sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Halloween...inspirado pelo Finder do Mac OS X
Até o Finder do Mac OS X serviu de inspiração ao Halloween...
Séries de qualidade: temporadas 2008-2009... (parte 3)
...3ª e última parte dos artigos dedicados ás "Séries de qualidade nas nossas TVs..." ver (parte 1) e (parte 2)
Não é de espantar que a maioria da malta as encontre "naquela loja especial" (a internet).
Assim conseguimos acompanhar as séries à medida que elas vão sendo exibidas na TV americana (sim, a maioria vem de lá).
As temporadas para 2008-2009 já arrancaram há umas boas semanas (desde Setembro que foram arrancando). Como não é possívels seguir todas, "apanho" as que mais me interessam e relego outras para quando passarem nos nossos canais de cabo.
É sobre essas que passarei a dedicar uma palavrinha de apreço...
Ghost Whisperer - season 3
Por cá mais conhecida por "Entre vidas" (SIC/Fox Life).
A 3ª temporada não tem nada de especial e é mais do mesmo com a diferença de contar com uma nova personagem para ocupar o lugar do professor que ajuda a personagem Melinda Gordon (Jennifer Love Hewitt).
O futuro desta série não me parece nada promissor por se ter tornado pouco inventiva e repetitiva no seu modus-operandi.
Mas é preciso dar o beneficio da dúvida e manter a esperança que terá bons momentos como aconteceu na 1ª temporada. Até porque tem material para isso... ...pois basta descair um pouco para um lado mais negro e continuar a ideia que as assombrações têm um plano maior como chegou a dar a entender.
Knight Rider (2008) - Season 1
Prometeu demais com o telefilme piloto (anda em exibição no TV Cine) mas a evolução da série está a evoluir para a patetice total.
Este novo KITT fala tanto que até chateia... mas lá se vai vendo e dá-se o sinal de dúvida pois pode evoluir para um caminho bom...
Eu espero o surgimento de rivais como o KARR (nem falo no Goliath) ou até mesmo uma participação especial do antigo KITT dos anos 80 conduzido pelo próprio David Hasselhoff (os acontecimentos e origem deste remake -ver episódio piloto/telefilme- permitem essa possibilidade).
Sempre ajudaria a espicaçar um pouco mais o entusiasmo por este show, que anda algo imberbe...
Terminator: The Sarah Connor Chronicles - Season 2
Esta é uma série muito interessante pois situa a acção depois dos acontecimentos do filme "Terminator 2" (1991) e acompanhamos a ascenção de John Connor como o lider que será um dia no futuro contra as máquinas.
É uma série sci-fi com andróides e alguns paradoxos temporais (inicio da 1ª temporada) e que na segunda temporada contamos com a nova ameaça do androide T-1001 (novo modelo semelhante ao T1000 do filme T2 -feito de metal liquido) protagonizada por Shirley Manson (cantora dos Garbage, agora actriz).
E as noticias de vir a ser cancelada foram afastadas com a produtora a dar luz verde a mais episódios... e nós agradecemos.
Medium - season 4 & 5
Ora aqui está uma série dramática e fantástica em simultâneo. Uma mulher, Allison Dubois (Patricia Arquette) tem uma capacidade extra-sensorial muito avançada, e que recorrentemente através de sonhos tem visões de acontecimentos que já siucederam... ou irão suceder. Essas visões surgem como pedidos de auxilio e só terminam depois de ter contribuido para a resolução de cada caso. Allison passa a colaborar com as autoridades e investigadores, como consultora mas sem que a sociedade saiba que é uma medium. Na 3ª temporada, foi desmacarada pelo desenrolar de um caso muito especial e acabou proscrita (4ª temporada) de qualquer envolvimento com a justiça...mas as visões continuam. Esta série é fabulosa porque não tem artificios mirabolantes (como Ghost Whisperer por ex) e é filmado com a câmera ao ombro, providenciando-nos uma sensação intimista e realista. Ao mesmo tempo é uma série familiar pois Alison também é mãe (de 3 filhas e já se percebeu bem que todas elas têm o mesmo dom porque é hereditário) e esposa. E como todas as pessoas reais, vive os problemas do dia-a-dia... incluindo não a falta de dinheiro para as despesas.
A 5ª temporada também já arrancou nos EUA e anda a passar no AXN a 4ª temporada todas as segundas feiras ás 21:30h. Recomendo!
Smallville - season 8
As aventuras do jovem Kal-El, também conhecido por Clark Kent e que será um dia o Super-Homem. A série continua a sua toada da evolução do mundo de Superman enquanto jovem.
Na 8ª temporada, Clark é finalmente reporter do Daily Planet e até faz dupla jornalistica com Lois Lane. Esta é uma série que teve na 1ª temporada imensas ideias para alargar o mundo deste futuro super-herói, renovando-o desde a sua origem com intrigas e enredos muitos interessantes.
Deixou de me cativar nalgumas temporadas pois parecia funcionar em piloto automático, repetitivo até, mas foi ao atingir a 5ª temporada que começou a ter um novo fôlego, onde até começaram a surgir com muita força personagens do mundo da DC Comics (também ainda jovens claro). Desde aí prendeu-me totalmente!
As temporadas seguintes são muito boas pois tem poucos episódios "com palha para encher o show" mas que seguem uma linha narrativa muito peculiar e com cada vez mais gente que será também um dia super-heróis como acontecerá com Clark. Já tivemos direito à jovem Liga da Justiça (com Flash, Cyborg, Green Arrow e Aquaman junto de Clark Kent), o aparecimento sempre curioso de Martian ManHunter, Brainiac, a Supergirl, Bizarro, Krypto (o cão super), Canário Negro, etc. Nesta 8ª temporada temos a maior ameaça de Super-Homem: Doomsday, o único ser que conseguiu matar o Super-Homem (quando há muitos anos li essa BD até fiquei emocionado). Ver a personagem de Doomsday a evoluir para algo negro e esperar pelo embate com Clark Kent... é imperdível.
Heroes - season 3: Villains
Esta série teve na primeira temporada um nível tal que me fez catalogar da melhor série da altura. Ainda para mais usa um mundo imaginário de personagens mutantes tipo super-heróis à lá X-Men. A segunda temporada não foi assim tão boa como a primeira e esta 3ª pretende voltar á forma inicial, juntando novas situações e imensos paradoxos na linha temporal (a mesma pessoa do futuro com a do tempo presente). É obviamente de seguir e esperar que aumente de nível relativamente à curta 2ª temporada.
No entanto, devo salientar que para já o arranque está algo wild e a apontar em várias direcções...
Uma delas é interessante a ideia de os mais perigosos vilões terem escapado da prisão ao mesmo tempo que alguns daqueles que tínhamos como heróis caminham para um lado negro... o show ficou complexo!
Fez-me recordar o épico da DC Comics com a Crise nas infinitas terras...
Fringe - season 1
Esta é uma nova série em estreia e tem-me colado totalmente. A cada episódio melhora e torna-se tudo mais intrigante e fascinante. É a uma criação de J.J. Abrahams, o mesmo que criou "Alias" e "Lost" e é uma espécie de cruzamento de X-Files, da The Twilight Zone ou Night Stalker, com o imaginário sci-fi de cariz ciêntífico e situações quase cibernéticas (futuristas).
É para já muito rica em situações bem inteligentes, bem pensadas e... adoro e recomendo!!!
Mas muitas outras já arrancaram também como o "Sobrenatural", "Prison Break" (haverá ainda pachorra para mais disto), "Dr. House", "Anatomia de Grey" ou "Donas de Casa Deseperadas".
Estas 3 últimas vão em Novembro passar já na nossa TV nacional, numa tentativa de combater os downloads da internet e para também ficarem disponíveis os pack muito próximo de acabarem de passar na TV (e não um ano depois).
"Caprica" está quase aí a estrear (spin-off da BS Galactica e que resulta numa prequela, com os acontecimentos a surgirem antes de tudo o que surge em BSG).
"Lost" e a continuação da "BS Galactica" (a segunda parte da 4ª temporada - a 4B), só em inicio de 2009...
De notar que já me enjoa (e me recuso a ver até) as séries policiais e sobre a lei.
Será que os canais têm todos de alinhar pela mesma bitola de advogados e investigadores policiais?
É por isso que admiro o MOV e o FX... são bem diversificados.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Super-homem na cidade de Batman? De rir...
Já imaginaram se no filme do "The Dark Knight", o Batman fosse surpreendido pela presença do Super-homem?
Deixava de fazer qualquer sentido pois um tipo que é super-em-tudo e que voa... não daria hipóteses ao crime de Gotham City. Batman ficaria numa posição mesmo aborrecida...
É com esse ponto de partida que surgiu a parodia que podem ver já de seguida.
Eh, eh, eh!!!
Saiba mais sobre Batman e o filme TDK pelos vários artigos já publicados aqui no blogue. Clique aqui!
Deixava de fazer qualquer sentido pois um tipo que é super-em-tudo e que voa... não daria hipóteses ao crime de Gotham City. Batman ficaria numa posição mesmo aborrecida...
É com esse ponto de partida que surgiu a parodia que podem ver já de seguida.
Eh, eh, eh!!!
Saiba mais sobre Batman e o filme TDK pelos vários artigos já publicados aqui no blogue. Clique aqui!
Nostalgia dos anos 80: Recordar o hip-hop old-school no MTVMusic.com
Uma das grandes revoluções que o canal MTV trouxe ao dedicar-se exclusivamente ao mundo da música (OK nos dias de hoje já mete de tudo e passa menos música), foi ter dado espaço a outros géneros musicais se expressarem também.
Run-D.M.C. » Walk This Way (ver no YouTube...tem impedimentos)
Public Enemy » Don't Believe the Hype
Eric B. & Rakim » Move the Crowd
De La Soul » Me Myself And I
A Tribe Called Quest » Can I Kick It
Tudo excelente...
Ora foi com este impulso que saltou para a ribalta na segunda metade dos anos 80, um dos géneros musicais na altura totalmente desprezado: o rap/hip-hop
Actualmente o hip-hop é força motriz de muita da boa música que podemos ouvir. Contaminou a pop e o rock. É a mais forte influência do R'n'B moderno, mas já mostrou um potencial infinito ao associar-se ao metal (nu-metal) ou á electrónica (trip-hop, dance music, etc).
Se vivemos dias em que as estrelas hip-hop passam por deuses da música (Jay-Z, 50 cent, Pharell, Kanye West, e muitos outros), já ouve dias em que dizer que se ouvia "rap" (o termo hip-hop ainda não era muito aplicado na época) era o mesmo que dizer que só ouvíamos merda e que "isso é música de pretos".
Eu adorava De La Soul, Eric B. & Rakim, Public Enemy, A Tribe Called Quest, Grandmaster Flash, Doug E. Fresh, 2 Live Crew, Run DMC e muitos outros (e não desprezava exibicionista pop do Vanilla Ice ou o tolo do MC Hammer).
Apanhava isso na Feira da Vandoma do Porto em cassetes com gravações compiladas, tudo para alimentar o som do Walkman.
Assim aproveito esta abertura da MTVMusic.com para relembrar o bom hip-hop/rap dos bons tempos.
Apanhava isso na Feira da Vandoma do Porto em cassetes com gravações compiladas, tudo para alimentar o som do Walkman.
Assim aproveito esta abertura da MTVMusic.com para relembrar o bom hip-hop/rap dos bons tempos.
Run-D.M.C. » Walk This Way (ver no YouTube...tem impedimentos)
Public Enemy » Don't Believe the Hype
Eric B. & Rakim » Move the Crowd
De La Soul » Me Myself And I
A Tribe Called Quest » Can I Kick It
Tudo excelente...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
MTV abre o cofre dos videos... yo!!!
...com MTVMusic.com, o serviço online de vídeos.
Ora aqui está um acontecimento digno de registo e que vale a pena celebrar. Não se fala de outra coisa no momento e passo a usar as palavras do Phil (editadas):
"A MTV derruba mais uma barreira nos conteúdos disponibilizados na Internet: lança o MTVMusic.com, serviço online de vídeos, que disponibilizará todo o conteúdo de vídeos da conhecida estação para todo mundo e sem restrições de país.
São mais de 22 mil vídeos disponíveis, desde clips musicais até performances acústicas e ao vivo."
O canal desde que arrancou, com a sugestiva canção dos The Buggles "Video Killed The Radio Star", que mudou por completo o showbiz musical. A música passou a contar com uma diferente identidade visual e passavam os artistas a chegar a todos os públicos sem terem de os ver ao vivo.
Tudo mudou apartir daqui... sendo que considero que nos dias de hoje a música mainstream passa pelo video e não pela própria música.
Actualização:
Estava a ser bom demais...
Enquanto foi possível os videos deram todos na maior mas entretanto começam a crescentemente fecharem-nos o acesso aos mesmos videos com a desculpa de estarmos fora dos EUA.
Uma pena e uma enorme tristeza pois estes conteúdos valem muito.
É caso para dizer:
Video killed the MTVMusic.com star...
Não vai ser este serviço que vai destronar o YouTube... Viva o YouTube!
Não vai ser este serviço que vai destronar o YouTube... Viva o YouTube!
As TV LCD Sony Bravia da gama W4500
Aqui há uns meses havia feito observações sobre a TV LCD Sony Bravia KDL-46W4000 (ver artigo "Sobre o novo modelo Bravia W4000 da Sony") e desta vez regresso com observações sobre um novo modelo da gama W da Sony.
Dizia na altura assim: "Fiz uma pesquisa no site americano da Sony e eles têm por lá esse modelo mas mais avançado já: 46W4100 (...)… espéctáculo!
Dizia na altura assim: "Fiz uma pesquisa no site americano da Sony e eles têm por lá esse modelo mas mais avançado já: 46W4100 (...)… espéctáculo!
A Sony deve pensar que nós, os europeus, temos de comer qualquer merda e os americanos merecem mais cuidados…
É que parece que nos dias de hoje a televisão está a andar para trás: a maioria dos LCDs sofre de problemas de contraste, de excesso de processamento de imagem, de arrastos, pouca fluidez de movimentos, cores vergonhosas, etc.
Longe vai o tempo em que compravamos um televisão (CRT) e não havia problemas nenhuns do género. Cores boas, contrastes excelentes, etc, etc..."
É que parece que nos dias de hoje a televisão está a andar para trás: a maioria dos LCDs sofre de problemas de contraste, de excesso de processamento de imagem, de arrastos, pouca fluidez de movimentos, cores vergonhosas, etc.
Longe vai o tempo em que compravamos um televisão (CRT) e não havia problemas nenhuns do género. Cores boas, contrastes excelentes, etc, etc..."
A verdade é que o CRT está morto e desfasado da realidade emergente da alta-definição e dos novos media. Nos dias de hoje para se falar de TV HD, tudo começa e acaba no painel: tem de ser bom! E a Sony parece que nos deu finalmente um á prova de defeitos...
Não se deslumbrem muito por todos estes simbolos de atributos... a diferença encontra-se principalmente na tecnologia Motion Plus 100 hz, a característica principal e diferenciadora pois a anterior ficava-se nos 50 hz apenas.
Saiba mais sobre este modelo no site desta gama na Sony e
Refiro-me á recente gama Bravia W4500 (em tamanhos de 40", 46" e 52"), que já apreciei "ao vivo" (tanto na Expo Electrónica 2008 do El Corte Inglés como na Media Market Gaia) e desta vez fiquei impressionado mesmo.
Na verdade, esta gama W4500 é uma evolução que mais parece ter a intenção de corrigir as lacunas das W4000, que falhavam precisamente por não terem movimentos tão fluidos nas imagens como a nova série faz.
Não se deslumbrem muito por todos estes simbolos de atributos... a diferença encontra-se principalmente na tecnologia Motion Plus 100 hz, a característica principal e diferenciadora pois a anterior ficava-se nos 50 hz apenas.
Agora, com estes 100 hz, já se acompanham os creditos finais de um filme sem ser aos saltos e muito bem fluidos...e sem desfocar! O que significa também que agora é visivel o efeito do novo processador de imagem BE2, pois os momentos de muita acção e rapidez continuam desta vez bem nítidos e ricos em detalhes.
Um espanto de imagem finalmente!
Mesmo assim, a Sony conseguiu ainda dar mais um passo em frente e atribuir ainda mais contraste dinâmico (passa para 50.000 vs 33.000 da W4000) e os tons negros estão mesmo bem pronunciados e com imensos detalhes. O contraste ajuda imenso nas cores ricas e brilhantes que apresenta também.
Tudo o resto de bom, já se encontrava presente na gama W4000 (3x HDMI, USB, modo Picture Frame, etc...).
É obvio que um painel destes está afinado para nos dar o melhor da alta-definição, não estivesse a Sony muito bem posicionada nesse campo de ambos os lados (do equipamento: LCDs, leitores Blu-Ray e PlaySation3; e dos conteúdos: filmes e jogos). No entanto este W4500 até que tem um bom comportamento com a imagem standard (definição normal presente nas emissões dos canais ou nos DVDs).
Impressionante!
É pena é a gama W4500 ter um preço ligeiramente acima do que se já aceitou como norma: passa dos 1500 €!
No entanto, o que é bom normalmente custa bom dinheiro e reparem que nem valorizei a gama mais acima da série X4500 (então estas é que são um sonho).
Gostei e adorava ter assim uma de 46" na minha sala, pois começo finalmente a ficar convencido pelas TVs "fininhas".
Isso é que era espantoso!
Saiba mais sobre este modelo no site desta gama na Sony e
E para terem um sinal que as minhas impressões não devem estar erradas, veja a review da What HiFi -Sound and Vision
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Revista on-line de cinema: Red Carpet
Depois das revistas impressas que encontramos nas bancas, o fenómeno das revistas on-line está a crescer e cada vez mais nos cruzamos com excelentes revistas de excelente qualidade.
Veja no site da Red Carpet - a passadeira do cinema (clique aqui)
"Red Carpet - a passadeira do cinema".
Tal como a Take, esta revista pode ser vista directamente pelo site, incluindo desfolhar como se de uma real revista se tratasse. Permite também fazer download para uma mais cómoda apreciação pelo computador.
E tudo gratuito como todos nós bem gostamos!!!
Veja no site da Red Carpet - a passadeira do cinema (clique aqui)
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Novos filmes em estreia: Death Race
Uma sugestão para quem "ainda vai" ao cinema e encontra nas segundas-feiras um óptimo convite devido aos preços mais em conta na bilheteira.
Sinopse (via Hotvnews): "Numa América futurista, num cenário pós-industrial, numa prisão de alta segurança, os prisioneiros são obrigados pelos carcereiros a participar em violentas corridas de automóveis em arenas fechadas.
Ames, condenado por um crime que não cometeu, é confrontado com duas opções: apodrecer numa cela ou participar no mais brutal evento desportivo criado à face da terra, a “corrida mortal”.
Assume então a identidade de Frankenstein, um dos pilotos favoritos do público e, conduzindo um carro transformado em arma mortal, entrará num indescritível desafio de três dias que poderá ser a sua última oportunidade de recuperar a liberdade.
Jason Statham (Caos), Tyrese Gibson (Transformers), Ian McShane (Deadwood), Natalie Martinez, Jason Clarke (A Irmandade), Jacob Vargas (Tráfico), Robert LaSardo (Nip/Tuck), Max Ryan (Liga de Cavalheiros Extraordinários) e Joan Allen (Ultimato) são os protagonistas."
Trailer:
Ora aqui está mais um título que parece ser um interessante entretenimento.
Death Race - Corrida Mortal (2008)
Sinopse (via Hotvnews): "Numa América futurista, num cenário pós-industrial, numa prisão de alta segurança, os prisioneiros são obrigados pelos carcereiros a participar em violentas corridas de automóveis em arenas fechadas.
Ames, condenado por um crime que não cometeu, é confrontado com duas opções: apodrecer numa cela ou participar no mais brutal evento desportivo criado à face da terra, a “corrida mortal”.
Assume então a identidade de Frankenstein, um dos pilotos favoritos do público e, conduzindo um carro transformado em arma mortal, entrará num indescritível desafio de três dias que poderá ser a sua última oportunidade de recuperar a liberdade.
Jason Statham (Caos), Tyrese Gibson (Transformers), Ian McShane (Deadwood), Natalie Martinez, Jason Clarke (A Irmandade), Jacob Vargas (Tráfico), Robert LaSardo (Nip/Tuck), Max Ryan (Liga de Cavalheiros Extraordinários) e Joan Allen (Ultimato) são os protagonistas."
Trailer:
Ora aqui está mais um título que parece ser um interessante entretenimento.
Ficam-me algumas curiosidades ou observações que assinalo:
- Primeiro porque o actor principal, Jason Statham, está a habituar-nos a estes constantes papeis de durão espertalhaço. Tem se safado bem até, a julgar pelos filmes onde, por exemplo, tem feito de super-ladrão ("The Italian Job" e "The Bank Job") ou de super-motorista ("Transporter" 1 e 2)... assim este papel no Death Race parece ser até a combinação dos seus maiores sucessos como actor, sucessor da linhagem de gente como Bruce Willis.
- Depois porque este filme é realizado por Paul W.S. Anderson, que é nada menos que o realizador de um dos filmes que mantenho culto inesquecível: "Event Horizon" (uma nave espacial que dobrava o espaço-tempo e viajava instantaneamente entre dois pontos) mas também o realizador de filmes como o "Resident Evil" e o fraquito "AVP: Alien vs Predator".
Dá-nos um filme que pelas imagens e produção me faz logo assaltar recordações de filmes como o Mad Max...
-Por fim a assinalar a presença curiosa de duas actrizes:
Joan Allen (uma excelente actriz de composição, que teve uma inesquecível participação em "Pleasantville" mas que estranhamente parece estar a associar-se recentemente mais para papeis em filmes de acção (a saga Bourne por exemplo);...
Dá-nos um filme que pelas imagens e produção me faz logo assaltar recordações de filmes como o Mad Max...
-Por fim a assinalar a presença curiosa de duas actrizes:
Joan Allen (uma excelente actriz de composição, que teve uma inesquecível participação em "Pleasantville" mas que estranhamente parece estar a associar-se recentemente mais para papeis em filmes de acção (a saga Bourne por exemplo);...
...e Natalie Martinez, que protagonizava a estilista de "Fashion House", série que se passava no mundo da moda (Fox Life) e que aqui se estreia no mundo do cinema logo numa razoável produção.
Adenda: Este é um remake muito interessante como série B, onde é potenciado por tudo o que é clichés, desde as perigosas corridas com muitas explosões e tal. Entretém muito bem e todo o elenco cumpre.
Classificação: 6/10
Adenda: Este é um remake muito interessante como série B, onde é potenciado por tudo o que é clichés, desde as perigosas corridas com muitas explosões e tal. Entretém muito bem e todo o elenco cumpre.
Classificação: 6/10
sábado, 25 de outubro de 2008
Música da semana: Spiritualized "Ladies And Gentlemen We Are Floating In Space"
Continuação do anterior artigo sobre Spiritualized...
video de "Come together" (1997)
A obra-prima de Jason Pierce...
A evolução do projecto Spiritualized, sentia-se pelos dois álbuns anteriores. Mas ninguém estava preparado este terceiro álbum...
É um álbum não imediato, aparentemente estranho como toda a obra de Jason Spaceman
Assumindo o som hipnótico e psicadélico, Jason Spaceman, contextualizou esta edição como se de um medicamento se tratasse, tratando o álbum em tom progressivo-sinfónico, com formato conceptual e expandindo o que já haviam feito antes para um novo nível.
Não se limita a ser rock alternativo só, sendo muito mais do que isso. As influências deste passam pelo som gospel, pela folk, pelo blues, pontuado pelo uso dos instrumentos típicos de música clássica com imensos instrumentos simfónicos em simultâneo (banda rock eléctrica com imensas camadas de cordas e metais), violinos imersos de tristeza, vozes sussurradas, percussão magnífica, etc.
É um álbum não imediato, aparentemente estranho como toda a obra de Jason Spaceman
Assumindo o som hipnótico e psicadélico, Jason Spaceman, contextualizou esta edição como se de um medicamento se tratasse, tratando o álbum em tom progressivo-sinfónico, com formato conceptual e expandindo o que já haviam feito antes para um novo nível.
Não se limita a ser rock alternativo só, sendo muito mais do que isso. As influências deste passam pelo som gospel, pela folk, pelo blues, pontuado pelo uso dos instrumentos típicos de música clássica com imensos instrumentos simfónicos em simultâneo (banda rock eléctrica com imensas camadas de cordas e metais), violinos imersos de tristeza, vozes sussurradas, percussão magnífica, etc.
Foi considerado um dos melhores do ano 1997 por toda a crítica especializada (teve direito a remistura electrónica assinada pelos Chemical Brothers num tema). A mente criativa de Jason Pierce brindava-nos com a sua obra-prima continuando ainda hoje a ser o seu melhor trabalho.
É um álbum que nos propõe fazer uma viagem por territórios ora calmos, ora electrizantes, ora celestiais e etéreos ora de caos absoluto emerso em ruido (jams de noise puro) mas sempre doseado e tratado de forma genial.
Não é um álbum para ouvidos mainstream e destreinados do mundo alternativo, pois à medida que vai avançando o desafio de o ouvir é cada vez maior.
Não é à toa que mal começa é dada a comunicação que se "está a flutuar no espaço" (até se ouvem beeps da nave) e que à 3ª faixa nos embatemos com a celestial "I Think I'm In Love", uma espécie de lobo em pele de cordeiro que se vai instalando pelo disco e que tomará novo rumo em "Broken heart" (pontuada por um ritmo quase fúnebre). Passamos por momentos da passagem para o caos crescente iniciado em "Home Of The Brave" e que culmina no adorável instrumental avassalador "The Individual". Em seguida somos dirigidos para o confronto religioso com direito a fanfarra de rua em "No God, Only Religion" e culmina na dura realidade de "Cop Shoot Cop" (longo tema com recursos a jams de noise).
Talvez nos dias de hoje e neste século super-acelerado se torne difícil de lhe dedicar a atenta escuta, mas na verdade, é que este álbum é intemporal pois poderia ter sido feito tanto há 20 anos atrás como poderia ainda ser só estreado daqui a 10 anos - não tem sinais de tempo algum.
É magnifico!!!
Uma obra-prima psicadélica e o melhor de sempre dos Spiritualized.
video de "Come together" (1997)
Na altura que "Ladies And Gentlemen We Are Floating In Space" saiu para o mercado, teve durante tempo limitado uma edição especial. Ora a edição especial era uma caixa idêntica às embalagens de medicamentos, que tal como na capa do disco se refer era composto por uma tablete com um "comprimido" (o CD), e a tablete tinha de ser rasgada tal como as dos comprimidos para retirar o disco. incluia o folheto com a informação da "composição", a indicação, efeitos secundários, cuidados a ter com a prolongada exposição ao "produto".
Depois da obra-prima o projecto Spiritualized lançou um disco ao vivo, vários álbuns, EPs e colectâneas (antologias de faixas soltas e versões alternativas)... e recentemente, já em 2008, o álbum "Songs In A&E".
Depois da obra-prima o projecto Spiritualized lançou um disco ao vivo, vários álbuns, EPs e colectâneas (antologias de faixas soltas e versões alternativas)... e recentemente, já em 2008, o álbum "Songs In A&E".
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Observações sobre os telefones 3G vs o iPhone 3G...
Tenho-me apercebido que o iPhone 3G gera muitos ódios... parece que as pessoas não se adaptam ao conceito e apartir daí passam a achar que o dispositivo não serve para nada.
A verdade é que o iPhone 3G, assim como tudo o que a Apple faz, é um aparelho alternativo (e este conceito de alternativo será abordado um dia destes).
Por vezes o buzz massivo que se gera sobre um produto leva as pessoas a achar que são super-produtos acima de tudo o que está no mercado.
Por vezes o buzz massivo que se gera sobre um produto leva as pessoas a achar que são super-produtos acima de tudo o que está no mercado.
Uma espécie de comparativo...
O iPhone 3G para mim não se encontra acima mas sim a correr ao lado e numa trilha própria onde não vai mais ninguém.
Imaginem, tal como no atletismo, uma prova de 1 milhão de metros de estafetas: os smartphones ocupam uma faixa da pista, os PDAs noutra trilha e a maioria dos telemóveis mais modestos todos noutra... e o iPhone sozinho numa outra trilha. O sinal de partida foi dado há muitos anos e todos já lá estavam a correr e bem adiantados. O iPhone partiu só agora, mas a sua ascenção nos meio de todos estes "télélés" (atletas) é a um passo tão forte e rápido que já ocupa os primeiros lugares da prova.
É uma comparação invulgar mas até penso que "retrata" bem o mercado dos telémóveis.
O iPhone 3G é assim o alvo a abater porque está a correr muito na frente. É uma enorme afronta uma empresa que não pertencia ao mercado das telecomunicações, lançar um só modelo de telefone e com ele abalar com muita força as fundações do que é um telefone móvel.
O curioso é que é sempre apregoado que o iPhone "não presta para nada" e que qualquer telemóvel é bem melhor, principalmente os rivais semelhantes e mais sofisticados.
Dizem que até uma pedra ou chuchu é melhor que o iPhone... enfim!
A verdade é que:
- Já vi telemóveis que afirmam ter capacidades de navegação na internet... e digo-vos que depois de apreciado aquilo até enerva e enoja a experiência de ir á internet ao visitar um simples site (e quando dão o site).
- Já vi telemóveis musicais onde a simples experiência de tocar uma música começa por ser uma batalha com o dispositivo. Mas o pior é a forma desconexa com que essas mesmas músicas são metidas nos telemóveis... com apenas poucas dezenas de música mp3 dentro deles torna-se uma tortura não só gerir e meter para lá o que se quer mas principalmente usar e escolher o que se quer a pontos de até se perder a noção do que lá está presente. Na maior parte dos casos capas dos álbuns nem vê-las e as informações das faixas não passa de meia-dúzia de letritas só;
- Todos os telemóveis modernos têm MMS, e digo-vos que é uma solução de envios multimedia bem interessante... se não existisse a internet e os computadores!
Um MMS pode rondar quase metade de 1 Euro e esse tem sido o factor de quase ninguém usar essa tecnologia. Enviando por e-mail a mesma coisa fica gratuito e pode ser até mais completo e pratico.
- Fazer uma video-chamada pelo computador (Skype, MSN, etc) é gratuito e muito mais funcional que usar um telémóvel severamente limitados na qualidade e no tráfego de banda-larga. Aqui neste aspecto, o iPhone não faz chamadas de video mas acaba por não fazer diferença se notarmos que a maioria que têm télélés 3G aptos a isso... também não fazerem uma video-chamada;
Todas estas características valem o que valem e o pessoal as usa como pode e sabe. O iPhone em comparação resolve todas essas tarefas como deve ser e acaba a abalar a forma como as outras marcas fazem.
Se pensarmos bem, passa-se o mesmo com as máquinas fotográficas digitais. A malta escolhe-as pela quantidade megapixels, funções "mirabolantes" que nunca vão usar de verdade... e não por outros factores de real impacto (como por exemplo a sensibilidade à luz, usabilidade ou a qualidade da imagem final nas mesmas situações).
Menos pode por vezes significar mais.
Um novo atributo que não era evidente...
No entanto, acho que uma das maiores vantagem do iPhone 3G, depois de sincronizar com o iTunes, é ter tarifários, não só específicos mas adequados ao aparelho.
Esta imposição da Apple às operadoras assegura que o conceito do iPhone não é traído no mercado pelas próprias operadoras. Os tarifários do iPhone 3G incluem minutos, SMS's e acesso a dados/ banda-larga 3G.
Este é sem dúvida, o primeiro ponto favorável ao iPhone 3G: ter tudo apto e a funcionar, principalmente quando as funções envolvem gastar "internet/dados".
Acho que neste ponto mostra a sua diferença para quem tem um desses valentes Nokia N95, N81, N-não-sei-quê e tal. Quando, á larga maioria que tem telélés com este, se lhes pede para ver os Maps GPS, ir á net, ver o e-mail ou outra cena... não podem!
Dizem: "Gasta-me internet e come-me o saldo todo!"
Pois é... um super telefone só para chamadas, SMS, e ouvir músicas.
Tudo porque a grande maioria não tem planos de dados... e como normalmente usam planos de carregamentos bem espremidos nem pensar adicionar algo mais.
Um plano de dados pode fazer aumentar uns bons 7 ou 9 euros e mesmo assim não podem fazer muito com eles. Para poderem disfrutar um pouco mais, um adicional de dados melhorzinho passa dos 10 euros... quer se dizer mais que aquilo que carregam para SMS e chamadas.
Notem por exemplo um plano mensal como o Vodafone Best iPhone 100.
Por 15 euros no iPhone temos para gastar 100 minutos de telefone, 250 SMS e 250 Mb de dados/internet. Se não ultrapassarmos o consumo base... é isso que se paga ao fim do mês.
Agora peguem noutro qualquer tarifário, dos outros telemóveis e com apenas 15€ façam uso da mesma quantidade de minutos e SMS e se atrevam a gastar 250Mb de internet/dados...
Agora peguem noutro qualquer tarifário, dos outros telemóveis e com apenas 15€ façam uso da mesma quantidade de minutos e SMS e se atrevam a gastar 250Mb de internet/dados...
AppStore é a outra grande vantagem
Não esquecer, que depois de sincronizar e dos tarifários, a outra vantagem que o diferencia é a AppStore, onde se encontram imensas aplicações para aumentar as funcionalidades ao iPhone ou adicionar jogos, etc.
Podem ver pelo exemplo da recente publicidade "Lonely planet", e ver uma sugestão de uma aplicação bem útil.... e gratuita!!!
Se quer perceber um pouco mais ainda sobre o que entendo do iPhone 3G, consulte os seguintes artigos já publicados:
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Google Android G1 (por via HTC)
Puxa que ainda não havia falado aqui do telemóvel da Google, o Android G1 (metido num HTC) e quando reparo já ele está disponível no mercado americano.
Gosto muito da versão em branco... no entanto acho que tem demasiadas artimanhas para se fazer qualquer coisa... e demasiados botões também. Não sei porquê mas entendo que não vai incomodar o iPhone mas sim todos os outros iphone-killers (Nokia, LG, Samsung, etc).
No geral o G1 parece-me bem!
E até já reparei em pormenores que seriam engraçados no iPhone...
Actualização:
Eu considero o iPhone 3G e o G1 como dois produtos muito alternativos para dois tipos de users informáticos que estavam sem representação no mundo mobile.
O open-source no G1 remete-nos para o pessoal Linux (serão esses os mais fervorosos adeptos do G1) e o iPhone OS X para os apreciadores Mac.
Os Windows users já tinham a plataforma Windows Mobile, imensos dispositivos para escolher e conseguem ter ainda a vantagem de também juntarem agora o G1 e o iPhone.
Na verdade, continua a ser os Windows users os que estão mais bem servidos em termos de opções, compatibilidade e conectividade. It's unffair but...
Sendo assim deixo a informação da Cibéria que diz que:
"Um jovem estudante que esperou mais de 10 horas pela abertura da loja da T-Mobile em São Francisco, foi a primeira das 150 pessoas que aguardavam para a comprar o G1, o primeiro telemóvel baseado na plataforma Google Android.
O novo smartphone que muitos consideram um rival do iPhone foi lançado na quarta-feira nos Estados Unidos por 179 dólares em conjunto com um contrato de dois anos - sem contrato o preço sobe para os 399 dólares.
Apesar de se terem formado filas à porta de várias lojas da T-Mobile espalhadas pelos Estados Unidos, não se viram pessoas a dormir na rua desde a noite anterior como aconteceu aquando do lançamento do iPhone.
O G1 possui algumas características que o posicionam como um concorrente directo do iPhone 3G, incluindo o ecrã táctil, suporte para redes 3G, conectividade Wi-Fi e GPS.
Existem contudo diferenças significativas entre o G1 e o telemóvel da Apple, a maior das quais reside no facto de o seu sistema operativo, o Android, ser de código aberto - a Google disponibilizou esta semana o código fonte.
Isto permite que qualquer pessoa com os conhecimentos técnicos necessários possa desenvolver novas aplicações e melhorias para a plataforma sem as restrições que a Apple impõe aos programadores que desenvolvem para o iPhone.
Esta filosofia está também presente na loja virtual Android Market, onde as aplicações não estão sujeitas a um processo de aprovação e selecção como acontece na App Store, o serviço equivalente para o iPhone e iPod touch.
Quanto à disponibilidade do G1 fora dos Estados unidos, o mercado britânico deverá recebê-lo em Novembro e o resto da Europa no primeiro trimestre de 2009."
"Um jovem estudante que esperou mais de 10 horas pela abertura da loja da T-Mobile em São Francisco, foi a primeira das 150 pessoas que aguardavam para a comprar o G1, o primeiro telemóvel baseado na plataforma Google Android.
O novo smartphone que muitos consideram um rival do iPhone foi lançado na quarta-feira nos Estados Unidos por 179 dólares em conjunto com um contrato de dois anos - sem contrato o preço sobe para os 399 dólares.
Apesar de se terem formado filas à porta de várias lojas da T-Mobile espalhadas pelos Estados Unidos, não se viram pessoas a dormir na rua desde a noite anterior como aconteceu aquando do lançamento do iPhone.
O G1 possui algumas características que o posicionam como um concorrente directo do iPhone 3G, incluindo o ecrã táctil, suporte para redes 3G, conectividade Wi-Fi e GPS.
Existem contudo diferenças significativas entre o G1 e o telemóvel da Apple, a maior das quais reside no facto de o seu sistema operativo, o Android, ser de código aberto - a Google disponibilizou esta semana o código fonte.
Isto permite que qualquer pessoa com os conhecimentos técnicos necessários possa desenvolver novas aplicações e melhorias para a plataforma sem as restrições que a Apple impõe aos programadores que desenvolvem para o iPhone.
Esta filosofia está também presente na loja virtual Android Market, onde as aplicações não estão sujeitas a um processo de aprovação e selecção como acontece na App Store, o serviço equivalente para o iPhone e iPod touch.
Quanto à disponibilidade do G1 fora dos Estados unidos, o mercado britânico deverá recebê-lo em Novembro e o resto da Europa no primeiro trimestre de 2009."
Gosto muito da versão em branco... no entanto acho que tem demasiadas artimanhas para se fazer qualquer coisa... e demasiados botões também. Não sei porquê mas entendo que não vai incomodar o iPhone mas sim todos os outros iphone-killers (Nokia, LG, Samsung, etc).
No geral o G1 parece-me bem!
E até já reparei em pormenores que seriam engraçados no iPhone...
Actualização:
Eu considero o iPhone 3G e o G1 como dois produtos muito alternativos para dois tipos de users informáticos que estavam sem representação no mundo mobile.
O open-source no G1 remete-nos para o pessoal Linux (serão esses os mais fervorosos adeptos do G1) e o iPhone OS X para os apreciadores Mac.
Os Windows users já tinham a plataforma Windows Mobile, imensos dispositivos para escolher e conseguem ter ainda a vantagem de também juntarem agora o G1 e o iPhone.
Na verdade, continua a ser os Windows users os que estão mais bem servidos em termos de opções, compatibilidade e conectividade. It's unffair but...
Nokia 5800 Xpress Music + Exame Informática + Sony
Cada vez mais se percebe que iPhone já se tornou a base da evolução dos telemóveis. É um facto evidente desde que a Apple o apresentou e o passo seguinte de cada marca é ter um dispositivo com um comportamento e funcionamento semelhante.
Depois da LG com o Prada, a Samsung com o Omnia ou outros mais (que aparecem e desaparecem), ter um dispositivo com touch-screen e um form factor à lá iPhone é a nova meta das marcas. E a Nokia não podia ficar de parte... e apresentou o Nokia 5800 Xpress music (já aqui apresentado no blogue - rever aqui). A Nokia já tinha um modelo com touch-screen mas este é mais vocacionado às massas.
A Exame Informática fez a sua apresentação do dispositivo da Nokia...
...e podem ver já no video seguinte.
Parece-me que o 5800 não é lá muito reactivo ao toque pois por diversas vezes vemos o apresentador a tocar várias vezes no mesmo sitio e nada acontecer. Fora a evidência de o touch screen não responder tão bem quanto se desejava, tudo o resto parece estar a seguir as mesmas funcionalidades que o iPhone propõe.
Vai ser um grande sucesso, visto continuar a ter a mesma tradição da marca (para mim isso não é bom mas como toda a gente adora Nokias é porque é bom).
O que me aborrece profundamente na Nokia é por cada melhoramento ás funções, lançarem um novo modelo... (mas nada de fazer upgrades aos modelos existentes)... e por terem um catálogo tão extenso e complexo que é uma merda quando que quer optar por um.
Apoio da Sony?
Só não acho bem como é que no video surge o apoio da Sony.
Então a Sony que é concorrente da Nokia vai patrocinar a apresentação do rival?
Compreende-se que é à Exame Informática o patrocínio mas a marca Sony, que no campo dos telemóveis se representa por Sony Ericsson, deveria ter mais atenção nestes detalhes e até impor um cláusula sobre o que apoiam.
A não ser que seja uma forma subliminar da Sony de colocar a sua marca por cima das outras...
Isto assim não bate certo...
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Dica para organizar os feeds RSS no Mail.app
Quando se acompanha vários sites ou blogues, poder ver só os artigos mais recentes de cada um desde o ponto que vimos anteriormente é uma excelente ajuda.
Nesse aspecto temos de recorrer aos feeds RSS dos que vamos acompanhando e com isso apreciar em jeito de listagem os novos artigos publicados. É mais imediato do que estar a abrir todos os sites e blogues no browser um a um e acabar por verificar que em muitos não há nada de novo.
Ter um agregador de feeds RSS é plenamente indicado e há imensas soluções por aí, com aplicações tanto para desktop como por via web, dedicadas a gerir todo esse fluxo.
Como gosto da simplificação de processos e de aplicações no Mac OS X, usar apenas a aplicação de correio electrónico Mail.app do Mac OS X, juntamente com o Safari, foi a minha escolha.
E tem resultado muito bem...
Consultem o meu artigo "Em torno dos feed RSS" para perceber um pouco mais sobre isto do RSS.
Com o Mail.app podemos ter os feeds em sintonia com o que é visto pelo Safari. Quando se cria uma bookmark de um feed RSS podemos guardar em ambas as aplicações que ficam logo apartir daí sincronizados.
A abordagem da Apple poderá parecer diferente de usar agregadores dedicados mas resulta perfeitamente e funciona bem.
Quando um artigo novo é publicado o Mail indica com um número quantos novos têm por ver, da mesma forma que o faz com os e-mails.
Se no Safari podemos guardar os feeds dentro de pastas destinadas a isso, o Mail.app também o permite e é isso que passo a demonstrar com um simples exemplo.
Vamos partir do principio que já tem vários feeds RSS na coluna lateral da aplicação Mail. O passo seguinte passa por criar pastas como entendermos ser melhor para acompanhar tanta informação dos vários sites e/ou blogues. Desta forma passaremos a ter os feeds agrupados.
Passo 1:
Criar a pasta, usando a função de criar uma nova mailbox (nova caixa de correio)
Passo 2:
Atribuir o nome à pasta e guardá-la em RSS
Passo 3:
Mover os feeds para as pastas.
É simples e muito útil. Desta forma podemos encolher as pastas e reduzir a quantidade de itens à barra lateral.
Outro beneficio curioso é que também podemos clicar na pasta e passaremos a ter todos os feeds desse grupo seguidos por ordem cronológica.
Espero que tenham apreciado a dica e a perceberem ainda mais o potencial que o próprio Mac OS X nos dispõe. Não é preciso mesmo mais nadinha...
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Jornal Público com site próprio para iPhone
O iPhone cada vez mais conquista a admiração das instituições portuguesas.
Depois da revista Turbo, do canal de tv SIC... eis que se junta agora mais um elemento: o jornal Público.
"O Público apresenta o PUBLICO.PT para iPhone, a versão optimizada do site Publico.pt para todos os leitores que utilizem iPhone e queiram estar informados a qualquer momento, de uma forma totalmente enquadrada na experiência de navegação proposta pelo terminal da Apple.
Numa primeira fase o PUBLICO.PT para iPhone oferecerá toda a informação de última hora publicada pelo PUBLICO.PT ao longo do dia, estando previstos novos conteúdos e funcionalidades nos próximos tempos, de modo a tornar cada vez mais o PUBLICO.PT para iPhone a primeira escolha junto dos utilizadores iPhone.
O PUBLICO.PT para iPhone não tem qualquer custo de utilização associado que não o custo de tráfego internet que o leitor contrata com a sua operadora nem exige a instalação de qualquer aplicação.
Para visitar o PUBLICO.PT para iPhone basta aceder ao endereço i.publico.pt no browser internet do IPhone (Safari) para num instante aceder a toda a informação do momento."
Numa primeira fase o PUBLICO.PT para iPhone oferecerá toda a informação de última hora publicada pelo PUBLICO.PT ao longo do dia, estando previstos novos conteúdos e funcionalidades nos próximos tempos, de modo a tornar cada vez mais o PUBLICO.PT para iPhone a primeira escolha junto dos utilizadores iPhone.
O PUBLICO.PT para iPhone não tem qualquer custo de utilização associado que não o custo de tráfego internet que o leitor contrata com a sua operadora nem exige a instalação de qualquer aplicação.
Para visitar o PUBLICO.PT para iPhone basta aceder ao endereço i.publico.pt no browser internet do IPhone (Safari) para num instante aceder a toda a informação do momento."
Continuo a achar que é bom pensarem desta forma. Mas também acho que há aqui uma subjugação de valores e que me levam a questionar as razões.
Se o iPhone tem um excelente browser e apresenta os sites iguais como num computador... para que serve andarem a fazer sites específicos?
Actualização:
Concordo plenamente com a criação destes sites específicos que agilizam imenso a navegação com o iPhone. Acho igualmente admirável o detalhe que as instituições já têm perante o iPhone, que o vêm como uma plataforma móvel de interesse.
A minha observação sobre os sites dedicados ao iPhone é no sentido de comparar esta situação aos tempos dos sites wap, que não passou do interesse inicial. Apercebo-me que há real interesse em providenciar conteúdos para as capacidades do iPhone mas só espero que não seja uma moda efémera e que venha para ficar. E que isso não seja uma desculpa para tornarem os sites oficiais normais, mais dificeis de navegar para o iPhone com a desculpa de existir uma mini versão touch (mas que se encontrem actualizadas).
A minha preocupação é mais profunda pois espero daqui a algum tempo ver os sites completos a continuarem a abrir...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Música da semana: Spiritualized "Songs In A&E"
Ora aqui está mais um projecto que regressou em 2008, o ano que parece adorado por muitas das bandas e artistas que aprecio. Depois dos Portishead, Tricky ou Tindersticks, The Verve, etc..., eis que temos de volta o "Spiritualized" de Jason Spacemen.
O novo registo dos Spiritualized, "Songs In A&E" já saiu há alguns meses mas merece ser abordado.
Este álbum sai após Jason Pierce ter estado hospitalizado em coma e às portas da morte (por overdose). A razão do nome do álbum significa isso mesmo: A&E representa para os ingleses os cuidados intensivos hospitalares.
É um álbum calmo, lento e desta vez pouco megalómano em contraste com as obras anteriores. Faz parecer que Jason precisou de fazer um registo em estilo confessional e muito mais intimo, desta vez.
Destaco belíssimas faixas como "Sweet Talk", "Soul on fire", "Baby I'm Just A Fool", "Don't Hold Me Close" ou "The Waves Crash In".
Continua a ser rock e mantém o tom psicadélico mas as composições soam agora muito mais ternas e os arranjos de cordas e de metais ajudam imenso a instalar um ambiente por vezes espartano ora por vezes de um lirismo arrebatador (como no vai-e-vem de "The Waves Crash In" ou na canção de despedida triste e quase de embalar "Goodnight Goodnight" -um belo exercício acústico).
Walking With Jesus (The Perfect Prescription -1987)
...a Spiritualized
Jason Spaceman, regressaria então às edições discográficas sob o seu projecto "Spiritualized", alargando ainda mais o seu som e os terrenos que com este seu projecto assente na sua criatividade poderia atingir.
Este álbum sai após Jason Pierce ter estado hospitalizado em coma e às portas da morte (por overdose). A razão do nome do álbum significa isso mesmo: A&E representa para os ingleses os cuidados intensivos hospitalares.
É um álbum calmo, lento e desta vez pouco megalómano em contraste com as obras anteriores. Faz parecer que Jason precisou de fazer um registo em estilo confessional e muito mais intimo, desta vez.
Destaco belíssimas faixas como "Sweet Talk", "Soul on fire", "Baby I'm Just A Fool", "Don't Hold Me Close" ou "The Waves Crash In".
Continua a ser rock e mantém o tom psicadélico mas as composições soam agora muito mais ternas e os arranjos de cordas e de metais ajudam imenso a instalar um ambiente por vezes espartano ora por vezes de um lirismo arrebatador (como no vai-e-vem de "The Waves Crash In" ou na canção de despedida triste e quase de embalar "Goodnight Goodnight" -um belo exercício acústico).
Há a particularidade curiosa de existir entre as várias faixas do álbum os interlúdios a separar as várias fases, ou melhor, os vários estados do "paciente" (fisico e emocional) com as curtas "Harmony" (de 1 a 6), conferindo ao álbum uma coesão e estilo conceptual .
Não é uma obra prima mas tem muitos bons momentos.
Video de "Soul on fire"
Onde tudo começou: Spacemen 3...
Conheci os Spacemen 3 no inicio da década de 90, era ainda bem jovenzinho e talvez demais para perceber bem esta banda muito alternativa dos anos 80. Produziam um som, na altura para mim, desafiante pois não seguiam as mesmas regras das bandas mainstream (que também ouvia obviamente).
Não é uma obra prima mas tem muitos bons momentos.
Video de "Soul on fire"
Onde tudo começou: Spacemen 3...
Conheci os Spacemen 3 no inicio da década de 90, era ainda bem jovenzinho e talvez demais para perceber bem esta banda muito alternativa dos anos 80. Produziam um som, na altura para mim, desafiante pois não seguiam as mesmas regras das bandas mainstream (que também ouvia obviamente).
Juntava eu na altura no Walkman (pré-histórico do iPod), várias bandas alternativas (na maioria underground) tais como The Cure, Pink Floyd, The Velvet Underground, Lou Reed, The Can, Sonic Youth, Dead Can Dance e... Spacemen 3!
Spacemen 3 era uma banda com dois grandes polos criativos, Peter Kember (aka Sonic Boom) e Jason Pierce (aka J. Spaceman) e ambos criaram discos admiráveis e desafiantes no estilo de space rock alternativo de cariz neo-psicadélico. Até que, e gradualmente, a cada álbum se evidenciarem as diferenças entre eles, ao ponto de chegarem á ruptura.
Para trás ficariam grandes exemplos de neo-psicadelismo como "Take me to the other side", "Walking with Jesus" (ver video), "Ode to Street Hassle", "Ecstasy symphony", "Revolution", "Lord Can You Hear Me?", "Rollercoaster" ou "Big city"espalhados pelas obras "Sound of Confusion" (1986), "The Perfect Prescription" (1987), "Playing with Fire" (1989) e "Recurring" (1991).
Walking With Jesus (The Perfect Prescription -1987)
O último álbum de originais que lançaram em 1991, o "Recurring" provou isso mesmo: a divisão. Cada lado do álbum (no vinyl é ainda mais evidente) foi criado em diferentes estudios sob o lado criativo de cada um destes dois membros. É no lado B, o de Jason Spacemen que se nota o afastamento dos moldes Spacemen 3 para algo bem diferente.
Temas como "Drive/Feel So Sad", "Hypnotized" e especialmente a magnifica "Feelin' Just Fine (Head Full Of Shit). Considero mesmo que a segunda metade de "Recurring" já é o inicio da base Spiritualized.
...a Spiritualized
Jason Spaceman, regressaria então às edições discográficas sob o seu projecto "Spiritualized", alargando ainda mais o seu som e os terrenos que com este seu projecto assente na sua criatividade poderia atingir.
Continuou a alergar o seu estilo sonoro e a prova disso foram as dois primeiros álbuns bem distintos, progressivos e muito espaciais. Na estreia do projecto, "Lazer Guided Melodies" (1992), brindou-nos com momentos próximos dos terrenos de Pink Floyd da era psicadélica, mostrava-se um registo ainda convencional e com muito trabalho de estúdio... mas com muito estilo.
A destacar faixas como "Take Your Time", "Shine A Light" ou "Sway".
O segundo registo, o "Pure Phase" (1995) seria já um passo mais em frente. Mais experimetal este é um álbum poderoso a nível de instalação psicológica, bastante hipnótico, etéreo, cheio de sons flutuantes, preenchido com um phase sonora que atravessa todo o álbum (está mesmo presente na maioria das faixas).
A ouvir com atenção faixas como "The Slide Song", "Let It Flow", "Take Good Care Of It" ou "Spread Your Wings".
Let It Flow (Pure Phase - 1995)
Let It Flow (Pure Phase - 1995)
É admirável a evolução desta canção, que começa gospel, passa por uma fase rock experimental cheia de noise e por fim recebe uma avalanche de percussões.
A evolução do projecto Spiritualized, sentia-se pelos dois álbuns anteriores. Mas ninguém estava preparado para a genialidade do terceiro álbum... e é sobre esse que regressarei para finalizar este artigo em:
Stay tunned, folks!!!
Já saiu a Take #8
Já se encontra online a Take #8, edição de Outubro.
Visite em www.take.com.pt
No interior da Take poderá encontrar:
- Entrevista ao realizador Mario Camus;
- Homenagem a Paul Newman;
- Artigos especiais;
- Cinema de Culto;
- Críticas cinema e dvd;
- Merchandise;
- Vários passatempos;
- e muito, muito cinema!
Podem, como sempre, consultar on-line em "Take - cinema magazine" e apartir de lá visualizar a revista toda ou descarregar em PDF (72,2 Mb).
Consulte as outras edições da Take Cinema Magazine, clicando aqui.
Visite em www.take.com.pt
No interior da Take poderá encontrar:
- Entrevista ao realizador Mario Camus;
- Homenagem a Paul Newman;
- Artigos especiais;
- Cinema de Culto;
- Críticas cinema e dvd;
- Merchandise;
- Vários passatempos;
- e muito, muito cinema!
Podem, como sempre, consultar on-line em "Take - cinema magazine" e apartir de lá visualizar a revista toda ou descarregar em PDF (72,2 Mb).
Boas leituras cinéfilas!
Consulte as outras edições da Take Cinema Magazine, clicando aqui.
sábado, 18 de outubro de 2008
Campanha americana... em cartoons
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