Agora que a vampiragem é o tema do momento, até nos canais nacionais de sinal aberto há em cada um uma série dedicada ao tema... vem mesmo a propósito esta hierarquia de mortais a imortais.
Fonte: 9Gag
domingo, 31 de janeiro de 2010
200 mil...
A contagem das visitas aqui a este espaço, que não é mais do que uma amálgama de temas do meu interesse (por isso há alguns muito mais recorrentes...), ultrapassou esta semana, mais precisamente durante a tarde do dia 28 Janeiro, a marca das 200 mil visitas... é impressionante!!!
Contudo, acho que se descontasse as acidentais visitas originadas nas pesquisas dos motores de busca (o Google e o Bing são os que mais acham que tenho aqui alguma coisa de jeito publicada), desconfio que nem uma ínfima parte destes números teria atingido ainda.
É aos visitantes reais, principalmente os que até valorizam as poucas coisas acertadas que publico (sim, os poucos posts que valem a pena), aos esporádicos e aos assiduamente regulares... que dirijo um humilde obrigado.
Puxa... já com mais de 200 mil visitas?!
Muito obrigado, a sério!!!
Contudo, acho que se descontasse as acidentais visitas originadas nas pesquisas dos motores de busca (o Google e o Bing são os que mais acham que tenho aqui alguma coisa de jeito publicada), desconfio que nem uma ínfima parte destes números teria atingido ainda.
É aos visitantes reais, principalmente os que até valorizam as poucas coisas acertadas que publico (sim, os poucos posts que valem a pena), aos esporádicos e aos assiduamente regulares... que dirijo um humilde obrigado.
Puxa... já com mais de 200 mil visitas?!
Muito obrigado, a sério!!!
sábado, 30 de janeiro de 2010
Música da Semana: Mind Da Gap "Abre os olhos"
O trio portuense de hip-hop, os Mind Da Gap, já contam com bastante tempo sem editar um novo álbum.
Mas o periodo de ausência está para terminar pois eles já deixaram sair (há uns tempos é certo) um novo tema, a "Abre os Olhos" que é a música que os Mind da Gap escolheram como "1ºcartão de visita" do seu próximo álbum. O período de gravação do mesmo está já terminado, estando na fase de misturas, com edição prevista para este ano.
"Abre os Olhos" não é um anúncio suave, talvez não seja a típica música que uma editora escolheria para desempenhar esta função; é mais uma entrada de rompante, "pé na porta", um grito bem alto com os punhos no ar – um híbrido entre os MDG "sem cerimónias" e o que se faz de mais actual no meio Hip Hop além fronteiras.
Os Mind da Gap estão de volta!
Se fizermos bem as contas, constatamos que o último registo deles em edições discográficas é de 2008 mas era um best of, o "Matéria Prima (1997-2007)" que fazia um resumo dos bons momentos da banda e continha 3 novos temas. (Rever artigo dedicado ao best of)
Já a edição de álbuns surge com a distância da edição em 2006 com o "Edição Ilimitada".
Já a edição de álbuns surge com a distância da edição em 2006 com o "Edição Ilimitada".
Mas o periodo de ausência está para terminar pois eles já deixaram sair (há uns tempos é certo) um novo tema, a "Abre os Olhos" que é a música que os Mind da Gap escolheram como "1ºcartão de visita" do seu próximo álbum. O período de gravação do mesmo está já terminado, estando na fase de misturas, com edição prevista para este ano.
"Abre os Olhos" não é um anúncio suave, talvez não seja a típica música que uma editora escolheria para desempenhar esta função; é mais uma entrada de rompante, "pé na porta", um grito bem alto com os punhos no ar – um híbrido entre os MDG "sem cerimónias" e o que se faz de mais actual no meio Hip Hop além fronteiras.
Os Mind da Gap estão de volta!
Fonte: site dos Mind Da Gap
Mind Da Gap "Abre os Olhos" (2009)
Antichrist, Invictus, A Bela e o Paparazzo, etc... desde 28Jan10 nas nossas salas de cinema
Antichrist / Anticristo
De: Lars Von Trier
Com: Willem Dafoe, Charlotte Gainsbourg
A Bela e o Paparazzo
De: António-Pedro Vasconcelos
Com: Soraia Chaves, Marco D'Almeida, Pedro Laginha, Virgílio Castelo, Nuno Markl
Invictus
De: Clint Eastwood
Com: Morgan Freeman, Matt Damon, Tony Kgoroge
L'Armeé du Crime / O Exército do Crime
De: Robert Guédiguian
Com: Simon Abkarian, Virginie Ledoyen, Robinson Stévenin
Fontes: Um Dia Fui Ao Cinema (informações) e SplitScreen (posters)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Cinedupla: Moon + Avatar
Os filme de ficção cientifica têm sido férteis em nos mostrar possíveis futuros. O artigo de hoje tem em comum o facto de no futuro, uma das fontes de energia para o nosso planeta passar por ser a extracção de minérios de outros planetas... neste caso mais especificamente em luas.
Na realidade, esse é um mero ponto de condução de duas obras sci-fi que na verdade revelam bem mais do que isso.
Estamos perante um filme de estilo sci-fi à moda antiga, digamos quase um herdeiro fiel da obra-prima de Stanley Kubrik, o "2001 - Odisseia no Espaço". "Moon" tenta nos mostrar uma abordagem muito realística e possível do futuro e da exploração espacial, que aqui mais parece estar a lidar com tecnologia idêntica à que actualmente quase temos.
Uma base lunar, na Lua do planeta Terra, onde o equipamento tecnológico se auto conduz na tarefa base de extracção de minérios da Lua, que representa cerca de 70% da energia do nosso planeta. Tudo é automatizado e conduzido pelo super-computador GERTY, um automatismo com inteligência artificial e que fala (voz de Kevin Spacey). Mesmo assim a presença humana é necessária para assegurar e verificar que esta missão corre como esperado, inclusive monitorizar problemas com as máquinas. É neste cenário que encontramos a única pessoa da base Lunar, um homem que tem um contracto de 3 anos para lá permanecer e que findo esse tempo se encontrará livre para regressar á sua familia, que apenas mantém contacto por video-conferência. Contudo, o cenário com que "aterramos" em Moon além de tudo isso mostra-nos não só isto mas também a presença de alguns problemas que começam a afectar a tranquilidade deste solitário humano (Sam Rockwell). O satélite que faz as ligações á Terra, há algum tempo que não obtém a ligação, facto que o atormenta por se ver sem qualquer contacto do exterior e nada mais saber, visto o seu tempo estar prestes a terminar. Ao mesmo tempo, começa também a sofrer alguns problemas de saúde... e no seu desespero e curiosidade. Toma algumas acções que lhe irão revelar muito mais do que imaginaria.
Na realidade, esse é um mero ponto de condução de duas obras sci-fi que na verdade revelam bem mais do que isso.
Moon - O Outro lado da Lua
Estamos perante um filme de estilo sci-fi à moda antiga, digamos quase um herdeiro fiel da obra-prima de Stanley Kubrik, o "2001 - Odisseia no Espaço". "Moon" tenta nos mostrar uma abordagem muito realística e possível do futuro e da exploração espacial, que aqui mais parece estar a lidar com tecnologia idêntica à que actualmente quase temos.
Uma base lunar, na Lua do planeta Terra, onde o equipamento tecnológico se auto conduz na tarefa base de extracção de minérios da Lua, que representa cerca de 70% da energia do nosso planeta. Tudo é automatizado e conduzido pelo super-computador GERTY, um automatismo com inteligência artificial e que fala (voz de Kevin Spacey). Mesmo assim a presença humana é necessária para assegurar e verificar que esta missão corre como esperado, inclusive monitorizar problemas com as máquinas. É neste cenário que encontramos a única pessoa da base Lunar, um homem que tem um contracto de 3 anos para lá permanecer e que findo esse tempo se encontrará livre para regressar á sua familia, que apenas mantém contacto por video-conferência. Contudo, o cenário com que "aterramos" em Moon além de tudo isso mostra-nos não só isto mas também a presença de alguns problemas que começam a afectar a tranquilidade deste solitário humano (Sam Rockwell). O satélite que faz as ligações á Terra, há algum tempo que não obtém a ligação, facto que o atormenta por se ver sem qualquer contacto do exterior e nada mais saber, visto o seu tempo estar prestes a terminar. Ao mesmo tempo, começa também a sofrer alguns problemas de saúde... e no seu desespero e curiosidade. Toma algumas acções que lhe irão revelar muito mais do que imaginaria.
Ora bem, este é um filme que tem um enorme twist final. Quer se dizer, a meio do filme surge uma inconsistência que nos faz suspeitar que há algo mais nesta história. O twist revela-se com contornos trágicos, sendo inclusive parte de um plano maquinal bem mais horrível para a condição humana e levanta questões sobre o verdadeiro avanço da ciência e tecnologia.
É apartir deste ponto em que notamos o enorme papel que o sistema de inteligência artificial desenvolve para poder adequadamente servir este solitário homem. E nesse ponto torna-se tocante ver que de toda a Humanidade apenas uma máquina sentiu compaixão por ele e pelo nefasto plano onde se encontra inserido. Restou a GERTY um acto de humanidade.
O filme sensação do momento, a bater recordes nos cinemas de todo o mundo. James Cameron está a deslumbrar o mundo com a sua mais recente criação. E que criação!
Para já neste momento é já o filme que mais receitas fez nas salas de cinema e curiosamente o segundo na lista (o Titanic) é igualmente deste realizador. É obra!
Vou saltar o resumo do filme (ver mais aqui) e opinar sobre o que absorvi deste filme na versão 3D.
Avatar é um grande filme, de história simples é certo mas igualmente adequada ao exercício visual que era pretendido realizar. Como agora se sabe que vai haver mais duas sequelas, ainda haverá oportunidade para o que se conta ser mais rico ainda ao nível do argumento.
É apartir deste ponto em que notamos o enorme papel que o sistema de inteligência artificial desenvolve para poder adequadamente servir este solitário homem. E nesse ponto torna-se tocante ver que de toda a Humanidade apenas uma máquina sentiu compaixão por ele e pelo nefasto plano onde se encontra inserido. Restou a GERTY um acto de humanidade.
Um belo filmaço, simples e maravilhoso.
Recomendo!
Recomendo!
Avatar
O filme sensação do momento, a bater recordes nos cinemas de todo o mundo. James Cameron está a deslumbrar o mundo com a sua mais recente criação. E que criação!
Para já neste momento é já o filme que mais receitas fez nas salas de cinema e curiosamente o segundo na lista (o Titanic) é igualmente deste realizador. É obra!
Vou saltar o resumo do filme (ver mais aqui) e opinar sobre o que absorvi deste filme na versão 3D.
A história pode ser vista como simples (o filme que mais vezes me recorda este filme é até a animação "Battle for Terra", na sua essência até quase igual) mas o tom de épico e da descoberta deste novo mundo, uma hiper-realidade impressionante, até dá a vontade de lá estar fisicamente.
O primeiro ponto importante é realmente o nível incrível do avanço visual do filme, que com Avatar fica confirmada a indistinção do que é imagem real e do que é gerado digitalmente. A simbiose alcança aqui níveis tais de perfeição que já não se pode ignorar que tipo de papel reserva o futuro dos actores no mundo da representação. Poderemos estar a ver já aqui uma via que contarão os actores no futuro: apenas representar (os gestos, movimentos, expressões, a voz, etc) sem com isso terem de serem vistos realmente por nós ( talvez ganhe como ponto positivo o facto de deixarem de ser vistos pela sua beleza -e formas- e mais pelo que dão aos filmes).
O outro ponto, o mais importante de todos, é a tridimensionalidade que Cameron deu ao filme.
O outro ponto, o mais importante de todos, é a tridimensionalidade que Cameron deu ao filme.
Na verdade, Cameron não pretendeu fazer o mesmo que se faz quando se usa o 3D, que é na realidade fazer chegar a imagem da tela para se aproximar para junto do espectador. Aqui o seu principal objectivo foi afastar ainda mais aos elementos visuais de maneira a criar um novo efeito, que é ver para lá da tela. Não foi bem apenas dar profundidade á imagem... é mais que isso. Esta foi a primeira vez que a tela do cinema se comportou mais como uma janela ou até melhor... como um simples vidro por onde estamos a espreitar.
E o que está do lado de lá? Um mundo totalmente novo e nunca visto.
É quase como se fossemos convidados a assistir como autênticos voyeristas, facto do qual Cameron esteve sempre consciente disso e não se escusou de realizar inúmeras cenas cujo ponto de vista é exactamente o nosso. As cenas do momento em que Jake toma posse do seu avatar e corre no exterior, as cenas do militar mauzão a explicar aos militares os objectivos da missão logo ao inicio com a câmera a navegar ao nível das cabeças, o efeito montanha russa visual quando Jake voa no seu animal e mergulha pelo precipicio, etc. No fundo o 3D aqui serve para dar a sensação de que existe infinito para lá da tela e o truque é sempre bem conseguido. Depois há ainda os efeitos para o lado de cá da tela, que provocam uma nova sensação de proximidade e de espaço ainda maior. Cameron não exagera muito neste efeito mais externo do 3D mas quando o usa surpreende.
Um ponto curioso é ver que Avatar reúne uns poucos elementos de obras anteriores de Cameron. Ver a actriz Sigourney Weaver e as máquinas de guerra tipo exo-esqueletos como se viu em "Aliens" é o facto que mais saltará à memória.
Ao nível das interpretações a personagem que mais apreciei e mais vezes me parece ecoar das suas falas é o "Colonel Miles Quaritch", interpretado pelo actor Stephen Lang. A sua pronúncia e entoação são marcantes ("Real legs...")
Um ponto curioso é ver que Avatar reúne uns poucos elementos de obras anteriores de Cameron. Ver a actriz Sigourney Weaver e as máquinas de guerra tipo exo-esqueletos como se viu em "Aliens" é o facto que mais saltará à memória.
Ao nível das interpretações a personagem que mais apreciei e mais vezes me parece ecoar das suas falas é o "Colonel Miles Quaritch", interpretado pelo actor Stephen Lang. A sua pronúncia e entoação são marcantes ("Real legs...")
Avatar é um grande filme, de história simples é certo mas igualmente adequada ao exercício visual que era pretendido realizar. Como agora se sabe que vai haver mais duas sequelas, ainda haverá oportunidade para o que se conta ser mais rico ainda ao nível do argumento.
Avatar, é um dos melhores e mais importantes filmes de 2009!
E quem o confirma também são os elevados números da bilheteira.
Series TV: "Lost"... em countdown no SplitScreen (1)
O blog SplitScreen está a fazer um countdown dos últimos 8 dias do regresso da série Lost/Perdidos, a derradeira 6ª temporada, que chega já a 2 de Fevereiro.
LOST countdown [dia 8] – Oceanic 815
LOST countdown [dia 7] – Da agressão à paixão
LOST countdown [dia 6] – Preto vs. Branco
LOST countdown [dia 5] – O Juiz
(os dias seguintes, clicar aqui)
Já sairam os artigos (muito bons e dão que pensar):
LOST countdown [dia 8] – Oceanic 815
LOST countdown [dia 7] – Da agressão à paixão
LOST countdown [dia 6] – Preto vs. Branco
LOST countdown [dia 5] – O Juiz
(os dias seguintes, clicar aqui)
E não estamos todos já em countdown também?
Na televisão portuguesa estreia a 9 de Fevereiro no FOX/FOX HD, com apenas uns impressionantes 8 dias de diferença...
Será que mesmo assim dá para aguentar os 7 dias de diferença?
Andamos todos "perdidos"!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Apple iPad: o que penso deste novo produto móvel...
Uma parte da percepção que anda "por aí" é que parecem pouco agradados com este iPad... o tão esperado produto revolucionário da Apple.
O iPad de revolucionário não parece muito realmente... mas apenas nesta altura.
Não tenho a mínima dúvida que este aparelho representará aquilo que daqui a algum tempo será um modelo a seguir. Tablets, slates e semelhantes haverá aos montes e todos a concorrer entre si, com mais atributos que o iPad.
Mesmo assim não servirá de pleno substituto de um completo portátil mas concerteza irá se intrometer em muitos tipos de utilizadores, principalmente alguns como estes:
iPad com alguns easter eggs...
Quem usa o Mac OS X e iPhone em simultâneo, notará que algumas aplicações do iPad introduzem novas maneiras de funcionamento. São subtis nalguns casos e noutros meramente de design visual... mas fazem a diferença!
O iPad de revolucionário não parece muito realmente... mas apenas nesta altura.
Mas há que olhar para trás também. O iPhone desde que chegou foi continuamente atacado por quem não assimilava o seu conceito de uso. Ele não era um telémóvel a funcionar segundo as mesmas regras do que existia no mercado. Ele trouxe algo bem mais profundo ao mercado e que não estava tão evidente quando foi anunciado.
O mesmo estará para passar-se agora com este "ainda estranho" iPad.
O mesmo estará para passar-se agora com este "ainda estranho" iPad.
Acho que, digo-o pessoalmente, este produto vai ser mais importante do que realmente aparenta neste momento. Mais do que o fim a que se propõe, a virtude dele estará na forma como se passará a questionar um dispositivo informático e os objectivos que se pretendem ter e obter deles.
Quando chegar a Portugal, tal como já acontece com a gama iPod, continuaremos a não vermos chegar o acesso aos conteúdos todos da iTunes Store, principalmente os filmes e os livros da nova iBookStore e outros conteúdos. Parecerá á partida demasiado limitado e com fins algo limitados.
O iPad alarga ainda mais o conceito dos iDispositivos móveis da Apple. Eu já imagino que daqui a uns meses ou anos, o tipo de discurso que agora desvaloriza o valor do iPad, a já não ser igual.
Mas foi isso mesmo que se disse do iPod video, do Apple TV, do iPhone, do iPod touch... e a verdade é que praticamente todos eles continuam a mudar a maneira com que as pessoas gradualmente entendem ser o acesso aos conteúdos.
O iPad é, mais um, dispositivo Apple que funciona como uma extensão do nosso computador pessoal.
É esse o conceito que a Apple tem dotado os seus iDivices e obviamente que esse conceito passa todo pelo iTunes, a tal aplicação que a Apple há 10 anos atrás pretendia para o seu conceito de "Digital Hub". Na altura começou pelas aplicações do iLife... e depois disso a coisa foi evoluindo até se chegar ao iTunes e às suas lojas on-line, que congregam tudo (ou quase tudo) o que seja conteúdo. Ao mesmo tempo assegura um modelo comercial para manter entusiasmados aqueles que criam os conteúdos que a alimentam. Contudo, as imposições destas entidades é que fodem tudo...
A maior questão que envolve este dispositivo agora que ele já existe, é:
Será que todos nós precisamos mesmo do iPad e fará até algum sentido um dispositivo assim?
Será que todos nós precisamos mesmo do iPad e fará até algum sentido um dispositivo assim?
Entendo que sim... mas vai levar tempo a ser adoptado este género de "tablet".
Este produto vai dividir as pessoas, até ser entendido para que serve realmente e qual a dimensão que a sua utilidade trará para quem o utilizar.
Se bem que a Apple para acelerar essa adopção tomou a feliz ideia de lhe dar um preço que é quase irrecusável não ponderar neste iPad.
Se pensarmos bem um Kindle (o grande) custa cerca de 500 dolares e não faz muito mais que servir para leitura de livros electrónicos e o seu menor ecrã nem sequer exibe cores. O iPad de entrada de gama custa os mesmos 500 dólares, também servirá para a leitura de livros... mas faz muitíssimo mais que apenas isso!
Se pensarmos bem um Kindle (o grande) custa cerca de 500 dolares e não faz muito mais que servir para leitura de livros electrónicos e o seu menor ecrã nem sequer exibe cores. O iPad de entrada de gama custa os mesmos 500 dólares, também servirá para a leitura de livros... mas faz muitíssimo mais que apenas isso!
É esse o conceito que a Apple tem dotado os seus iDivices e obviamente que esse conceito passa todo pelo iTunes, a tal aplicação que a Apple há 10 anos atrás pretendia para o seu conceito de "Digital Hub". Na altura começou pelas aplicações do iLife... e depois disso a coisa foi evoluindo até se chegar ao iTunes e às suas lojas on-line, que congregam tudo (ou quase tudo) o que seja conteúdo. Ao mesmo tempo assegura um modelo comercial para manter entusiasmados aqueles que criam os conteúdos que a alimentam. Contudo, as imposições destas entidades é que fodem tudo...
O iPad, tal qual o iPod touch/iPhone, segue os mesmos princípios mas propõe-se a ser algo mais completo ao nível da experiência de uso. Continua a ser um dispositivo vocacionada para a consulta de conteúdos, não especificamente para os criar como num desktop mas acredito que as aplicações de programadores visionários o dotarão de habilidades que não se vislumbram neste momento.
Não é o produto revolucionário esperado na sua apresentação porque a expectativa era exagerada demais pois existiam demasiados interesses divergentes para um produto assim. E também não é uma nova e radical estação de trabalho para substituir um computador.
Não é o produto revolucionário esperado na sua apresentação porque a expectativa era exagerada demais pois existiam demasiados interesses divergentes para um produto assim. E também não é uma nova e radical estação de trabalho para substituir um computador.
A verdade é que ele sim é uma nova ferramenta. Ferramenta essa que até poderá se introduzir em cenários de apoio a trabalho, na consulta, na monitorização e acompanhamento ou outros fins.
Não tenho a mínima dúvida que este aparelho representará aquilo que daqui a algum tempo será um modelo a seguir. Tablets, slates e semelhantes haverá aos montes e todos a concorrer entre si, com mais atributos que o iPad.
Contudo, o mais importante passará por isto: o valor do iPad não está no hardware mas sim na forma como o seu conceito de dispositivo móvel é expresso pelas funcionalidades agregadas pela via do seu software.
A filosofia do "just really works everything" sem nunca se o ter utilizado.
A filosofia do "just really works everything" sem nunca se o ter utilizado.
O uso lógico e orgânico.
Será então o iPad substituto de um computador portátil?
Claro que não! É um dispositivo móvel de complemento ao desktop.
Não vai ser com o iPad que a Apple vai deixar de vender os portáteis MacBooks ou que se deixará de usar portáteis como computador principal por causa dele. Mas acredito que fará pensar-se muito nisso... recorrentemente.
Não vai ser com o iPad que a Apple vai deixar de vender os portáteis MacBooks ou que se deixará de usar portáteis como computador principal por causa dele. Mas acredito que fará pensar-se muito nisso... recorrentemente.
Nos últimos tempos, aquilo a que tenho assistido é que muita gente compra um potente portátil para simplesmente nele o usar para as possibilidades da internet. Consultar informação em páginas de internet (sites, blogs, wikis, etc), redes sociais (twitter, Facebook, blogs, etc), comunicar (e-mail, chat, videoconferência, etc), efectuar as suas compras on-line, fazer os seus downloads (legais ou não), etc. No fundo a grande maioria pretende estar on-line e usar as possibilidades da net.
O iPad em termos de uso colide em muitos destes usos. Na realidade em quase todos...
E como dispositivo também móvel e com acesso á internet, tal como os portáteis, parece se afigurar como uma espécie de substituto. Não o é porque o iPad não foi desenhado para produção de trabalho da mesma forma que um desktop. Contudo, além de ser um excelente leitor de conteúdos (excepto o que for baseado na tecnologia Flash Player -saber mais aqui) a Apple compreendeu que a tecnologia do iPod touch com um ecrã maior poderia fazer bem melhor que simplesmente exibir em grande. As possibilidades do iWork (uma suite de 3 aplicações para edição de documentos semelhante ao Word, Excell e PowerPoint) desenvolvido para o iPad, assim como as aplicações de pintura apresentadas, fazem alimentar novas utilidades.
Mesmo assim não servirá de pleno substituto de um completo portátil mas concerteza irá se intrometer em muitos tipos de utilizadores, principalmente alguns como estes:
- os utilizadores trabalhadores (os que viajam, vendedores, empresários, etc) olharão para este aparelho, que até permite usar a rede de dados móveis por 3G (e sem contrato) como uma nova alternativa. Afinal, as quase 700 gramas são abismalmente diferentes de um computador portátil com cerca de 3 kilos. Ao se andar com a mala, as costas e os ombros vão agradecer...
- os utilizadores domésticos, que poderão assim se afastar da secretária ou do portátil para ter algo nas mãos mais compacto para fazer as suas consultas e outras tarefas, em lugares mais cómodos junto da familia como a sala, a cozinha, varanda, etc... até mesmo estar deitado na cama ou sofá. Redes sociais, e-mails, filmes, fotos, livros, etc... a usar logo ali.
- os estudantes teriam aqui um produto interessante. Em vez de levar na mochila os livros todos e cadernos, o ensino ser feito com base nas possibilidades de dispositivos assim: os manuais escolares transformados em e-books, a escrita a ser inserida em documentos digitais no acto, o aluno a enviar os seus trabalhos por e-mail no acto para o professor, etc... No fundo, ir para um local de ensino sem mais nada além de um iPad ou algo assim. Nem o lápis ou a caneta seria preciso...
Então, com cenários destes, o aspecto de carregar um portátil passa a ser questionado. Um aparelho destes colmataria muitas das utilidades que se atribuem a um portátil ou até mesmo os netbooks.
E sendo uma extensão móvel do computador pessoal que se tem em casa, eu então seguiria para o ponto seguinte. O regresso dos computadores de secretária, como o iMac ou os conhecidos PCs, como sendo o potente computador para tudo agregar nele e fazer as tarefas mais árduas (os jogos mais exigentes, aplicações de trabalho mais intensivas, etc)... e dispositivos como o iPad a servirem de extensão informática móvel do que está em casa.
iPad com alguns easter eggs...
Quem usa o Mac OS X e iPhone em simultâneo, notará que algumas aplicações do iPad introduzem novas maneiras de funcionamento. São subtis nalguns casos e noutros meramente de design visual... mas fazem a diferença!
É que adoraria imenso ver estas renovadas aplicações como o iCal, a agenda de contactos, ter o novo modo de 2 colunas do Mail e os stacks das fotografias (e mais aqueles belos slideshows) a funcionar assim já no Mac.
O Mac OS X com as aplicações a funcionar ao estilo do iPad, mas a cliques de rato, seriam um espanto… e tornaria mais unificada a experiência entre todos os produtos Apple. Acredito que em algum tempo mais tudo isso chegará também ao Mac OS X.
O Mac OS X com as aplicações a funcionar ao estilo do iPad, mas a cliques de rato, seriam um espanto… e tornaria mais unificada a experiência entre todos os produtos Apple. Acredito que em algum tempo mais tudo isso chegará também ao Mac OS X.
Waribashi #27 ...revistas on-line Janeiro '10
A revista on-line Waribashi, de janeiro 2010, surge desta vez com uma edição a fazer a ponte entre Portugal e Japão.
Como sempre muito anime em apreciação, cosplay, recomendações de compras... e o habitual artigo sobre cinema (desta vez sobre o tema do enforcamento).
Encontrem-na no site da revista (é gratuita):
Apple iPad... o video de apresentação
Series TV: "The Secret Diary of a Call Girl", a ShowTime apresenta a história da prostituição
O título pode parecer gratuitamente sensacionalista mas na realidade não é bem isso e até nada demais.
A estação televisiva Showtime para promover o regresso da 3ª temporada da série "The Secret Diary of a Call Girl" criou um video onde faz uma recapitulação histórica da prostituição, baseado nos factos mundiais ao longo do tempo.
Na verdade este tipo de video faz recordar a mesma acção que esta estação realizou para outra das suas séries, a "Weeds", onde também se recapitulava o mundo da droga (clicar aqui para rever o artigo).
Desta vez, o resultado é um video com um design mesmo muito bom e não fere susceptibilidades.
"History Of Prostitution - Come in, we're open!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Apple iPad... um evento especial só para apresentar o revolucionário tablet! E valeu a pena!!!
O evento especial serviu para confirmar o tão esperado tablet/slate da Apple, que foi realmente apresentado.
É bem mais que um gadget... não acreditava muito neste tipo de equipamento, mas a verdade é que é um sério dispositivo móvel que vai colocar em questão o valor dos próprios portáteis.
o mais barato custa $499 dls e o mais caro $829 dls.
Apple evento especial 27 Jan... e se realmente sair o tablet?
O que o mundo mais espera ver a Apple revelar no evento de hoje é o tão badalado tablet.
Será que realmente vai ser assim tão revolucionário e mudar assim tanto o panorama informático?
Já mais empresas lançaram tablets ou aparelhos semelhantes ao que se está a pedir á Apple.
O iTablet ou lá como se virá a chamar, terá de fazer algumas coisas mais que não simplesmente ser um veiculo interactivo para as publicações da imprensa (rever aqui exemplo do conceito).
Já mais empresas lançaram tablets ou aparelhos semelhantes ao que se está a pedir á Apple.
O iTablet ou lá como se virá a chamar, terá de fazer algumas coisas mais que não simplesmente ser um veiculo interactivo para as publicações da imprensa (rever aqui exemplo do conceito).
Uma outra via de interesse será o funcionamento, até óbvio, como um e-book reader. No fundo, permitir apreciar obras literárias, incluindo as coloridas (os kindles não exibem cores), e aliar possibilidades interactivas como uma espécie de extras informativos sobre a obra em questão (um pouco á laia dos filmes em DVD) só que a surgirem no imediato pela internet tais como o preview de obras anteriores, videos de entrevistas... até os filmes que possa ter originado para rever (comprando, é claro!).
Se ele conseguir colocar em questão os novos usos que se dão aos computadores, principalmente para a vertente multimedia ou para a consulta/actualização de dados (e-mail, redes sociais, etc) pode ser que passe de gadget interessante a gadget irrecusável a fomentar novos usos.
O ponto que poderá vir a suceder, se for o que se espera, é o de dar um novo rumo ao género dos netbooks/smart-books. No fundo se o próprio iPhone tem capacidades que por vezes são até mais convenientes que um netbook (afinal se ele é também um telefone, está sem pre presente com o utilizador), poderá muito bem surgir como uma diferente proposta para este segmento, ainda mais tentadora.
O ponto que poderá vir a suceder, se for o que se espera, é o de dar um novo rumo ao género dos netbooks/smart-books. No fundo se o próprio iPhone tem capacidades que por vezes são até mais convenientes que um netbook (afinal se ele é também um telefone, está sem pre presente com o utilizador), poderá muito bem surgir como uma diferente proposta para este segmento, ainda mais tentadora.
No campo musical e de video, poderia este tablet da Apple ser o veiculo perfeito para algumas das mais recentes "invenções" da Apple (bem mais adequado que no próprio iTunes no computador e igualmente interessante como a Apple TV):
o iTunes LP... faria pleno sentido "abrir" um álbum musical (quando adquirido inteiro) e ele ter uma interface com elementos adicionais para que a experiência de ouvir musica seja ainda maior e mais marcante;
o iTunes LP... faria pleno sentido "abrir" um álbum musical (quando adquirido inteiro) e ele ter uma interface com elementos adicionais para que a experiência de ouvir musica seja ainda maior e mais marcante;
... e no campo dos filmes ter presente a funcionalidade iTunes Extra, permitindo que certos filmes (ou todos) passem a contar com mais conteúdos extra para além da exibição do filme.
Sinceramente, até adorava que o tablet conseguisse exibir conteúdos em HD e com uma saída de video até fazer a vez de um AppleTV quando ligado a uma TV (os conteúdos multimedia poderiam ser os que teria no interior e conectar-se na rede caseira exibindo os restantes conteúdos do Mac/PC);
Obviamente, que a pensar nas possibilidades actualmente existentes no iPhone, teríamos a mesma realidade de jogos e as mais diversas aplicações para dar novos sentidos ao tablet.
Só me questiono se realmente seria útil ele fazer a vez de um portátil (o teclado surgiria no visor tal como faz o iPhone) e o rato... não seria necessário por ser multi-toque. Mas será que valeria a pena estar a trabalhar em condições assim. E comercialmente iria canabalizar as vendas de um dos segmentos mais lucrativos da Apple, os MacBooks. O melhor será o tablet continuar a ser uma espécie de extensão do Mac (ou PC) tal como em inúmeros capítulos o iPhone/iPod touch o fazem. O tablet ser um produto móvel complementar e não um pleno substituto.
Mas tudo isto sou eu aqui a sonhar cenários bem possíveis... não sei se por muito tempo ou não (faltam apenas poucas horas para o evento) mas a verdade é que a Apple encontra-se numa posição em que terá de realmente apresentar algo... quase mágico. Parece-me me uma tarefa impossível... mas é por ser tão árdua tarefa que as atenções globais se viraram para aquela que será a resposta da Apple.
O mundo depois do iPhone, quer outro Messias... um Jesus-tablet!
É a partir deste ponto que me vem a maior dúvida e preocupação.
É que se for um muito bom como tablet mas que as pessoas passem bem sem ele e de uso questionável, portanto de uso muito secundário... pode muito bem ser uma grande invenção mas falhar comercialmente. E todos nós sabemos bem o que sucede quando um produto não vende...
É isso que me tem preocupado realmente sobre esta euforia sobre tablet Apple. Que a Apple apresente hoje um produto que o mundo ainda não esteja sequer preparado para o ter até... e só daqui a alguns tempos se olhar para ele num museu dos produtos na reforma antecipada e se dizer:
É que se for um muito bom como tablet mas que as pessoas passem bem sem ele e de uso questionável, portanto de uso muito secundário... pode muito bem ser uma grande invenção mas falhar comercialmente. E todos nós sabemos bem o que sucede quando um produto não vende...
É isso que me tem preocupado realmente sobre esta euforia sobre tablet Apple. Que a Apple apresente hoje um produto que o mundo ainda não esteja sequer preparado para o ter até... e só daqui a alguns tempos se olhar para ele num museu dos produtos na reforma antecipada e se dizer:
"A Apple esteve muito á frente antes do tempo. Outra vez!"
Apple evento especial 27 Jan... faltam poucas horas... é hoje!
É já hoje que se saberá qual é a o famoso produto que a Apple criou para nos apresentar mais logo.
Steve Jobs ainda soltou estes dias, na apresentação dos resultados a seguinte deixa (inacreditávelmente os melhores de sempre continuamente -haverá limite para a Apple?):
E estas recentes spy-photos?
Steve Jobs ainda soltou estes dias, na apresentação dos resultados a seguinte deixa (inacreditávelmente os melhores de sempre continuamente -haverá limite para a Apple?):
“If you annualize our quarterly revenue, it’s surprising that Apple is now a $50+ billion company,” diz Steve Jobs, CEO da Apple.
“The new products we are planning to release this year are very strong, starting this week with a major new product that we’re really excited about.”
Agora vamos entoar todos e aos saltos:
"The roof, the roof, the roof is on fire!!!
"The roof, the roof, the roof is on fire!!!
Será que vai ser realmente um tablet?
Será algo assim?
E estas recentes spy-photos?
De um protótipo da marca que a Engadget arranjou (ainda tem os parafusos)... confirmam mesmo o que se imaginava.
Falta pouco para se saber tudo.
Falta pouco para se saber tudo.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Series TV: "Caprica"... chegou!
A série "Caprica" já chegou... finalmente!
O ano passado vimos sair em DVD (rever artigo dedicado ao lançamento), aquilo que seria o episódio piloto desta série (de quase 2 horas, portanto uma espécie de telefilme), que é no fundo uma prequela da "Battlestar Galactica" (BSG) 2003, mais ou menos uns 50 e tal anos antes do ataque às colónias.
"Caprica" é então uma série dramática de ficção-cientifica numa realidade futurista (embora pareça não muito distante do que conhecemos) e lida com algumas temáticas como as religiosas (o adoramento de vários deuses e onde se assiste á facção que defende um deus único), as diferenças entre comunidades (das diferentes colónias) e obviamente que apresenta o desenvolvimento tecnológico como ponto de partida para a situação (vemos o enorme avanço no mundo virtual pela via da holo-banda e também da robótica com um avançado estado de inteligência artificial).
"Caprica" é então uma série dramática de ficção-cientifica numa realidade futurista (embora pareça não muito distante do que conhecemos) e lida com algumas temáticas como as religiosas (o adoramento de vários deuses e onde se assiste á facção que defende um deus único), as diferenças entre comunidades (das diferentes colónias) e obviamente que apresenta o desenvolvimento tecnológico como ponto de partida para a situação (vemos o enorme avanço no mundo virtual pela via da holo-banda e também da robótica com um avançado estado de inteligência artificial).
Acompanhamos duas famílias de estilos opostos, os Graystone e os Adams (na realidade um nome disfarçado pois são os antecessores da família Adama da "BSG" 2003) mas que se cruzam devido à morte de familiares num acidente de metro. Cada uma lida com o facto da perda á sua maneira, contudo a personagem Daniel Graystone, pai da falecida Zoe (pai e filha ambos génios informáticos) a tentar lidar com a perda da filha de um modo diferente.
A jovem Zoe, sem o pai ter conhecimento, havia antes descoberto e transferido toda a sua consciência para o mundo virtual, facto que leva o pai a reencontrá-la pela holo-banda e decide arranjar uma forma de a "corporizar" de novo no mundo real... e cria o primeiro Cylon (o centurião original)!
As consequências desta invenção, de uma entidade virtual num corpo mecânico, dá logo para imaginar, se se pensar na BSG...
O 1º episódio que saiu a 22 de Janeiro, é no fundo o mesmo que já se havia visto em 2009, desta vez algo censurado (é para exibir em TV logo é natural a remoção de algumas cenas menos próprias), surge com mais alguns efeitos visuais melhorados e um ou outro ponto e tal diferente… mas soube a pouco por ser já conhecido. Mesmo assim temos série!!!
“Caprica” é uma série obrigatória de seguir… e isso está mais que claro!!!
O 1º episódio que saiu a 22 de Janeiro, é no fundo o mesmo que já se havia visto em 2009, desta vez algo censurado (é para exibir em TV logo é natural a remoção de algumas cenas menos próprias), surge com mais alguns efeitos visuais melhorados e um ou outro ponto e tal diferente… mas soube a pouco por ser já conhecido. Mesmo assim temos série!!!
“Caprica” é uma série obrigatória de seguir… e isso está mais que claro!!!
Series TV: "Lost" (Perdidos) 6T... e um poster explosivo!
Uma publicidade do canal AXN do Brasil mostra-nos um interessantíssimo poster para a 6ª temporada de Lost.
O poster, apresenta uma panorâmica geral da ilha e em simultâneo, parece ser uma autêntica compilação de surpresas reveladoras ou não do que vem aí na 6ª temporada de Lost.
Estão lá imensas referências bem conhecidas mas o destaque recai para a confirmação da grande explosão... o ponto em que ficamos desde a 5ª temporada.
O slogan "Lost VI: A Chave do Enigma" também está bom.
Fonte (com imagem ainda maior): io9
Techno Jeep
Julian Smith "Techno Jeep"
Gente com muito tempo e sem nada para fazer teria de descobrir sons destes... o oposto aqui de quem publica... mas até que está um video interessante!
Gente com muito tempo e sem nada para fazer teria de descobrir sons destes... o oposto aqui de quem publica... mas até que está um video interessante!
Take Cinema Magazine.... revistas on-line Janeiro '10
A edição nº 21 da revista Take - Cinema magazine, já se encontra on-line.
Para ver (ou descarregar em PDF) no site da Take.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Pink Floyd "The Dark Side Of The Moon" finalmente "Milestones" na iTunes Store
Que fixe!
É plenamente merecido ver o fabuloso álbum dos Pink Floyd "The Dark Side Of The Moon" na categoria Milestones da iTunes Store, que representa os álbuns mais importantes ao longo das décadas.
Aquele que é considerado em unanimidade pela critica, e mais importante neste caso com a minha opinião, como sendo um dos melhores e mais perfeitos álbuns dos Pink Floyd e um dos álbuns incontornáveis da história da música.
Um álbum de rock progressivo e que deve ser escutado como um todo, portanto de escuta seguida de uma ponta á outra.
Muito bem!
É plenamente merecido ver o fabuloso álbum dos Pink Floyd "The Dark Side Of The Moon" na categoria Milestones da iTunes Store, que representa os álbuns mais importantes ao longo das décadas.
Aquele que é considerado em unanimidade pela critica, e mais importante neste caso com a minha opinião, como sendo um dos melhores e mais perfeitos álbuns dos Pink Floyd e um dos álbuns incontornáveis da história da música.
Um álbum de rock progressivo e que deve ser escutado como um todo, portanto de escuta seguida de uma ponta á outra.
Muito bem!
Series TV: algumas series subversivas...
Com o boom televisivo ocorrido na década de 2000 com as séries, estas foram gradualmente indo mais fundo em algumas questões e temas. No meio de tanta produção, algumas forma surgindo com temáticas mais invulgares e algumas inclusive mostraram-se tematicamente algo subversivas.
É este o nome que lhes atribuo: subversivas.
Pode nem ser o mais correcto mas é assim que as considero.
Esta série "Secret Diary of a Call Girl" mostra a vida secreta de uma prostituta (como Belle), que tenta conciliar esse lado com uma vida normal (como Hannah).
Na realidade até aqui a televisão exibia tudo de maneira politicamente correcta e em regime do bem contra o mal... ou então seguiam sempre os considerados bonzinhos, etc.
Contudo com alguma habilidade narrativa fomos sendo gradualmente expostos a séries onde o outro lado nos mostraram outras realidade e vivências. Por exemplo o crime ou a sexualidade têm sido muito mais abordadas de maneira mais criativas do que os habituais clichés de sempre.
Faço aqui uma pequena lista de algumas séries onde, na minha opinião, a subversão dos hábitos e regras foram desfilando:
Acompanhar o mundo da Máfia e ficarmos do lado de alguns (ou da familia de Tony Soprano) ao longo de tantas temporadas e ainda por cima, a torcer por gente que no fundo são bem mais que criminosos. Ahh... e esqueci de dizer que este chefe da Máfia, sente-se stressado e algo deprimido com a vida que leva (ter de dar ordens, decidir quem matar ou não, resolver todos os problemas... só maçadas!) e tem de recorrer á ajuda de uma psicóloga?
Do melhor que já passou na TV!
Quando gente rica perde tudo, inclusive a mulher ficar viúva e com filhos, que solução é que foi tomar?
Vender droga, manter as aparências e o nível social que sempre teve.
Uma autêntica viagem que nos leva a acompanhar desde a simples revenda de umas folhitas para charros, à complexidade de a produzir e vender em larga escala, às guerras entre dealers, o relacionamento com um agente federal (para ajudar a encobrir), o casamento com um grande traficante e tudo o mais que se possa imaginar.
No fundo a vida de Nancy, transformada numa fora-da-lei, sempre servida em doses de muito humor negro.
Se Nancy e Tony Soprano estão do outro lado da lei, o que se poderá dizer de Dexter?
Bem, Dexter Morgan é um membro da Policia de Miami, um investigador forense mas que esconde um gigante segredo: ele é um psicopata, um secreto serial-killer, no fundo lobo disfarçado de cordeirinho inocente. Dexter funciona segundo os seus próprios princípios, o código, e mata pessoas. Tem algum altruísmo no que faz pois só escolhe vitimas à qual a justiça não os apanha e que escapam desta. Os seus alvos são as pessoas "más" e criminosos.
No principio era assim, tudo em termos simples, até que gradualmente o seu lado psicopata o conduz a crimes cada vez menos racionais. Ao mesmo tempo Dexter tenta levar uma vida normal, com mulher e mais tarde filhos, atender a família e a sua irmã (que é uma detective... ooops) e manter os amigos, num jogo de aparências de normalidade.
A sua condição de serial-killer dão-lhe também capacidades extra como investigador forense, facto que o torna o melhor do seu departamento... No fundo cada caso é para ele um desafio e se tiver um modus operandi que dê para ele aprender alguma coisa ainda mais o intrigará.
A série faz com que subversivamente estejamos sempre a torcer por ele. Reparem bem no detalhe: continuamente a torcer por um psicopata serial -killer! Não é preciso dizer mais...
L-Word / A letra L
O mundo dos relacionamentos amorosos das mulheres... mas (todas) lésbicas.
O homem nesta série é mesmo reduzido a quase figurantes.
Swingtown
Desta vez deparamo-nos nos anos 70 e com as trocas de casais.
Duas famílias amigas que mudam de residência e que descobrem pelas exuberantes festas particulares dos seus vizinhos, um mundo de experiências novas. Ao mesmo tempo a troca de casais serve de motivo para concretizar os desejos secretos que uma das mulheres nutre pelo seu vizinho...
Uma série da HBO, onde retrata uma situação que a sociedade em geral repugna. O tema é a poligamia e a cultura mormon e isso por si só já é chocante e de dificil digestão e aceitação. Contudo, a série Big Love não pede que aceitemos a poligamia. O seu objectivo mostrar esta realidade, que afinal é bem mais real do que parece, pois existe e não é passível de ser ignorada só porque não se rege pelas nossas regras. Ao mesmo tempo coloca em questão a sociedade e obviamente a religião, colocando-se tanto de dentro desta práctica como do lado de quem não a admite. Tudo começa por Bill Henrickson, um homem de negócios que vive nos subúrbios da América e que tenta por tudo esconder vive sobre os Principios da poligamia. Tem 3 mulheres em casa e imensos filhos e quer sobreviver dessa maneira... mas ninguém pode saber. E daí chegam as inúmeras complicações e as repercussões com o resto da sociedade mórmon.
Uma das grandes séries subversivas da TV.
Esta série "Secret Diary of a Call Girl" mostra a vida secreta de uma prostituta (como Belle), que tenta conciliar esse lado com uma vida normal (como Hannah).
A série passeia-se em tons de quase comédia romântica e centra-se mais nas dificuldades de manter uma relação amorosa com alguém, esconder o que faz e todos os dilemas que sobressaem da vida que leva. Sempre com um tom didáctico (são histórias de um diário e alguns momentos humorísticos á mistura (Ex: "-Porque escolheste o nome Bambi?" "- Porque a minha mãe também já morreu.")
Estreia a 25 de janeiro a 3ª temporada... e as temporadas são de poucos episódios (8) e de curta duração.
E para não alongar demasiado a lista, deixo uma menção honrosa a séries como "Nip Tuck" (dois cirurgiões plásticos mui sui generis), a "Californication", "Sete Palmos de Terra" e em certa medida também há algo de subversivo em "True Blood".
Devem haver mais... até porque não sou um grande nerd de TV Shows.
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