quarta-feira, 1 de junho de 2011

MyJukebox (lyrics): Tom Jones com Portishead - Motherless Child (de "Reload" - 1999)

Som no meu subconsciente...


Tom Jones + Portishead
"Motherless Child" (de "Reload" - 1999)



Sometimes I feel like a motherless child
Sometimes I feel like a motherless child
Sometimes I feel like a motherless child
A long long way from home
A long long way from home

Sometimes I feel like I'm almost gone
Sometimes I feel like I'm almost gone
Sometimes I feel like I'm almost gone
And I know my time's not long
I know that my time, it's not long

Sometimes I feel like I'm heaven bound
Sometimes I feel like I'm heaven bound
Sometimes I feel like I'm heaven bound
And I wear a golden crown
I wear a golden crown

Sometimes I feel like my soul is on fire
Sometimes I feel like my soul is on fire
Sometimes I feel like my soul is on fire
And I'm about to die
And I'm about to die

I'm about to die
I'm about to die
I'm about to die
I'm about to die
I'm about to die

I ain't got nobody to love me
I ain't got nobody to hold me
I ain't got nobody to squeeze me
I'm just a motherless child

I'm just a motherless child


Hoje é dia da criança... e esta não é realmente (de forma alguma) a mais indicada e ternurenta canção para celebrar o dia. Sorry...
Contudo, por caminhos mais estranhos esta canção também consegue lá chegar mas com outros efeitos.
A "Motherless Child" é uma canção tradicional do canto popular, que em 1999, o grande crooner Tom Jones servido pelos Portishead, ergueu um portentoso hino de lamento sentido (só um bom crooner consegue passar sentimentos destes assim tão bem... e aqui o Tom Jones largou a sua faceta pop e recuperou os seus bons tempos na arte da canção da dor de corno... ou outras dores sofridas).

O álbum "Reload" foi hiper-conhecido mundialmente devido á faixa "Sex Bomb" e também ajudou bastante a "Burning Down The House" com os The Cardigans. Não foi bem isso que me despertou. É que, quando este disquinho saiu e vi o nome Portishead lá no fim da lista, naquela última faixa... os meus olhos saltaram, tal como nos desenhos animados (poim... poim...) para cima do CD. Veio logo comigo, é claro!
Instrumentalmente, os Portishead criaram uma base sonora em toada retro, repleta de apontamentos clássicos e à altura do que a música estava a pedir. A Beth Gibbons não canta (é uma pena) e apenas faz coros perto do fim. Mas é na bateria tocada por Geoff Barrow que a canção rouba todo o show... que adornada por alguns sopros e a guitarra de Adrien Utley... pá... isto era a pérola do álbum. O resultado da colaboração ficou excelente e memorável.
Grande canção!



Nota: este video contém duas versões da mesma canção... só a primeira é que conta.

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