Euro apuramento: Portugal, passamos de bestiais a...
...a bestas!
Só não fomos goleados por 4-0 porque a bola não entrou para nossa sorte. E ao menos o Ronaldo lá marcou o golito de honra num jogo mesmo de esquecer. Passamos de bestiais a bestas.
Que vergonha!
1 comentário:
João Sousa
disse...
Leio por aí muita gente querendo beber o sangue da selecção. Acho que não é inteiramente justo. Afinal, a selecção portuguesa, que nunca ganhou nada em todo o seu historial, perdeu fora por 2-1 com um país que já foi campeão europeu. Onde está a vergonha disto?
(No parágrafo supra, usei de algum sarcasmo - mas só algum...)
Fazer depender a qualificação directa de um resultado na Dinamarca, embora ao alcance de um conjunto de jogadores como os portugueses, teria sempre de ser assumido como arriscado. A Dinamarca não é propriamente um país de coxos.
O que talvez devesse ter sido feito, em vez de andar já a crucificar Paulo Bento, era recordar o passado recente e pensar no porquê de a Selecção se ter visto nesta posição. E talvez se devesse chamar mais a atenção para algo que Carlos Queirós terá dito (a acreditar nos pasquins): que, se não tivesse sido afastado, nesta altura a selecção estaria apurada com naturalidade.
Ora eu dei-me ao trabalho de procurar no site da FPF os resultados pré-Dinamarca. Nos sete jogos anteriores: cinco vitórias, um empate (em casa, com o poderosíssimo Chipre) e uma derrota (fora, com a imensa Islândia). As duas não-vitórias aconteceram no consulado de Queirós.
E os jornalistas da especialidade não agarraram, pelo que vi, nesta patética ilusão queirosiana. Nem me consta que tenham contraditado Queirós com esta simples matemática: se ele tivesse feito o seu trabalho em condições, vencer em casa ao Chipre seria uma inevitabilidade e empatar na Islândia um mínimo exigível - e bastariam estes três pontos para garantir a qualificação MESMO perdendo na Dinamarca.
Não estou com isto a negligenciar o péssimo desempenho na Dinamarca. Pelo pouco que vi - desliguei a televisão para não adormecer -, foi mesmo mauzinho. Mas não me parece que deva ser este jogo o bode expiatório da não qualificação, esquecendo outros talvez mais indesculpáveis.
1 comentário:
Leio por aí muita gente querendo beber o sangue da selecção. Acho que não é inteiramente justo. Afinal, a selecção portuguesa, que nunca ganhou nada em todo o seu historial, perdeu fora por 2-1 com um país que já foi campeão europeu. Onde está a vergonha disto?
(No parágrafo supra, usei de algum sarcasmo - mas só algum...)
Fazer depender a qualificação directa de um resultado na Dinamarca, embora ao alcance de um conjunto de jogadores como os portugueses, teria sempre de ser assumido como arriscado. A Dinamarca não é propriamente um país de coxos.
O que talvez devesse ter sido feito, em vez de andar já a crucificar Paulo Bento, era recordar o passado recente e pensar no porquê de a Selecção se ter visto nesta posição. E talvez se devesse chamar mais a atenção para algo que Carlos Queirós terá dito (a acreditar nos pasquins): que, se não tivesse sido afastado, nesta altura a selecção estaria apurada com naturalidade.
Ora eu dei-me ao trabalho de procurar no site da FPF os resultados pré-Dinamarca. Nos sete jogos anteriores: cinco vitórias, um empate (em casa, com o poderosíssimo Chipre) e uma derrota (fora, com a imensa Islândia). As duas não-vitórias aconteceram no consulado de Queirós.
E os jornalistas da especialidade não agarraram, pelo que vi, nesta patética ilusão queirosiana. Nem me consta que tenham contraditado Queirós com esta simples matemática: se ele tivesse feito o seu trabalho em condições, vencer em casa ao Chipre seria uma inevitabilidade e empatar na Islândia um mínimo exigível - e bastariam estes três pontos para garantir a qualificação MESMO perdendo na Dinamarca.
Não estou com isto a negligenciar o péssimo desempenho na Dinamarca. Pelo pouco que vi - desliguei a televisão para não adormecer -, foi mesmo mauzinho. Mas não me parece que deva ser este jogo o bode expiatório da não qualificação, esquecendo outros talvez mais indesculpáveis.
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