Passo a citar algumas partes importantes mas recomendo verem-no na totalidade.
"Vira o disco e toca o mesmo. É sempre a mesma lenga-lenga."
(...)
"Slogans repetidos, anúncios déjà vu e logótipos copiados são infelizmente o cartão de visita para muitas empresas que se dizem agências e cujo principal papel é dotar o cliente (anunciante) de uma comunicação original.
Deparei-me há uns tempos atrás a conduzir atrás de uma carrinha comercial cuja empresa tinha o nome do seu gerente. Até aqui tudo bem, no entanto, a sua assinatura (que muitos chamam de slogan, embora incorrectamente) era: “Um serviço ao seu serviço”. Ainda me esforcei para tentar perceber qual era o serviço que eu tinha ao meu serviço, mas o esforço foi inglório. Nenhuma menção à actividade da empresa."
(...)
"O objectivo não é fazer um jogo de palavras engraçado. É de comunicar os atributos do produto ou serviço de uma forma simples e clara para o consumidor. “Um serviço ao seu serviço” pode ser aplicado desde a um sapateiro até a uma companhia de seguros."
(...)
Ora aqui está um exemplo perfeito que acredito, muitos desta área devem já ter "metido o pé na poça" com slogans ou outras situações que mereciam ser mais bem tratadas.
A verdade para mim é esta:
Comunicação publicitária de qualquer maneira é muito fácil.
Boa comunicação não é fácil ou simples.
Criar hits publicitários é que é uma arte... e ainda muito mais difícil... muito ignorada na generalidade, mas é uma arte sim!
"Vira o disco e toca o mesmo. É sempre a mesma lenga-lenga."
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"Slogans repetidos, anúncios déjà vu e logótipos copiados são infelizmente o cartão de visita para muitas empresas que se dizem agências e cujo principal papel é dotar o cliente (anunciante) de uma comunicação original.
Deparei-me há uns tempos atrás a conduzir atrás de uma carrinha comercial cuja empresa tinha o nome do seu gerente. Até aqui tudo bem, no entanto, a sua assinatura (que muitos chamam de slogan, embora incorrectamente) era: “Um serviço ao seu serviço”. Ainda me esforcei para tentar perceber qual era o serviço que eu tinha ao meu serviço, mas o esforço foi inglório. Nenhuma menção à actividade da empresa."
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"O objectivo não é fazer um jogo de palavras engraçado. É de comunicar os atributos do produto ou serviço de uma forma simples e clara para o consumidor. “Um serviço ao seu serviço” pode ser aplicado desde a um sapateiro até a uma companhia de seguros."
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Ora aqui está um exemplo perfeito que acredito, muitos desta área devem já ter "metido o pé na poça" com slogans ou outras situações que mereciam ser mais bem tratadas.
Vá lá... todos nós já cometemos banalidades assim quando nenhuma ideia ou solução nos parece melhor...
A verdade, é que todos devemos ser sempre profissionais acima de tudo. Ser melhor ou pior publicitário é relativo e consoante "ambiente" em que se insere.
Eu quando fico em situação de desanimo ou dúvida do caminho a seguir, cito sempre uma das minhas máximas mentais:
"Se fazer bem ou mal é a mesma coisa... então mais vale fazer bem!" by A. Paulo Ferreira
Não se pode culpar sempre o cliente por não saber explicar o que quer, não saber resumir bem os seus objectivos ou nos entregar um bom briefing de intenções e muitas mais informações que levam ao desenvolvimento de ideias e soluções gráficas adequadas... e com isso o posicionar no mercado com atributos e trunfos para triunfar na selva da concorrência (leal ou desleal já nem interessa).
O artigo do Nelson é bom porque foca situações que por vezes parecem menores mas que podem estragar tudo.
É quase como usar um tipo de letra inadequado... por melhor que esteja tudo basta o raio de uma fonte para deitar tudo abaixo.
A verdade para mim é esta:
Comunicação publicitária de qualquer maneira é muito fácil.
Boa comunicação não é fácil ou simples.
Criar hits publicitários é que é uma arte... e ainda muito mais difícil... muito ignorada na generalidade, mas é uma arte sim!
5 comentários:
Em primeiro lugar, quero agradecer a referência ao meu artigo. Depois, quero referir que o teu artigo completa muito bem a minha ideia, nomeadamente quando dizes que "Não se pode culpar o cliente por não saber explicar o que quer(...)" Se o cliente recorre à agência é porque não domina o assunto e procura profissionais que o façam. Neste sentido, é da nossa competência "sugar" a informação essencial para que o trabalho vá de encontro das necessidades e por vezes, é mais importante escutar o cliente numa conversa informal do que ter ideias supostamente arranjadas num papel.
A abordagem informal é mais valiosa que falar do que se quer ou não... só dessa forma se pode desenvolver algo que tanto consegue atingir os objectivos como também ir ao encontro daquilo que o cliente quer, compreende e aceita.
Muito bom o "Vosso" artigo...
Gostei!
@ Obrigado Bruno.
...obrigado... indirectamente!
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