de opera-rock onde se retratava a vida da personagem fictícia de nome Pink Floyd, que era uma estrela do rock e se acompanhava desde o seu inicio, ascenção e a consequente alienação e perdição devido à fama e excessos. O escolhido foi o "The Wall" e os outros projectos acabaram por ser editados por Roger Waters a solo.
Provocou enormes discussões e desentendimentos na banda, chegando a culminar no despedimento do teclista Richard Wright ainda na fase de gravações.
O álbum "The Wall" é considerado unanimamente como sendo um dos mais importantes e melhores albuns conceptuais da história do rock. É aquele que é também o mais reconhecido dentro deste género.
O "The Wall" não só é um album impressionante, maravilhoso, apaixonante e marcante, como é o disco que deu aos Pink Floyd o seu maior hit de sempre e o single mais bem sucedido da vida desta banda inglesa. Refiro-me ao ao tema "Another Brick In The Wall, part 2" (mas um outro hit, o "Confortably Numb", de grande reconhecimento também se encontra por lá).
Ouçam um pouco que imediatamente o reconhecem.
Marcou também uma nova mudança do som da banda, alinhando agora para as canções de duração mais curta e imediatas embora dentro do contexto do tema funcionem em função de cada uma que precede, formando um todo. Com esta edição pôs-se fim aos discos conceptuais da banda, que haviam iniciado em 1973 com o mítico "The Dark Side of the Moon", seguido de "Wish You Were Here" (1975), "Animals" 1977 e por fim "The Wall" , já em 1979.
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O "The Final Cut", um álbum muito interessante e pessoal (era realmente sobre o pai de Roger Waters que se tratava) foi pensado para ser o último album dos Pink Floyd (não aconteceu pois a banda haveria de renascer sobre os comandos do guitarrista David Gilmour), não teve digressão e novamente provocou ruturas na banda: desta vez foi o baterista Nick Mason, o despedido sendo as últimas faixas gravadas com um contratado.
Uma ideia multimedia e o futuro...
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Este disco originou também uma das mais inovadoras digressões que alguma banda poderia imaginar sequer no inicio dos anos 80 (1980 e 1981). Consistia em reproduzir na integra todo o alinhamento seguido do álbum, que recorreram às mais diversas possibilidades de representação rock: um gigantesco palco onde ao longo do concerto era erguida uma enorme parede que acabaria por separar a banda do próprio público (literalmente deixavam de os ver a tocar).
Na parede eram projectadas imagens de animações, jogos de luzes, servia de cenário para pequenas representações do vocalista (quarto que saiam da parede) e até eram utilizados gigantescos bonecos pendurados. No fim em grande apoteose, todo o muro era demolido perante a audiência em delírio absoluto.
O "The Wall", devido ao seu cariz forte, acabou também por ser uma espécie de material multimedia, pois também foi realizado em 1982 em versão filme com o mesmo nome, com Bob Geldof a protagonista principal da longa-metragem.
Recentemente, foi re-editado em DVD numa edição especial com extras inéditos, videoclips, comentários do realizador e membros da banda, som DTS em imagem widescreen original restaurada, nova imagem gráfica e... um poster.
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Em pleno ano 2000, seria lançado para assinalar os 20 anos do "The Wall", um álbum ao vivo que a banda retirou do seu baú repleto de gravações (parece que têm lá muito material ainda inédito embora pouco relevante), com o título "Is There Anybody Out There? - The Wall Live".
Nele podemos escutar a fantástica performance que foi a digressão. Na altura havia sido prometido pela banda o lançamento em DVD das filmagens na integra de um dos concertos. Nunca saiu o DVD e a razão foi apontada por as gravações estarem em mau estado, com algumas passagens estado irrecuperável e que levaria imenso tempo a restaurar e remasterizar.
Eu, cá para mim, acho que eles decidiram guardar esse tesouro bombástico, que é ter uma actuação antiga da banda, para quando se comemorarem os 30 anos. Assim será uma forma de angariar mais umas massas sem fazer nenhum e gozar dos louros obtidos...
E sim, adoro os Pink Floyd e há muitos anos...
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