iMac: 10 anos a revolucionar... até profissionalmente!

Fez no dia 15 de Agosto, 10 anos que o iMac foi colocado no mercado.

Antes do iMac aparecer, a indústria informática era quase indiferenciada, não inovava estéticamente e não parecia fomentar o desejo no consumidor "de casa" para querer ter um computador e fazer coisas nele diferentes dos objectivos profissionais.

A apresentação do iMac assolou a mentalidade da indústria com diversas questões.
- Poderia um computador romper com a tradicional forma de caixa e ser um objecto composto por uma só peça mas estar totalmente equipado?
- Poderia um computador ter um aspecto colorido e divertido e não o tradicional e aborrecido beije?
- Poderia romper com o passado (ausência de disquete e contar só com ligações USB) e triunfar?

Depois dele chegar às mãos do "povo" muitos aspectos do que deve ser um computador pessoal foram postos em causa pois a resposta ao iMac por parte dos compradores foi de um sucesso absolutamente esmagador.

Na altura a Apple estava em queda e perto da falência. O que salvou a Apple foi o regresso de um fundador histórico: Steve Jobs. Na altura, Steve Jobs andava ocupado com uma outra empresa de computadores, a NeXT e também com a sua coqueluche Pixar. Regressar à Apple foi algo que teve de ser feito para salvar a empresa e o primeiro sinal forte que deu á indústria foi com a apresentação e lançamento do iMac.

O iMac, o internet Mac, colocou o design na ordem do dia na indústria informática e passou também a contar como um elemento diferenciador entre produtos, além das características.

Depois do iMac original, várias versões do computador foram sendo lançadas pela Apple. Cada vez melhores, mais potentes, com mais ligações e especialmente com outras cores e padrões também.

Seguir-se-ia o iMac G4, o iMac G5, o facelift iMac iSight G5/Intel Core Duo e actualmente em versão alumínio. O facto é que nunca abandonou o conceito de ser um todo-em-um e cada vez mais apetrechado tecnológicamente.

O iMac tem sido há alguns anos, o modelo mais equilibrado de toda a gama Apple. Nele reside o mais perfeito equilibrio entre preço e características, consegue ainda uma enorme apetência quer para o mercado doméstico, quer para o mercado semi-profissional e em muitas situações revela-se uma excelente máquina de nível profissional até.

O iMac significa a evolução da tecnologia Apple a todos os níveis, desde o software que o acompanha (Mac OS X, iLife, etc) até ao nível de miniaturização e engenharia de componentes num pack sem grande paralelo no mercado.

É também, actualmente por ter processadores Intel como motor, um magnífico computador para correr nele os sistemas operativos da concorrência à Apple, desde as variantes Linux aos sistemas Windows XP ou Vista.

Sim, é o Mac que mais gosto e uso no dia-a-dia para tudo...

Profissionalmente falando...

O actual iMac, parece-me até uma melhor opção na maior parte das situações que um Mac Pro. Afinal, a potência é importante mas não é tudo e um computador moderno, mesmo que destinado para trabalhar, tem de ter algumas características multimedia do novo milénio.

Se a escolha recair sobre o iMac 24" topo-de-gama actual, por 1918 €, obtém-se um Intel Core 2 Duo a ultrapassar a barreira de 3 Ghz de processamento (3,06 Ghz), monitor full-HD (1920x1200) com o enorme display de 24", ATI Radeon HD 2600 XT 256MB, 2Gb de SDRAM, 500 Gb de disco interno, wi-fi b/g/n, ligação de rede ethernet a Gigabit, portas USB 2.0 e FireWire 400 e 800, bluetooth, colunas stereo (integradas no corpo do mac), webcam com micro, gravador de DVD/CD dual-layer e muito mais.

Tudo isto num único pack e num preço que fará as delícias de qualquer posto de trabalho. Ao mesmo tempo que dota as empresas de uma solução mais arrumada em espaço nas secretárias e com capacidades para a video-conferência (nos dias de hoje um factor a ter em conta).

Agora façamos o mesmo exercício escolhendo um Mac Pro...

Para se obter um Mac Pro a ultrapassar a barreira de 3 Ghz de processamento é necessário personalizar a compra (e esperar) mas sempre se tem um potentíssimo Dual Quad Core 3,0Ghz, ATI Radeon HD 2600 XT 256MB, 2Gb de SDRAM, ligação de ethernet Gigabit, portas USB 2.0 e FireWire 400 e 800, bluetooth, 500 Gb de disco interno, gravador de DVD/CD dual-layer.

O Mac pro não tem monitor e para isso há que juntar um bom Apple Cinema Display de 23", monitor full-HD (1920x1200) como o iMac.

O resultado dá uns medonhos 4168 € e continuamos a não ter a webcam, o micro e colunas stereo. E pior ainda nem sequer tem ligação por wi-fi pois não trás placa de rede sem fios.

O iMac tem tudo isso fica por apenas 1918 € ...

Com o Mac Pro, ganha-se em expansão e mais possibilidades de discos internos...

Mas será que todos os gabinetes necessitam disso?

Afinal, com tantas e milagrosas soluções a ligarem-se por USB ou Firewire ou Wi-Fi ou Ethernet, não esquecer ainda as soluções de Servers, tudo se resolve naquilo que é principal.

O Mac Pro provoca ainda dificuldades de arrumação na secretária. Afinal, uma pesada torre gigantesca em aluminio mas o monitor de 23" e toda a fiarada, não são tão fáceis de disfarçar. Põe-se a torre no chão ou sobre a mesa será a questão de muitos, quando apenas o monitor seria o ideal.

Não é á toa que no mundo Windows as torres dos PCs andam normalmente no chão... afinal não há soluções mais interessantes.

Por outro lado o iMac resolve imediatamente questões como esta.  Não havendo a torre e estando todo o computador no monitor a solução do iMac é muito mais agradável para qualquer gabinete. E não esquecer de referir o facto de que o iMac é um semi-portátil: como é um tudo-em-um e só tem o cabo de alimentação... é fácil de o desligar da corrente, pegar nele e transportá-lo para outro lado (até na viatura). Não se esqueçam do rato e do teclado, é claro. e quando se pega no iMac estamos a pegar sem reparamos no computador, no monitor, nas colunas e na webcam. Practicamente da mesma forma como se faz quando se pega num portátil. Simples e práctico.

Quem usa um Mac profissionalmente para paginar, ilustrar, para o design, para a fotografia, para o web design e até para algum 3D... poderá contar com a excelente opção que é o iMac 24".

- Pode não ser um monstro de processamento como o Mac Pro, que se justifica nos usos 3D, video e processamento de imagem de grandes dimensões mas acreditem que é mesmo muito potente também e em certa situações esperar pouquitos segundos por uma tarefa não faz mal nenhum...

- Mesmo em situações onde a  decisão e análise de cores é fundamental, o monitor do iMac apesar de ser dos brilhantes (glossy) se for bem calibrado (neste ramo é obvio que qualquer monitor tem de ser calibrado com um dispositivo próprio para isso) os resultado ficará muito próximo do agrado do profissional. Mesmo assim o iMac permite ligar a monitores externos, portanto pode-se ter a opção de um segundo monitor não glossy  e profissional mais tarde que mesmo assim será sempre mais barato que o conjunto do Mac Pro.

Concluindo...

O iMac evoluiu tanto que o objectivo inicial de ir facilmente á internet, manusear documentos do Office e ouvir música... são meras tarefas para o iMac.

O iMac evoluiu imenso e pode-se designá-lo hoje de computador prosumer: adequado ao utilizador profissional.

Portanto pensem bem quando forem escolher um computador desktop, especialmente um Mac. Poderá haver um melhor compromisso. E para uma empresa, que tenha de renovar vários postos de trabalho (onde o objectivo não seja só simplesmente full-power) o imac terá uma gigante palavra a ditar: menor investimento, mais bem apetrechado, mais inovador, mais multimedia e fácil de acomodar.

Num posto de trabalho idêntico, o iMac fica por 1918 € e o Mac Pro fica 4168 €.

Acho que isto deveria ser reflectido... pois é menos de metade no acto de pagar. E quando se multiplica a compra para vários postos...

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