Som do meu subconsciente:
Engelbert Humperdinck
"Gentle On My Mind"
[1977]
"Gentle On My Mind" é a canção deste grandioso crooner que mais adoro. Desde sempre. Desde a primeira vez que a ouvi e era ainda uma criança e era habitual um disco ser um vinyl. Eu pegava no vinyl e vi-a aquela encenação à "grande artista", fato de rigor e depois o que se ouvi-a era uma voz forte e poderosa que dominava os arranjos sonoros.
Pode-se dizer que esta é uma canção em segunda mão pois primeiramente foi escrita e lançada por John Hartford em 1967 mas é a versão de estúdio de Engelbert Humperdinck que me faz as delicias todas. Engelbert já a havia apresentado em 1972, num programa de tv mas é com o novo arranjo de estúdio dado mais tarde que a canção brilhou (para mim).
O mais curioso é que o ritmo da canção vai acelerando gradualmente, exigindo ao cantor uma saborosa urgência na sua performance, que empresta um carisma admirável às letras desta música, cantando-a "à homem".
Impõe respeito quando canta com toda a pompa e circunstância palavras em força como "forgotten words and bonds", ou "by the rivers of my memory" ou "on my mind". Tremendo, poderoso, um crooner que sabe bem como se canta a canção da dor de corno (serão sempre estes os melhores crooners).
Não é a primeira vez que aqui neste blogue falo do crooner que mais admiro mas posso contar que quando escrevi o artigo <Música da Semana: Engelbert Humperdinck, "A Man Without Love"> (que recomendo a leitura), a vontade era de ter na altura esta canção para a apresentar. Não havia... mas isso inverteu-se e cá está ela.
"Gentle On My Mind" (Lyrics)
It's knowin' that your door is always open
And your path is free to walk
That makes me tend to leave my sleeping bag
Rolled up and stashed behind your couch.
And it's knowing I'm not shackled by forgotten words and bonds
And the ink stains that have dried upon some line
That keeps you in the backroads by the rivers of my memory
That keeps you ever gentle on my mind.
It's not clinging to the rocks and ivy planted
On their columns now that binds me.
Or something that somebody said because they thought
We fit together walkin'.
It's just knowing that the world will not be cursing or forgiving
When I walk along some railroad track and find
That you're moving on the backroads by the rivers of my memory
And for hours you're just gentle on my mind.
Though the wheat fields and the clothes lines
And the junkyards and the highways come between us.
And some other woman crying to her mother
'Cause she turned and I was gone.
I still might run in silence, tears of joy might stain my face
And a summer sun might burn me till I'm blind.
But not to where I cannot see you walkin' on the backroads
By the rivers flowing gentle on my mind.
I dip my cup of soup, back from the gurgling cracklin' cauldron
In some train yard
My beard a roughning coal pile and a dirty hat
Pulled low across my face.
Through cupped hands 'round a tin can
I pretend I hold you to my breast and find
That you're waving from the backroads by the rivers of my memory
Ever smilin' ever gentle on my mind.
Saber mais sobre este cantor no site de Engelbert
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